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Características biológicas das células-tronco mesenquimais Biological characteristics of mesenchymal stem cells
Células-tronco são células indiferenciadas. Como tal, apresentam uma série de características que as tornam candidatas à utilização terapêutica. As principais características das células-tronco são a capacidade de autorrenovação e de se diferenciarem em diversos tipos celulares. Desta forma, acredita-se que células-tronco presentes nos diferentes tecidos tenham papel regenerativo quando estes sofrem uma lesão ou injúria. Entre os tecidos conhecidos por apresentarem células-tronco após a vida pós-natal, a medula óssea foi a mais estudada, por muitos anos, como fonte tanto de células-tronco hematopoéticas quanto de células-tronco mesenquimais, também denominadas de células mesenquimais estromais da medula óssea ou células estromais mesenquimais multipotentes. Estas células são um grupo de células clonogênicas, presentes no estroma da medula óssea, que, quando submetidas a diferentes estímulos apropriados, são capazes de se diferenciarem em várias linhagens de células, como a osteogênica, a condrogênica e a adipogênica e, possivelmente, em outros tipos celulares não mesodérmicos, como células neurais ou hepatócitos. Nesta revisão, as principais características das células-tronco mesenquimais serão abordadas, incluindo os marcadores moleculares e de membrana, as características de divisão e de diferenciação, a heterogeneidade e as aplicações clínicas potenciais.Stem cells are undifferentiated cells. They show various characteristics that make them suitable for clinical applications. The main stem cell characteristics are their capacity of autorenewal and of differentiation into different cell lines so it is quite possible that stem cells in different tissues exhibit a regenerative role when these tissues are injured. Bone marrow is the best studied tissue as a source of hematopoietic stem cells as well as mesenchymal stem cells (also known as mesenchymal stromal cells or mesenchymal stromal multipotent cells); clonogenic cells in the bone marrow stroma. They are able to differentiate under specific stimuli in several cell lines including osteogenic, chondrogenic and adipogenic cells, and probably in other nonmesodermic cell lines such as neural cells or hepatocytes. Here the main characteristics of mesenchymal stem cells will be discussed, including the molecular and membrane markers, the division and differentiation properties, the heterogeneity, and the potential clinical applications
Biological characteristics of mesenchymal stem cells
Células-tronco são células indiferenciadas. Como tal, apresentam uma série de características que as tornam candidatas à utilização terapêutica. As principais características das células-tronco são a capacidade de autorrenovação e de se diferenciarem em diversos tipos celulares. Desta forma, acredita-se que células-tronco presentes nos diferentes tecidos tenham papel regenerativo quando estes sofrem uma lesão ou injúria. Entre os tecidos conhecidos por apresentarem células-tronco após a vida pós-natal, a medula óssea foi a mais estudada, por muitos anos, como fonte tanto de células-tronco hematopoéticas quanto de células-tronco mesenquimais, também denominadas de células mesenquimais estromais da medula óssea ou células estromais mesenquimais multipotentes. Estas células são um grupo de células clonogênicas, presentes no estroma da medula óssea, que, quando submetidas a diferentes estímulos apropriados, são capazes de se diferenciarem em várias linhagens de células, como a osteogênica, a condrogênica e a adipogênica e, possivelmente, em outros tipos celulares não mesodérmicos, como células neurais ou hepatócitos. Nesta revisão, as principais características das células-tronco mesenquimais serão abordadas, incluindo os marcadores moleculares e de membrana, as características de divisão e de diferenciação, a heterogeneidade e as aplicações clínicas potenciais.Stem cells are undifferentiated cells. They show various characteristics that make them suitable for clinical applications. The main stem cell characteristics are their capacity of autorenewal and of differentiation into different cell lines so it is quite possible that stem cells in different tissues exhibit a regenerative role when these tissues are injured. Bone marrow is the best studied tissue as a source of hematopoietic stem cells as well as mesenchymal stem cells (also known as mesenchymal stromal cells or mesenchymal stromal multipotent cells); clonogenic cells in the bone marrow stroma. They are able to differentiate under specific stimuli in several cell lines including osteogenic, chondrogenic and adipogenic cells, and probably in other nonmesodermic cell lines such as neural cells or hepatocytes. Here the main characteristics of mesenchymal stem cells will be discussed, including the molecular and membrane markers, the division and differentiation properties, the heterogeneity, and the potential clinical applications
