14 research outputs found

    Efeito da aromatização com casca de limão na qualidade sensorial de bebida alcoólica bidestilada

    Get PDF
    O presente trabalho teve como objetivo produzir bebida alcóolica bidestilada e aromatizada com cascas de variedades de limão e realizar uma análise comparativa da qualidade sensorial e físicas e químicas entre os dois tratamentos com as variedades de frutas. A cachaça orgânica não envelhecida utilizada no experimento foi adquirida junto à empresa Alambique Cambeba, instalada na cidade de Alexânia - GO. Os limões Taiti e Lima de bico utilizados para a aromatização das cachaças bidestiladas foram obtidos no comércio local na cidade de Goiânia-GO. Para a produção da bebida alcoólica bidestilada aromatizada utilizou-se um alambique de cobre com capacidade de 12 litros, 8 litros da mistura de cachaça orgânica e água, na proporção 2:6, acrescidos de 80 g de peso seco das cascas dos limões para cada repetição, totalizando três para cada tratamento, controlando-se a temperatura durante o processo de bidestilação em 75 ºC. Os tratamentos foram: cachaça bidestilada sem aroma (Controle); bebida alcoólica bidestilada aromatizada com cascas de limões Taiti (Tratamento 1); e bebida alcoólica bidestilada com cascas de limões Lima de Bico (Tratamento 2). Cada tratamento foi realizado em 3 repetições. As análises físico-químicas não revelaram uma diferença significativa entre o controle e os tratamentos com limão, com exceção da acidez volátil. Assim, o uso de casca de limão para aromatizar bebidas alcóolicas é uma alternativa para o uso deste subproduto do limão bem como a produção de um novo tipo de bebida alcóolica.           

    Phenolic composition and biological activity in vitro and in vivo of Brazilian native fruits

