14 research outputs found

    Diabetes Mellitus tipo 1 na adolescência : adesão ao tratamento e qualidade de vida

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    Em consequência da complexidade e extensão da problemática do viver com uma doença crônica, é importante investigar o impacto da doença e da adesão ao tratamento sobre a qualidade de vida (QV), especialmente no período da adolescência. Assim, esta dissertação teve como objetivo investigar as relações entre adesão ao tratamento e qualidade de vida em adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), e foi organizada em dois estudos empíricos. O primeiro estudo investiga os preditores da QV, enquanto o segundo estudo enfoca a adesão ao tratamento, verificando variáveis associadas. Participaram da pesquisa 122 adolescentes com diagnóstico de DM1, com idades entre 12 e 18 anos (M=14,71; ±1,77), sendo 56,6% do sexo masculino. Foram utilizados os seguintes instrumentos: ficha de dados sociodemográficos, CEAT-VIH adaptado para tratamento com insulina, Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (EDAE-A-21), além da consulta de prontuários para obter os valores da hemoglobina glicada (HbA1c). Foram observadas correlações significativas entre QV, autocuidado, adesão, sintomas de depressão, ansiedade e estresse, o número de internações e a média dos últimos dois valores mensurados de HbA1c. Além disso, quanto mais adesão ao tratamento prescrito e quanto maior o autocuidado relacionado às práticas de mudança de hábitos, como o cuidado com a alimentação e atividade física regular, melhor a QV dos adolescentes. Destaca-se a importância de compreender os fatores relacionados à adesão ao tratamento, especialmente na adolescência, e sua influência sobre a QV, a fim de minimizar os impactos negativos da doença na vida dos jovens, promover maior qualidade de vida e buscar melhorias no atendimento a populações com DM1.Due to the complexity and problems of extension of living with a chronic illness, it is important to investigate the impact of disease and treatment adherence on the quality of life (QOL), especially during adolescence. Thus, this work aimed to investigate the relationship between treatment adherence and quality of life in adolescents with type 1 diabetes mellitus (T1DM), and it was organized in two empirical studies. The first study investigated the predictors of QOL, while the second study focused on treatment adherence, looking for associated variables. The study included 122 adolescents diagnosed with type 1 diabetes aged between 12 and 18 years (M= 14.71; ±1.77), and 56.6% were male. The instruments were used: sociodemographic data chart, CEAT -VIH adapted to insulin treatment, Self-Care Activities Questionnaire with Diabetes, Depression Scale, Anxiety and Stress (EDAE-A), and the records of query to get the values of glycated hemoglobin (HbA1c). There were significant correlations between quality of life, self-care, adherence, symptoms of depression, anxiety and stress, the number of hospitalizations and the average of the last two measured values of HbA1c. In addition, the more adherence to prescribed treatment and the higher the related self-care habits to change practices, such as attention to diet and regular physical activity, the better the adolescents’ quality of life . The study highlights the importance of understanding the factors related to adherence to treatment, especially in adolescence, and their impact on quality of life in order to minimize the negative impacts of the disease in the young people’ lives, thus promoting better quality of life and qualifying the assistance to T1DM population

    Diabetes Mellitus tipo 1 na adolescência : adesão ao tratamento e qualidade de vida

