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    ASSOCIAÇÃO ENTRE OS EVENTOS DE ENOS E A DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA PRECIPITAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIM (MA-PA)

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    A bacia hidrográfica do rio Capim está localizada no nordeste do estado do Pará, compondo o eixo de maior circulação econômica estadual direcionado ao longo da rodovia Belém-Brasília. O estudo da variabilidade espaço-temporal da precipitação relacionadas á eventos climáticos são muito importantes para determinar a sua influência no ciclo hidrológico, na agricultura, geração de energia, além da caracterização do regime hídrico da bacia hidrográfica, tornando-se fundamental para o gerenciamento dos recursos hídricos na mesma. O presente trabalho tem como objetivo analisar a distribuição espacial e temporal da precipitação na bacia hidrográfica do rio Capim, no período de 1983 a 2014, definindo-se as regiões de maior e menor potencial hídrico. Utilizou-se os dados de reanálise de precipitação do GPCC, devido à baixa densidade de pluviômetros na região. Para validação dos dados foram feitos cálculos estatísticos (R, R², N-S, IC e U) entre os dados do GPCC e da ANA. As anomalias pluviométricas foram obtidas através do cálculo do desvio padrão. Os resultados apontam que por meio da espacialização da precipitação foram observados maiores valores para a região do baixo-médio Capim e menores valores para o alto Capim. Além da identificação de uma estação chuvosa com início em dezembro e término em maio que estão associadas a padrões climáticos do acoplamento oceano-atmosfera

    Effects of rain exclusion on soil CO2 national forest of Caxiuanã, Pará.

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    Um experimental de campo foi conduzido na Floresta Nacional (FLONA) de Caxiuanã, Pará, Brasil, (1°43'3,5'' S; 51°27'36''W), com o objetivo de investigar os efeitos do estresse hídrico sobre o ciclo da floresta e as alterações provocadas pelo evento. Duas parcelas (A e B), de 1 hectare cada uma foram usadas, uma como referência (parcela de controle) para os experimentos realizados, e outra (parcela de exclusão) onde foi feita a exclusão de, aproximadamente, 70% da água da chuva. As análises apresentadas neste trabalho referemse a informações obtidas durante os meses de novembro de 2004 a novembro de 2005. Foi observado que a respiração média do solo foi maior na estação chuvosa, em ambas as parcelas, 3,49 μmol CO2 m-2 s-1 e 3,88 μmol CO2 m-2 s-1 nas parcelas de controle e exclusão, respectivamente, e foi menor na estação seca, com 3,41 μmol CO2 m-2 s-1 e 2,44 μmol CO2 m-2 s-1, nas parcelas de controle e exclusão, respectivamente. A média da umidade do solo foi de 12,3 e 9,0 % nas parcelas de controle e de exclusão, respectivamente. As médias e desvio-padrão da temperatura do solo no período estudado para as parcelas de controle e de exclusão foram de 25,9 ± 1,2 e 25,8 ± 0,8 ºC, respectivamente. Foi encontrada uma melhor correlação da precipitação pluvial acumulada em 3 dias antes da leitura com o fluxo de CO2 do solo (r = 43,6%). As correlações entre a temperatura do solo e o fluxo de CO2 do solo na parcela de controle e de exclusão foram fracas (r =28,0 % e r = 30,6 %), respectivamente, já a correlação entre a umidade do solo e o fluxo de CO2 do solo na parcela de controle foi ainda mais fraca (r = 12,5%) e na parcela de exclusão foi moderado (r = 49,7%). As correlações da respiração do solo com o peso total da biomassa aérea foram moderadas nas duas parcelas (r = 48% e r = 43%), na parcela de controle e de exclusão, respectivamente.An experimental of field was conducted in the National Forest of Caxiuanã, Pará, Brazil, (1°43'35'' S; 51°27'36'' W), with the objective of investigating the effect of drought on the forest cycle and the alterations caused by the event. Two plots (A and B) of 1 hectare each, were used, one as reference (control plot) and the other (exclusion plot) where the experiments were carried out with the exclusion of approximately 70% of the rainfall. The analyses presented in this study refer to information obtained for November, 2004 and November, 2005. The average soil respiration was higher in the wet season in both plots, 3.49 μmol CO2 m-2 s-1 and 3.88 μmol CO2 m-2 s-1, respectively, and lower in the dry season, 3.41 μmol CO2 m-2 s-1 and 2.44 μmol CO2 m-2 s-1, respectively. The average soil humidity was 12.3% and 9.0% in plots A and B, respectively. The average soil temperature in the period studied for plots A and B were 25.9±1.2 ºC and 25.8±0.8 ºC, respectively. One better correlation of the precipitation accumulated in 3 days before the reading with the CO2 efflux of the ground was found (R = 43.6%). It was found a better correlation between the rainfall of the 3 days period before starting measurements and the soil CO2 efflux (R=43.6%). The correlations between soil temperature and soil CO2 efflux in plots A and B were weak (R= 28.0 % and R=30.6 %), respectively, however the correlation between soil humidity and soil CO2 efflux was weak (R=12.5%) in the control plot and moderate (R=49.7%) in the plot B. The correlations of the soil respiration with the total biomass weight were moderate in both plots (R=48 % and R=43 %), respectively.Cape

