69 research outputs found

    Prevalência e tendência temporal da prematuridade no Brasil antes e durante a pandemia de covid-19: análise da série histórica 2011-2021

    Get PDF
    Objective: To measure prematurity prevalence from 2011-2021, according to brazilian’s macroregion and maternal characteristics, in the last 11 years, comparing the pandemic years of COVID-19 (2020-2021), with the historical series (2011-2019). Methods: Ecological study based on the Information System on Live Births. Prevalences are calculated according to year, macro-region, and maternal characteristics. Time series analysis by the generalized linear model of Prais-Winsten. Results: Prematurity rate between 2011-2021: 11,1%, stable in the period. The mean in the pandemic period (11.3% 95%CI 11.2;11.4%) resembled the baseline mean (11.0%95%CI10.6; 11.5). The northern region (11.6%) had the highest rate in 2011-2021. Twin pregnancy (56.3%) and pregnant with 4-6 prenatal visits (16.7%) presented an increasing trend (p<0.001).  Extreme maternal age, black and indigenous women, and lower education had higher rates. Conclusion: Greater prematurity in pregnant in women in social vulnerability, twin pregnancies, and Northern Region. The rates remained stable, with no difference between periods.Objetivo: Medir la prevalência de prematuridad de 2011 a 2021, según macrorregión brasileña y características maternas, comparando los años de pandemia de COVID-19, con 2011-2019. Métodos: Estudio ecológico basado en el Sistema de Información de Nacimientos Vivos. Prevalencias calculadas según año, macrorregión y características maternas. Análisis de series temporales por el modelo generalizado de Prais-Winsten.Resultados: La prematuridad entre 2011-2021: 11,1%, con estabilidade; la media de en el periodo de la pandemia 11,3% (IC95% 11,2;11,4) se asemejó a la media de referencia (11,0% – IC95% 10,6;11,5). Región del norte tuvo la proporción más alta entre 2011 y 2021. Embarazo gemelar y mujeres con 4-6 visitas prenatales tuvieron tendencia al aumento. Prevalencias más elevadas correspondían a la edad materna extrema, mujeres embarazadas negras e indígenas y niveles de educación más bajos. Conclusión: Mayor prematuridad en situación de vulnerabilidad social, embarazos gemelares y de la Región Norte. Proporciones se mantuvieron estables, sin diferencias entre períodos.Objetivo: mensurar a prevalência de prematuridade segundo macrorregião brasileira e características maternas, nos últimos 11 anos; comparar as proporções durante a pandemia de covid-19 (2020-2021) com as da série histórica (2011-2019). Métodos: estudo ecológico, com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos; prevalências calculadas segundo ano, macrorregião e características maternas; análise da série temporal pelo modelo de Prais-Winsten. Resultados: a prevalência de prematuridade em 2011-2021 foi de 11,1%, estável; a média no período pandêmico (11,3% – IC95% 11,2;11,4%) assemelhou-se à do período-base (11,0% – IC95% 10,6;11,5%); a região Norte (11,6%) apresentou a maior proporção entre 2011 e 2021; gestação gemelar (56,3%) e gestantes com 4-6 consultas de pré-natal (16,7%) apresentaram tendência crescente (p < 0,001); observou-se maior prevalência para extremos de idade materna, gestantes de raça/cor da pele preta, indígenas e menor escolaridade. Conclusão: maior prematuridade nas gestantes socialmente vulneráveis, em gestações gemelares e no Norte; prevalência estável, sem diferença entre períodos

    Análise temporal da letalidade materna hospitalar no pós-parto segundo risco gestacional e via de parto, nas regiões do Brasil, 2010-2019