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    Em consequência da complexidade e extensão da problemática do viver com uma doença crônica, é importante investigar o impacto da doença e da adesão ao tratamento sobre a qualidade de vida (QV), especialmente no período da adolescência. Assim, esta dissertação teve como objetivo investigar as relações entre adesão ao tratamento e qualidade de vida em adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), e foi organizada em dois estudos empíricos. O primeiro estudo investiga os preditores da QV, enquanto o segundo estudo enfoca a adesão ao tratamento, verificando variáveis associadas. Participaram da pesquisa 122 adolescentes com diagnóstico de DM1, com idades entre 12 e 18 anos (M=14,71; ±1,77), sendo 56,6% do sexo masculino. Foram utilizados os seguintes instrumentos: ficha de dados sociodemográficos, CEAT-VIH adaptado para tratamento com insulina, Questionário de Atividades de Autocuidado com o Diabetes, Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (EDAE-A-21), além da consulta de prontuários para obter os valores da hemoglobina glicada (HbA1c). Foram observadas correlações significativas entre QV, autocuidado, adesão, sintomas de depressão, ansiedade e estresse, o número de internações e a média dos últimos dois valores mensurados de HbA1c. Além disso, quanto mais adesão ao tratamento prescrito e quanto maior o autocuidado relacionado às práticas de mudança de hábitos, como o cuidado com a alimentação e atividade física regular, melhor a QV dos adolescentes. Destaca-se a importância de compreender os fatores relacionados à adesão ao tratamento, especialmente na adolescência, e sua influência sobre a QV, a fim de minimizar os impactos negativos da doença na vida dos jovens, promover maior qualidade de vida e buscar melhorias no atendimento a populações com DM1.Due to the complexity and problems of extension of living with a chronic illness, it is important to investigate the impact of disease and treatment adherence on the quality of life (QOL), especially during adolescence. Thus, this work aimed to investigate the relationship between treatment adherence and quality of life in adolescents with type 1 diabetes mellitus (T1DM), and it was organized in two empirical studies. The first study investigated the predictors of QOL, while the second study focused on treatment adherence, looking for associated variables. The study included 122 adolescents diagnosed with type 1 diabetes aged between 12 and 18 years (M= 14.71; ±1.77), and 56.6% were male. The instruments were used: sociodemographic data chart, CEAT -VIH adapted to insulin treatment, Self-Care Activities Questionnaire with Diabetes, Depression Scale, Anxiety and Stress (EDAE-A), and the records of query to get the values of glycated hemoglobin (HbA1c). There were significant correlations between quality of life, self-care, adherence, symptoms of depression, anxiety and stress, the number of hospitalizations and the average of the last two measured values of HbA1c. In addition, the more adherence to prescribed treatment and the higher the related self-care habits to change practices, such as attention to diet and regular physical activity, the better the adolescents’ quality of life . The study highlights the importance of understanding the factors related to adherence to treatment, especially in adolescence, and their impact on quality of life in order to minimize the negative impacts of the disease in the young people’ lives, thus promoting better quality of life and qualifying the assistance to T1DM population

    Relações entre qualidade de vida e diabetes mellitus tipo 1 na adolescência

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    O impacto do diabetes na qualidade de vida de adolescentes se dá desde o diagnóstico até a manutenção do tratamento, podendo interferir nas relações sociais e no desenvolvimento. Este estudo investigou a qualidade de vida em adolescentes com diabetes mellitus tipo 1, observando também sintomas como ansiedade, depressão e estresse, e sua associação com a adesão ao tratamento, autocuidado e variáveis sociodemográficas. Participaram 122 adolescentes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1, com idades entre 12 e 18 anos (M=14,71; ±1,77), sendo 56,6% do sexo masculino, que responderam instrumentos de autorrelato. Quatro variáveis conjuntamente explicaram 55,9% da variância da qualidade de vida desses adolescentes: sintomas de ansiedade, depressão e estresse; adesão ao tratamento; número de internações; e autocuidado. Os achados deste estudo destacam o impacto dos sintomas psicológicos e a importância da adesão ao tratamento e das atividades de autocuidado na qualidade de vida de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1.The impact of diabetes in the quality of life of teenagers starts at the diagnosis and goes until the maintenance of the treatment. It may interfere in social relationships and growth. This study investigated the quality of life of teenagers with type 1 diabetes mellitus, also observing symptoms such as anxiety, depression and stress, and their association with treatment adherence, self-care and sociodemographic variables. The study consisted of 122 teenagers diagnosed with type 1 diabetes, aged 12 to 18 years (M= 14.71; ±1.77), in which 56.6% were male, who responded to self-report tools. Four variables together explained 55.9% of the variance in the quality of life of adolescents: symptoms of anxiety, depression and stress; adherence to treatment; hospitalizations; and self care. The findings of this study highlight the impact of psychological symptoms and the importance of treatment adherence and self-care in the quality of life of teenagers with type 1 diabetes mellitus