Células-tronco do líquido amniótico Amniotic fluid stem cells
Desde o primeiro isolamento e cultivo de células-tronco embrionárias humanas, há mais de 10 anos, seu uso na pesquisa e terapia foi inibida por considerações éticas complexas e pelo risco de transformação maligna destas células indiferenciadas após transplante no paciente. As células-tronco adultas são eticamente aceitas e o risco de transformação maligna é muito baixo. Entretanto, seu potencial de diferenciação e sua capacidade proliferativa são limitados. Cerca de 6 anos atrás, a descoberta de célulastronco no líquido amniótico que expressavam Oct-4, um marcador específico de pluripotencialidade, com alta capacidade de proliferação e diferenciação, iniciou um novo campo promissor na área das células-tronco. Estas células têm potencial de se diferenciar em células dos três folhetos germinativos. Não formam tumores in vivo e não levantam os questionamentos éticos associados com as células-tronco embrionárias humanas. Futuras investigações revelarão se as células-tronco do líquido amniótico realmente irão representar um tipo intermediário com vantagens em relação tanto às células-tronco embrionárias quanto às adultas. Este artigo faz uma revisão acerca destes tópicos e das características biológicas das células-tronco do líquido amniótico.Since the first successful isolation and cultivation of human embryonic stem cells about 10 years ago, their use for research and therapy has been constrained by complex ethical considerations as well as by the risk of development of malignancies of undifferentiated embryonic stem cells after transplantation into the patient. Adult stem cells are ethically acceptable and the risk of tumor development is low. However, their differentiation potential and proliferative capacity are limited. About 6 years ago, the discovery of Oct-4 expressing amniotic fluid stem cells, a specific marker of pluripotency, with a high proliferative capacity, and multilineage differentiation potential, initiated a promising field of research. These cells, indeed, have the potential to differentiate into cells of all three embryonic germ layers. They do not form tumors in vivo and do not raise ethical concerns. Further investigation will reveal whether these cells really are an intermediate cell type with advantages over both embryonic and adult stem cells. This article reviews the biological characteristics of amniotic fluid stem cells
Analgesic antipyretic use among young children in the TEDDY study : No association with islet autoimmunity
Background: The use of analgesic antipyretics (ANAP) in children have long been a matter of controversy. Data on their practical use on an individual level has, however, been scarce. There are indications of possible effects on glucose homeostasis and immune function related to the use of ANAP. The aim of this study was to analyze patterns of analgesic antipyretic use across the clinical centers of The Environmental Determinants of Diabetes in the Young (TEDDY) prospective cohort study and test if ANAP use was a risk factor for islet autoimmunity. Methods: Data were collected for 8542 children in the first 2.5 years of life. Incidence was analyzed using logistic regression with country and first child status as independent variables. Holm's procedure was used to adjust for multiplicity of intercountry comparisons. Time to autoantibody seroconversion was analyzed using a Cox proportional hazards model with cumulative analgesic use as primary time dependent covariate of interest. For each categorization, a generalized estimating equation (GEE) approach was used. Results: Higher prevalence of ANAP use was found in the U.S. (95.7%) and Sweden (94.8%) compared to Finland (78.1%) and Germany (80.2%). First-born children were more commonly given acetaminophen (OR 1.26; 95% CI 1.07, 1.49; p = 0.007) but less commonly Non-Steroidal Anti-inflammatory Drugs (NSAID) (OR 0.86; 95% CI 0.78, 0.95; p = 0.002). Acetaminophen and NSAID use in the absence of fever and infection was more prevalent in the U.S. (40.4%; 26.3% of doses) compared to Sweden, Finland and Germany (p < 0.001). Acetaminophen or NSAID use before age 2.5 years did not predict development of islet autoimmunity by age 6 years (HR 1.02, 95% CI 0.99-1.09; p = 0.27). In a sub-analysis, acetaminophen use in children with fever weakly predicted development of islet autoimmunity by age 3 years (HR 1.05; 95% CI 1.01-1.09; p = 0.024). Conclusions: ANAP use in young children is not a risk factor for seroconversion by age 6 years. Use of ANAP is widespread in young children, and significantly higher in the U.S. compared to other study sites, where use is common also in absence of fever and infection