    Get PDF
    Objective: to analyze temporal series of postpartum maternal lethality according to gestational risk and mode of delivery by the Unified Health System in Brazil and regions, 2010-2019. Methods: ecological time series study with data from the Hospital Information System; the hospital postpartum maternal lethality rate considered maternal hospitalizations with hospital discharge due to death, by the total hospitalizations, per year according to gestational risk and mode of delivery, in the regions of Brazil. Results: there were 19.158.167 admissions for childbirth and 5.110 deaths in the period; maternal lethality rose from 1.10 in 2010 to 1.9 deaths/10.000 in 2019 in low-risk pregnancies after vaginal deliveries and decreased from 10,5 to 7,0 deaths/10.000 in high-risk pregnancies after cesarean sections; Midwest expressed the highest and the South the lowest fatality rate for high-risk pregnancies. Conclusion: Hospital lethality was higher in high-risk pregnancies, with differences according to mode of delivery and regions of Brazil.Objetivo: analizar la letalidad materna hospitalaria posparto según riesgo gestacional y modalidad de parto por el Sistema Único de Salud en Brasil y regiones, 2010-2019. Métodos: estudio de serie temporal ecológica con datos del Sistema de Información Hospitalario; la tasa de letalidad materna hospitalaria posparto consideró las hospitalizaciones maternas con resultado de muerte, por el total de hospitalizaciones por año. Resultados: hubo 19.158.167 admisiones por parto y 5.110 óbitos en el período; la letalidad materna aumentó de 1,10 (2010) a 1,9 muertes/10.000 (2019) en embarazos de riesgo habitual posparto vaginal y disminuyó de 10,5 a 7,0 muertes/10.000 en embarazos de alto riesgo después de cesáreas; Medio Oeste expresó la tasa de letalidad más alta y el Sur la más baja para embarazos de alto riesgo. Conclusión: la letalidad hospitalaria fue mayor en los embarazos de alto riesgo, con diferencias según el modo de parto y las regiones de Brasil.Objetivo: analisar a letalidade materna hospitalar pós-parto segundo risco gestacional e via de parto, no Sistema Único de Saúde, Brasil e regiões nacionais, 2010-2019. Métodos: estudo ecológico de série temporal, com dados do Sistema de Informações Hospitalares; a taxa de letalidade materna hospitalar pós-parto considerou internações maternas com desfecho ‘óbito’ sobre o total de internações/ano, segundo risco gestacional e via de parto, nas regiões. Resultados: foram 19.158.167 internações para parto e 5.110 óbitos no período analisado; a letalidade materna subiu de 1,1 (2010) para 1,9 óbitos/10 mil internações (2019), em gestações de risco habitual após partos vaginais, e reduziu-se de 10,5 (2010) para 7,0 óbitos/10 mil internações (2019) em gestações de alto risco após cesarianas; Centro-Oeste expressou a maior e Sul a menor taxa de letalidade para gestações de alto risco. Conclusão: a letalidade hospitalar foi maior em gestações de alto risco, com diferenças segundo via de parto e regiões

    Evolución de la diabetes en Brasil : dados de prevalencia de la Encuesta Nacional de Salud brasileña de 2013 y 2019

