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    Maternal Deaths in the City of Rio de Janeiro, Brazil, 2000–2003

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    The study describes the characteristics of maternal deaths in the city of Rio de Janeiro, Brazil, during 2000–2003. After investigation by public-health services, 217 maternal deaths were identified among predominantly non-white (48.9%), single (57.1%) women aged 29.6±7.3 years on average. Direct obstetric causes corresponded to 77.4% of the maternal deaths, mainly due to hypertensive disorders. HIV-related diseases accounted for 4% of the maternal deaths. Almost three-fourths of the mothers who died were aged 20–39 years, although the highest risk of maternal death corresponded to the age-group of 40–49 years (248.9 per 100,000 livebirths). The socioeconomic and demographic profiles of maternal deaths in the city of Rio de Janeiro reflected a vulnerable social situation. Appropriate interventions aimed at reducing maternal mortality need to encompass all women of childbearing age, irrespective of the magnitude of the risk of maternal death

    Maternal Deaths in the City of Rio de Janeiro, Brazil, 2000-2003

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    The study describes the characteristics of maternal deaths in the city of Rio de Janeiro, Brazil, during 2000- 2003. After investigation by public-health services, 217 maternal deaths were identified among predominantly non-white (48.9%), single (57.1%) women aged 29.6\ub17.3 years on average. Direct obstetric causes corresponded to 77.4% of the maternal deaths, mainly due to hypertensive disorders. HIV-related diseases accounted for 4% of the maternal deaths. Almost three-fourths of the mothers who died were aged 20-39 years, although the highest risk of maternal death corresponded to the age-group of 40-49 years (248.9 per 100,000 livebirths). The socioeconomic and demographic profiles of maternal deaths in the city of Rio de Janeiro reflected a vulnerable social situation. Appropriate interventions aimed at reducing maternal mortality need to encompass all women of childbearing age, irrespective of the magnitude of the risk of maternal death

    Critérios pragmáticos da definição de near miss neonatal: um estudo comparativo

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    OBJECTIVE: The objective of this study was to test the validity of the pragmatic criteria of the definitions of neonatal near miss, extending them throughout the infant period, and to estimate the indicators of perinatal care in public maternity hospitals. METHODS: A cohort of live births from six maternity hospitals in the municipalities of São Paulo, Niterói, and Rio de Janeiro, Brazil, was carried out in 2011. We carried out interviews and checked prenatal cards and medical records. We compared the pragmatic criteria (birth weight, gestational age, and 5’ Apgar score) of the definitions of near miss of Pileggi et al., Pileggi-Castro et al., Souza et al., and Silva et al. We calculated sensitivity, specificity (gold standard: infant mortality), percentage of deaths among newborns with life-threatening conditions, and rates of near miss, mortality, and severe outcomes per 1,000 live births. RESULTS: A total 7,315 newborns were analyzed (completeness of information > 99%). The sensitivity of the definition of Pileggi-Castro et al. was higher, resulting in a higher number of cases of near miss, Souza et al. presented lower value, and Pileggi et al. and de Silva et al. presented intermediate values. There is an increase in sensitivity when the period goes from 0–6 to 0–27 days, and there is a decrease when it goes to 0–364 days. Specificities were high (≥ 97%) and above sensitivities (54% to 77%). One maternity hospital in São Paulo and one in Niterói presented, respectively, the lowest and highest rates of infant mortality, near miss, and frequency of births with life-threatening conditions, regardless of the definition. CONCLUSIONS: The definitions of near miss based exclusively on pragmatic criteria are valid and can be used for monitoring purposes. Based on the perinatal literature, the cutoff points adopted by Silva et al. were more appropriate. Periodic studies could apply a more complete definition, incorporating clinical, laboratory, and management criteria, including congenital anomalies predictive of infant mortality.OBJETIVO: Testar a validade dos critérios pragmáticos de definições de near miss neonatal, estendendo-as para todo o período infantil, e estimar indicadores de assistência perinatal em maternidades públicas. MÉTODOS: Constituiu-se uma coorte de nascidos vivos de seis maternidades dos municípios de São Paulo, Niterói e Rio de Janeiro em 2011. Foram realizadas entrevistas e consultas aos cartões de pré-natal e prontuários. Critérios pragmáticos (peso ao nascer, idade gestacional e escore de Apgar 5’) das definições de near miss de Pileggi et al., Pileggi-Castro et al., Souza et al. e Silva et al. foram comparados. Foram calculados sensibilidade, especificidade (padrão-ouro: óbito infantil), percentual de óbitos entre recém-nascidos com ameaça à vida e taxas de near miss, mortalidade e desfechos graves por 1.000 nascidos vivos. RESULTADOS: Foram analisados 7.315 recém-nascidos (completude das informações > 99%). A sensibilidade da definição de Pileggi-Castro et al. foi maior, resultando em um maior número de casos de near miss; a de Souza et al. apresentou menor valor, e as de Pileggi et al. e de Silva et al. apresentaram valores intermediários. Há um aumento da sensibilidade quando se estende o período de 0–6 para 0–27 dias, e um declínio quando se amplia para 0–364 dias. Especificidades foram elevadas (≥ 97%) e superiores às sensibilidades (54% a 77%). Uma maternidade de São Paulo e outra de Niterói apresentaram, respectivamente, as menores e as maiores: taxas de mortalidade infantil, near miss, e frequência de nascimentos em situação de ameaça à vida, independentemente da definição. CONCLUSÕES: As definições de near miss baseadas exclusivamente em critérios pragmáticos são válidas e podem ser utilizadas para fins de monitoramento. Com base na literatura perinatal, os pontos de corte adotados por Silva et al. foram mais adequados. Estudos periódicos poderiam aplicar uma definição mais completa, com incorporação de critérios clínicos, laboratoriais e de manejo, incluindo as anomalias congênitas preditoras do óbito infantil

