46 research outputs found

    A field study of proteinuria in individuals infected with Schistosoma mansoni

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    Proteinúria foi detectada em 24,7% de 89 pacientes com a forma hepatoesplênica da esquistos- somose e em apenas 4,6% de 86 pacientes com a forma hepatointestinal dessa parasitose. Todos os pacientes viviam em condições epidemiológicas semelhantes em duas áreas endêmicas da Bahia, Brasil. Dos nove indivíduos que tinham proteinúria acima de 30mg/100ml, oito tinham a forma hepatoesplênica da doença. Estes achados podem estar relacionados à presença de uma glomerulopatia esquistossomótica e mostra o significado desta condição no campo, em áreas endêmicas de esquistos- somose.Proteinuria was detected in 24.7% of 89 individuals with hepatosplenic schistosomiasis and in only 4.6% of 86 subjects with mild hepato-intestinal schistosomiasis, all of them living in comparable conditions in two endemic areas in Bahia, Brazil. From nine individuals who hadproteinuria over30 mg/100ml, eight had hepatosplenic schistosomiasis. These findings maybe related to the presence of schistosomal nephropathy and reveal the significance of this condition in thefield in endemic areas of schistosomiasis

    Associação entre potássio sérico na admissão hospitalar e letalidade da leptospirose em homens

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    Severe leptospirosis affects predominantly males and presents a high susceptibility to hypokalemic acute renal failure. As hypokalemia and hyperkalemia induce severe complications, it is important to evaluate if the initial serum potassium is an independent risk factor for death in leptospirosis. The medical records of 1016 patients hospitalized with the diagnosis of leptospirosis were reviewed. The analysis was restricted to 442, according to the following criteria: male, 18 years or older, information about death or hospital discharge and recorded values of serum potassium, serum creatinine and duration of symptoms at admission. Potassium values lower than 3.5 mEq/L (hypoK), 3.5-5 mEq/L (normoK) and above 5 mEq/L (hyperK) were detected in 180, 245 and 17 patients, respectively. The death rate increased with serum potassium: 11.1% in the hypoK, 14.7% in the normoK and 47.1% in the hyperK group (p = 0.002). In a logistic regression model (normoK as referent), including age, creatinine and duration of symptoms, hypoK was not associated with increased death rate (odds ratio (OR) = 0.80; p >; 0.1). On the other hand, hyperK showed a significant association with increased risk of death (OR = 3.95, p = 0.021). In conclusion, in this sample of men with leptospirosis initial serum potassium was positively and independently correlated with the risk of in-hospital death.Leptospirose grave afeta predominantemente os homens e apresenta alta susceptibilidade para insuficiência renal aguda com hipocalemia. Como hipocalemia e hipercalemia induzem complicações graves, é importante avaliar se o potássio sérico é um independente fator de risco de morte na leptospirose. Foram revistos os prontuários de 1016 pacientes internados com o diagnóstico de leptospirose. A análise foi restrita a 442, obedecendo os seguintes critérios: sexo masculino, idade igual ou superior a 18 anos, informação sobre morte ou alta hospitalar e registro dos valores do potássio sérico, da creatinina sérica e da duração dos sintomas. Valores de potássio menor do que 3,5 mEq/l (hipoK), 3,5-5 mEq/L (normoK) e superior a 5 mEq/L (hiperK) foram detectados em 180, 245 e 17 pacientes, respectivamente. A mortalidade aumentou com a elevação do potássio: 11,1% no grupo hipoK, 14,7% no normoK e 47,1% no hiperK (p = 0,002). Em um modelo de regressão logística (normoK como referência), incluindo idade, creatinina e duração de sintomas, hipoK não se associou com aumento da mortalidade (odds ratio (OR) = 0,72; p >; 0,1). Contrariamente, hiperK foi significantemente associado com risco aumentado de morte (OR = 3,95; p = 0,021). Em conclusão, nesta amostra de homens com leptospirose o potássio sérico inicial foi positivamente e independentemente correlacionado com risco de morte hospitalar

    Penicilina na fase avançada da leptospirose: um ensaio clínico randomizado

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    There is evidence that an early start of penicillin reduces the case-fatality rate of leptospirosis and that chemoprophylaxis is efficacious in persons exposed to the sources of leptospira. The existent data, however, are inconsistent regarding the benefit of introducing penicillin at a late stage of leptospirosis. The present study was developed to assess whether the introduction of penicillin after more than four days of symptoms reduces the in-hospital case-fatality rate of leptospirosis. A total of 253 patients aged 15 to 76 years with advanced leptospirosis, i.e., more than four days of symptoms, admitted to an infectious disease hospital located in Salvador, Brazil, were selected for the study. The patients were randomized to one of two treatment groups: with intravenous penicillin, 6 million units day (one million unit every four hours) for seven days (n = 125) and without (n = 128) penicillin. The main outcome was death during hospitalization. The case-fatality rate was approximately twice as high in the group treated with penicillin (12%; 15/125) than in the comparison group (6.3%; 8/128). This difference pointed in the opposite direction of the study hypothesis, but was not statistically significant (p = 0.112). Length of hospital stay was similar between the treatment groups. According to the results of the present randomized clinical trial initiation of penicillin in patients with severe forms of leptospirosis after at least four days of symptomatic leptospirosis is not beneficial. Therefore, more attention should be directed to prevention and earlier initiation of the treatment of leptospirosis.Existe evidência de que o início precoce do tratamento com penicilina reduz a letalidade da leptospirose e de que a quimioprofilaxia é eficaz em pessoas expostas às fontes de infecção. Os dados existentes, contudo, são inconsistentes quanto ao benefício de iniciar penicilina na fase tardia da leptospirose. O presente estudo foi desenvolvido para avaliar se a introdução de penicilina após mais de quatro dias de sintomas reduz a letalidade da leptospirose. Um total de 253 pacientes entre 15 e 76 anos de idade, com leptospirose avançada, i.e., mais de quatro dias de sintomas, admitidos em um hospital de doenças infecciosas localizado em Salvador, Brasil, foram selecionados para o estudo. Os pacientes foram randomizados para um dos seguintes grupos de tratamento: com penicilina intravenosa, 6 milhões de unidades/dia (um milhão de unidades cada quatro horas) por 7 dias (n = 125) e sem penicilina (n = 128). O evento principal foi morte durante o período de internamento. A letalidade foi aproximadamente duas vezes maior no grupo tratado com penicilina (12%; 15/125) do que no grupo de comparação (6,3%; 8/128). Esta diferença seguiu direção oposta a da hipótese do estudo, porém não alcançou significância estatística (p = 0,112). A duração do internamento foi similar entre os grupos de tratamento. De acordo com os resultados do presente ensaio clínico randomizado o uso de penicilina não é benéfico em paciente com leptospirose quando iniciado com pelo menos quatro dias após o início dos sintomas. Portanto, maior atenção deve ser dada à prevenção e ao inicio mais precoce do tratamento da leptospirose
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