6 research outputs found

    Beta-hidroxibutirato e perfil de ácidos graxos do leite bovino no início da lactação : efeitos sobre produção, reprodução e sanidade

    Get PDF
    Orientador: Prof. Dr. Rodrigo de AlmeidaCoorientador: Ph.D. Dante Pazzanese Duarte LannaTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia. Defesa : Curitiba, 27/02/2019Inclui referênciasÁrea de concentração: Zootecnia - Nutrição e Produção de Herbívoros e ForragiculturaResumo: Doenças no período de transição tem impacto econômico negativo, por isso análises e ferramentas de avaliação efetivas são fundamentais para o desenvolvimento da bovinocultura leiteira. O objetivo foi analisar incidência de cetose e perfil de ácidos graxos (AG) no início da lactação de vacas holandesas e correlacionar com produtividade, sanidade e reprodução. Foram avaliadas 694 vacas, paridas entre setembro de 2015 e agosto de 2016, numa fazenda comercial em Palmeira, Paraná. Amostras de sangue e leite foram coletadas entre 4 e 15 dias pós-parto para análise de perfil metabólico e composição do leite. O perfil de AG foi feito com 190 amostras (um terço de animais saudáveis e dois terços de cetóticos) por cromatografia gasosa. No dia 5 e dia 10 o ?-hidroxibutirato (BHB) foi avaliado utilizando tiras reagentes. Animais eram cetóticos se BHB ? 1,20 mmol/L no dia 5 ou 10. Produção de leite, incidência de doenças e dados reprodutivos foram coletados através de software. Foram avaliadas produção acumulada e média diária nos primeiros 30 e 100 DEL. A sanidade foi avaliada como ocorrência de uma ou duas doenças e descarte ou morte até 60 dias. As variáveis reprodutivas foram dias para primeira inseminação artificial (D1IA), dias abertos (DA), número de inseminações para prenhez (NIP), taxa de prenhez na primeira inseminação (P1IA), taxa de prenhez aos 150 dias (P150d) e perda de prenhez na primeira inseminação (Per1IA). As análises estatísticas foram feitas com SAS ou MedCalc, para gerar médias e comparações, correlações, regressão logística e área abaixo da curva ROC. Correlações fracas foram observadas entre BHB e metabólitos sanguíneos. Classificando em animais saudáveis e cetóticos, não houve diferença na produtividade, mas quando criada uma categoria de BHB intermediário (entre 0,7 e 1,20 mmol/L), estas vacas produziram mais leite (P0,10). Vacas cetóticas tiveram D1IA maior (P 33,607 g/100g tiveram mais chances de falha reprodutiva aos 150 dias. Perfil de AG não foi eficiente para identificar incidência de doenças, mas C15:0 e suas relações apresentaram AUC > 0,85 para identificar descarte ou morte até 60 dias. Conclui-se que BHB não possui correlação com doenças no início da lactação, mas vacas mais produtivas apresentam BHB entre 0,70 e 1,20 mmol/L. A concentração de C18:1 cis-9, C13:0 e as relações entre C17:0 e C16:1 cis-9 com C15:0 no pós-parto imediato podem ser utilizados como indicativos para avaliação do desempenho subsequente. Palavas-chave: ácido oleico, cetose, composição do leite, perfil metabólico, período de transição.Abstract: Transition period diseases can negatively impact economic results, therefore is important to use effective tools to analyze this moment. The aim of this study was to evaluate the effects of BHB and fatty acids (FA) in early lactation on milk yield (MY), health and reproduction of dairy cows. Data from 694 Holstein cows, calved between September 2015 and August 2016 in a commercial dairy herd in Southern Brazil was used. Milk and blood samples between 4 and 15 DIM were collected to evaluate milk composition and metabolic profile. In day 5 and 10 after calving, BHB was also measured using ketone test strips and BCS was evaluated. Ketosis prevalence was determined if BHB ? 1.20 mmol/L. Fatty acids profile was analyzed by gas chromatography and 190 samples (one third of healthy and two third of ketotic cows) were used. Individual incidence diseases and milk production were recorded using production software, both cumulative MY and MY average in the first 30 or 100 DIM were evaluated. Reproductive outcomes were assessed using days to first insemination (D1AI), days open (DO), number of inseminations for pregnancy (TAI), pregnancy rate at first AI (P1AI), pregnancy rate at 150 DIM (P150D), and pregnancy loss after first insemination (PL1AI). In order to run statistical analysis, CORR, GLIMMIX, and LOGISTIC procedures from SAS software were used and ROC curve was estimated by MedCalc software. Small correlations between BHB and metabolic and productive variables were observed. There was no difference (P>0.10) in MY between cows with BHB ? 1.20 mmol/L or healthy cows, but cows with intermediate BHB (between 0.7 and 1.20 mmol/L) produce more milk (P>0.05) than very low BHB and ketotic cows. Animals with clinical ketosis (BHB ? 2.90 mmol/L) had higher (P0.05). Cows with BHB ? 1.20 mmol/L showed higher (P0.05) differ. A tendency (P0.10) of BHB in culling or death until 60 DIM. Three FA represented more than 71% of fat: c9 C18:1 (27.5%), C16:0 (26.8%) and C18:0 (17.1%). The strongest correlation observed with BHB was cis-9 C18:1 Healthy cows had more C4:0 to C14:0 than ketotic cows and C13:0 had higher AUC to identify ketosis (0.94). Some FA ratios (C17:0/C15:0, cis-9 C16:1/C15:0) was associated to low productive performance. Cows with cis-9 C18:1 > 33.607 g/100g had 13.4 more likelihood to have reproductive failure at 150 DIM than animals with lower values. Fatty acids did not identify diseases incidence efficiently and C15:0 (variations or ratios) showed AUC > 0.85to identify culling or death until 60 DIM. We concluded that BHB was not correlated with incidence disease in early lactation, but more productive cows need to undergo a slight NEB early lactation, showing BHB between 0.70 and 1.20 mmol/L. Some FA in post-partum can be used to evaluate subsequent animal performance. Key-words: ketosis, metabolic profile, milk composition, oleic acid, transition period