    Tendência da mortalidade fetal e infantil segundo evitabilidade das causas de morte e escolaridade materna

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    Objective: To estimate fetal (TMF) and neonatal (TMN) mortality rates trends from preventable causes and maternal education in the city of Rio de Janeiro (2000-2018). Method: Ecological time series study. Mortality and Live Birth Information System Data. The Brazilian Avoidable List was used for neonatal deaths and an adaptation for fetal deaths, accordingly to maternal education indicators (low<4 and high ≥12, years of study). Joinpoint regression models were used to estimate trends in TMF per thousand births and TMN per thousand live births. Results: TMF increased from 11.0‰ to 9.3‰ births and TMN from 11.3‰ to 7.8‰ (2000/2018). In 2006, the TMF (10.5‰) exceeds the TMN (9.0‰), remaining higher. From 2000 to 2018, the annual decrease of TMF was 0.8% (2000 to 2018) and of TMN, 3.8% until 2007, decelerating to 1.1% by 2011; from then on, remained stable. Avoidable causes, especially those reducible by attention to pregnancy prevailed, presented higher rates. Both TMF and TMN of low schooling women were higher than those of high school level, the difference being much more pronounced for TMF, and at the end of the period: low and high schooling TMF were, respectively 16.4‰ and 4.5‰ (2000) and 48.5‰ and 3.9‰ (2018), and for TMN, 18.2‰ and 6.7‰ (2000) and 28.4‰ and 5.0‰ (2018). Conclusions: The favorable trend of decreasing mortality was not observed for children of mothers with low education, revealing inequalities. The causes were mostly preventable, related to prenatal care and childbirth.Objetivo: Estimar a tendência das taxas de mortalidade fetal (TMF) e neonatal (TMN) por causas evitáveis e escolaridade materna, no município do Rio de Janeiro (2000 - 2018). Método: Estudo ecológico de séries temporais. Dados do Sistemas de Informações sobre Mortalidade e Nascidos Vivos. Utilizou-se a Lista Brasileira de Evitabilidade para óbitos neonatais e sua adaptação para óbitos fetais, segundo indicadores de escolaridade materna (baixa <4 e alta ≥12 anos de estudo). Utilizaram-se modelos de regressão Joinpoint para estimar tendência da TMF por mil nascimentos e TMN por mil nascidos vivos. Resultados: A TMF passou de 11,0‰ para 9,3‰ e a TMN de 11,3‰ para 7,8‰ (2000/2018). Em 2006, a TMF (10,5‰) ultrapassou a TMN (9,0‰), mantendo-se superior. Entre 2000 e 2018, o decréscimo anual da TMF foi 0,8% (2000 a 2018) e da TMN, 3,8% até 2007, desacelerando para 1,1% até 2011; seguindo com estabilidade. Causas evitáveis, principalmente aquelas reduzíveis por atenção à gestação, apresentaram taxas mais elevadas. Tanto a TMF como a TMN de mulheres com baixa escolaridade foram superiores às de alta, bem mais acentuada a diferença para TMF e no final do período: TMF de baixa e alta escolaridade foram, respectivamente 16,4‰ e 4,5‰ (2000) e 48,5‰ e 3,9‰ (2018), e para TMN, 18,2‰ e 6,7‰  (2000) e 28,4‰ e 5,0‰ (2018) . Conclusão: A tendência favorável de decréscimo da mortalidade não foi observada para filhos de mães com baixa escolaridade, revelando desigualdades. As causas foram majoritariamente evitáveis, relacionadas à assistência pré-natal e no parto

