66 research outputs found

    Avaliação do efeito genotóxico do aripiprazol em camundongos

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    Aripiprazol é um fármaco antipsicótico utilizado no tratamento da esquizofrenia. Neste trabalho, foi analisado o potencial genotóxico da administração aguda do fármaco em camundongos CF-1. Os animais receberam injeções intra-peritoniais de aripiprazol nas doses de 1, 3, 10 mg/kg. Amostras de sangue periférico foram coletadas 3 e 24 h após a administração das doses e tecido cerebral ao final do experimento (24 h), para a realização do ensaio cometa. Amostras de medula óssea foram coletadas para o teste de micronúcleos. Os resultados mostraram que o fármaco não apresentou efeitos genotóxicos e mutagênicos

    Melatonin activates endoplasmic reticulum stress and apoptosis in rats with diethylnitrosamine-induced hepatocarcinogenesis

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    Abstract Hepatocellular carcinoma (HCC) is one of the most lethal human cancers worldwide because of its high incidence, its metastatic potential and the low efficacy of conventional treatment. Inactivation of apoptosis is implicated in tumour progression and chemotherapy resistance, and has been linked to the presence of endoplasmic reticulum stress. Melatonin, the main product of the pineal gland, exerts anti-proliferative, pro-apoptotic and antiangiogenic effects in HCC cells, but these effects still need to be confirmed in animal models. Male Wistar rats in treatment groups received diethylnitrosamine (DEN) 50 mg/kg intraperitoneally twice/once a week for 18 weeks. Melatonin was given in drinking water at 1 mg/ kg/d, beginning 5 or 12 weeks after the start of DEN administration. Melatonin improved survival rates and successfully attenuated liver injury, as shown by histopathology, decreased levels of serum transaminases and reduced expression of placental glutathione S-transferase. Furthermore, melatonin treatment resulted in a significant increase of caspase 3, 8 and 9 activities, polyadenosine diphosphate (ADP) ribose polymerase (PARP) cleavage, and Bcl-associated X protein (Bax)/Bcl-2 ratio. Cytochrome c, p53 and Fas-L protein concentration were also significantly enhanced by melatonin. Melatonin induced an increased expression of activating transcription factor 6 (ATF6), C/EBP-homologous protein (CHOP) and immunoglobulin heavy chain-binding protein (BiP), while cyclooxygenase (COX)-2 expression decreased. Data obtained suggest that induction of apoptosis and ER stress contribute to the beneficial effects of melatonin in rats with DEN-induced HCC

    Ductular reaction, cytokeratin 7 positivity, and gamma-glutamyl transferase in multistage hepatocarcinogenesis in rats

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    Hepatocellular carcinoma (HCC) is the most common primary malignancy of the liver and is characterized by multistage formation. The presence of ductular reaction, cytokeratin 7 positivity (PCK7), and increased levels of gamma glutamyltransferase (γGT) has been observed during liver carcinogenesis and contribute to tumor progression. Our goal was to evaluate the ductular reaction in multistage carcinogenesis and to correlate PCK7 and γGT levels with tumor incidence, histological characteristics, liver DNA damage index, and the expression of oxidative stress proteins. HCC was induced in 24 male Wistar rats weighing 145-150 g by chronic and intermittent exposure to 50 or 100 mg/kg diethylnitrosamine (DEN). Six control animals received only vehicle. Blood was collected to determine hepatic enzyme levels. Animals were divided into three groups: control (CO), precancerous lesions (PL), and advanced HCC. Liver samples were obtained for immunohistochemical analyses and the measurement of protein expression. Statistical analyses included Tukey's test and Pearson's correlation analyses. We observed an extensive ductular reaction in advanced HCC and a strong correlation between PCK7 and levels of γGT and the poor prognosis and aggressiveness of HCC. The extent of PCK7 and high γGT levels were associated with overexpression of inducible nitric oxide synthase (iNOS) and heat shock factor protein 1 (HSF-1). However, PCK7 and γGT levels were negatively correlated with protein expression of nuclear factor erythroid 2-related factor 2 (NRF2) and inducible heat shock protein 70 (iHSP70). These findings suggest that ductular reaction is involved in the progression of multistage hepatocarcinogenesis.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Avaliação da atividade genotóxica/antigenotóxica de Arrabidaea chica

