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    Comparison of different methods for exogenous DNA uptake by bovine spermatozoa

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    Apesar da manipulação genética de animais domésticos ser de grande interesse para a produção animal e para a indústria farmacêutica, a sua eficiência ainda é insatisfatória. A injeção pronuclear, a técnica mais utilizada para tal proposito, principalmente em camundongos, ainda apresenta limitações para esta espécie. Algumas alternativas têm sido desenvolvidas como o uso de espermatozoides como vetores para transferência genica, na qual a célula espermática tem habilidade espontânea de se ligar a molécula de DNA e internaliza-la. Dado o potencial da transferência genica mediada por espermatozoide para animais domésticos transgênicos, o objetivo do presente trabalho foi a avaliação de quatro métodos de incorporação de DNA para a transferência genica mediada por espermatozoides na espécie bovina: incubação com DNA, alteração da membrana plasmática induzida por cálcio ionóforo seguida por incubação com o DNA exógeno, eletroporação e lipofecção. Espermatozoides não expostos ao DNA exógeno foram usados como grupo controle. Os índices de clivagem, blastocisto e eclosão foram avaliados, respectivamente, as 72 horas após a inseminação dos oócitos, bem como, aos 9 e 12 dias de cultivo embrionário. Os embriões positivos para o DNA exógeno foram avaliados por PCR. Nenhum efeito de tratamento foi observado nos índices de clivagem, blastocisto e eclosão. Além disso, a porcentagem de blastocistos positivos para o DNA exógeno não diferiu entre os grupos experimentais. Apesar do baixo número de embriões positivos para DNA exógeno, os resultados obtidos mostram que todos os tratamentos apresentaram eficiências similares. A conclusão obtida foi que, apesar de os índices de desenvolvimento embrionário terem sido similares e constante em todos os grupos experimentais, outros fatores como a sequência, o tamanho e a concentração do DNA exógeno devem ser avaliados para melhorar a transferência genica mediada por espermatozoides.Although genetic manipulation of farm animals is of great interest for animal production and the pharmaceutical industry, its efficiency remains far from satisfactory. Pronuclear injection, which is the most widely used technique for such modification, mainly in mice, remains limited for this species. Some alternatives have been developed such as sperm mediated gene transfer, in which the spermatozoa are used as vectors for DNA delivery during in vitro fertilization. Mature sperm cells are able to spontaneously bind exogenous DNA molecules which may be internalized into sperm nuclei. Given the potential of sperm mediated gene transfer for livestock animals transgenesis, the aim of this study was to evaluate four methods of DNA uptake for sperm mediated gene transfer in bovine: incubation with DNA, plasma membrane alteration induced by calcium ionophore followed by incubation with DNA, electroporation and lipofection. Spermatozoa not exposed to exogenous DNA were used as control group. Cleavage, blastocyst and hatching rates were recorded at 72 hours post insemination (hpi), days 9 and 12 of embryo culture, respectively. Exogenous DNA-positive embryos were evaluated by PCR. No effect of treatment was observed on cleavage, blastocyst and hatching rates. In addition, percentage of DNA positive blastocysts did not differ among experimental groups. In spite of the low number of positive embryos, our results show that all treatments presented similar efficiencies for DNA delivery during in vitro fertilization. In conclusion, although the development rates were similar and constant in all groups, other factors such as exogenous DNA sequence, size and concentration should be considered to improve sperm mediated gene transfer

    Analysis of differential gene expression of estrogen (erα and erβ) and progesterone (pr) receptors in oocytes and cumulus cells on different phases of the estrous cycle in dogs

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    O objetivo do presente estudo foi analisar a expressão gênica dos receptores de estrógeno (ERα e ERβ) e progesterona (PR) em oócitos e células do cumulus de cadelas nas diferentes fases do ciclo estral. Ovários de cadelas previamente avaliadas e submetidas à ovário-histerectomia foram fatiados, sob refrigeração, em PBS com 10% de SFB. No momento imediatamente pré-cirúrgico foi colhido sangue da cadela, que foi submetido posteriormente à dosagem de estradiol e progesterona. As cadelas foram agrupadas nas diferentes fases do ciclo estral de acordo com a avaliação prévia por colpocitologia, colposcopia e dosagem sérica de progesterona. Os oócitos recuperados após o fatiamento foram denudados mecanicamente. Oócitos e células do cumulus foram criopreservados separadamente e posteriormente foram submetidas a PCR em tempo real para quantificação relativa dos genes de interesse. A expressão gênica de ERα, ERβ e PR em oócitos e células do cumulus não foi diferente nas fases do ciclo estral. Foi possível, pela primeira vez, relatar a presença de ERα e ERβ em oócitos de cadelas.The objective of the present study was to analyze the gene expression of estrogen (ERα and ERβ) and progesterone (PR) receptors in oocytes and cumulus cells on different phases of the estrous cycle in dogs. Ovaries from selected bitches were recovered after ovary-hysterectomy and sliced at low temperatures in PBS supplemented with 10% FCS. Immediately after surgery, blood samples were harvested for measurement of estrogen and progesterone serum concentration. Bitches were grouped within different phases of the estrous cycles, according to previous evaluation of colpocytology, colposcopy and serum progesterone levels. Oocytes recovered after slicing were mechanically denuded. Isolated oocytes and cumulus cells were cryopreserved and submitted to RT-PCR followed by a real time PCR for relative quantification of gene expression. Gene expression of ERα, ERβ and PR in oocytes and cumulus cells was not different among phases of the estrous cycles. For the first time it was possible to demonstrate ERα and ERβ in dog oocytes