    Tendência das desigualdades sociodemográficas no pré-natal na Baixada Litorânea do estado do Rio de Janeiro, 2000-2020: um estudo ecológico

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    Objective: To analyze trends of sociodemographic inequalities in access and utilization of prenatal care in the ‘Baixada Litorânea’ of Rio de Janeiro, 2000-2020. Methods: Ecological study –Time series – of number of visits and adequacy of access to prenatal care. Absolute (differences) and relative (ratios) inequalities were estimated between extreme variable categories. Trends were estimated by Joinpoint regression. Results: 185,242 women were studied. The proportion of ≥7 visits increased, 2.9% (CI95% 0.7;5.1), annually, between 2013 (54.4%) and 2020 (64.7%), stable for women with < 8 years of education. Adequacy of access increased 2.6% (CI95% 1.2;4.0), stable in ≥35 years-old women, and in those with ≥12 years of education. Absolute inequalities decreased (from 3.5 to 6.4%) for age and skin color, and relative inequalities (from 7.7 to 20.0%) for all variables. Conclusion: Access and number of visits increased, but persisted lower for adolescents, women with low-education, and who self-reported skin color/race brown/black women.Objetivo: Analizar la tendencia de las desigualdades sociodemográficas en el acceso y uso de la atención prenatal (APN) en la ‘Baixada Litorânea’ en Rio de Janeiro, 2000/2020. Métodos: Estudio ecológico – serie temporal – del número de consultas y adecuación del acceso a la APN. Se calcularon desigualdades absolutas (diferencias) e relativas (razones) entre categorías extremas de variables. Tendencias estimadas por regresión joinpoint. Resultados: Se estudiaron 185.242 gestantes. La proporción de ≥7 consultas aumentó en un 2,9% (IC95% 0,7;5,1), anualmente, entre 2013 (54,4%) e 2020 (64.7%), estable para menos de ocho años de escolaridad. La adecuación del acceso aumentó 2,6% (IC95% 1,2;4,0), estable en mujeres ≥35 años, e con ≥12 años de escolaridad. Disminuyeron las desigualdades absolutas (entre 3,5 y 6,4%) para edad y color/raza, y relativas (entre 7,7 y 20,0%) para todas las variables. Conclusion: Acceso e consultas aumentaron, pero persistieron menores entre adolescentes, baja escolaridad y color negro/marrón.Objetivo: Analisar a tendência das desigualdades sociodemográficas no acesso e utilização do pré-natal na Baixada Litorânea, estado do Rio de Janeiro, Brasil, em 2000- 2020. Métodos: Estudo ecológico – série temporal – do número de consultas e da adequação do acesso ao pré-natal. Desigualdades absolutas (diferenças) e relativas (razões) foram calculadas entre categorias extremas das variáveis; tendências foram estimadas por regressão joinpoint. Resultados: Foram estudadas 185.242 gestantes. A proporção de ≥7 consultas aumentou anualmente 2,4% (IC95% 1,1;3,7) entre 2013 (54,4%) e 2020 (63,4%), estável para escolaridade menor que oito anos. A adequação de acesso aumentou 2,6% (IC95% 1,2;4,0) entre 2014 e 2020, estável para mulheres ≥35 anos e escolaridade ≥12 anos. Diminuíram desigualdades absolutas (entre 3,5 e 6,4%) para idade e raça/cor da pele, e relativas (entre 7,7 e 20,0%) para todas as variáveis. Conclusão: Acesso e número de consultas aumentaram, mas permaneceram menores para adolescentes, mulheres de baixa escolaridade e raça/cor preta-parda