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    A planta Arrabidaea chica é utilizada na medicina popular como analgésica, antiinflamatória, agenteadstringente e para o combate de enfermidades da pele. Neste trabalho foram avaliadas as atividadesgenotóxicas e antigenotóxicas do extrato bruto (500, 1000 e 2000 mg/Kg/dia) e frações aquosa, butanólicae clorofórmica (1000 mg/kg/dia), obtidos das partes aéreas de A. chica, através do teste cometa emcamundongos CF-1. Não houve indução de danos ao DNA pelo extrato bruto ou frações de A chica,tanto no sangue periférico quanto no fígado dos animais tratados. O extrato bruto e a fração clorofórmic

    Efeitos da apomorfina e de um produto derivado de sua autoxidação em diferentes modelos biológicos

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    Apomorfina é um potente agonista dopaminérgico D1/D2, utilizada no tratamento da Doença de Parkinson. Em maio de 2001, apomorfina HCl foi aprovada para utilização no tratamento da disfunção erétil, aumentando o número de usuários potenciais deste fármaco. Estudos sugerem que apomorfina e outros agonistas dopaminérgicos podem induzir neurotoxicidade mediada por seus derivados de oxidação semiquinonas e quinonas, os quais levam à formação de espécies reativas de oxigênio. Os objetivos do presente estudo foram de avaliar os possíveis efeitos genotóxicos, antimutagênicos, citotóxicos de apomorfina (APO) e de um produto derivado de sua oxidação, 8-oxo-apomorfina-semiquinona (8-OASQ), utilizando o teste Salmonella/microssoma, Mutoxiteste WP2, ensaio Cometa e teste de sensibilidade em Saccharomyces cerevisiae. Em adição, foram avaliados os efeitos de APO e 8-OASQ sobre a memória e o comportamento em ratos (tarefa de esquiva inibitória, comportamento e habituação ao campo aberto) e o comportamento estereotipado em camundongos. Ambos compostos induziram mutações por erro no quadro de leitura em linhagens de S. typhimurium TA97 e TA98, sendo que 8-OASQ foi cerca de duas vezes mais mutagênico que APO, na ausência de S9 mix. Para linhagens que detectam mutágenos oxidantes, 8-OASQ foi mutagênico, enquanto APO foi antimutagênico, inibindo a mutagenicidade induzida por H2O2 e t-BOOH em linhagens de S. typhimurium e derivadas WP2 de E. coli. O S9 mix inibiu todos os efeitos mutagênicos, provavelmente retardando a oxidação de APO ou devido à conjugação de APO e seus produtos de autoxidação, como 8-OASQ, a proteínas do S9. Em testes de sensibilidade com S. cerevisiae, APO foi citotóxica para algumas linhagens apenas nas doses mais altas. Para 8-OASQ este efeito foi dose-depende para todas as linhagens, sendo que as mutantes deficientes em catalase (ctt1), superóxido dismutase (sod1) e yap1 foram as mais sensíveis. APO protegeu as linhagens de S. cerevisiae contra danos oxidativos induzidos por concentrações altas de H2O2 e t-BOOH, enquanto que 8-OASQ aumentou os efeitos pró-oxidantes e induziu respostas adaptativas para aqueles agentes. APO e 8-OASQ induziram efeitos de prejuízo na memória de curta e de longa duração em uma tarefa de esquiva inibitória em ratos. APO, mas não 8-OASQ, prejudicou a habituação a um novo ambiente de forma dose-dependente. Os efeitos de prejuízo de memória não foram atribuídos à redução da nocicepção ou outra alteração inespecífica de comportamento, visto que nem APO e nem 8-OASQ afetaram a reatividade ao choque nas patas e comportamento durante a exploração ao campo aberto. Os resultados sugerem, portanto, que os produtos de oxidação de dopamina ou de agonistas dopaminérgicos podem induzir deficiências cognitivas.APO, mas não 8-OASQ, induziu comportamento estereotipado em camundongos machos CF-1. A falta da indução deste comportamento por 8-OASQ sugere que a autoxidação de APO causa a perda na sua habilidade de ligar-se a receptores dopaminérgicos. Pelo ensaio Cometa, 8-OASQ provocou danos ao DNA do tecido cerebral de camundongos sacrificados 1 h e 3 h, mas não 24 h após sua administração, enquanto que APO induziu um fraco aumento da freqüência de dano ao DNA 3 h após o tratamento. Esses resultados sugerem que ambos APO e 8-OASQ desempenham uma atividade genotóxica no tecido cerebral