    Avaliação do manejo de vacas no período de transição utilizando as informações do primeiro controle leiteiro após o parto

    Get PDF
    Orientador. : Prof. Dr. Rodrigo de AlmeidaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Defesa: Curitiba, 10/02/2015Inclui bibliografiasÁrea de concentração : Ciências VeterináriasResumo: O periodo de transicao e considerado a fase de maior interesse no ciclo produtivo de uma vaca leiteira. O manejo aplicado nessa fase e refletido na produtividade da lactacao subsequente. Ate 75% das principais enfermidades na bovinocultura leiteira ocorrem no primeiro mes apos o parto e estao associadas com a extensao e intensidade do balanco energetico negativo (BEN). O desencontro entre as curvas de lactacao e de ingestao de materia seca ocasionam um deficit de energia, compensado pela mobilizacao das reservas corporais, principalmente do tecido adiposo. A identificacao de doencas no inicio da lactacao fica comprometida quando os casos ocorrem de forma subclinica, diminuindo ate 30% da produtividade do animal. Atualmente, o perfil metabolico tem sido utilizado na identificacao de disturbios metabolicos. Altas concentracoes sanguineas de ƒÀ-hidroxibutirato (BHBA) e de acidos graxos nao esterificados (AGNE) sao indicativos de mobilizacao excessiva do tecido adiposo e estao associadas a incidencia de cetose em vacas no inicio da lactacao. A relacao gordura proteina (RGP) no primeiro controle leiteiro apos o parto pode indicar excesso de mobilizacao do tecido adiposo. Na ultima decada, pesquisadores dos Estados Unidos desenvolveram uma ferramenta chamada Transition Cow IndexR (TCIR), que avalia de maneira objetiva o manejo durante o periodo de transicao e compara a eficiencia entre rebanhos. Informacoes individuais da lactacao anterior sao utilizadas para gerar uma expectativa de producao no primeiro controle leiteiro, que e comparado com a producao real. Valores negativos de TCI indicam falha no manejo no periodo de transicao, assim como valores positivos indicam sucesso no manejo empregado. A RGP teve forte correlacao positiva com o teor de gordura (r = 0,85) e correlacao negativa de media magnitude com a proteina (r = -0,23). Animais de 4a e 5a lactacao ou mais apresentaram maior (P<0,01) RGP, seguida por animais de 3a, 1a e 2a lactacao com menor RGP (1,185; 1,183; 1,164; 1,151 e 1,126, respectivamente). Animais da raca Jersey tiveram maior (P < 0,01) RGP do que animais das racas Holandesa e Pardo Suico, que nao foram diferentes (P = 0,74) entre si (1,185; 1,149 e 1,152, respectivamente). A maior correlacao positiva entre RGP e BHBA foi no dia 12 apos o parto (r = 0,21), que foi o dia mais proximo ao controle leiteiro. O TCI apresentou moderada correlacao positiva com a producao acumulada na lactacao anterior (r = 0,42). Producao de leite acumulada na lactacao anterior, dias em leite na lactacao anterior, escore linear de contagem de celulas somaticas no ultimo controle, dias secos, ordem de lactacao, idade ao parto em meses, mes do parto e dias em leite no controle foram as variaveis independentes utilizadas para gerar expectativa de producao de leite no dia do primeiro controle. A media geral de TCIR foi de -0,283 kg/dia. Os cinco melhores rebanhos tiveram TCIR medio de 6,784 e os cinco piores rebanhos ficaram com TCIR medio de -11,187. Palavras-chave: ferramentas de avaliacao, bovinocultura leiteira, TCI, relacao gordura proteina.Abstract: Transition period is considered the most interesting phase in the productive cycle of dairy cow. Management applied in this phase is reflected on the following lactation productivity. Up to 75% of the main diseases in dairy cattle occur in the first month after calving and are associated with duration and intensity of the negative energy balance (NEB). Difference between lactation and dry matter ingestion curves generate energy deficit, compensated by body reserves, mainly adipose tissue. Diseases detection on early lactation is compromised when sublicinal cases occur, decreasing 30% of animal productivity. Currently metabolic profile has been used in metabolic disorders identification. High blood levels of â-hydroxybutyrate (BHBA) and non-esterified fatty acids are markers of excessive mobilization of adipose tissue and are associated to ketosis incidence in cows in early lactation. Fat to protein ratio (FPR) in the first test-day after calving may indicate excessive mobilization of adipose tissue. In the last decade, researchers from United States of America developed a tool called Transition Cow Index® (TCI®) that evaluates objectively the management during transition period and compares efficiency among herds. Individual information from previous lactation is used to generate a production expectation on the first milk control, which is compared to actual production. TCI® negative scores indicate management failure in the transition period, as well as positive scores indicate success in the management. FPR showed strong positive correlation with fat percentage (r = 0.85) and average negative correlation with protein (r = -0.23). Animals of 4th and 5th lactation or more showed higher (P<0.01) FPR, followed by animals of 3rd, 1st and 2nd lactation with lower FPR (1.185; 1.183; 1.164; 1.151 and 1.126, respectively). Jersey animals had higher (P<0.01) FPR than Holstein and Brown Swiss, that were not different (P = 0.74) from each other (1.185; 1.149 and 1.152, respectively). The highest positive correlation between FPR and BHBA was on day 12 after calving (r = 0.21), which was the closest day to the milk control. TCI® showed moderate positive correlation with previous cumulative milk yield (r = 0.42). Previous cumulative milk yield, DIM in prior lactation (linear and quadratic effects), linear somatic cell score at the last test-day of previous lactation, days dry (linear and quadratic effects), lactation number, month of calving, milking frequency and DIM at first test were the independent variables used to generate expectation of milk production on the first day of control. Mean TCI® was -0.283 kg/day. The five best herds showed average TCI® of 6.784 and the five worst showed average TCI® of -11.187. Keywords: Evaluation tools, dairy cattle, TCI, fat protein ratio