    Codificação da sepse pulmonar e o perfil de mortalidade no Rio de Janeiro, RJ

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    RESUMO: Objetivo: Descrever os óbitos com menção de sepse pulmonar, medir a associação entre sepse pulmonar e pneumonia, assim como avaliar o impacto da regra de codificação no perfil de mortalidade, com a inclusão simulada do diagnóstico de pneumonia, nas declarações de óbito (DO) com menção de sepse pulmonar, no Rio de Janeiro, em 2011. Métodos: Foram identificados os óbitos com menção de sepse pulmonar independentemente da causa básica. Aos médicos atestantes, aplicou-se questionário medindo a associação entre sepse pulmonar e pneumonia. O registro de pneumonia nos prontuários dos óbitos com menção de sepse pulmonar e sem menção de pneumonia na DO foi investigado. Foi descrito o perfil de mortalidade após a inclusão simulada do código de pneumonia nas declarações com sepse pulmonar. Resultados: Sepse pulmonar correspondeu a 30,9% das menções de sepse e a menção de pneumonia estava ausente em 51,3% dessas declarações. Pneumonia constava em 82,8% da amostra de prontuários investigados. Dos médicos entrevistados, 93,3% relataram pneumonia como a mais frequente causa de sepse pulmonar. A simulação revelou que a inclusão da pneumonia alterou a causa básica de 7,8% dos óbitos com menção de sepse e 2,4% de todos os óbitos, independentemente da causa original. Conclusão: Sepse pulmonar está associada à pneumonia e a simples inclusão do código de pneumonia nas declarações de óbito com menção de sepse pulmonar impactaria o perfil de mortalidade, apontando necessidade de aprimoramento das regras de codificação na Classificação Internacional de Doenças (CID-10)

    Padrão temporal das internações e óbitos por diarréia em crianças, 1995 a 1998, Rio de Janeiro

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    OBJETIVO: Analisar o padrão temporal dos óbitos e internações, no período de 1995 a 1998, associadas à diarréia em crianças menores de cinco anos de idade para subsidiar ações específicas de prevenção e controle dessa doença. MÉTODOS: Os dados foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Internações Hospitalares (SIH) do Ministério da Saúde. As séries mensais de internações e de óbitos por diarréia foram decompostas em componentes de tendência linear estocástica, sazonalidade determinística e irregularidades mediante a aplicação dos modelos estruturais para análise de séries temporais. RESULTADOS: Os níveis de ambas as séries apresentaram mudanças ao longo do tempo, com declínio mais perceptível na série de internações. A variação das taxas de inclinação foi constante para cada uma das séries, em média, a menos 5,3 internações por mês (p-valor <0,001) e menos um óbito por mês (p-valor <0,1), respectivamente. Na análise dos resíduos do modelo de internações, observou-se mudança no nível da tendência em janeiro de 1996. O componente sazonal de ambos os modelos foi estatisticamente significante (p-valor <0,0001), sendo maio e junho os meses com maior excesso de internações e óbitos. Os pressupostos de normalidade e de independência temporal dos resíduos não puderam ser rejeitados ao nível de 0,05. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem a predominância da etiologia viral das diarréias moderadas e graves. Neste caso, a vacinação específica é a medida mais eficaz na prevenção e controle, sendo necessários estudos de eficácia de novas candidatas à vacina contra o rotavírus no Brasil
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