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Alta prevalência e associação do subtipo não-B do vírus HIV-1 com risco específico de transmissão sexual entre pacientes virgens de tratamento antirretroviral em Porto Alegre, Brasil
In South Brazil the circulation of two HIV-1 subtypes with different characteristics represents an important scenario for the study of the impact of HIV-1 diversity on the evolution of the HIV-1 epidemic and AIDS disease. HIV-1 B, the predominant variant in industrialized countries and HIV-1 C, the most prevalent subtype in areas with rapid epidemic growth, are implicated in most infections. We evaluated blood samples from 128 antiretroviral (ARV) naïve patients recruited at entry to the largest HIV outpatient service in Porto Alegre. Based on partial pol region sequencing, HIV-1 C was observed in 29%, HIV-1 B in 22.6% and, the recently identified CRF31_BC, in 23.4% of 128 volunteers. Other variants were HIV-1 F in 10% and other mosaics in 5.5%. In order to evaluate the association of socio-behavioral characteristics and HIV-1 subtypes, interviews and laboratory evaluation were performed at entry. Our data suggest an established epidemic of the three major variants, without any evidence of partitioning in either of the subgroups analyzed. However, anal sex practices were associated with subtype B, which could indicate a greater transmissibility of non-B variants by vaginal intercourse. This study provides baseline information for epidemiologic surveillance of the changes of the molecular characteristics of HIV-1 epidemics in this region.No sul do Brasil a circulação de dois subtipos de HIV-1 com características diferentes representa importante cenário para o estudo do impacto da diversidade do HIV-1 na evolução da epidemia e na AIDS. O HIV-1 B, variante predominante nos países industrializados e o HIV-1 C, o subtipo mais prevalente em áreas com maiores taxas de crescimento da epidemia, estão implicados na maioria das infecções. Avaliamos amostras de sangue de 128 pacientes sem exposição a antirretrovirais, recrutados ao ingressarem no maior serviço ambulatorial de HIV/AIDS de Porto Alegre. Com base no sequenciamento parcial da região pol, o HIV-1 C foi observado em 29%, HIV-1 B em 22,6% e uma forma recombinante recentemente descrita, CRF31_BC, foi observada em 23,4% entre 128 voluntários. Outras variantes encontradas foram HIV-1 F em 10% e outros mosaicos em 5,5%. Para avaliar associações entre características sócio-comportamentais e subtipos do HIV-1 foram realizadas entrevistas e exames laboratoriais na entrada do estudo. Nossos dados sugerem uma epidemia estabelecida dessas três variantes principais, sem evidência de compartilhamento em nenhum subgrupo analisado. Entretanto, prática sexual anal se mostrou associada à transmissão de subtipo B, o que pode indicar maior transmissibilidade das variantes não-B por intercurso vaginal. Este estudo permite delinear uma linha de base para o monitoramento epidemiológico das mudanças nas características moleculares da epidemia do HIV-1 nesta região
Mortalidade nas infecções por klebsiella Pneumoniae produtora de B-lactamase de espectro ampliado em unidade de tratamento intensivo (UTI)
Objetivo: Avaliar mortalidade nas infecções por K. pneumoniae produtora de β- lactamase de espectro ampliado (KpESBL) em pacientes internados em unidades de terapia intensiva(UTI). Delineamento do estudo: Estudo de coorte histórico exposto-controlado, no período de janeiro de 2005 a outubro de 2007. Ambiente: UTIs do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) em Porto Alegre /RS, Brasil. Pacientes: Adultos, maiores de 18 anos, internados nas UTIs e selecionados para completar 70 casos e 140 controles. Método: Os pacientes casos apresentavam infecção hospitalar por KpESBL e foram comparados aos pacientes controle que poderiam apresentar infecção por outro germe ou nenhuma infecção hospitalar (IH) na relação 1:2. Seguimento de 30 dias em ambos os grupos. As curvas de mortalidade foram realizadas pelo método de Kaplan-Meier. Resultados: Em ambos os grupos, o maior desfecho foi a cura. A taxa de mortalidade foi de 42,9% nos casos e 48,6% nos controles. O presente estudo não demonstrou diferença estatística na mortalidade entre os pacientes com infecção por KpESBL e o grupo controle, tanto na análise univariada (risco relativo ( RR)= 0,8 e intervalo de confiança (IC) de 95%, 0,52-1,23), como na regressão de Cox com fatores ajustados (RR= 0,86; IC95%= 0,54-1,35). Conclusões: Os pacientes com infecção por KpESBL não apresentaram maior mortalidade que os demais pacientes da UTI. Os pacientes com infecção por KpESBL que apresentaram infecção urinária e tiveram a terapia empírica adequada demonstraram menor mortalidade.Objective: To evaluate mortality rate due to infections by extended-spectrum β-lactamase-producing Klebsiella pneumoniae (ESBL-Kp) among patients in intensive care unit (ICU). Study design: Historical exposed-control cohort study conducted from January 2005 to October 2007. Setting: ICUs of Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) in Porto Alegre, Brazil. Patients: Adult patients older than 18 years hospitalized in ICU and enrolled up to 70 cases and 140 controls. Method: The patients in the case group, who had nosocomial infection by ESBL-Kp, were compared with control patients, who had infections by other organisms or no nosocomial infection (NI), at a 1:2 ratio. Both groups were followed up for 30 days. Mortality curves were estimated using the Kaplan-Meier method. Results: In both groups, the most frequent outcome was the cure. Mortality rate was 42.9% in the case group and 48.6% in the control group. There were no statistic differences in mortality between patients with ESBL-Kp infection and the control group in univariate analysis (Hazard ratio (HR = 0.8; 95% confidence interval( CI), 0.52 – 1.23) or in Cox regression with adjusted factors (HR = 0.86; 95%CI, 0.54 – 1.35). Conclusions: Patients with ESBL-Kp infection did not have higher mortality rates than the control patients in the ICUs. Patients with ESBL-Kp infection, urinary infection or who received adequate empirical therapy had lower mortality rates
