6 research outputs found

    Where to find the answers - a cross-sectional study

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    Funding: The present publication was funded by Fundac¸ão Ciência e Tecnologia, IP national support through CHRC (UIDP/04923/2020).INTRODUCTION: Clinicians raise at least one question for every two patients they see, but search for an answer to less than half of these questions, and rarely use evidence-based resources. One barrier to evidence-based practice is doubt that the search would yield an answer, and we found insufficient evidence to refute this concern. This study aims to identify what proportion of clinical questions in primary care can be answered with online evidence-based practice resources, and what proportion of these can be answered with pre-appraised evidence. MATERIALS AND METHODS: Cross-sectional study in two primary care practices. The inclusion criteria were family doctors, generalists and residents working in 2 selected practices. We collected a total of 238 questions from 19 family medicine specialists, 9 family medicine residents and 3 generalist doctors. Doctors were asked to record any clinical question that arose during 4 days of appointments. The primary outcome was the proportion of clinical questions answered with online evidence-based practice resources. The secondary outcome was the level of evidence needed to reach to find the answers (clinical summaries, systematic guidelines, systematic reviews or primary studies), according to Haynes' pre-appraised evidence pyramid model. RESULTS: 191 of the 206 valid clinical questions could be answered with online evidence-based practice resources (92.7% [95% CI 88.3%-95.9%]). Most of these questions (90.8% CI 95% 85.9%-94.4%) were successfully answered using clinical summaries (BMJ Best Practice, DynaMed or UpToDate), with a median search time of 4 minutes (range 1-16.5). CONCLUSIONS: Contrary to clinician's beliefs, the majority of clinical questions can be answered with online evidence-based practice resources, and most of them with pre-appraised evidence. This study could encourage family doctors to increase the use of clinical summaries. Furthermore, these results highlight the importance of teaching how to search for and apply pre-appraised evidence.publishersversionpublishe

    Estatuto do cuidador informal : aceder, compreender, avaliar e usar - um contributo prático da literacia em saúde dirigido ao cuidador informal

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    O desempenho dos cuidadores informais tem vindo a ser descrito como complexo, quer no âmbito pessoal ou social. Uma atividade que pela sua invisibilidade e pelo défice de poder das pessoas que nela estão envolvidas tem sido escamoteada e votada a algum ostracismo, do ponto de vista das políticas sociais, laborais e fiscais. Os cuidadores informais frequentemente referem dificuldades relacionadas com a falta de conhecimento, de recursos, entre os quais económicos, e de suporte social (Figueiredo et al., 2012; Rodríguez-González et al., 2017). Estes dados configuram uma grande preocupação na área da saúde, sendo prioritária uma estratégia nacional de cuidar de quem cuida. A insatisfação com o nível de apoio está associada a maior stress e sobrecarga do cuidador informal (Martins, 2016; Ocampo et al., 2007; Sequeira, 2010). Um bom suporte social diminui o risco de doença do cuidador, nomeadamente depressão, ansiedade ou doenças psicossomáticas e traduz-se em maior qualidade de vida (Lopes-Cerda et al., 2019; Pereira & Carvalho, 2012). Os autores salientam que a deteção precoce de fatores de risco ou sinais de sobrecarga é importante para prevenir a exaustão do cuidador, evitando resultados negativos em saúde. As redes de cuidados informais de idosos que vivem sozinhos são geralmente escassas e, tendencialmente, os idosos com doenças crónicas e com necessidade de maior apoio são aqueles com menor rede de suporte. De acordo com o Relatório de acompanhamento trimestral, Implementação das medidas de apoio ao cuidador informal (Instituto da Segurança Social, Serviço Nacional de Saúde e Administração do Sistema de Saúde de 15 de fevereiro de 2021), e num conjunto de 415 requerentes ao ECI, emerge o seguinte perfil: – 85% mulheres, entre os 50-59 anos, média de idade 52 anos; – 41 dos requerimentos foram realizados por pessoas com mais de 65 anos; – 37% são pais e 32% são filhos. No geral, a maioria dos cuidadores informais são filhos ou cônjuges, mulheres, de meia-idade, a residir em domicílio diferente da pessoa cuidada. As principais necessidades do cuidado passam por ajuda nas compras e na gestão das finanças, na limpeza da casa ou do jardim e nos transportes. São ainda apontadas dificuldades a lidar com equipamentos eletrónicos, resolver assuntos administrativos e necessidade de acompanhamento a consultas médicas (Melo et al., 2014; Verver et al., 2018).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    DPOC por déficit de alfa1-antitripsina vs. DPOC por outras causas : o mesmo processo, um paradigma diferente

