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    Intervenção em crise: estratégias para o profissional de saúde/médico de família e comunidade no manejo da ansiedade dos usuários do serviço

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    O Brasil é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde - OMS (WHO, 2017) como o país com maior número de pessoas ansiosas em todo o mundo (9,3% da população). Com a crise provocada pela pandemia de COVID-19, é esperado o aumento do número de pessoas referindo maiores níveis de ansiedade e agravamento de sintomas de transtornos previamente diagnosticados. Dentre muitos prejuízos, pessoas com ansiedade elevada podem ter a percepção alterada sobre seu estado de saúde, apresentar sintomas físicos, como dispneia (falta de ar), e buscar atendimento nas unidades de saúde por suspeita de infecção pela COVID-19, colocando em risco a si mesmas e suas famílias. Com o objetivo de contribuir para que profissionais de saúde possam interagir de forma mais funcional com pessoas ansiosas, apresentamos um breve comentário sobre os principais quadros clínicos, um quadro síntese com as principais características dos quadros clínicos e algumas sugestões para atendimento de usuários em crise

    The family's role as a support network for people living with Hiv/AiDS: a review of Brazilian research into the theme

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    Abstract and Science Health / Biomedica (n = 6), were included, which some principal authors were affiliated to higher education public institutions (n = 17). In relation to the methodology used, priority wasgiven to conducting: qualitative research (n = 18), cross-sectional studies (n = 19) and studies that involved talking to people living with HIV/AIDS (n = 13). Particular importance was placed on analytic categories related to: adherence to treatment (n = 6), the family (n = 4), vulnerability (n = 3) and support from social networks (n = 5

    A saúde das mulheres negras: atuação da psicologia na atenção básica

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    Este artigo objetiva analisar como as psicólogas atuantes na atenção básica percebem a influência dos efeitos psicossociais do racismo e do sexismo em suas práticas e no processo de saúde e cuidado prestado às mulheres negras. Trata-se de pesquisa qualitativa de caráter descritivo e exploratório, seguindo a perspectiva da psicologia social crítica. Foi realizado um levantamento teóricometodológico sobre os temas relevantes, assim como a produção do instrumento de coleta de dados e entrevistas semiestruturadas. Participaram do estudo oito psicólogas que atendem o público feminino e trabalham na rede de atenção básica da cidade de Salvador (BA). Os dados foram analisados pelo método hermenêutico-dialético. Nota-se que a maioria das percepções foi associada à questão biologizante da raça/cor e à noção de cuidado voltado à visão universalista do sujeito, o que implicou a ausência de ações direcionadas à promoção da saúde de mulheres negras. Contudo, observou-se a percepção interseccional e o letramento racial nos relatos de três das participantes, o que possibilitou o desenvolvimento de tentativas de práticas antirracistas e antissexistas. Conclui-se que ainda se faz necessário explorar ações da psicologia que visem à promoção da saúde de mulheres negras e que possam associar a teoria com a prática.This article aims to analyze how psychologists who work in primary care, perceive the influence of the psychosocial effects of racism and sexism in their practices and in the health and care process provided to black women. This is a qualitative research with a descriptive and exploratory character, following the critical social psychology framework. A theoretical-methodological survey was carried out about the main subjects, as well as the production of the data collection instrument and the semi-structured interviews. The study included eight psychologists who serve the female public and work in the primary care network in the municipality of Salvador (BA). Data were analyzed by the hermeneutic-dialectical method. Most perceptions were associated with the biologizing issue of race/color and the notion of care aimed at the universalist view of the subject, which implied the absence of actions aimed at promoting the health of black women. However, the intersectional perception and racial literacy were observed in the reports of three of the participants, which enabled the development of attempts at anti-racist and anti-sexist practices. In conclusion, exploring psychology actions aimed at promoting the health of black women and that can associate theory with practice is still necessary

    A saúde das mulheres negras: atuação da psicologia na atenção básica

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    Resumo Este artigo objetiva analisar como as psicólogas atuantes na atenção básica percebem a influência dos efeitos psicossociais do racismo e do sexismo em suas práticas e no processo de saúde e cuidado prestado às mulheres negras. Trata-se de pesquisa qualitativa de caráter descritivo e exploratório, seguindo a perspectiva da psicologia social crítica. Foi realizado um levantamento teórico-metodológico sobre os temas relevantes, assim como a produção do instrumento de coleta de dados e entrevistas semiestruturadas. Participaram do estudo oito psicólogas que atendem o público feminino e trabalham na rede de atenção básica da cidade de Salvador (BA). Os dados foram analisados pelo método hermenêutico-dialético. Nota-se que a maioria das percepções foi associada à questão biologizante da raça/cor e à noção de cuidado voltado à visão universalista do sujeito, o que implicou a ausência de ações direcionadas à promoção da saúde de mulheres negras. Contudo, observou-se a percepção interseccional e o letramento racial nos relatos de três das participantes, o que possibilitou o desenvolvimento de tentativas de práticas antirracistas e antissexistas. Conclui-se que ainda se faz necessário explorar ações da psicologia que visem à promoção da saúde de mulheres negras e que possam associar a teoria com a prática

    Esquema de Desamparo em Paciente com Dor Crônica e Sintomas Depressivos

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    A fibromialgia caracteriza-se por dor generalizada e crônica, de modo geral, associada à incapacidade funcional e quadros depressivos. Por suas repercussões, esta síndrome dolorosa pode ativar e/ou potencializar esquemas de desamparo e desvalor, o que por sua vez pode contribuir para o surgimento de sintomas depressivos. Neste artigo, analisa-se o processo de manejo da dor por meio da identificação de crenças de incapacidade e da alteração de humor numa paciente com dor crônica e sintomas depressivos. Para tanto, são descritas as estratégias e técnicas utilizadas em seu processo terapêutico, realizado em 13 sessões, que teve como embasamento a terapia cognitiva. Além disto, apresenta-se a conceituação cognitiva referente ao esquema de desamparo da paciente. Embora Laura não tenha apresentado mudanças significativas na percepção álgica, os sintomas depressivos tiveram uma remissão importante, o que contribuiu para aquisição de comportamentos mais funcionais para manejo da dor, como solicitar ajuda e evitar o esforço físico

    Famílias de mulheres com câncer de mama: desafios associados com o cuidado e os fatores de enfrentamento

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    De acordo com a Teoria do Enfrentamento, o câncer de mama é potencialmente estressante para famílias de pacientes, as quais desenvolvem estratégias mediadas por fatores pessoais e situacionais para lidar com as suas repercussões. Este estudo teve como objetivo descrever e analisar as principais repercussões do câncer de mama e seu tratamento, relatadas por pacientes e seus familiares, identificando os fatores que se destacaram no processo de enfrentamento desta enfermidade. Foi realizado um estudo qualitativo de casos com cinco famílias de mulheres com diagnóstico de câncer de mama em diferentes estágios da doença e tratamento através de entrevistas semiestruturadas e observações em suas residências. Os resultados indicam sofrimento psíquico intenso gerado por alterações nas finanças, rotina e projetos de vida, sexualidade e autoimagem. Como aspectos positivos foram relatados: o reconhecimento social do papel de cuidador, a aquisição de novas responsabilidades e o amadurecimento de membros da família
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