    Get PDF
    The prevalence of diabetes has been growing worldwide. This study aimed to estimate the prevalence of self-reported diabetes in Brazil in 2019, to describe its evolution from 2013, and to evaluate the role of population growth, aging, and other factors in the changes found. The 2019 Brazilian National Health Survey, a nationally representative cross-sectional survey, queried a physician diagnosis of diabetes in a probabilistic multistage cluster sample. The crude prevalence of known diabetes in 2019 was 7.7% (7.4%-8.0%), a 24% relative increase to the prevalence of 2013. Though this increase was greater in men (30%) than women (20%), 2019 prevalence remained higher in women (8.4%) than in men (6.9%). Age-adjusted prevalence was uniformly lower in the North region, and uniformly higher in the Southeast and Central-West regions. In 2019, 12.3 million cases of diabetes were found, a 36.4% increase from the 9.0 million in 2013. Drivers of this rise include increase in size (9.9%) and aging (1.8%) of the Brazilian population, and to all other factors, including increased case-detection and incidence, as well as decreased diabetes mortality (24.7%). Main correlates of greater prevalence – adjusted by the Poisson regression with robust variance – were older age (PR = 27.2, 95%CI: 1.2-42.9 for ≥ 65 years vs. 18-24 years), hypertension (PR = 2.6, 95%CI: 2.4-2.8 vs. normotension), and obesity (PR = 2.3, 95%CI: 2.1-2.5 vs. BMI < 25kg/m2). Those with a complete higher education had a 40% lower prevalence (PR = 0.6; 95%CI: 0.54-0.70 vs. incomplete elementary education). In conclusion, accompanying a worldwide trend, Brazil presents an increasing prevalence of diabetes throughout its regions, posing a huge burden to its population and health systems.A prevalência do diabetes mellitus tem crescido em nível global. O estudo buscou estimar a prevalência de autorrelato de diabetes no Brasil em 2019, descrever a evolução a partir de 2013 e avaliar o papel do crescimento demográfico, envelhecimento e outros fatores observados. A Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, um inquérito transversal com representatividade nacional, perguntou sobre diagnóstico médico de diabetes em uma amostra probabilística por conglomerados com múltiplos estágios. A prevalência bruta de diabetes conhecido em 2019 foi de 7,7% (7,4%-8,0%), um aumento de 24% em relação à prevalência em 2013. Embora o aumento relativo tenha sido maior em homens (30%) que em mulheres (20%), a prevalência em 2019 permaneceu mais elevada em mulheres (8,4%) que em homens (6,9%). A prevalência ajustada por idade foi consistentemente mais baixa na Região Norte, e consistentemente mais alta nas regiões Sudeste e Centro-oeste. Em 2019, foram diagnosticados 12,3 milhões de casos de diabetes, um aumento de 36,4% em relação aos 9,0 milhões de casos em 2013. Fatores que explicam esse crescimento incluem aumento do tamanho (9,9%) e do envelhecimento (1,8%) da população brasileira, e outros fatores como o aumento na detecção de casos e na incidência, além de uma queda na mortalidade por diabetes (24,7%). As principais associações para uma maior prevalência – ajustada por regressão de Poisson com variância robusta – foram idade mais velha (RP = 27,2; IC95%: 1,2- 42,9 para ≥ 65 anos vs. 18-24 anos), hipertensão (RP = 2,6; IC95%: 2,4-2,8 vs. normotensão) e obesidade (RP = 2,3; IC95%: 2,1-2,5 vs. IMC < 25kg/ m2). Indivíduos com Nível Universitário completo tiveram uma prevalência 40% mais baixa (RP = 0,6; IC95%: 0,54-0,70 vs. Fundamental incompleto). Como conclusão, refletindo uma tendência mundial, o Brasil apresenta prevalência crescente de diabetes em todas as macrorregiões, o que cria uma enorme carga para a população e os sistemas de saúde.La prevalencia de la diabetes ha estado creciendo alrededor de todo el mundo. El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia de la diabetes autoinformada en Brasil en 2019, para describir su evolución desde 2013, así como para evaluar el papel del crecimiento de la población, envejecimiento, y otros factores en los cambios encontrados. Se utilizó la Encuesta Nacional de Salud brasileña de 2019, una encuesta transversal representativa nacionalmente, donde se consultó el diagnóstico médico de diabetes en una muestra probabilística por conglomerados multietapa. La prevalencia cruda de la diabetes conocida en 2019 fue 7,7% (7,4%-8,0%), con un 24% de incremento relativo respecto a la prevalencia de 2013. Sin embargo, este aumento fue mayor en hombres (30%) que en mujeres (20%). La prevalencia de 2019 permaneció más alta en mujeres (8,4%) que en hombres (6,9%). La prevalencia ajustada a la edad fue uniformemente más baja en la Región Norte, y uniformemente más alta en las regiones del Sudeste y Centro-oeste. En 2019, hubo 12,3 millones de casos de diabetes, lo que supuso un incremento de 36.4% desde los 9,0 millones en 2013. Las causas incluyen el aumento de peso (9,9%) y el envejecimiento (1,8%) de la población brasileña, así como para el resto de todos los factores, incluyendo el incremento de la detección de casos e incidencia, al igual que el decremento en la mortalidad por diabetes (24,7%). Los principales factores de correlación para una mayor prevalencia -ajustados por regresión de Poisson con variancia robusta- fueron una edad más avanzada (PR = 27,2; IC95%: 1,2-42,9 para ≥ 65 años vs. 18-24 años), hipertensión (PR = 2,6; IC95%: 2,4-2,8 vs. normotensión), y obesidad (PR = 2,3; IC95%: 2,1-2,5 vs. BMI < 25kg/m2). Quienes contaban con una educación superior completa tenían una prevalencia un 40% más baja (PR = 0,6; IC95%: 0,54-0,70 vs. quienes tenían la educación básica incompleta). En conclusión, acompañando una tendencia global, Brasil presenta un incremento de prevalencia de la diabetes a través de sus regiones, planteando una carga inmensa para su población y sistemas de salud

    Prediabetes and intermediate hyperglycemia prevalence in adults and associated factors, Health National Survey