    Variabilidade espacial do conforto térmico e a segregação social do espaço urbano na cidade de Belém, PA

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    O presente trabalho vem contribuir com o estudo do clima urbano na cidade de Belém durante a época menos chuvosa, juntamente com uma análise das questões da segregação social deste espaço urbano. Foi realizada uma campanha de coleta de dados meteorológicos durante alguns dias na época menos chuvosa da região para se calcular o índice de conforto térmico nos bairros e compara-los com as tipologias sociais características de cada bairro. Os resultados indicaram que as zonas da cidade menos confortáveis foram a Oeste e a Central, pois são mais urbanizadas e possuem menos vegetação que as demais áreas, enquanto que as zonas mais confortáveis foram a Leste e Noroeste, que possuem mais áreas vegetadas e predominância de edificações baixas. As análises indicaram que não existe um padrão bem definido entre as tipologias sociais dos bairros e suas condições de conforto térmico, pois as características da superfície são mais significativas para as mudanças microclimáticas locais

    Fluxos de CO2 do solo na floresta nacional de Caxiuanã, Pará, durante o experimento ESECAFLOR/LBA

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    O experimento ESECAFLOR/LBA foi conduzido na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará, e este artigo procura investigar os efeitos do estresse hídrico sobre a respiração do solo. Duas parcelas de 1 hectare foram instaladas em janeiro de 2002. Uma parcela (A) permaneceu em condições naturais e foi usada como controle, enquanto que na parcela de exclusão (B) foram instalados painéis plásticos para que aproximadamente 70% da precipitação fosse excluída. Os dados foram coletados mensalmente de janeiro a dezembro de 2005. Durante o ano de 2005 houve 2.211,6 mm de precipitação na ECFPn, ou seja 9,96% acima da média de 2.011,2 mm. As médias da umidade do solo foram de 15,6±9,2 e 9,5±3,4% nas parcelas A e B, respectivamente. As médias da temperatura do solo para as parcelas A e B foram de 25,6±0,4 e 25,7±0,5 ºC, respectivamente. As médias dos fluxos de CO2 no solo nas parcelas A e B foram de 3,46±0,44 e 3,21±0,84 μmolCO2 m-2s-1, respectivamente. Com a exclusão de parte da chuva na parcela B, houve uma redução de 7,23% nos fluxos de CO2 no solo (0,25 μmolCO2 m-2s-1), 39,1% na umidade do solo (6,1p.p.), e um aumento de 0,39% na temperatura do solo (0,1ºC). A umidade do solo na parcela B foi menor do que na parcela A, devido ao sistema de exclusão da chuva, no entanto no início do ano, devido a reformas que o mesmo passou esses valores estiveram próximos

    Fluxos de CO2 do solo na floresta nacional de Caxiuanã, Pará, durante o experimento ESECAFLOR/LBA Soil CO2 efflux in Caxiuanã national forest, Pará, during the ESECAFLOR/LBA experiment