    No full text
    O Brasil possui condições climáticas adequadas para o desenvolvimento de um grande número de frutas nativas e essa biodiversidade tem se tornado um caminho promissor para a descoberta de novos compostos bioativos capazes de ser utilizados na formulação de alimentos funcionais e medicamentos. Os compostos fenólicos apresentam ações específicas, podendo atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios, assim prevenindo doenças crônicas. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antioxidante, antiinflamatório e a composição fenólica de dez frutas nativas brasileiras ainda pouco conhecidas: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassú (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruta-do-sabiá (Acnistus arborescens) e cajá (Spondias mombin L.). Os extratos etanólicos (80% v/v) das polpas foram analisados inicialmente quanto à capacidade de sequestro dos radicais ABTS&#8729+ e ROO&#8729. A atividade anti-inflamatória foi avaliada in vivo por meio do modelo de migração de neutrófilos induzida por carragenina, enquanto que a composição fenólica foi realizada por técnicas cromatográficas (CLAE-DAD e CG-EM). As 5 frutas com as maiores atividades biológicas foram ainda analisadas quanto à capacidade de sequestro de O2 &#8729-, HOCl e NO&#8729, atividade anti-inflamatória por meio do ensaio de ativação do fator nuclear-&kappa;B (NF-&kappa;B) e composição fenólica por espectrometria de massas de alta resolução (LC-ESI-QTOF-MS). Em relação ao sequestro do radical ABTS&#8729+ o cambuití-cipó apresentou a maior atividade (749,88 &mu;mol TE.g-1) e para o ROO&#8729 o murici vermelho apresentou a maior atividade antioxidante (559,09 &mu;mol TE.g-1). Os animais tratados com araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá e morango silvestre apresentaram reduções no influxo de neutrófilos comparados ao grupo carragenina (p < 0,05). Por meio das técnicas de CLAE-DAD e CG-EM foi possível identificar compostos fenólicos pertencentes a classe dos flavonoides (catequina, epicatequina, rutina, quercetina glicosilada, kaempeferol glicosilado, quercetina, procianidina B1 e procianidina B2), sub-classe do ácido hidroxibenzóico (ácido gálico) e sub-classe dos ácidos hidrocinâmicos (ácido cumárico, ácido ferúlico e caféico). O araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, morango silvestre e cajá foram as cinco frutas que apresentaram as maiores atividades antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, cujo perfil fenólico por LC-ESI-QTOF-MS indicou a presença de 18 compostos no araçá-boi, 32 no cambuitícipó, 26 no murici vermelho e 20 e 11 compostos no morango silvestre e cajá, respectivamente. Vários dos compostos fenólicos identificados foram encontrados pela primeira vez nessas espécies. O cambuiti-cipó e murici vermelho se destacaram em relação ao sequestro de HOCl (EC50 4,99 e 4,41 &mu;g mL-1, respectivamente) e o cambuití-cipó foi o mais ativo para desativar o radical O2 &#8729- (EC50 68,33 &mu;g mL-1) e NO&#8729 (EC50 0,78 &mu;g mL-1). Já os extratos de murici-vermelho, cambuití-cipó e morango silvestre inibiram significativamente a ativação do NF-&kappa;B. Portanto, as frutas nativas brasileiras são fontes de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, bem como de uma grande diversidade de compostos fenólicos, os quais podem propiciar importantes benefícios para a saúde humana.Brazil has favorable climatic conditions for the development of a large number of native fruits and this biodiversity has become a promising path towards the discovery of new bioactive compounds capable of being used in the formulation of functional foods and medicines. Phenolic compounds show specific action mechanisms, being able to act as antioxidants and anti-inflammatories, thus preventing chronic diseases. However, few Brazilian native fruits are well known and consumed by the population, undermining the investigation of chemical composition as well as the identification/quantification of bioactive compounds. In light of this, the objective of this work was to evaluate the antioxidant and anti-inflammatory potentials as well as the phenolic composition of ten underexploited Brazilian native fruits, namely: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassu (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruto-do-sabiá (Acnistus arborescens) and cajá (Spondias mombin L.). Pulps ethanolic extracts (80%, v/v) were initially analyzed regarding scavenging capacity of the ABTS&#8729+ and ROO&#8729 radicals. Antiinflammatory activity was evaluated in vivo using the carrageenan-induced neutrophil migration model, while phenolic composition was determined by chromatographic techniques (HPLC-PAD and GC-MS). The five fruits with the highest biological activities were analyzed for O2&#8729-, HOCl and NO&#8729 radicals scavenging capacities, for in vitro anti-inflammatory activity by nuclear factor-&kappa;B (NF-&kappa;B) activation, and for phenolic composition by High Resolution Mass Spectrometry (LC-ESI-QTOF-MS). In relation to ABTS&#8729+ radical scavenging cambuiticipó showed the highest activity (749.88 &mu;mol TE.g-1), while for ROO&#8729 scavenging, murici vermelho had the highest antioxidant activity (559.09 &mu;mol TE.g-1). The animals treated with araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá and morango silvestre reported decreases in neutrophils influx compared to carrageenan group (p <0.05). It was possible to identify by HPLC-DAD and GC-MS techniques phenolic compounds belonging to the class of flavonoids (catechin, epicatechin, rutin, glycosylated quercetin, glycosylated kaempeferol, quercetin, procyanidin B1 and procyanidin B2), subclass of hydroxybenzoic acid (gallic acid) and subclass of hydrocinnamic acids (coumaric, ferulic and caffeic acids). Araçá-boi, cambuitícipó, murici vermelho, morango silvestre and cajá were the five fruits with the highest antioxidant and / or anti-inflammatory activities. The phenolic profile analysis by LC-ESIQTOF- MS pointed the presence of 18 compounds in araçá-boi, 32 in cambuití-cipó, 26 in murici vermelho, 20 in morango silvestre and 11 in cajá. Several of the identified phenolic compounds were found for the first time in these fruit species. Cambuiti-cipó and murici vermelho stood out in relation to HOCl scavenging (EC50 4.99 and 4.41 &mu;g.mL-1, respectively) and cambuití-cipó was the most active to deactivate both O2 &#8729- radical (EC50 68.33 &mu;g.mL-1) as NO&#8729 (EC 500.78 &mu;g.mL-1). Murici vermelho, cambuití-cipó and morango silvestre extracts significantly inhibited the activation of NF- &kappa;B.Therefore, Brazilian native fruits are sources of antioxidant and anti-inflammatory substances, as well as a great diversity of phenolic compounds, which can provide important benefits for human health