    Efeitos da apomorfina e de um produto derivado de sua autoxidação em diferentes modelos biológicos

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    Apomorfina é um potente agonista dopaminérgico D1/D2, utilizada no tratamento da Doença de Parkinson. Em maio de 2001, apomorfina HCl foi aprovada para utilização no tratamento da disfunção erétil, aumentando o número de usuários potenciais deste fármaco. Estudos sugerem que apomorfina e outros agonistas dopaminérgicos podem induzir neurotoxicidade mediada por seus derivados de oxidação semiquinonas e quinonas, os quais levam à formação de espécies reativas de oxigênio. Os objetivos do presente estudo foram de avaliar os possíveis efeitos genotóxicos, antimutagênicos, citotóxicos de apomorfina (APO) e de um produto derivado de sua oxidação, 8-oxo-apomorfina-semiquinona (8-OASQ), utilizando o teste Salmonella/microssoma, Mutoxiteste WP2, ensaio Cometa e teste de sensibilidade em Saccharomyces cerevisiae. Em adição, foram avaliados os efeitos de APO e 8-OASQ sobre a memória e o comportamento em ratos (tarefa de esquiva inibitória, comportamento e habituação ao campo aberto) e o comportamento estereotipado em camundongos. Ambos compostos induziram mutações por erro no quadro de leitura em linhagens de S. typhimurium TA97 e TA98, sendo que 8-OASQ foi cerca de duas vezes mais mutagênico que APO, na ausência de S9 mix. Para linhagens que detectam mutágenos oxidantes, 8-OASQ foi mutagênico, enquanto APO foi antimutagênico, inibindo a mutagenicidade induzida por H2O2 e t-BOOH em linhagens de S. typhimurium e derivadas WP2 de E. coli. O S9 mix inibiu todos os efeitos mutagênicos, provavelmente retardando a oxidação de APO ou devido à conjugação de APO e seus produtos de autoxidação, como 8-OASQ, a proteínas do S9. Em testes de sensibilidade com S. cerevisiae, APO foi citotóxica para algumas linhagens apenas nas doses mais altas. Para 8-OASQ este efeito foi dose-depende para todas as linhagens, sendo que as mutantes deficientes em catalase (ctt1), superóxido dismutase (sod1) e yap1 foram as mais sensíveis. APO protegeu as linhagens de S. cerevisiae contra danos oxidativos induzidos por concentrações altas de H2O2 e t-BOOH, enquanto que 8-OASQ aumentou os efeitos pró-oxidantes e induziu respostas adaptativas para aqueles agentes. APO e 8-OASQ induziram efeitos de prejuízo na memória de curta e de longa duração em uma tarefa de esquiva inibitória em ratos. APO, mas não 8-OASQ, prejudicou a habituação a um novo ambiente de forma dose-dependente. Os efeitos de prejuízo de memória não foram atribuídos à redução da nocicepção ou outra alteração inespecífica de comportamento, visto que nem APO e nem 8-OASQ afetaram a reatividade ao choque nas patas e comportamento durante a exploração ao campo aberto. Os resultados sugerem, portanto, que os produtos de oxidação de dopamina ou de agonistas dopaminérgicos podem induzir deficiências cognitivas.APO, mas não 8-OASQ, induziu comportamento estereotipado em camundongos machos CF-1. A falta da indução deste comportamento por 8-OASQ sugere que a autoxidação de APO causa a perda na sua habilidade de ligar-se a receptores dopaminérgicos. Pelo ensaio Cometa, 8-OASQ provocou danos ao DNA do tecido cerebral de camundongos sacrificados 1 h e 3 h, mas não 24 h após sua administração, enquanto que APO induziu um fraco aumento da freqüência de dano ao DNA 3 h após o tratamento. Esses resultados sugerem que ambos APO e 8-OASQ desempenham uma atividade genotóxica no tecido cerebral