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    Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2015Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crónica é causada, na maioria das vezes, pela inalação de irritantes, principalmente o fumo de tabaco, sendo diagnosticada através de espirometria. O déficit de alfa1-antitripsina é uma causa rara desta doença, em doentes com fenótipo ZZ. Objectivos: Comparar a população de doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica por déficit de alfa1-antitripsina com aquela causada por outros factores, relativamente a dados demográficos, hábitos tabágicos, idade na altura do diagnóstico, causas de agudização, gravidade da obstrução brônquica e da insuficiência respiratória, medidas terapêuticas, duração e desfecho do internamento e número de reinternamentos. Materiais e Métodos: Foram incluídos no estudo 30 doentes internados por agudização de doença pulmonar obstrutiva crónica, entre 2012 e 2014. Resultados: Observaram-se 3 doentes com déficit de alfa1-antitripsina e 27 com doença obstrutiva por outras causas. Houve diferença significativa entre grupos quanto à carga tabágica, número de reinternamentos e na PaCO2 à data de alta, sendo mais elevada nos doentes com déficit de alfa1-antitripsina. Conclusões: O efeito do tabaco é potenciado nos doentes com déficit de alfa1- ntitripsina. As exacerbações têm maior efeito na sua doença de base, reflectindo-se em maior taxa de reinternamentos e necessidade de oxigenoterapia e ventiloterapia domiciliárias mais precoce.Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease is caused in most cases by inhalation of irritant pollutes, especially cigarette smoke, being diagnosed by spirometry. Alpha1-antitrypsin deficiency is a rare cause of this disease in patients with ZZ phenotype. Objectives: Compare patients with chronic obstructive pulmonary disease due to alpha1-antitrypsin disease and other causes with respect to demographic data, smoking habits, age at the time of diagnosis, cause of exacerbation, severity of bronchial obstruction and respiratory failure, therapeutic measures, duration and outcome of hospitalization and number of rehospitalizations. Materials and Methods: 30 patients hospitalized for chronic obstructive pulmonary disease exacerbation between 2012 and 2014 were included in this study. Results: There were 3 patients with alpha1-antitrypsin deficiency and 27 patients with obstructive disease by other causes. There was a significant difference between groups for smoking history, as in the number of rehospitalizations and in arterial pressure of carbon dioxide at hospital discharge that was higher in patients with alpha1-antitrypsin deficiency. Conclusions: Cigarette smoke effect is enhanced in patients with alpha1-antitrypsin deficiency. Exacerbations have greater effect on the underlying condition of these patients, reflected in higher rates of rehospitalizations and early need of oxygen therapy and non-invasive ventilation

    Estudo Storytelling: Pela voz e criatividade de profissionais das áreas da saúde

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    Contar histórias, ou partilhar uma perspetiva pessoal, é uma forma essencial de comunicação e um veículo de ligação humana. Os seres humanos são intrinsecamente narradores de histórias. As histórias são uma das formas fundamentais de dar sentido ao mundo, aprender e compreender. A leitura de narrativas - storytelling - permite, nas áreas da saúde, um efeito muito positivo. O storytelling tem provado que, através da narrativa e da associação a elementos que fortalecem a imaginação, os seus destinatários compreendem melhor a mensagem porque esta fica associada à criatividade, imaginação e a um certo humor, levando as pessoas a agirem mais facilmente. Partindo do princípio que se pretende que as pessoas compreendam melhor como gerir a sua saúde em todo o seu ciclo de vida, o storytelling consegue captar a atenção, de uma forma simples e acessível, trabalhando as memórias, a intenção de comportamento, o envolvimento e, por fim, a ação conducente a uma melhor saúde. Neste sentido, um grupo ativo de vinte profissionais das áreas da saúde juntou-se para oferecer ao público estas narrativas escritas e orais (podcast) com conteúdos sobre saúde: vacinação, medicação, exercício físico e longevidade. O objetivo deste projeto foi tratar de assuntos de saúde através da narração de histórias do dia-a-dia que podem ser contadas e passadas em vários ambientes de saúde, desde hospitais, clínicas, unidades de saúde e outros espaços. Neste âmbito, através de uma metodologia qualitativa de cocriação, foi criado um podcast que reúne, pela primeira vez, um projeto de storytelling feito por profissionais das várias áreas da saúde no âmbito da área da literacia em saúde na prática, constituído por sete histórias narradas, de acordo com os princípios do storytelling, com o intuito de contribuir para melhores resultados em saúde através da melhoria do bem-estar de quem as ouve. As narrações sobre saúde, contadas de modo a estimular a fantasia e a agradabilidade da audição, poderão ser uma ferramenta promotora de um melhor acesso, compreensão e uso da informação em saúde, que conduz a melhores tomadas de decisão e, por isso, melhores resultados em saúde. O que tem de inovação é a capacidade transformadora que os profissionais das áreas da saúde têm para desenvolver, para além das competências técnicas, as suas competências relacionais e criativas que visam melhorar a saúde das pessoas e tornar este mundo complexo da saúde mais acessível. As implicações práticas deste projeto visam estimular e incentivar outros profissionais das áreas da saúde, sociais e da educação a contribuírem com o seu talento, criatividade e imaginação a criarem narrativas que, juntando a emoção e a razão, permitam uma melhor literacia em saúde do cidadão.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Relatório vacinação estratégias de comunicação e literacia em saúde eficazes para população jovem

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    Um conjunto de duas dezenas de profissionais portugueses de várias áreas da saúde refletiu em conjunto sobre as questões que levam os jovens a não se interessarem pela vacinação contra o COVID-19 e a forma mais eficaz de se ultrapassarem estas crenças negativas e barreiras à vacinação. As preocupações destes jovens sobre os efeitos seguros da vacinação, a proteção de familiares e amigos e o regresso às atividades sociais parecem ser fatores motivadores para a ação de vacinação e proteção. Neste sentido, e reunindo o conhecimento sobre as campanhas de marketing em saúde e os conteúdos comunicativos que podem influenciar positivamente esta mobilização para a vacinação, estes profissionais apresentam neste relatório um conjunto de dados científicos, estratégicos e operacionais que podem apontar alguns caminhos. Este grupo de trabalho avaliou o perfil dos jovens (dados demográficos e psicográficos), as crenças, as necessidades, a perceção do risco e as motivações que podem ser atendidas para que se criem, com a brevidade possível, através dos recursos públicos e das autoridades sanitárias, onde se inclui a Direção-Geral da Saúde (DGS), formas de melhor promover os objetivos inequívocos: vacinar a população jovem em Portugal com a brevidade possível.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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