    COMPORTAMENTO INGESTIVO DE OVINOS EM PASTAGENS: uma revisão

    Get PDF
    A produção de ovinos no Brasil ocorre em sua maioria a pasto e vários fatores podem influenciar o comportamento ingestivo destes animais, afetando direta e indiretamente a produtividade. A má utilização das pastagens e falhas no manejo nutricional do rebanho são exemplos de situações que determinam prejuízos econômicos à ovinocultura. Os ovinos apresentam particularidades no comportamento ingestivo e estudos sobre os componentes deste, tais como período e duração de pastejo, preferência alimentar, taxa, peso e volume de bocado, e a aplicabilidade de seus efeitos nos sistemas de produção podem auxiliar a evitar tais prejuízos. Desta forma, o objetivo desta revisão foi discutir os principais itens que interferem no comportamento ingestivo de ovinos em pastagens. O conhecimento desses fatores é de grande importância para que se realize manejo mais apropriado na produção animal, possibilitando a expressão das características comportamentais dos animais de modo que promova maiores ganhos em produção. Palavras-chave: Bocado; Ovinocultura; Pastejo; Seletividade

    Beta-hidroxibutirato e perfil de ácidos graxos do leite bovino no início da lactação : efeitos sobre produção, reprodução e sanidade

    No full text
    Orientador: Prof. Dr. Rodrigo de AlmeidaCoorientador: Ph.D. Dante Pazzanese Duarte LannaTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia. Defesa : Curitiba, 27/02/2019Inclui referênciasÁrea de concentração: Zootecnia - Nutrição e Produção de Herbívoros e ForragiculturaResumo: Doenças no período de transição tem impacto econômico negativo, por isso análises e ferramentas de avaliação efetivas são fundamentais para o desenvolvimento da bovinocultura leiteira. O objetivo foi analisar incidência de cetose e perfil de ácidos graxos (AG) no início da lactação de vacas holandesas e correlacionar com produtividade, sanidade e reprodução. Foram avaliadas 694 vacas, paridas entre setembro de 2015 e agosto de 2016, numa fazenda comercial em Palmeira, Paraná. Amostras de sangue e leite foram coletadas entre 4 e 15 dias pós-parto para análise de perfil metabólico e composição do leite. O perfil de AG foi feito com 190 amostras (um terço de animais saudáveis e dois terços de cetóticos) por cromatografia gasosa. No dia 5 e dia 10 o ?-hidroxibutirato (BHB) foi avaliado utilizando tiras reagentes. Animais eram cetóticos se BHB ? 1,20 mmol/L no dia 5 ou 10. Produção de leite, incidência de doenças e dados reprodutivos foram coletados através de software. Foram avaliadas produção acumulada e média diária nos primeiros 30 e 100 DEL. A sanidade foi avaliada como ocorrência de uma ou duas doenças e descarte ou morte até 60 dias. As variáveis reprodutivas foram dias para primeira inseminação artificial (D1IA), dias abertos (DA), número de inseminações para prenhez (NIP), taxa de prenhez na primeira inseminação (P1IA), taxa de prenhez aos 150 dias (P150d) e perda de prenhez na primeira inseminação (Per1IA). As análises estatísticas foram feitas com SAS ou MedCalc, para gerar médias e comparações, correlações, regressão logística e área abaixo da curva ROC. Correlações fracas foram observadas entre BHB e metabólitos sanguíneos. Classificando em animais saudáveis e cetóticos, não houve diferença na produtividade, mas quando criada uma categoria de BHB intermediário (entre 0,7 e 1,20 mmol/L), estas vacas produziram mais leite (P0,10). Vacas cetóticas tiveram D1IA maior (P 33,607 g/100g tiveram mais chances de