    Genotoxic, neurotoxic and neuroprotective activities of apomorphine and its oxidized derivative 8-oxo-apomorphine

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    Apomorphine is a dopamine receptor agonist proposed to be a neuroprotective agent in the treatment of patients with Parkinson’s disease. Both in vivo and in vitro studies have shown that apomorphine displays both antioxidant and pro-oxidant actions, and might have either neuroprotective or neurotoxic effects on the central nervous system. Some of the neurotoxic effects of apomorphine are mediated by its oxidation derivatives. In the present review, we discuss recent studies from our laboratory in which the molecular, cellular and neurobehavioral effects of apomorphine and its oxidized derivative, 8-oxo-apomorphine-semiquinone (8-OASQ), were evaluated in different experimental models, i.e., in vitro genotoxicity in Salmonella/ microsome assay and WP2 Mutoxitest, sensitivity assay in Saccharomyces cerevisiae, neurobehavioral procedures (inhibition avoidance task, open field behavior, and habituation) in rats, stereotyped behavior in mice, and Comet assay and oxidative stress analyses in mouse brain. Our results show that apomorphine and 8-OASQ induce differential mutagenic, neurochemical and neurobehavioral effects. 8-OASQ displays cytotoxic effects and oxidative and frameshift mutagenic activities, while apomorphine shows antimutagenic and antioxidant effects in vitro. 8-OASQ induces a significant increase of DNA damage in mouse brain tissue. Both apomorphine and 8-OASQ impair memory for aversive training in rats, although the two drugs showed a different dose-response pattern. 8-OASQ fails to induce stereotyped behaviors in mice. The implications of these findings are discussed in the light of evidence from studies by other groups. We propose that the neuroprotective and neurotoxic effects of dopamine agonists might be mediated, in part, by their oxidized metabolites

    Genotoxic, neurotoxic and neuroprotective activities of apomorphine and its oxidized derivative 8-oxo-apomorphine

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    Apomorphine is a dopamine receptor agonist proposed to be a neuroprotective agent in the treatment of patients with Parkinson’s disease. Both in vivo and in vitro studies have shown that apomorphine displays both antioxidant and pro-oxidant actions, and might have either neuroprotective or neurotoxic effects on the central nervous system. Some of the neurotoxic effects of apomorphine are mediated by its oxidation derivatives. In the present review, we discuss recent studies from our laboratory in which the molecular, cellular and neurobehavioral effects of apomorphine and its oxidized derivative, 8-oxo-apomorphine-semiquinone (8-OASQ), were evaluated in different experimental models, i.e., in vitro genotoxicity in Salmonella/ microsome assay and WP2 Mutoxitest, sensitivity assay in Saccharomyces cerevisiae, neurobehavioral procedures (inhibition avoidance task, open field behavior, and habituation) in rats, stereotyped behavior in mice, and Comet assay and oxidative stress analyses in mouse brain. Our results show that apomorphine and 8-OASQ induce differential mutagenic, neurochemical and neurobehavioral effects. 8-OASQ displays cytotoxic effects and oxidative and frameshift mutagenic activities, while apomorphine shows antimutagenic and antioxidant effects in vitro. 8-OASQ induces a significant increase of DNA damage in mouse brain tissue. Both apomorphine and 8-OASQ impair memory for aversive training in rats, although the two drugs showed a different dose-response pattern. 8-OASQ fails to induce stereotyped behaviors in mice. The implications of these findings are discussed in the light of evidence from studies by other groups. We propose that the neuroprotective and neurotoxic effects of dopamine agonists might be mediated, in part, by their oxidized metabolites
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