9 research outputs found

    AVALIAÇÃO DE PLANTIOS DE PARICÁ (Schizolobum parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby DE DIFERENTES IDADES E SISTEMAS DE CULTIVO NO MUNICÍPIO DE AURORA DO PARÁ - PA (BRASIL)

    Get PDF
    This work aimed to study the behavior of the species Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (In the Portuguese language ‘Paricá’) at different ages and cultivation systems in Aurora do Pará (Pará state, Brazil). The experiment was carried out in the experimental territory of  ‘Tramontina Belém S.A. company’ (2°10’00”s; 47°32’00”w), using a thoroughly random statistical outline with subdivided plots. We selected six plantation forests of Paricá: 1- agroforestry system of Paricá and Curauá (Ananas comosus var. erectifolius) (SAFpc); 2- monoespecific plantation of Paricá (MONp); 3- agroforestry system with Paricá,  freijo (C. goeldiana) and curauá(SAFpfc); 4- consortium of Paricá and Friejo (CONpf); 5- agroforestry system  with Paricá, Freijo, Mogno and Curaua (SAFpfmc); 6- Consortium of Paricá, Magno and Freijo (CONpmf). The plot size was 18m x 24m with four repetitions per treatment, amounting for 28 plots and 10.368 m2 of experimental area. The numbers used as reference to evaluate the growth of Paricá were height (H) and breast height diameter (DAP). Based on those values the average increments per year were calculated in DAP (IMAdap), H (IMAalt) and volume (V);  The data was submitted a Variance Analysis and the average compared through Student Newman Keuls test (SNK), at 95% probability level.  The results showed that Paricá and Curaua, if associated, presented statistically higher numbers in height and diameter at breast height, increment and volume, if compared to same age treatments in the absence of the agricultural species.  http://dx.doi.org/10.5902/1980509819618O trabalho teve o objetivo de avaliar o comportamento da espécie Schizolobum parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (paricá) de diferentes idades e sistemas de cultivo no município de Aurora do Pará (PA - Brasil). O experimento foi conduzido no campo experimental Tramontina Belém S.A (2°10’00”S; 47°32’00”W), seguindo o delineamento estatístico inteiramente ao acaso com parcelas subdivididas. Foram selecionadas seis plantações florestais de paricá: 1 - Sistema agroflorestal de paricá + curauá (Ananas comosus var. erectifolius)  (SAFpc); 2 - monocultivo de paricá (MONp); 3 - Sistema agroflorestal  paricá, freijó (Cordia goeldiana Huber) e curauá (SAFpfc); 4 - Consórcio paricá e freijó (CONpf); 5 - Sistema agroflorestal paricá, mogno (Switenia macrophylla King),  freijó e curauá (SAFpmfc); e 6 - Consórcio paricá, mogno e+ freijó (CONpmf). O tamanho da parcela foi de 18 x 24 m com quatro repetições por tratamento, perfazendo um total de 28 parcelas e 10.368 m2 de área experimental. As variáveis obtidas para inferir sobre crescimento do paricá foram altura (H) e diâmetro a altura do peito (DAP) e, a partir delas, foram calculados Incrementos Médios Anuais em DAP (IMAdap) e H (IMAalt) e o volume (V). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste SNK a 95% de probabilidade. Os resultados indicaram que o paricá quando associado ao curauá apresentou resultados estatisticamente superiores de incremento em altura e diâmetro a altura do peito e volume, quando comparados com os tratamentos da mesma idade na ausência da espécie agrícola

    ASSESSMENT OF PARIC\uc1 ( Schizolobium parahyba var. amazonicum (HUBER EX DUCKE) BARNEBY) PLANTATIONS AT DIFFERENT AGES AND CULTIVATION SYSTEMS IN AURORA DO PAR\uc1 (PAR\uc1 STATE-BRAZIL)