    Get PDF
    O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de pré-diabetes e hiperglicemia intermediária em adultos brasileiros, considerando diferentes critérios diagnósticos, e estabelecer fatores associados à sua ocorrência. Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados em 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências das condições conforme critérios da Associação Americana de Diabetes (ADA) – Hemoglobina Glicada (HbA1c) 5,7 a 6,4% – e da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 6 – 6,4% entre aqueles que não tinham critério para diabetes. Razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas e IC 95% foram calculados por regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de pré-diabetes pelo critério ADA foi de 18,5% e de 7,5% pelo critério da OMS. Verificou-se um gradiente de aumento das prevalências segundo a idade da população e presença de fatores de risco como hipertensão arterial, obesidade, circunferência abdominal elevada e baixo colesterol HDL. Os menos escolarizados e os declarados pretos apresentaram prevalências superiores. Este estudo aponta um intervalo entre 7,5 a 18,5% de adultos brasileiros que apresentam pré-diabetes e hiperglicemia intermediária, além de identificar um escore de risco para a ocorrência dessa condição.This study aimed to evaluate the prevalence of prediabetes and intermediate hyperglycemia in Brazilian adults, according to different diagnostic criteria, and establish associated factors to its occurrence. We analyzed the National Health Survey laboratory data collected from 2014 to 2015. The prevalence of the conditions was calculated according to the American Diabetes Association (ADA) diagnostic criteria based on glycated hemoglobin (HbA1c) 5.7%-6.4%, and the World Health Organization (WHO) 6-6.4%, among those without criteria for diabetes. Crude and adjusted prevalence rates (PR) and 95% CI were calculated using Poisson regression with robust variance. The prevalence of prediabetes by ADA and WHO criteria was 18.5 and 7.5%, respectively. We observed a gradient of increased prevalence by the age of the population and risk factors, like arterial hypertension, obesity, elevated waist circumference, and low HDL cholesterol levels. Less educated people and the self-declared black had a higher prevalence. This study pointed out a range from 7.5 to 18.5% of Brazilian adults with prediabetes and intermediate hyperglycemia and identified a risk score to this condition’s occurrence

    Definição de caso suspeito da COVID-19: uma revisão narrativa dos sinais e sintomas mais frequentes entre os casos confirmados

    Get PDF
    Objective: to describe the most frequent signs and symptoms of infection by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2). Methods: this is a narrative literature review carried out in April 2020; the search was performed on electronic databases and complemented with a manual review of the references of the selected papers and Brazilian Ministry of Health publications. Results: the spectrum of clinical disease was wide; fever, coughing and dyspnea were the most frequent signs/symptoms, however, they may not be present, thus hindering case definition. gastrointestinal symptoms and loss of taste or smell have been reported among mild cases; dyspnea was frequent among severe and fatal cases. Conclusion: considering the scarcity of diagnostic tests and the diversity of symptoms, health services should use a sensitive case definition, in order to adopt appropriate surveillance, prevention and treatment actions.Síndrome Respiratorio Agudo Severo Coronavirus 2 (SARS-Cov-2). Métodos: revisión de la literatura narrativa realizada en abril de 2020. La búsqueda se realizó de forma electrónica y se complementó con una revisión manual de las referencias y publicaciones del Ministerio de Salud de Brasil. Resultados: el espectro de la enfermedad clínica fue variado. La fiebre, la tos y la disnea fueron las señales / síntomas más frecuentes, sin embargo, es posible que no estén presentes, lo que dificulta la definición del caso. Se han informado síntomas gastrointestinales y cambios en el olfato o el gusto entre los casos leves. La disnea fue frecuente entre los casos graves y progresó hasta la muerte. Conclusión: teniendo en cuenta la escasez de pruebas diagnósticas y la diversidad de síntomas, los servicios de salud deben utilizar una definición de caso sensible, para adoptar las acciones apropiadas para la vigilancia, prevención y tratamiento.Objetivo: descrever os sinais e sintomas mais frequentes na infecção pelo vírus da síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2). Métodos: revisão narrativa da literatura realizada em abril de 2020; a busca foi realizada em bases eletrônicas e complementada com revisão manual das referências dos trabalhos selecionados e das publicações do Ministério da Saúde do Brasil. Resultados: o espectro da doença clínica mostrou-se variado; Febre, tosse e dispneia foram os sinais/sintomas mais frequentes, no entanto, podem não estar presentes, dificultando a definição de caso; sintomas gastrointestinais e alteração de olfato ou paladar têm sido relatados entre casos leves; a dispneia foi frequente entre casos graves e com evolução ao óbito. Conclusão: considerando-se a escassez de testes diagnósticos e a diversidade de sintomas, os serviços de saúde devem utilizar uma definição de caso sensível, de forma a serem adotadas ações adequadas de vigilância, prevenção e tratamento