    Relações entre qualidade de vida e diabetes mellitus tipo 1 na adolescência

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    O impacto do diabetes na qualidade de vida de adolescentes se dá desde o diagnóstico até a manutenção do tratamento, podendo interferir nas relações sociais e no desenvolvimento. Este estudo investigou a qualidade de vida em adolescentes com diabetes mellitus tipo 1, observando também sintomas como ansiedade, depressão e estresse, e sua associação com a adesão ao tratamento, autocuidado e variáveis sociodemográficas. Participaram 122 adolescentes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1, com idades entre 12 e 18 anos (M=14,71; ±1,77), sendo 56,6% do sexo masculino, que responderam instrumentos de autorrelato. Quatro variáveis conjuntamente explicaram 55,9% da variância da qualidade de vida desses adolescentes: sintomas de ansiedade, depressão e estresse; adesão ao tratamento; número de internações; e autocuidado. Os achados deste estudo destacam o impacto dos sintomas psicológicos e a importância da adesão ao tratamento e das atividades de autocuidado na qualidade de vida de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1.The impact of diabetes in the quality of life of teenagers starts at the diagnosis and goes until the maintenance of the treatment. It may interfere in social relationships and growth. This study investigated the quality of life of teenagers with type 1 diabetes mellitus, also observing symptoms such as anxiety, depression and stress, and their association with treatment adherence, self-care and sociodemographic variables. The study consisted of 122 teenagers diagnosed with type 1 diabetes, aged 12 to 18 years (M= 14.71; ±1.77), in which 56.6% were male, who responded to self-report tools. Four variables together explained 55.9% of the variance in the quality of life of adolescents: symptoms of anxiety, depression and stress; adherence to treatment; hospitalizations; and self care. The findings of this study highlight the impact of psychological symptoms and the importance of treatment adherence and self-care in the quality of life of teenagers with type 1 diabetes mellitus

    Relações entre qualidade de vida e diabetes mellitus tipo 1 na adolescência

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    Predictors of treatment non-adherence in child psychoanalytic psychotherapy

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    Introdução: A alta prevalência de interrupções nas fases iniciais do atendimento psicoterapêutico tem sido demonstrada em estudos nacionais e internacionais. Estudos com pacientes adultos têm demonstrado variáveis sociodemográficas e clínicas associadas à aderência/não aderência à psicoterapia, porém a literatura voltada a crianças é escassa. Objetivo: Examinar a associação entre variáveis sociodemográficas/clínicas e aderência/não aderência à psicoterapia psicanalítica de crianças. Método: Trata-se de estudo documental, retrospectivo, realizado a partir dos prontuários de todas as crianças atendidas em duas instituições de atendimento psicológico em Porto Alegre entre 1979 e 2007. Resultados: Foram analisados 2.106 prontuários, sendo que 1.083 compuseram a amostra final da presente investigação. Destas, 21,5% não aderiram ao tratamento. A variável fonte de encaminhamento mostrou-se associada ao desfecho, demonstrando que o encaminhamento à psicoterapia por psiquiatras é um fator protetor à não aderência ao tratamento, enquanto que o encaminhamento pela família é um fator de risco para a não aderência. Conclusão: Conhecer o perfil das crianças que não aderem à psicoterapia possibilita aos terapeutas o estabelecimento de técnicas de intervenção em fases iniciais do tratamento, a fim de facilitar a adesão da família à psicoterapia da criança. Abandono e não aderência à psicoterapia devem ser entendidos por clínicos e pesquisadores como fenômenos distintos, tendo em vista que apresentam preditores diferentes.Introduction: The high prevalence of interruptions in the early stages of psychotherapeutic treatment has been shown in national and international studies. Studies conducted with adults have demonstrated association between social, demographic, and clinical characteristics and adherence/nonadherence to psychotherapy; however, literature focused on children is scarce. Objective: To assess associations between social, demographic, and clinical variables and adherence/non-adherence to treatment in child psychoanalytic psychotherapy. Method: This is a retrospective study based on the analysis of medical records of all children who received treatment at two psychological clinics in Porto Alegre, southern Brazil, between 1979 and 2007. Results: A total of 2,106 records were analyzed, and 1,083 children were included in the final sample. Of these, 21.5% did not adhere to treatment. The variable referral source was associated with the outcome, i.e., referral to psychotherapy by psychiatrists was a protective factor to non-adherence to treatment, whereas referral by the family was a risk factor for non-adherence. Conclusion: Knowing the profile of children who do not adhere to psychotherapy enables therapists to establish intervention techniques in the early stages of treatment, so as to facilitate family adherence to child psychotherapy. Because dropout and non-adherence to therapy have different predictive factors, they should be considered as distinct phenomena by clinicians and investigators