    Epidemiologia e origem do HTLV-I em Salvador Estado da Bahia: a cidade com a mais elevada prevalência desta infecção no Brasil

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    Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio ([email protected]) on 2014-07-15T16:09:39Z No. of bitstreams: 1 Castro Filho BG Epidemiologia e origem....pdf: 348649 bytes, checksum: 32f7aeaea0123c373b0c1750e93f6102 (MD5)Made available in DSpace on 2014-07-15T16:09:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Castro Filho BG Epidemiologia e origem....pdf: 348649 bytes, checksum: 32f7aeaea0123c373b0c1750e93f6102 (MD5) Previous issue date: 2009Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilHospital São Rafael. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, BA, BrasilEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, Ba, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Escola de Farmácia. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, BrasilA cidade de Salvador, Bahia apresenta a mais elevada prevalência de HTLV-I no Brasil. Esta prevalência é maior em mulheres, aumenta com a idade consideravelmente nos indivíduos com mais de 51 anos (8,4%) e é maior naqueles com baixa condição socioeconômica. Salvador tem uma população de 3 milhões de habitantes sendo que 80% são afro descendentes. A maioria dos africanos que veio para esta cidade, durante o tráfico de escravos, foi originária do Oeste da África (Benin, Nigéria, Norte de Angola).A análise filogenética da região LTR demonstrou que as seqüências estudadas eram do subtipo Cosmopolita (a), subgrupo Transcontimental (A). Estes resultados são discordantes em relação aos dados históricos que indicam que a maioria dos africanos que veio para Salvador foi originária do oeste da África onde somente circula o subgrupo Oeste da África (C). Algumas seqüências do HTLV-I se agrupavam em um grupo da America Latina que continha seqüências da África do Sul. Este grupo da America Latina era segregado a partir de um mesmo ancestral do outro grupo que continha uma seqüência da África Central. Esta relação de ancestralidade sugere que este subgrupo foi inicialmente introduzido na África do Sul devido a migração de uma população Banto da África Central para o Sul da África há cerca de 3000 anos e após para o Brasil durante o tráfico de escravos no período compreendido entre os séculos XVI e XVII. Nossos dados corroboram a hipótese de que ocorreram múltiplas introduções do HTLV-I em Salvador na era pós-colombianaThe city of Salvador, in the Bahia state, has the highest prevalence of HTLV-I in Brazil. This prevalence is higher in female and it is associated with age, increasing substantially among those older than 51 years (8.4%), and is greater among those with lower income, less education and worse living conditions. The population of Salvador is estimated at 3 million and approximately 80% of which have African ethnic ancestry. Most Africans brought to Salvador; Bahia during the slave trade came from West Africa (Benin, Nigeria, and northern Angola). Phylogenetic analysis of the LTR region demonstrated that all sequences analyzed belong to the Transcontinental (A) subgroup of the Cosmopolitan (a) subtype. These results are not in agreement to historical data that affirms the vast majority of African brought to Salvador came from West Africa, where only the western African subgroup (C) has been found. Some HTLV-I sequences formed a well-supported clade within one of the Latin American clusters that contain a South African sequence. This Latin American cluster that segregated from the same ancestor as the other clade contained a Central African sequence. This ancestral relationship suggests that this subgroup was first introduced into South Africa as a result of the migration of the Bantu population from Central Africa to Southern Africa over the past 3000 years, and afterward to Brazil during the slave trade between the sixteenth and nineteenth centuries. Our data support the hypothesis of multiple post-Columbian introductions of African HTLV-I strains in Salvador, Bahia

    São Paulo e os sentidos da colonização

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    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
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