    Food utilization of jambolan

    No full text
    Submitted by Luciana Ferreira ([email protected]) on 2015-05-12T15:37:10Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jackeline Cintra Soares - 2015.pdf: 3919533 bytes, checksum: 35e83840358610c6b4f8b9f97390b083 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)Approved for entry into archive by Luciana Ferreira ([email protected]) on 2015-05-12T15:41:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jackeline Cintra Soares - 2015.pdf: 3919533 bytes, checksum: 35e83840358610c6b4f8b9f97390b083 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)Made available in DSpace on 2015-05-12T15:41:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jackeline Cintra Soares - 2015.pdf: 3919533 bytes, checksum: 35e83840358610c6b4f8b9f97390b083 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-02-10Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESThe fruits are known to be natural sources of antioxidants, among which are Vitamin C and E, carotenoids and phenolic compounds responsible for the prevention of various diseases in humans when consumed. But some fruit species are little known / exploited so little advantage. The objective of this study was to evaluate the morphology, nutritional quality, sensory and functional, technological point of view, the use of fruit jambolan in the production of pulp for the production of nectar and sherbets. The samples were collected in 5 different regions (Region 1 – North, Region 2 - South, Region 3 - Center, Region 4 – East and Region 5 - West) in Goiânia-GO, and were later processed into pulp for generation of products. For the morphological and physical analysis were selected 60 fruits (60 repetitions) of each region and conducted correlation analysis between physical and morphological properties of the fruit, after the fruits analyzes were pulped, and the pulps of each region were divided into 4 lots (4 repetitions) for physical analysis, chemical, bioactive compounds and chemical composition. The analyzes were performed on 4 replications and in triplicate. For product formulations simplex experimental design was used, varying the concentrations of water, sugar and jambolan pulp for nectar. For sherbets varied concentrations of milk, sugar and jambolan pulp. Through the physical, chemical and technical characteristics on the products could be performed to determine the influence of these ingredients in each formulation. The greatest desirability formulation was determined by the desirability test, compared with a commercial product, and using the sensory analysis of each product. Confronted the predicted results with those analyzed, the greater desirability formulation, validating the model chosen. Characterized the most desirable formulation as its chemical composition and the content of bioactive compounds. The results indicated the correlation analysis, there is a strong positive correlation above 80%, among the largest diameter (D1), smaller diameter (D2), length (H1) and fruit volume (VF) with the fruit mass (MF). The color of jambolan pulps are related to the degree of fruit ripening by changing the content of anthocyanins, and the pulp of fruits jambolan and highlighted as a source of anthocyanins and vitamin C. jambolan pulp showed high humidity and low in lipids. Sherbets showed non-Newtonian and pseudoplastic behavior, and the model that best fit was the Herschel-Bulkley model. The influence of ingredients in the formulations of sherbets indicated that high levels of sugar are related to increased melt rate, elasticity, cohesiveness and brightness. The consumption of sherbets jambolan can be recommended due to the nutritional value and the presence of phenolic compound (96.86mg eq. AG mg-1). AT, SST, SST / AT, color and VA changed according to variations in ingredients in nectars formulations. The nectar jambolan showed high content of phenolic compounds (104.70mg Eq. AG g-1) and high antioxidant capacity and may offer health benefits.Os frutos são conhecidas por serem fontes naturais de antioxidantes, dentre os quais estão à vitamina C e E, carotenóides e compostos fenólicos, responsáveis pela prevenção de várias doenças no homem quando consumidas. Porém algumas espécies frutíferas são pouco conhecidas/exploradas, portanto pouco aproveitadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a morfologia, a qualidade nutricional, sensorial e funcional, do ponto de vista tecnológico, da utilização de frutos de jambolão, na produção de polpa para produção de néctares e sherbets. As amostras foram coletadas em 5 diferentes regiões (Região 1 - Norte, Região 2 - Sul, Região 3 - Centro, Região 4 – Leste e Região 5 – Oeste) na cidade de Goiânia-GO, e posteriormente foram processados em polpa para geração dos produtos. Para as análises morfológicas e físicas foram selecionados 60 frutos (60 repetições) de cada região e realizou análise de correlação entre as propriedades físicas e morfológicas dos frutos, após as análises os frutos foram despolpados, e as polpas de cada região foram divididas em 4 lotes (4 repetições) para realização das análises físicas, químicas, compostos bioativos e composição centesimal. As análises foram realizadas em 4 repetições e em triplicata. Para as formulações dos produtos foi utilizado o delineamento Simplex, variando as concentrações de água, açúcar e polpa de jambolão para os néctares. Para os sherbets variaram as concentrações de leite, açúcar e polpa de jambolão. Através das características físicas, químicas e tecnológicas realizada nos produtos foi possível determinar a influência destes ingredientes em cada formulação. A formulação de maior desejabilidade foi determinada através do teste de desejabilidade, comparando com um produto comercial, e utilizando a análise sensorial de cada produto. Confrontaram-se os resultados preditos com os analisados, da formulação de maior desejabilidade, validando o modelo escolhido. Caracterizou-se a formulação mais desejável quanto a sua composição centesimal e o teor de compostos bioativos. Os resultados indicaram na análise de correlação, existe uma forte correlação positiva, acima de 80%, entre o diâmetro maior (D1), diâmetro menor (D2), comprimento (H1) e volume do fruto (VF) com a massa do fruto (MF). A cor das polpas de jambolão estão relacionadas com o grau de maturação dos frutos, alterando o conteúdo de antocianinas, sendo a polpa dos frutos de jambolão e destacaram como fonte de antocianinas e vitamina C. A polpa de jambolão apresentou alta umidade e baixo teor de lipídeos. Os sherbets apresentaram comportamento não newtoniano e pseudoplástico, e o modelo que melhor ajustou foi o modelo Herschel-Bulkley. A influência dos ingredientes nas formulações dos sherbets indicaram que altos teores de açúcar estão relacionados com maior taxa de derretimento, elasticidade, coesividade e luminosidade. O consumo de sherbets de jambolão pode ser recomendado devido aos aspectos nutritivos e a presença de compostos fenólicos (96,86mg Eq. AG mg-1). A AT, SST, SST/AT, cor e VA alteraram de acordo com as variações dos ingredientes nas formulações de néctares. O néctar de jambolão apresentou alto teor de compostos fenólicos (104,70mg Eq. AG g-1) e alta capacidade antioxidante, podendo oferecer benefícios a saúde