    Tendência temporal e causas de mortalidade por HIV/AIDS no estado de Santa Catarina, 2010–2019

    Get PDF
    Introdução: Embora a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) não tenha cura, o tratamento antirretroviral aumentou consideravelmente a sobrevida das pessoas que vivem com a doença ou com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), diminuindo a ocorrência de infecções oportunistas nesses pacientes. Assim, esse tratamento mudou as taxas de mortalidade e diversificou as causas de óbito, incluindo motivos relacionados ao aumento da longevidade, como doenças crônicas não transmissíveis comuns à população não infectada. Dessa forma, a atual transição epidemiológica motiva o estudo do perfil dos óbitos em pessoas com HIV/AIDS no estado de Santa Catarina. Objetivo: Investigar as características dos casos, a tendência temporal e a distribuição dos óbitos em pessoas com HIV/AIDS no estado de Santa Catarina entre os anos de 2010 e 2019. Métodos: Neste estudo epidemiológico com delineamento ecológico, foram consultados todos os registros de óbitos do Sistema de Informação sobre Mortalidade de Santa Catarina ocorridos entre os anos de 2010 e 2019 que apresentassem entre as causas o HIV/AIDS. Resultados: Foram analisados 5.174 registros de óbitos. A taxa de mortalidade média entre pessoas com HIV/AIDS do período foi de 7,64 óbitos a cada 100 mil habitantes (95% intervalo de confiança — IC95% 6,61–8,67), sendo de 8,99 em 2010 e 6,06 em 2019, mostrando tendência de queda de 0,38 pontos percentuais ao ano. Conclusão: Observou-se tendência de queda na mortalidade. A concentração dos óbitos foi na faixa litorânea, em cidades mais populosas. Ademais, a constatação do falho preenchimento da declaração de óbito aponta para a necessidade de investir no aprimoramento do treinamento dos profissionais responsáveis por esse documento

    Hospitalizaciones por aborto en Brasil, 2008-2018 : estudio ecológico de serie temporal

    Get PDF
    Objetivo: Analisar a tendência temporal das internações por aborto no Brasil, de 2008 a 2018, segundo região e Unidades da Federação (UFs). Métodos: Estudo ecológico, com dados de internações por aborto de mulheres em idade fértil registrados no Sistema de Informações Hospitalares/Sistema Único de Saúde (SIH/ SUS). As taxas foram calculadas segundo características da mulher; e a tendência, avaliada por regressão linear generalizada de Prais-Winsten. Resultados: As 2.258.104 internações por aborto representaram 5% de todas as internações de mulheres em idade fértil. Houve redução significativa, de 0,76 pontos percentuais ao ano, no período. Essa tendência ocorreu em 19 UFs brasileiras e em todas as regiões, exceto a Sul (estável). Houve redução significativa (p-valor<0,001) nas internações por aborto espontâneo e nas internações de mulheres de 20 a 39 anos. Conclusão: Observou-se tendência de redução das internações por aborto no país, com variações segundo características da mulher, UF e região de residência.Objective: To analyze the temporal trend of hospitalizations caused by abortion in Brazil between 2008- 2018, according to region and federal units (FU). Methods: Ecological study concerning hospitalizations due to abortion of women of childbearing age, from Hospital Information System data. The rates were calculated according the characteristics of women. The trend was assessed by Prais-Winsten generalized linear regression. Results: The 2,258,104 hospitalizations due to abortion represent 5% of all hospitalizations in women of childbearing age. Hospitalizations for abortions in Brazil reduced 0.76 in the period; this trend occurred in 19 Brazilian FUs and all regions, except the South (stable). There was a significant reduction (p<0.001) in hospitalizations for spontaneous abortion and in admissions for abortion in women aged 20 to 39 years. Conclusion: A temporal trend of reduction in the hospitalizations due to abortion in Brazil was found, variating according to characteristics of the woman, FU and region of residence.Objetivo: Analizar la tendencia temporal de las hospitalizaciones por aborto en Brasil de 2008-2018, según región y unidad federativas (UF). Métodos: Estudio ecológico con datos sobre hospitalizaciones por aborto de mujeres en edad fértil del Sistema de Información Hospitalaria/ Sistema Único de Salud (SIH/SUS). Las tasas se calcularon según las características de la mujer y la tendencia se evaluó mediante regresión lineal generalizada de Prais-Winsten. Resultados: Las 2.258.104 hospitalizaciones por aborto representan el 5% de todas las hospitalizaciones en mujeres en edad fértil. Hubo una reducción significativa de 0,76 puntos porcentuales por año; esta tendencia ocurrió en 19 UFs brasileñas y en todas las regiones, excepto en el Sur (estable). Hubo una reducción significativa (p<0,001) en las hospitalizaciones por aborto espontáneo y en mujeres de 20 a 39 años. Conclusión: El estudio mostró una tendencia a reducir las hospitalizaciones por aborto en Brasil, con variaciones según características de la mujer, UF y región de residencia