Mortalidade nas infecções por klebsiella Pneumoniae produtora de B-lactamase de espectro ampliado em unidade de tratamento intensivo (UTI)
Objetivo: Avaliar mortalidade nas infecções por K. pneumoniae produtora de β- lactamase de espectro ampliado (KpESBL) em pacientes internados em unidades de terapia intensiva(UTI). Delineamento do estudo: Estudo de coorte histórico exposto-controlado, no período de janeiro de 2005 a outubro de 2007. Ambiente: UTIs do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) em Porto Alegre /RS, Brasil. Pacientes: Adultos, maiores de 18 anos, internados nas UTIs e selecionados para completar 70 casos e 140 controles. Método: Os pacientes casos apresentavam infecção hospitalar por KpESBL e foram comparados aos pacientes controle que poderiam apresentar infecção por outro germe ou nenhuma infecção hospitalar (IH) na relação 1:2. Seguimento de 30 dias em ambos os grupos. As curvas de mortalidade foram realizadas pelo método de Kaplan-Meier. Resultados: Em ambos os grupos, o maior desfecho foi a cura. A taxa de mortalidade foi de 42,9% nos casos e 48,6% nos controles. O presente estudo não demonstrou diferença estatística na mortalidade entre os pacientes com infecção por KpESBL e o grupo controle, tanto na análise univariada (risco relativo ( RR)= 0,8 e intervalo de confiança (IC) de 95%, 0,52-1,23), como na regressão de Cox com fatores ajustados (RR= 0,86; IC95%= 0,54-1,35). Conclusões: Os pacientes com infecção por KpESBL não apresentaram maior mortalidade que os demais pacientes da UTI. Os pacientes com infecção por KpESBL que apresentaram infecção urinária e tiveram a terapia empírica adequada demonstraram menor mortalidade.Objective: To evaluate mortality rate due to infections by extended-spectrum β-lactamase-producing Klebsiella pneumoniae (ESBL-Kp) among patients in intensive care unit (ICU). Study design: Historical exposed-control cohort study conducted from January 2005 to October 2007. Setting: ICUs of Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) in Porto Alegre, Brazil. Patients: Adult patients older than 18 years hospitalized in ICU and enrolled up to 70 cases and 140 controls. Method: The patients in the case group, who had nosocomial infection by ESBL-Kp, were compared with control patients, who had infections by other organisms or no nosocomial infection (NI), at a 1:2 ratio. Both groups were followed up for 30 days. Mortality curves were estimated using the Kaplan-Meier method. Results: In both groups, the most frequent outcome was the cure. Mortality rate was 42.9% in the case group and 48.6% in the control group. There were no statistic differences in mortality between patients with ESBL-Kp infection and the control group in univariate analysis (Hazard ratio (HR = 0.8; 95% confidence interval( CI), 0.52 – 1.23) or in Cox regression with adjusted factors (HR = 0.86; 95%CI, 0.54 – 1.35). Conclusions: Patients with ESBL-Kp infection did not have higher mortality rates than the control patients in the ICUs. Patients with ESBL-Kp infection, urinary infection or who received adequate empirical therapy had lower mortality rates
High prevalence and association of HIV-1 non-B subtype with specific sexual transmission risk among antiretroviral naïve patients in Porto Alegre, RS, Brazil
In South Brazil the circulation of two HIV-1 subtypes with different characteristics represents an important scenario for the study of the impact of HIV-1 diversity on the evolution of the HIV-1 epidemic and AIDS disease. HIV-1 B, the predominant variant in industrialized countries and HIV-1 C, the most prevalent subtype in areas with rapid epidemic growth, are implicated in most infections. We evaluated blood samples from 128 antiretroviral (ARV) naïve patients recruited at entry to the largest HIV outpatient service in Porto Alegre. Based on partial pol region sequencing, HIV-1 C was observed in 29%, HIV-1 B in 22.6% and, the recently identified CRF31_BC, in 23.4% of 128 volunteers. Other variants were HIV-1 F in 10% and other mosaics in 5.5%. In order to evaluate the association of socio-behavioral characteristics and HIV-1 subtypes, interviews and laboratory evaluation were performed at entry. Our data suggest an established epidemic of the three major variants, without any evidence of partitioning in either of the subgroups analyzed. However, anal sex practices were associated with subtype B, which could indicate a greater transmissibility of non-B variants by vaginal intercourse. This study provides baseline information for epidemiologic surveillance of the changes of the molecular characteristics of HIV-1 epidemics in this region
Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2007
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq
Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2008
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq