26 research outputs found

    Hipertensão arterial sistêmica e depressão

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    Despite the high prevalence of depression and hypertension, the relationship between the two diseases has received little attention. This paper reviews the epidemiological, pathophysiological, and prognostic aspects of this association, as well as its implications for treatment. A Medline search was conducted using the following key words: depression, blood pressure, blood pressure variability, physical morbidity, hypertension, mood, stress, hypertension, antidepressive agents, and genetics, from 1980 to 2004. We found descriptions of increased prevalence of hypertension in depressed patients, increased prevalence of depression in hypertensive patients, association between depressive symptomatology and hypotension, and alteration of the circadian variation of blood pressure in depressed patients. There is considerable evidence suggesting that hyperreactivity of the sympathetic nervous system and genetic influences are the underlying mechanisms in the relationship between depression and hypertension. Depression can negatively affect the course of hypertensive illness. Additionally, the use of antidepressive agents can interfere with blood pressure control of patients with hypertension by inducing changes in blood pressure and orthostatic hypotension.Apesar das altas prevalências de hipertensão arterial sistêmica e de depressão, o estudo da relação entre depressão e pressão arterial tem recebido pouca atenção da literatura. Nesse artigo são revisados os aspectos epidemiológicos, patofisiológicos, prognósticos e implicações no tratamento, relacionados à associação entre depressão e hipertensão arterial sistêmica. O método utilizado foi consulta ao banco de dados bibliográficos Medline, utilizando-se as palavras chave depression, blood pressure, blood pressure variability, physical morbidity, hypertension, mood, stress, hypertension, antidepressive agents e genetics, no período de 1980 a 2004. Encontramos descrições de prevalência aumentada de hipertensão em pacientes deprimidos, prevalência aumentada de depressão em pacientes hipertensos, associação entre sintomatologia depressiva e hipotensão e alteração da variação circadiana da pressão arterial de pacientes deprimidos. Acredita-se que mecanismos envolvendo hiperatividade de sistema nervoso simpático e influências genéticas possam ser a base fisiopatológica da relação entre depressão e hipertensão arterial sistêmica. Além disso, a presença de depressão pode piorar o curso da doença hipertensiva, e o uso medicações antidepressivas pode induzir aumento de pressão arterial, diminuição de pressão arterial e hipotensão ortostática, dificultando o manejo de pacientes com hipertensão arterial sistêmica

    Predictors of the risk of falls among elderly with chronic atrial fibrillation

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    OBJECTIVES: Though elderly persons with chronic atrial fibrillation have more comorbidities that could limit indications for the chronic use of anticoagulants, few studies have focused on the risk of falls within this particular group. To evaluate the predictors of the risk of falls among elderly with chronic atrial fibrillation, a cross-sectional, observational study was performed. METHODS: From 295 consecutive patients aged 60 years or older with a history of atrial fibrillation who were enrolled within the last 2 years in the cardiogeriatrics outpatient clinic of the Instituto do Coracao do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo, 107 took part in this study. Their age was 77.9 +/- 6.4 years, and 62 were female. They were divided into two groups: a) no history of falls in the previous year and b) a history of one or more falls in the previous year. Data regarding the history of falls and social, demographic, anthropometric, and clinical information were collected. Multidimensional assessment instruments and questionnaires were applied. RESULTS: At least one fall was reported in 55 patients (51.4%). Among them, 27 (49.1%) presented recurrent falls, with body lesions in 90.4% and fractures in 9.1% of the cases. Multivariate logistic regression showed that self-reported difficulty maintaining balance, use of amiodarone, and diabetes were independent variables associated with the risk of falls, with a sensitivity of 92.9% and a specificity of 44.9%. CONCLUSION: In a group of elderly patients with chronic atrial fibrillation who were relatively independent and able to attend an outpatient clinic, the occurrence of falls with recurrence and clinical consequences was high. Difficulty maintaining balance, the use of amiodarone and a diagnosis of diabetes mellitus were independent predictors of the risk for falls. Thus, simple clinical data predicted falls better than objective functional tests

    I Diretrizes do Grupo de Estudos em Cardiogeriatria da Sociedade Brasileira de Cardiologia

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    O idoso apresenta características próprias na manifestação das doenças, na resposta à terapêutica e no efeito colateral dos medicamentos. Constitui um grupo de maior risco para o aparecimento das doenças degenerativas, em geral, e cardiovasculares, em particular, além de apresentar maior número de comorbidades

    Hypertension and depression Hipertensão arterial sistêmica e depressão

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    Despite the high prevalence of depression and hypertension, the relationship between the two diseases has received little attention. This paper reviews the epidemiological, pathophysiological, and prognostic aspects of this association, as well as its implications for treatment. A Medline search was conducted using the following key words: depression, blood pressure, blood pressure variability, physical morbidity, hypertension, mood, stress, hypertension, antidepressive agents, and genetics, from 1980 to 2004. We found descriptions of increased prevalence of hypertension in depressed patients, increased prevalence of depression in hypertensive patients, association between depressive symptomatology and hypotension, and alteration of the circadian variation of blood pressure in depressed patients. There is considerable evidence suggesting that hyperreactivity of the sympathetic nervous system and genetic influences are the underlying mechanisms in the relationship between depression and hypertension. Depression can negatively affect the course of hypertensive illness. Additionally, the use of antidepressive agents can interfere with blood pressure control of patients with hypertension by inducing changes in blood pressure and orthostatic hypotension.Apesar das altas prevalências de hipertensão arterial sistêmica e de depressão, o estudo da relação entre depressão e pressão arterial tem recebido pouca atenção da literatura. Nesse artigo são revisados os aspectos epidemiológicos, patofisiológicos, prognósticos e implicações no tratamento, relacionados à associação entre depressão e hipertensão arterial sistêmica. O método utilizado foi consulta ao banco de dados bibliográficos Medline, utilizando-se as palavras chave depression, blood pressure, blood pressure variability, physical morbidity, hypertension, mood, stress, hypertension, antidepressive agents e genetics, no período de 1980 a 2004. Encontramos descrições de prevalência aumentada de hipertensão em pacientes deprimidos, prevalência aumentada de depressão em pacientes hipertensos, associação entre sintomatologia depressiva e hipotensão e alteração da variação circadiana da pressão arterial de pacientes deprimidos. Acredita-se que mecanismos envolvendo hiperatividade de sistema nervoso simpático e influências genéticas possam ser a base fisiopatológica da relação entre depressão e hipertensão arterial sistêmica. Além disso, a presença de depressão pode piorar o curso da doença hipertensiva, e o uso medicações antidepressivas pode induzir aumento de pressão arterial, diminuição de pressão arterial e hipotensão ortostática, dificultando o manejo de pacientes com hipertensão arterial sistêmica

    Revascularização do miocárdio em paciente com situs inversus totalis

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    Relatamos o caso de um paciente com situs inversus totalis associado a coronariopatia obstrutiva em artérias descendente anterior e posterior, coronária direita, primeiro ramo diagonal e ramo marginal esquerdo, quadro condizente com a intervenção de revascularização do miocárdio. Esse procedimento não é freqüente na literatura médica, sendo encontrado apenas um relato na literatura brasileira. A revascularização do miocárdio foi realizada com a artéria mamária interna direita para a artéria descendente anterior, e uma ponte de safena para coronária direita, marginal esquerda, primeiro ramo diagonal e descendente posterior. A cirurgia foi realizada com o auxílio de circulação extracorpórea

    Efeito da cirurgia de revascularização miocárdica sobre os episódios isquêmicos assintomáticos Effect of coronary artery bypass graft surgery on ischemic asymptomatic episodes