    Internações por aborto no Brasil, 2008-2018: estudo ecológico de série temporal

    Get PDF
    Objective: To analyze the temporal trend of hospitalizations caused by abortion in Brazil between 2008-2018, according to Region and federal units (FU). Methods: Ecological study concerning hospitalizations due to abortion of women of childbearing age, from Hospital Information System data. The rates were calculated according the characteristics of women. The trend was assessed by Prais-Winsten generalized linear regression. Results: The 2,258,104 hospitalizations due to abortion 4 represent 5% of all hospitalizations in women of childbearing age. Hospitalizations for abortions in Brazil reduced 0.76 in the period; this trend occurred in 19 Brazilian FUs and all regions, except the South (stable). There was a significant reduction (p&lt;0.001) in hospitalizations for spontaneous abortion and in admissions for abortion in women aged 20 to 39 years. Conclusion: A temporal trend of reduction in the hospitalizations due to abortion in Brazil was found, variating according to characteristics of the woman, FU and Region of residence.Objetivo: Analizar la tendencia temporal de las hospitalizaciones por aborto en Brasil de 2008-2018, según región y unidad federativa. Métodos: Estudio ecológico con datos sobre hospitalizaciones por aborto de mujeres en edad fértil del Sistema de Información Hospitalaria. Las tasas se calcularon según las características de la mujer y la tendencia se evaluó mediante regresión lineal generalizada de Prais-Winsten. Resultados: Las 2.258.104 hospitalizaciones por aborto representan el 5% de todas las hospitalizaciones en mujeres en edad fértil. Hubo una reducción significativa de 0,76 puntos porcentuales por año; esta tendencia ocurrió en 19 UF brasileñas y en todas las regiones, excepto en el Sur (estable). Hubo una reducción significativa (p&lt;0,001) en las hospitalizaciones por aborto espontáneo y en mujeres de 20 a 39 años. Conclusión: El estudio mostró una tendencia a reducir las hospitalizaciones por aborto en Brasil, con variaciones según características de la mujer, UF y Región de residenciaObjetivo: Analisar a tendência temporal das internações por aborto no Brasil, de 2008 a 2018, segundo região e Unidades da Federação (UF). Métodos: Estudo ecológico, com dados de internações por aborto de mulheres em idade fértil registrados no Sistema de Informações Hospitalares/Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). As taxas foram calculadas segundo características da mulher; e a tendência, avaliada por regressão linear generalizada de Prais-Winsten.  Resultados: As 2.258.104 internações por aborto representaram 5% de todas as internações de mulheres em idade fértil. Houve redução significativa, de 0,76 pontos percentuais ao ano, no período. Essa tendência ocorreu em 19 UFs brasileiras e em todas as regiões, exceto a Sul (estável). Houve redução significativa (p-valor&lt;0,001) nas internações por aborto espontâneo e nas internações de mulheres de 20 a 39 anos. Conclusão: Observou-se tendência de redução das internações por aborto no país, com variações segundo características da mulher, UF e região de residência

    Factors associated with self-reported diabetes according to the 2013 National Health Survey

