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    Correlation between endometrial dating of luteal phase days 6 and 10 of the same menstrual cycle

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    CONTEXT: Endometrial maturation, important in the diagnosis of infertile couples, has been evaluated since 1950 using the Noyes criteria. Nevertheless, there is no consensus regarding the most suitable period of the luteal phase for performing the biopsy. OBJETIVE: This study evaluated the correlation between the histological dating of two endometrial biopsies performed in the same menstrual cycle, on luteal phase days six and ten.DESIGN: Prospective study. SETTING: Human Reproduction Division of the Federal University of São Paulo, referral center. PATIENTS:Twenty-five women complaining of infertility had their menstrual cycles monitored by ultrasound and LH plasma levels, to obtain evidence of ovulation. PROCEDURES: Endometrial biopsies were performed on luteal phase days LH+6 and LH+10 (luteal phase day 1 = LH+1 = the day that follows LH peak). Dating was done according to morphometric criteria, in which an endometrium sample is considered out of phase if the minimum maturation delay is one day. On day LH+6, blood was drawn for plasma progesterone level determination. RESULTS: All patients had an ovulatory cycle (mean LH peak: 47.4 U/L; mean follicular diameter on LH peak day: 18.9 mm; mean endometrial thickness on LH peak day: 10.3 mm; mean plasma progesterone level on day LH+6: 14.4 ng/ml). 14 patients had both biopsies in phase; 5 patients had out of phase biopsies only on day LH+6; 3 had out of phase biopsies only on day LH+10 and 3 patients had out of phase biopsies on both days. McNemar's test showed no statistical difference between these data (p>33.36%). CONCLUSIONS: The correlation found between the endometrial datings suggests that biopsies performed on either of these two days are suitable for evaluation of endometrial maturation.CONTEXTO: A verificação da maturidade endometrial, elemento diagnóstico necessário na avaliação do casal com queixa de infertilidade, vem sendo feita desde 1950 através do critério de datação histológica de Noyes. No entanto, não existe um consenso em relação ao período da fase lútea mais adequado para a colheita. OBJETIVO: Avaliar a correlação entre as datações histológicas de duas amostras de endométrio colhidas nos dias 6 e 10 da fase lútea de um mesmo ciclo menstrual. LOCAL: Setor de Reprodução Humana da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). TIPO DE ESTUDO: Estudo prospectivo. Constou da comparação entre duas datações de endométrio num mesmo ciclo menstrual. PARTICIPANTES: 25 pacientes com queixa de infertilidade tiveram um ciclo menstrual monitorizado por ultra-sonografia e medida plasmática de LH, para demonstração de ovulação. PROCEDIMENTO: Biópsias de endométrio foram feitas nos dias LH+6 e LH+10 da fase lútea, considerando-se o dia seguinte ao do pico de LH como LH+1. A datação foi feita de acordo com critério morfométrico, considerando-se o endométrio como fora de fase, se o atraso de maturação mínimo fosse de um dia. No dia LH+6 foi feita dosagem de progesterona plasmática. RESULTADOS: Todas as pacientes apresentaram ciclos ovulatórios (média dos valores de pico de LH: 47,3 U/L; média dos diâmetros foliculares no dia do pico de LH: 18,9 mm; média das espessuras do endométrio no dia do pico de LH: 10,3 mm; média das concentrações de progesterona plasmática no dia LH+6: 14,4 ng/ml.). Em 14 pacientes, as duas biópsias estavam em fase. Houve atraso de maturação apenas no dia LH+6 em cinco pacientes; apenas no dia LH+10 em três pacientes e, nos dois dias, em três pacientes. Não houve diferença estatística entre esses valores (teste de McNemar, p=33,36%). CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a colheita do endométrio em qualquer dos dias (sexto ou décimo) da fase lútea fornece resultados semelhantes em relação à maturidade endometrial.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESPSciEL

    Doença de Charcot-Marie-Tooth: estudo clínico em 45 pacientes Charcot-Marie-Tooth disease: clinical features in 45 cases

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    A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) é uma das moléstias mais frequentes do sistema nervoso periférico e ocupa o primeiro lugar dentre as afecções neuromusculares hereditárias. Estudamos 45 pacientes com doença de CMT atendidos no Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense. Foram classificados de acordo com a neurocondução em: tipo I (desmielinizante), 11 casos; e tipo II (anoxal), 34 casos. Vinte e três tinham herança autossômica dominante, 7 casos eram do tipo autossômico recessivo e 15 eram esporádicos. A maioria teve o início dos sintomas na 1ª ou 2ª décadas. Todos tiveram paresia distal dos membros inferiores. Nos membros superiores a paresia foi vista em 38,2%. A amiotrofia distal ocorreu em 80% nos membros inferiores e em 50% nos superiores. A arreflexia patelar e aquiliana foi elevada. Abolição dos reflexos profundos nos membros superiores ocorreu em 28%. As alterações sensitivas limitaram-se a discreta hipoestesia nos membros inferiores. Em 7 enfermos encontramos hipertrofia dos troncos nervosos. Os pés cavos e a escoliose foram vistos em 21 casos e 7 casos respectivamente. Tremor nas mãos foi encontrado em 6 pacientes. Outros sinais mais raros, como oligofrenia e atrofia óptica, foram vistos excepcionalmente. A evolução da doença foi quase sempre benigna. Somente 7 casos evoluíram rapidamente.<br>Charcot-Marie-Tooth (CMT) disease is the commonest inherited peripheral neuropathy. The clinical study of 45 patients with CMT is presented. They were derived from Antonio Pedro Hospital of Universidade Federal Fluminense in Niteroi, RJ, Brazil. Such patients could be divided by the motor conduction velocity in two types: a demyelinating form or type I (11 cases) and an axonal form or type II (34 cases). The disease was inherited as an autosomal dominant trait in 23 patients and as an autosomal recessive trait in 7 cases. In 15 patients the disorder was sporadic. The age of onset was in most of our cases before the 20 years. All of them had distal weakness in lower limbs. 38.2% had also distal weakness in upper limbs. 80% had distal wasting of the lower limbs and 50% had distal wasting of upper limbs. The tendon reflexes were absent in 64% in lower limbs and in 28% in upper limbs. The sensitive impairment in the distal regions of the extremities was mild in most patients. We found enlargement of peripheral nerves in 7 patients of type I. Pes cavus was present in 21 cases and scoliosis in 7. We found postural tremor of hands in 6 patients. In 9 cases there were rare features as mental retardation, trigeminal nevralgia, optic atrophy, deafness and calf enlargement. In most of our cases the clinical course was very slow progressive. A greater severity was seen in our sporadic cases
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