    Predictors of treatment non-adherence in child psychoanalytic psychotherapy

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    Introdução: A alta prevalência de interrupções nas fases iniciais do atendimento psicoterapêutico tem sido demonstrada em estudos nacionais e internacionais. Estudos com pacientes adultos têm demonstrado variáveis sociodemográficas e clínicas associadas à aderência/não aderência à psicoterapia, porém a literatura voltada a crianças é escassa. Objetivo: Examinar a associação entre variáveis sociodemográficas/clínicas e aderência/não aderência à psicoterapia psicanalítica de crianças. Método: Trata-se de estudo documental, retrospectivo, realizado a partir dos prontuários de todas as crianças atendidas em duas instituições de atendimento psicológico em Porto Alegre entre 1979 e 2007. Resultados: Foram analisados 2.106 prontuários, sendo que 1.083 compuseram a amostra final da presente investigação. Destas, 21,5% não aderiram ao tratamento. A variável fonte de encaminhamento mostrou-se associada ao desfecho, demonstrando que o encaminhamento à psicoterapia por psiquiatras é um fator protetor à não aderência ao tratamento, enquanto que o encaminhamento pela família é um fator de risco para a não aderência. Conclusão: Conhecer o perfil das crianças que não aderem à psicoterapia possibilita aos terapeutas o estabelecimento de técnicas de intervenção em fases iniciais do tratamento, a fim de facilitar a adesão da família à psicoterapia da criança. Abandono e não aderência à psicoterapia devem ser entendidos por clínicos e pesquisadores como fenômenos distintos, tendo em vista que apresentam preditores diferentes.Introduction: The high prevalence of interruptions in the early stages of psychotherapeutic treatment has been shown in national and international studies. Studies conducted with adults have demonstrated association between social, demographic, and clinical characteristics and adherence/nonadherence to psychotherapy; however, literature focused on children is scarce. Objective: To assess associations between social, demographic, and clinical variables and adherence/non-adherence to treatment in child psychoanalytic psychotherapy. Method: This is a retrospective study based on the analysis of medical records of all children who received treatment at two psychological clinics in Porto Alegre, southern Brazil, between 1979 and 2007. Results: A total of 2,106 records were analyzed, and 1,083 children were included in the final sample. Of these, 21.5% did not adhere to treatment. The variable referral source was associated with the outcome, i.e., referral to psychotherapy by psychiatrists was a protective factor to non-adherence to treatment, whereas referral by the family was a risk factor for non-adherence. Conclusion: Knowing the profile of children who do not adhere to psychotherapy enables therapists to establish intervention techniques in the early stages of treatment, so as to facilitate family adherence to child psychotherapy. Because dropout and non-adherence to therapy have different predictive factors, they should be considered as distinct phenomena by clinicians and investigators
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