    Get PDF
    O trabalho teve o objetivo de avaliar o comportamento da esp\ue9cie Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (paric\ue1) de diferentes idades e sistemas de cultivo no munic\uedpio de Aurora do Par\ue1 (PA - Brasil). O experimento foi conduzido no campo experimental Tramontina Bel\ue9m S.A (2\ub010\u201900\u201dS; 47\ub032\u201900\u201dW), seguindo o delineamento estat\uedstico inteiramente ao acaso com parcelas subdivididas. Foram selecionadas seis planta\ue7\uf5es florestais de paric\ue1: 1 - Sistema agroflorestal de paric\ue1 + curau\ue1 ( Ananas comosus var. erectifolius) (SAFpc); 2 - monocultivo de paric\ue1 (MONp); 3 - Sistema agroflorestal paric\ue1, freij\uf3 ( Cordia goeldiana Huber) e curau\ue1 (SAFpfc); 4 - Cons\uf3rcio paric\ue1 e freij\uf3 (CONpf); 5 - Sistema agroflorestal paric\ue1, mogno ( Switenia macrophylla King), freij\uf3 e curau\ue1 (SAFpmfc); e 6 - Cons\uf3rcio paric\ue1, mogno e+ freij\uf3 (CONpmf). O tamanho da parcela foi de 18 x 24 m com quatro repeti\ue7\uf5es por tratamento, perfazendo um total de 28 parcelas e 10.368 m2 de \ue1rea experimental. As vari\ue1veis obtidas para inferir sobre crescimento do paric\ue1 foram altura (H) e di\ue2metro a altura do peito (DAP) e, a partir delas, foram calculados Incrementos M\ue9dios Anuais em DAP (IMAdap) e H (IMAalt) e o volume (V). Os dados foram submetidos \ue0 an\ue1lise de vari\ue2ncia e as m\ue9dias comparadas atrav\ue9s do teste SNK a 95% de probabilidade. Os resultados indicaram que o Paric\ue1 quando associado ao Curau\ue1 apresentou resultados estatisticamente superiores de incremento em altura e di\ue2metro a altura do peito e volume, quando comparados com os tratamentos da mesma idade na aus\ueancia da esp\ue9cie agr\uedcola.This work aimed to study the behavior of the species Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (In the Portuguese language \u2018Paric\ue1\u2019) at different ages and cultivation systems in Aurora do Par\ue1 (Par\ue1 state, Brazil). The experiment was carried out in the experimental territory of \u2018Tramontina Bel\ue9m S.A. company\u2019 (2\ub010\u201900\u201ds; 47\ub032\u201900\u201dw), using a thoroughly random statistical outline with subdivided plots. There were selected six plantation forests of Paric\ue1: 1- agroforestry system of Paric\ue1 and Curau\ue1 ( Ananas comosus var. erectifolius) (SAFpc); 2- monoespecific plantation of Paric\ue1 (MONp); 3- agroforestry system with Paric\ue1, freijo ( Cordia goeldiana ) and curau\ue1 (SAFpfc); 4- consortium of Paric\ue1 and Freij\uf3 (CONpf); 5- agroforestry system with Paric\ue1, Freijo, Mogno and Curaua (SAFpfmc); 6- Consortium of Paric\ue1, Magno and Freijo (CONpmf). The plot size was 18m x 24m with four repetitions per treatment, amounting for 28 plots and 10.368 m2 of experimental area. The numbers used as reference to evaluate the growth of Paric\ue1 were height (H) and breast height diameter (DAP). Based on those values the average increments per year were calculated in DAP (IMAdap), H (IMAalt) and volume (V); The data was submitted a Variance Analysis and the average compared through Student Newman Keuls test (SNK), at 95% probability level. The results showed that Paric\ue1 and Curaua, if associated, presented statistically higher numbers in height and diameter at breast height, increment and volume, if compared to same age treatments in the absence of the agricultural species