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    O experimento ESECAFLOR/LBA foi conduzido na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará, e este artigo procura investigar os efeitos do estresse hídrico sobre a respiração do solo. Duas parcelas de 1 hectare foram instaladas em janeiro de 2002. Uma parcela (A) permaneceu em condições naturais e foi usada como controle, enquanto que na parcela de exclusão (B) foram instalados painéis plásticos para que aproximadamente 70% da precipitação fosse excluída. Os dados foram coletados mensalmente de janeiro a dezembro de 2005. Durante o ano de 2005 houve 2.211,6 mm de precipitação na ECFPn, ou seja 9,96% acima da média de 2.011,2 mm. As médias da umidade do solo foram de 15,6±9,2 e 9,5±3,4% nas parcelas A e B, respectivamente. As médias da temperatura do solo para as parcelas A e B foram de 25,6±0,4 e 25,7±0,5 ºC, respectivamente. As médias dos fluxos de CO2 no solo nas parcelas A e B foram de 3,46±0,44 e 3,21±0,84 μmolCO2 m-2s-1, respectivamente. Com a exclusão de parte da chuva na parcela B, houve uma redução de 7,23% nos fluxos de CO2 no solo (0,25 μmolCO2 m-2s-1), 39,1% na umidade do solo (6,1p.p.), e um aumento de 0,39% na temperatura do solo (0,1ºC). A umidade do solo na parcela B foi menor do que na parcela A, devido ao sistema de exclusão da chuva, no entanto no início do ano, devido a reformas que o mesmo passou esses valores estiveram próximos.The ESECAFLOR/LBA experiment was carried out at the Caxiuanã National Forest, Pará State, and this article intends to investigate the effect of hydrological stress on the total soil respiration. Two adjacent 1 hectare plots were defined in January 2002. One plot remained in its natural conditions and was used as a control (A), while in the exclusion plot (B) plastic cover panels were installed in order to drain about 70% of the total rainfall to outside of the plot. Accumulated monthly rainfall was recorded from 2005 January to December. During 2005 the rainfall over the ECFPn was 2,211.6 mm, or 9.96% above the mean of 2,011.2 mm. The average soil moisture was 15.6±9.2 and 9.5±3.4% in the plots A and B, respectively. The average soil temperature was 25.6±0.4 and 25.7±0.5 ºC, for the A and B plots, respectively. The average soil CO2 flux was 3.46±0.44 and 3.21±0.84 μmolCO2 m-2s-1 in the A and B plots, respectively. With the exclusion of part of rain in plot B, it had a reduction of 7.23% in the soil CO2 flux (0.25 μmolCO2 m-2s-1), 39.1% in the soil humidity (6.1p.p.), and an increase of 0.39% in the soil temperature (0.1ºC). The soil moisture in parcel B was lesser than in the parcel A, due to the exclusion system of rain. However at the beginning of the year, site B undergone some changes causing the measuring values to be about the same on both areas

    Variabilidade sazonal da condutância estomática em um ecossistema de manguezal amazônico e suas relações com variáveis meteorológicas Seasonal variability of the stomatal conductance in Amazonian mangrove ecosystem and their relationships with meteorological variables

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    No presente trabalho foram estudadas as variações da condutância estomática (g s) para o período chuvoso (março) e seco (agosto) do ano de 2003, e suas relações de dependência com algumas variáveis meteorológicas medidas em um ecossistema de manguezal amazônico. As informações utilizadas foram do projeto ECOBIOMA, parte integrante do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera da Amazônia (LBA). A g s acompanha a tendência de variação do balanço de radiação, atingindo valores máximos durante o dia e mínimos durante a noite. A condutância apresentou maiores flutuações no período chuvoso, com valor médio de g s = 0,015 m s-¹, porém com magnitudes inferiores as do período seco. Durante a época seca apresentou um valor médio de g s = 0,027 m s-¹, com menor amplitude, variando de 0,010 < g s < 0,042 m s-¹. As variáveis meteorológicas utilizadas para o estabelecimento de relações de dependência com a variabilidade diária de g s foram déficit de umidade específica (&#948;q), déficit de pressão de vapor (DPV), saldo de radiação (Rn) e velocidade do vento (Vv). O DPV apresentou as melhores correlações com a g s sendo o R² = 0,99 em ambos os períodos. Apesar de também ser importante nas trocas gasosas entre a vegetação e a atmosfera, a Vv apresentou a menor influência na variação média da g s, com um R² = 0,44 para época chuvosa e R² =0,51 para o período seco.<br>This work investigated the variations of stomatal conductance (g s) in the rainy and dry seasons and its dependence relations with meteorological variables measured in an Amazonian mangrove ecosystem. Data were originated from the ECOBIOMA project, part of the Large Scale Biosphere-Atmosphere Experiment in Amazon (LBA). Stomatal conductance followed the tendency of the radiation balance variation, reaching maximum values during the day and minimum values at night. The conductance showed greater fluctuations in the rainy season, with mean value of g s = 0.015 m s-¹, however smaller in magnitude than in the dry season. During the dry season, the mean value was g s = 0.027 m s-¹, with lower range, varying between 0.010 and 0.042 m s-¹. The meteorological variables used for establishing the dependence relations with the daily variability of stomatal conductance were the following; specific moisture deficit (&#948;q), vapor pressure deficit (PVD), net radiation (Rn) and wind velocity (Vv). The PVD showed the best correlation with g s, with R² = 0.99 for both periods. In spite of the importance of Vv in the gaseous changes between the vegetation and the atmosphere, it presented the smallest influence in the mean variation of the gs, with R² = 0,44 for the rainy and R² =0,51 for the dry period
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