    Phenolic composition and biological activity in vitro and in vivo of Brazilian native fruits

    No full text
    O Brasil possui condições climáticas adequadas para o desenvolvimento de um grande número de frutas nativas e essa biodiversidade tem se tornado um caminho promissor para a descoberta de novos compostos bioativos capazes de ser utilizados na formulação de alimentos funcionais e medicamentos. Os compostos fenólicos apresentam ações específicas, podendo atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios, assim prevenindo doenças crônicas. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antioxidante, antiinflamatório e a composição fenólica de dez frutas nativas brasileiras ainda pouco conhecidas: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassú (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruta-do-sabiá (Acnistus arborescens) e cajá (Spondias mombin L.). Os extratos etanólicos (80% v/v) das polpas foram analisados inicialmente quanto à capacidade de sequestro dos radicais ABTS&#8729+ e ROO&#8729. A atividade anti-inflamatória foi avaliada in vivo por meio do modelo de migração de neutrófilos induzida por carragenina, enquanto que a composição fenólica foi realizada por técnicas cromatográficas (CLAE-DAD e CG-EM). As 5 frutas com as maiores atividades biológicas foram ainda analisadas quanto à capacidade de sequestro de O2 &#8729-, HOCl e NO&#8729, atividade anti-inflamatória por meio do ensaio de ativação do fator nuclear-&kappa;B (NF-&kappa;B) e composição fenólica por espectrometria de massas de alta resolução (LC-ESI-QTOF-MS). Em relação ao sequestro do radical ABTS&#8729+ o cambuití-cipó apresentou a maior atividade (749,88 &mu;mol TE.g-1) e para o ROO&#8729 o murici vermelho apresentou a maior atividade antioxidante (559,09 &mu;mol TE.g-1). Os animais tratados com araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá e morango silvestre apresentaram reduções no influxo de neutrófilos comparados ao grupo carragenina (p < 0,05). Por meio das técnicas de CLAE-DAD e CG-EM foi possível identificar compostos fenólicos pertencentes a classe dos flavonoides (catequina, epicatequina, rutina, quercetina glicosilada, kaempeferol glicosilado, quercetina, procianidina B1 e procianidina B2), sub-classe do ácido hidroxibenzóico (ácido gálico) e sub-classe dos ácidos hidrocinâmicos (ácido cumárico, ácido ferúlico e caféico). O araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, morango silvestre e cajá foram as cinco frutas que apresentaram as maiores atividades antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, cujo perfil fenólico por LC-ESI-QTOF-MS indicou a presença de 18 compostos no araçá-boi, 32 no cambuitícipó, 26 no murici vermelho e 20 e 11 compostos no morango silvestre e cajá, respectivamente. Vários dos compostos fenólicos identificados foram encontrados pela primeira vez nessas espécies. O cambuiti-cipó e murici vermelho se destacaram em relação ao sequestro de HOCl (EC50 4,99 e 4,41 &mu;g mL-1, respectivamente) e o cambuití-cipó foi o mais ativo para desativar o radical O2 &#8729- (EC50 68,33 &mu;g mL-1) e NO&#8729 (EC50 0,78 &mu;g mL-1). Já os extratos de murici-vermelho, cambuití-cipó e morango silvestre inibiram significativamente a ativação do NF-&kappa;B. Portanto, as frutas nativas brasileiras são fontes de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, bem como de uma grande diversidade de compostos fenólicos, os quais podem propiciar importantes benefícios para a saúde humana.Brazil has favorable climatic conditions for the development