    Get PDF
    OBJETIVOS Analisar os fatores associados ao diabetes autorreferido entre adultos entrevistados na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). MÉTODOS Estudo transversal utilizando dados da PNS realizada em 2013, a partir de entrevistas com adultos (≥ 18 anos) de 64.348 domicílios brasileiros. A prevalência de diabetes autorreferido, avaliada pela pergunta “Algum médico já lhe disse que o sr(a) tem diabetes?”, foi relacionada a características sociodemográficas, estilos de vida, doença crônica autorreferida e autoavaliação do estado de saúde. Razões de prevalência foram ajustadas segundo idade, sexo e escolaridade por regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS O diagnóstico de diabetes foi referido por 6,2% dos entrevistados. Sua prevalência bruta foi maior em mulheres (7,0 vs. 5,4%), e entre adultos de maior idade, chegando a 19,8% dos idosos. Os adultos de cor preta e de menor escolaridade apresentaram prevalências maiores. Entre os classificados como obesos, 11,8% referiram ter diabetes. Ex-fumantes, aqueles insuficientemente ativos e que consomem álcool abusivamente referiram diabetes mais frequentemente. Não foram verificadas diferenças nos hábitos alimentares entre adultos que referiram ou não diabetes. Verificou-se relação entre diabetes e a ocorrência de hipertensão arterial. CONCLUSÕES Após ajustes por idade, escolaridade e sexo, o diabetes mostrou-se associado com maior idade, menor escolaridade, fumo no passado, sobrepeso e obesidade, e hipertensão arterial sistêmica, bem como com estado de saúde auto-declarado como ruim, indicando um padrão de fatores de risco comum a várias doenças crônicas não transmissíveis e associação da doença com morbidade.OBJECTIVES To analyze the factors associated with self-reported diabetes among adult participants of the National Health Survey (PNS). METHODS Cross-sectional study using data of the PNS carried out in 2013, from interviews with adults (≥ 18 years) of 64,348 Brazilian households. The prevalence of self-reported diabetes, assessed by the question “Has a doctor ever told you that you have diabetes?,” was related to sociodemographic characteristics, lifestyle, self-reported chronic disease, and self-evaluation of the health condition. Prevalence ratios were adjusted according to age, sex, and schooling by Poisson regression with robust variance. RESULTS The diagnosis of diabetes was reported by 6.2% of respondents. Its crude prevalence was higher in women (7.0% vs. 5.4%), and among older adults, reaching 19.8% in the elderly. Black adults who received less schooling showed higher prevalence. Among those classified as obese, 11.8% reported having diabetes. Ex-smokers, those insufficiently active and those who consume alcohol abusively reported diabetes more often. Differences were not verified in eating habits among adults who reported, or did not, diabetes. A relation between diabetes and hypertension was found. CONCLUSIONS After adjustment according to age, schooling and sex, diabetes was shown to be associated with higher age, lower schooling, past smoking, overweight and obesity, and hypertension, as well as with a self-declared poor state of health, indicating a pattern of risk factors common to many chronic non-communicable diseases and the association of the disease with morbidity

    Internações por diabetes mellitus nas Regiões e Unidades Federativas do Brasil: tendência temporal entre 2011 e 2019.

    Get PDF
    Objetivo: Analisar a tendência temporal das internações ocorridas no Sistema Único de Saúde (SUS), nas Regiões e Unidades Federativas no Brasil, com o diagnóstico principal de diabetes mellitus (DM), entre 2011 e 2019. Método: Estudo ecológico com análise de séries temporais dos dados secundários provenientes do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), referentes a população brasileira. Foram incluídas os residentes no Brasil que foram internados por DM (CID10 - E10 ao E14). A tendência temporal foi analisada por regressão linear generalizada de Prais-Winstern, com nível de significância de 5%. Resultados: De 2011 a 2019, foram registradas 1.239.574 de internações por motivo de Diabetes mellitus no Brasil, representando 1,2% do número de internações por todas as afecções de saúde (103.051.010) para o período no país. A Taxa de Internações (TI) por DM no SUS foi de 6,77/10 mil habitantes com tendência decrescente (IC95%=6,44-7,10; valor p=0,01; r²=0,97; CoefB= -0,13). A TI por Região (Gráfico 1) foi maior nas Regiões Nordeste (TI=7,97; valor p=0,01; r²=0,64; CoefB= -0,15) e Sul (TI=7,60; valor p=0,01; r²=0,76; CoefB= -0,41). A tendência da TI apresentou-se decrescente para a maioria das Regiões, sendo estacionária na Região Norte (valor p=0,80). A TI por Unidade Federativa (UF), nos estados do Piauí e Maranhão, na Região Nordeste, e Rondônia e Roraima, na Região Norte foram acima de 10,00/10mil habitantes, com tendência crescente no Maranhão (TI=11,83; valor pConclusão: A tendência temporal foi decrescente, com diferenças segundo Região/UF
    corecore