falha reprodutiva aos 150 dias. Perfil de AG não foi eficiente para identificar incidência de doenças, mas C15:0 e suas relações apresentaram AUC > 0,85 para identificar descarte ou morte até 60 dias. Conclui-se que BHB não possui correlação com doenças no início da lactação, mas vacas mais produtivas apresentam BHB entre 0,70 e 1,20 mmol/L. A concentração de C18:1 cis-9, C13:0 e as relações entre C17:0 e C16:1 cis-9 com C15:0 no pós-parto imediato podem ser utilizados como indicativos para avaliação do desempenho subsequente. Palavas-chave: ácido oleico, cetose, composição do leite, perfil metabólico, período de transição.Abstract: Transition period diseases can negatively impact economic results, therefore is important to use effective tools to analyze this moment. The aim of this study was to evaluate the effects of BHB and fatty acids (FA) in early lactation on milk yield (MY), health and reproduction of dairy cows. Data from 694 Holstein cows, calved between September 2015 and August 2016 in a commercial dairy herd in Southern Brazil was used. Milk and blood samples between 4 and 15 DIM were collected to evaluate milk composition and metabolic profile. In day 5 and 10 after calving, BHB was also measured using ketone test strips and BCS was evaluated. Ketosis prevalence was determined if BHB ? 1.20 mmol/L. Fatty acids profile was analyzed by gas chromatography and 190 samples (one third of healthy and two third of ketotic cows) were used. Individual incidence diseases and milk production were recorded using production software, both cumulative MY and MY average in the first 30 or 100 DIM were evaluated. Reproductive outcomes were assessed using days to first insemination (D1AI), days open (DO), number of inseminations for pregnancy (TAI), pregnancy rate at first AI (P1AI), pregnancy rate at 150 DIM (P150D), and pregnancy loss after first insemination (PL1AI). In order to run statistical analysis, CORR, GLIMMIX, and LOGISTIC procedures from SAS software were used and ROC curve was estimated by MedCalc software. Small correlations between BHB and metabolic and productive variables were observed. There was no difference (P>0.10) in MY between cows with BHB ? 1.20 mmol/L or healthy cows, but cows with intermediate BHB (between 0.7 and 1.20 mmol/L) produce more milk (P>0.05) than very low BHB and ketotic cows. Animals with clinical ketosis (BHB ? 2.90 mmol/L) had higher (P0.05). Cows with BHB ? 1.20 mmol/L showed higher (P0.05) differ. A tendency (P0.10) of BHB in culling or death until 60 DIM. Three FA represented more than 71% of fat: c9 C18:1 (27.5%), C16:0 (26.8%) and C18:0 (17.1%). The strongest correlation observed with BHB was cis-9 C18:1 Healthy cows had more C4:0 to C14:0 than ketotic cows and C13:0 had higher AUC to identify ketosis (0.94). Some FA ratios (C17:0/C15:0, cis-9 C16:1/C15:0) was associated to low productive performance. Cows with cis-9 C18:1 > 33.607 g/100g had 13.4 more likelihood to have reproductive failure at 150 DIM than animals with lower values. Fatty acids did not identify diseases incidence efficiently and C15:0 (variations or ratios) showed AUC > 0.85to identify culling or death until 60 DIM. We concluded that BHB was not correlated with incidence disease in early lactation, but more productive cows need to undergo a slight NEB early lactation, showing BHB between 0.70 and 1.20 mmol/L. Some FA in post-partum can be used to evaluate subsequent animal performance. Key-words: ketosis, metabolic profile, milk composition, oleic acid, transition period