of a large number of native fruits and this biodiversity has become a promising path towards the discovery of new bioactive compounds capable of being used in the formulation of functional foods and medicines. Phenolic compounds show specific action mechanisms, being able to act as antioxidants and anti-inflammatories, thus preventing chronic diseases. However, few Brazilian native fruits are well known and consumed by the population, undermining the investigation of chemical composition as well as the identification/quantification of bioactive compounds. In light of this, the objective of this work was to evaluate the antioxidant and anti-inflammatory potentials as well as the phenolic composition of ten underexploited Brazilian native fruits, namely: araçá-boi (Eugenia stipitata), cambuití-cipó (Sagerectia elegans), murici vermelho (Bysonima arthropoda), murici guassu (Byrsonima lancifolia), morango silvestre (Rubus rosaefolius), cambuci (Campomanesia phaea), jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), juquirioba (Solanum alterno-pinatum), fruto-do-sabiá (Acnistus arborescens) and cajá (Spondias mombin L.). Pulps ethanolic extracts (80%, v/v) were initially analyzed regarding scavenging capacity of the ABTS&#8729+ and ROO&#8729 radicals. Antiinflammatory activity was evaluated in vivo using the carrageenan-induced neutrophil migration model, while phenolic composition was determined by chromatographic techniques (HPLC-PAD and GC-MS). The five fruits with the highest biological activities were analyzed for O2&#8729-, HOCl and NO&#8729 radicals scavenging capacities, for in vitro anti-inflammatory activity by nuclear factor-&kappa;B (NF-&kappa;B) activation, and for phenolic composition by High Resolution Mass Spectrometry (LC-ESI-QTOF-MS). In relation to ABTS&#8729+ radical scavenging cambuiticipó showed the highest activity (749.88 &mu;mol TE.g-1), while for ROO&#8729 scavenging, murici vermelho had the highest antioxidant activity (559.09 &mu;mol TE.g-1). The animals treated with araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, cajá and morango silvestre reported decreases in neutrophils influx compared to carrageenan group (p <0.05). It was possible to identify by HPLC-DAD and GC-MS techniques phenolic compounds belonging to the class of flavonoids (catechin, epicatechin, rutin, glycosylated quercetin, glycosylated kaempeferol, quercetin, procyanidin B1 and procyanidin B2), subclass of hydroxybenzoic acid (gallic acid) and subclass of hydrocinnamic acids (coumaric, ferulic and caffeic acids). Araçá-boi, cambuitícipó, murici vermelho, morango silvestre and cajá were the five fruits with the highest antioxidant and / or anti-inflammatory activities. The phenolic profile analysis by LC-ESIQTOF- MS pointed the presence of 18 compounds in araçá-boi, 32 in cambuití-cipó, 26 in murici vermelho, 20 in morango silvestre and 11 in cajá. Several of the identified phenolic compounds were found for the first time in these fruit species. Cambuiti-cipó and murici vermelho stood out in relation to HOCl scavenging (EC50 4.99 and 4.41 &mu;g.mL-1, respectively) and cambuití-cipó was the most active to deactivate both O2 &#8729- radical (EC50 68.33 &mu;g.mL-1) as NO&#8729 (EC 500.78 &mu;g.mL-1). Murici vermelho, cambuití-cipó and morango silvestre extracts significantly inhibited the activation of NF- &kappa;B.Therefore, Brazilian native fruits are sources of antioxidant and anti-inflammatory substances, as well as a great diversity of phenolic compounds, which can provide important benefits for human health