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    OBJETIVO: Avaliar o efeito da cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) sobre episódios isquêmicos assintomáticos (EIA). MÉTODOS: Foram estudados 28 homens, com angina estável (idade média 57,3±9,6) anos sem condições relacionadas a alterações de microcirculação e que, após retirada da medicação, apresentaram EIA à eletrocardiografia ambulatorial (ECGA). No pré-operatório e 4 meses após a cirurgia foram analisados os comportamentos dos EIA, segundo sua freqüência, e o de suas freqüências cardíacas (FC). A revascularização miocárdica foi completa em 75% dos casos. RESULTADOS: O número dos EIA foi reduzido de 162 (9 sintomáticos) no pré-operatório para, apenas, 4 no pós-operatório (p<0,05). Nos dois pacientes com EIA no operatório, estudo cinecoronariográfico confirmou obstrução de enxertos aortocoronários. A análise das FC no início e pico dos EIA sugeriram envolvimento de mecanismo de redução de oferta e aumento de consumo de oxigênio pelo miocárdio. CONCLUSÃO: A CRM eliminou os episódios isquêmicos relacionados ou não ao aumento da FC. Quando os EIA encontram-se presentes após CRM, devemos considerar a possibilidade de oclusão de enxerto.<br>PURPOSE: To evaluate the effect of coronary artery bypass graft surgery (CABG) on ischemic asymptomatic episodes (IAE). METHODS: Twenty eight males (mean age 57.3±9.6 years) with stable angina and no microcirculation abnormalities, who presented with IAE after medication withdrawal, were studied using ambulatory electrocardiography monitoring. Presence of IEA was analyzed before and 4 months after CABG according to its frequency and heart rate (HR) response. CAGB was considered complete in 75% of the cases. RESULTS: The number of IAE was reduced from 162 (9 symptomatic) in the preoperative period to 4 after surgery (p<0.05). In two patients with IAE in the postoperative period, coronariography confirmed obstruction of aortocoronary grafts. Analysis of HR at the beginning and peak of IAE suggested as mechanisms both reduced blood flow and increased oxygen consumption by the myocardium. CONCLUSION: CABC eliminated IAE regardless of HR. When IAE is present after surgery, graft occlusion should be suspected

    Insuficiência cardíaca em grande hospital terciário de São Paulo Heart failure in a large tertiary hospital of São Paulo

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    OBJETIVO: Verificar a incidência, principais causas, fatores desencadeantes ou de piora da insuficiência cardíaca (IC) no ano de 1995, no Instituto do Coração de São Paulo. MÉTODOS: Foram analisados os registros referentes a pacientes internados, obtidos do banco de dados da PRODESP. Analisaram-se nos pacientes com IC os dados: idade, sexo, diagnóstico principal e secundários, procedimentos executados e óbitos. Para fim de análise, construíram-se tabelas de distribuição conforme o sexo, idade e diagnóstico principal. Análise de variância e teste do qui-quadrado foram empregados para verificar diferença entre os grupos estudados. RESULTADOS: Dos pacientes internados (903 de 9620) 9,38% apresentaram IC. As idades variaram de 2 dias a 98 (média 52,6) anos e a maioria era do sexo masculino (60,4%). Miocardiopatia isquêmica (32,6%), miocardiopatia dilatada (25,8%) e valvopatias (22,0%) foram as principais causas de IC. Foram submetidos à cirurgia, angioplastia, ou implante de marcapasso, 32,1% dos pacientes, sendo os valvopatas na maioria submetidos à correção de sua cardiopatia de base (63,3%). Houve maior incidência de múltiplos diagnósticos secundários com o aumento da idade. A mortalidade foi maior nos com idade <20 anos e nos >80 anos. CONCLUSÃO: A incidência de IC foi de 9,38%, sendo miocardiopatia isquêmica a causa mais freqüente. Foi possível corrigir a causa da IC em 32,1%. A mortalidade foi maior nas crianças provavelmente pela maior complexidade de sua cardiopatia e nos mais idosos devido à maior associação de diagnósticos secundários ou fatores agravantes.<br>PURPOSE: To study the incidence, main causes, aggravating factors and secondary diagnoses of heart failure (HF) during 1995 at the Instituto do Coração of São Paulo. METHODS: Data from hospitalized patients according to the PRODESP data base were analyzed. The following data were studied: age, sex, principal and secondary diagnoses, surgical procedures and mortality. To analyze the data, tables according to sex, age and main cause were built. Analysis of variance and t test were employed to verify differences between groups. RESULTS: In 1995, 903 out of 9620 patients were hospitalized due to HF. The majority were male (60.4%) and the patients' age was between two days and 98 years old (mean 52.6). Ischemic (32.6), dilated (25.8%) and valvar heart disease (22%) were the main causes of HF. 32.1% were submitted to correction of the HF main cause, specially those with valvar heart disease (62.3%). There was greater incidence of multiple diagnoses in aged patients. The mortality was greater in patients younger than 20 and in those older than 80 years old. CONCLUSION: The incidence of HF at INCOR during 1995 was 9.38%. Ischemic myocardiopathy was the most frequent HF cause. The mortality was greater among children, probably because of heart disease complexity and, in the above-80 group due to the greater comorbidity
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