    Analysis of daily body weight of dairy cows in early lactation and associations withproductive and reproductive performance

    No full text
    The objective of this study was to describe daily body weight (BW) changes in the first 100 days of lactation in confined dairy cows and to associate BW loss with productive and reproductive performance. Data included 26,344 daily BW measurements of 372 Holsteins calving between June 2011 and June 2012 in a commercial herd in the South of Brazil. Cows were automatically weighed and were assigned according to parity. Individual measurements were smoothed using cubic splines, generating nadir BW, days to nadir BW and the BW loss (absolute and relative values). This approach used days in milk (DIM) as a single smoothing variable. Body weight at calving differed across parities: 570.5, 653.5, and 699.9 kg, for the 1st, 2nd and 3rd and subsequent parities, respectively. Body weight at nadir also differed across parities: 521.5, 608.8, and 647.3 kg, respectively. Mean days from calving BW to nadir BW and mean loss of BW (kg) from calving to nadir BW did not differ across parities, but relative BW change (kg/100 kg) was larger in animals in first parity (-8.4 kg/100 kg) than second parity (-6.6 kg/100 kg). However, cows in first parity had more chances for good reproduction than cows in third and subsequent parities (44.0% vs. 30.7%, respectively). There was no difference in the probability of adequate reproduction (pregnant until 180 DIM) among cows with low, medium, or high milk yield. Furthermore, cows with low and medium BW loss (below 60 kg of BW change) showed more likelihood to adequate reproduction than cows with high BW loss (above 60 kg of BW): 45.5 and 45.8% vs. 24.4%, respectively. Improvements in fertility of dairy cows should be achieved by minimizing body weight loss in early lactation
    corecore