    Physicochemical characteristics and sensory acceptance of jambolan nectars ( Syzygium cumini)

    No full text
    Abstract The market for ready-to-drink fruit nectars is one of the fastest growing ones, because fruits provide beneficial effects for health maintenance and disease prevention, mainly due to the presence of phenolic compounds and their antioxidant activity. Amongst these, jambolan stands out, but is still little explored. The objective of the present work was to evaluate the influence of different proportions of jambolan pulp, sucrose and water on the physicochemical characteristics and sensory acceptance of jambolan nectars, besides determining the content of some bioactive compounds and the antioxidant capacity of the selected nectar, with a view to adding value to the fruit. Six jambolan nectar formulations were established using a Simplex design. The ingredients significantly affected the Chroma (9.33-11.05), Hue angle (359.36-359.48), apparent viscosity (6.9-64.8 cP) and pH (3.84-3.93) of the jambolan nectars. The formulation with 55 g of jambolan pulp, 5 g of sucrose and 40 g of water per 100 g of nectar presented higher levels of anthocyanins when compared to tropical acai juice and camu-camu nectar. It is feasible to produce jambolan nectar with desirable physicochemical and sensory characteristics, rich in bioactive compounds, thus increasing the possibilities of applying this fruit as an ingredient in the food industry

    Jambolan sherbets overrun, color, and acceptance in relation to the sugar, milk, and pulp contents in formulation

    No full text
    <div><p>Abstract The aim of this study was to evaluate in sherbet formation the effects of sugar, milk, and jambolan pulp quantity on the overrun, color, physicochemical characteristics, microbiological characteristics, and acceptance of the experimental sherbets, in addition to evaluating the bioactive compounds of the selected product. Seven formulations were established through the Simplex method. The formulation with 20g 100g-1 sugar, 45g 100g-1 milk, and 35g 100g-1 jambolan pulp was selected (S5) because it was included among the most accepted sensorially (S4 and S5), and also presented higher overrun, chroma, SST/AT, and pH than S4, receiving the scores 8.0; 8.2, 6.4 and 7.1 and 6.1, respectively, for appearance, color, flavor, texture, and odor. The selected sherbet presented a high total phenolic compound content of 192mg gallic acid g-1, and a percentage of DPPH inhibition of 73%. It is concluded that it is possible to produce jambolan sherbet with desirable physical, chemical, microbiological, and sensory characteristics, which can increase the possibilities of applying the fruit as an ingredient in the edible ice cream industry.</p></div

    Efeito da aromatização com casca de limão na qualidade sensorial de bebida alcoólica bidestilada

    No full text
    O presente trabalho teve como objetivo produzir bebida alcóolica bidestilada e aromatizada com cascas de variedades de limão e realizar uma análise comparativa da qualidade sensorial e físicas e químicas entre os dois tratamentos com as variedades de frutas. A cachaça orgânica não envelhecida utilizada no experimento foi adquirida junto à empresa Alambique Cambeba, instalada na cidade de Alexânia - GO. Os limões Taiti e Lima de bico utilizados para a aromatização das cachaças bidestiladas foram obtidos no comércio local na cidade de Goiânia-GO. Para a produção da bebida alcoólica bidestilada aromatizada utilizou-se um alambique de cobre com capacidade de 12 litros, 8 litros da mistura de cachaça orgânica e água, na proporção 2:6, acrescidos de 80 g de peso seco das cascas dos limões para cada repetição, totalizando três para cada tratamento, controlando-se a temperatura durante o processo de bidestilação em 75 ºC. Os tratamentos foram: cachaça bidestilada sem aroma (Controle); bebida alcoólica bidestilada aromatizada com cascas de limões Taiti (Tratamento 1); e bebida alcoólica bidestilada com cascas de limões Lima de Bico (Tratamento 2). Cada tratamento foi realizado em 3 repetições. As análises físico-químicas não revelaram uma diferença significativa entre o controle e os tratamentos com limão, com exceção da acidez volátil. Assim, o uso de casca de limão para aromatizar bebidas alcóolicas é uma alternativa para o uso deste subproduto do limão bem como a produção de um novo tipo de bebida alcóolica.           

    Efeito da aromatização com casca de limão na qualidade sensorial de bebida alcoólica bidestilada

    No full text
    This study aimed to produce bi-distilled alcoholic beverages and flavored with lemon peel varieties and perform a physical and chemical between the two treatments with the varieties of fruits comparative analysis of sensory quality. The non-aged cachaça organic used in the experiment was acquired by the company Alembic Cambeba, located in the city of Alexânia - GO. The Taiti lemons and Lima de Bico used for flavoring of bi-distilled cachaças were obtained at a local market in the city of Goiânia-GO. For the production of bi-distilled alcoholic beverage flavored used a copper still with capacity 12 liters 8 liters of the mixture of organic liquor and water in the ratio 2:6 plus 80 g dry weight of the bark for each lemons repetition, totaling three each treatment, controlling the temperature during the bi- distillation at 75 ° C. The treatments were: bi-distilled rum flavor without (control); bi-distilled liquor flavored with lemon zest Taiti (Treatment 1); and bi-distilled alcoholic beverage with lemon zest Lima de Bico (Treatment 2). Each treatment was performed in 3 replications. The physico-chemical analysis revealed no significant difference between the control and the treatments with lemon, with the exception of volatile acidity. Thus, the use of lemon peel for flavoring alcoholic beverages is an alternative to the use of this by-product as well as lemon to produce a new type of alcoholic beverage.O presente trabalho teve como objetivo produzir bebida alcóolica bidestilada e aromatizada com cascas de variedades de limão e realizar uma análise comparativa da qualidade sensorial e físicas e químicas entre os dois tratamentos com as variedades de frutas. A cachaça orgânica não envelhecida utilizada no experimento foi adquirida junto à empresa Alambique Cambeba, instalada na cidade de Alexânia - GO. Os limões Taiti e Lima de bico utilizados para a aromatização das cachaças bidestiladas foram obtidos no comércio local na cidade de Goiânia-GO. Para a produção da bebida alcoólica bidestilada aromatizada utilizou-se um alambique de cobre com capacidade de 12 litros, 8 litros da mistura de cachaça orgânica e água, na proporção 2:6, acrescidos de 80 g de peso seco das cascas dos limões para cada repetição, totalizando três para cada tratamento, controlando-se a temperatura durante o processo de bidestilação em 75 o C. Os tratamentos foram: cachaça bidestilada sem aroma (Controle); bebida alcoólica bidestilada aromatizada com cascas de limões Taiti (Tratamento 1); e bebida alcoólica bidestilada com cascas de limões Lima de Bico (Tratamento 2). Cada tratamento foi realizado em 3 repetições. As análises físico-químicas não revelaram uma diferença significativa entre o controle e os tratamentos com limão, com exceção da acidez volátil. Assim, o uso de casca de limão para aromatizar bebidas alcóolicas é uma alternativa para o uso deste subproduto do limão bem como a produção de um novo tipo de bebida alcóolica

    Efeito da aromatização com casca de limão na qualidade sensorial de bebida alcoólica bidestilada

    Get PDF
    This study aimed to produce bi-distilled alcoholic beverages and flavored with lemon peel varieties and perform a physical and chemical between the two treatments with the varieties of fruits comparative analysis of sensory quality. The non-aged cachaça organic used in the experiment was acquired by the company Alembic Cambeba, located in the city of Alexânia - GO. The Taiti lemons and Lima de Bico used for flavoring of bi-distilled cachaças were obtained at a local market in the city of Goiânia-GO. For the production of bi-distilled alcoholic beverage flavored used a copper still with capacity 12 liters 8 liters of the mixture of organic liquor and water in the ratio 2:6 plus 80 g dry weight of the bark for each lemons repetition, totaling three each treatment, controlling the temperature during the bi- distillation at 75 ° C. The treatments were: bi-distilled rum flavor without (control); bi-distilled liquor flavored with lemon zest Taiti (Treatment 1); and bi-distilled alcoholic beverage with lemon zest Lima de Bico (Treatment 2). Each treatment was performed in 3 replications. The physico-chemical analysis revealed no significant difference between the control and the treatments with lemon, with the exception of volatile acidity. Thus, the use of lemon peel for flavoring alcoholic beverages is an alternative to the use of this by-product as well as lemon to produce a new type of alcoholic beverage.O presente trabalho teve como objetivo produzir bebida alcóolica bidestilada e aromatizada com cascas de variedades de limão e realizar uma análise comparativa da qualidade sensorial e físicas e químicas entre os dois tratamentos com as variedades de frutas. A cachaça orgânica não envelhecida utilizada no experimento foi adquirida junto à empresa Alambique Cambeba, instalada na cidade de Alexânia - GO. Os limões Taiti e Lima de bico utilizados para a aromatização das cachaças bidestiladas foram obtidos no comércio local na cidade de Goiânia-GO. Para a produção da bebida alcoólica bidestilada aromatizada utilizou-se um alambique de cobre com capacidade de 12 litros, 8 litros da mistura de cachaça orgânica e água, na proporção 2:6, acrescidos de 80 g de peso seco das cascas dos limões para cada repetição, totalizando três para cada tratamento, controlando-se a temperatura durante o processo de bidestilação em 75 o C. Os tratamentos foram: cachaça bidestilada sem aroma (Controle); bebida alcoólica bidestilada aromatizada com cascas de limões Taiti (Tratamento 1); e bebida alcoólica bidestilada com cascas de limões Lima de Bico (Tratamento 2). Cada tratamento foi realizado em 3 repetições. As análises físico-químicas não revelaram uma diferença significativa entre o controle e os tratamentos com limão, com exceção da acidez volátil. Assim, o uso de casca de limão para aromatizar bebidas alcóolicas é uma alternativa para o uso deste subproduto do limão bem como a produção de um novo tipo de bebida alcóolica

    Anti-inflammatory and antioxidant potential, in vivo toxicity, and polyphenolic composition of Eugenia selloi B.D.Jacks. (pitangatuba), a Brazilian native fruit.

    No full text
    Brazilian native fruits are a rich source of polyphenolic compounds that can act as anti-inflammatory and antioxidant agents. Here, we determined the polyphenolic composition, anti-inflammatory mechanism of action, antioxidant activity and systemic toxicity in Galleria mellonella larvae of Eugenia selloi B.D.Jacks. (synonym Eugenia neonitida Sobral) extract (Ese) and its polyphenol-rich fraction (F3) obtained through bioassay-guided fractionation. Phenolic compounds present in Ese and F3 were identified by LC-ESI-QTOF-MS. The anti-inflammatory activity of Ese and F3 was tested in vitro and in vivo through NF-κB activation, cytokine release and neutrophil migration assays. The samples were tested for their effects against reactive species (ROO•, O2•-, HOCl and NO•) and for their toxicity in Galleria mellonella larvae model. The presence of hydroxybenzoic acid, ellagitannins and flavonoids was identified. Ese and F3 reduced NF-κB activation, cytokine release and neutrophil migration, with F3 being three-fold more potent. Overall, F3 exhibited strong antioxidant effects against biologically relevant radicals, and neither Ese nor F3 were toxic to G. mellonella larvae. In conclusion, Ese and F3 revealed the presence of phenolic compounds that decreased the inflammatory parameters evaluated and inhibited reactive oxygen/nitrogen species. E. selloi is a novel source of bioactive compounds that may provide benefits for human health
    corecore