    Nordeste Paraense: panorama geral e uso sustentável das florestas secundárias

    No full text
    A edição desta obra foi financiada com recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(CAPES) através do convênio do Programa Nacional de Pós-Doutorado Institucional com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).A crescente percepção sobre a importância do ambiente em que vivemos e o seu fundamental equilíbrio para uma vida salutar no planeta, tem levado a humanidade a encontrar mecanismos de controle e mudanças comportamentais de variados níveis. O avanço das leis ambientais, o interesse pela proteção das florestas, da fauna e da flora, o uso adequado dos recursos naturais e do solo, dentre outros, vêm disciplinando as ações humanas, tendo em vista as mudanças climáticas e suas conseqüências sobre a vida em todas as suas formas. Nas últimas décadas a questão ambiental tem sido pauta de debates em patamares governamentais e não governamentais. No contexto histórico não há como deixar esquecidas algumas preocupações mais organizadas com a temática ambiental como foi o caso do Clube de Roma, composto por cientistas e intelectuais que na década de 1960 já discutiam os impactos ambientais e, no aspecto formal, produziram um relatório denominado "Os Limites para o Crescimento", base norteadora de debates e munição fundamental para a primeira conferência sobre o meio ambiente, a Conferência de Estocolmo. A diminuição das riquezas naturais frente aos avanços das atividades industriais ganhava corpo. Na mesma direção e com bons subsídios em termos informativos surge, em 1971, o estudo de impacto do homem sobre o clima, organizado pela Academia de Ciências da Suécia. Essas iniciativas influenciaram fundamentalmente as decisões da Conferência de Estocolmo, de 1972, onde foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). A partir de então, o tema ambiental vem sendo amplamente debatido, culminando com a Conferência realizada no Rio de Janeiro no ano de 1992, mais conhecida como ECO-92, ocasião em que foram definidas as metas para a redução das emissões de gases do efeito estufa e consequentemente para evitar a elevação da temperatura global. Em 2007, o Painel Intergovernamental de Mudança do Clima - IPCC determinou que para cobrir as metas, seriam necessárias a redução do desmatamento, o reflorestamento e a recuperação de áreas degradadas, dentre outras. A Conferência das Nações Unidas, realizada novamente no Rio de janeiro, em 2012, a chamada RIO+20, posicionou-se na mesma direção e de forma mais contundente no sentido de reconhecer que a humanidade necessita rever continuamente as suas ações visando manter um ambiente global adequado à vida. Ainda, no mesmo propósito, no dia 05 de novembro de 2016, entrou em vigor o acordo firmado entre as nações participantes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-21), conhecido como Acordo de Paris, em que a comunidade internacional assumiu compromissos efetivos e eficazes no sentido de tomar medidas apropriadas para a redução das emissões de gases de efeito estufa, o que representa uma mudança de paradigma no que diz respeito ao trato da questão ambiental em nível planetário. Todo esse conjunto de ações indicativas para melhor interação sustentável homem-planeta vem se incorporando em um novo discurso que aponta, objetivamente, para a necessidade de se implementar modelos de desenvolvimento que integrem ações sob os aspectos econômico, social e ambiental, de forma equilibrada, duradoura e com visão futurista, ou seja com compromissos para as atuais, mas preponderantemente para as gerações futuras. Diferentes estudos sugerem que a retirada da floresta tropical, as atividades agropecuárias em geral e a produção familiar têm sido apontadas como principais causadoras dos problemas ambientais, em que, particularmente, o Estado do Pará tem se destacado. Apesar de as pesquisas apontarem a importância das florestas tropicais para a conservação da biodiversidade e prestação de serviços ambientais, este ecossistema não é valorizado, sendo continuamente substituído por atividades antrópicas. A esse respeito, várias correntes de pensamento vêm debatendo sobre qual modelo de desenvolvimento pode atender as necessidades socioeconômicas e ambientais da região amazônica. Nesse aspecto, surgem questões de como equilibrar esses interesses conflitantes sobre o modelo sustentável na ótica da ambiência rural e suas peculiaridades, sobre as exigências legais e, sobretudo, como superar os desafios financeiros da atividade rural.No contexto de tais inquirições, surge cada vez mais o debate sobre práticas alternativas de uso das florestas, baseadas na legalidade, produção e produtividade sustentáveis. Assim, o uso de tecnologias adequadas que minimize a pressão sobre a biodiversidade e melhore a agricultura, em geral, possibilita a redução das desigualdades sociais e a construção de uma sociedade melhor e mais justa. Nesse debate, surge o papel das florestas secundárias como um dos suportes para o desenvolvimento sustentável a partir da manutenção estrutural e funcional da biodiversidade. As florestas tropicais secundárias, na maioria das vezes, são áreas resultantes de perturbações humanas onde ocorre a perda da floresta primária original e o desenvolvimento progressivo de uma nova vegetação. Estas florestas são resilientes e conservam as características de rica diversidade e alta capacidade de regeneração, como aquelas encontradas freqüentemente na Amazônia, especialmente na região nordeste do estado do Pará. A posição singular, a superfície física e a relativa abundância dos recursos hídricos levou ao acelerado processo de ocupação da mesorregião Nordeste Paraense. Essas características determinaram as formas de ocupação e do uso da terra, afigurando-se essa região em diversidade natural-cultural e agrícola. No entanto, todo esse processo sempre esteve baseado no pressuposto de que a natureza se constituía em uma reserva infinita de recursos. Desse modo, o grau e a dinâmica de ocupação do espaço e da exploração dos recursos naturais alteraram-a substancialmente, caracterizando-a com a feição diferenciada das demais regiões do Pará. Em decorrência das mudanças na cobertura da terra, seja pela ação antrópica ou causas naturais, surgem os processos sucessionais que dão origem às florestas secundárias que, atualmente, ocupam 4.358,50 km2 na mesorregião Nordeste do Pará. Durante todo o processo sucessional a vegetação sofre uma evolução que vai desde a formação de gramas e arbustos até o estabelecimento de uma floresta em estágios mais avançados, com estrutura e riqueza de espécies semelhantes à de uma floresta primária. Além disso, ocorre um rápido aumento de biomassa ao longo da evolução dessas florestas, promovendo o acúmulo de carbono atmosférico nas raízes, troncos, galhos e folhas. Os termos floresta secundária, capoeira, capoeirão e juquira, são comumente empregados indistintamente na literatura, no entanto, essa vegetação se diferencia pelo estágio em que se apresenta. Tais denominações estão atreladas aos diferentes processos de uso do solo, priorizado por práticas de conversão de áreas de florestas primárias para exploração madeireira e implantação de pastagens. Todo esse processo levou à substituição das florestas por sistemas extensivos de produção, alterando, substancialmente o ecossistema e os padrões de paisagem, sem, no entanto, haver melhoria de receita ou renda. Por conseguinte, afetou as estruturas de emprego e de produtividade, mostrando o real desajuste entre o ambiente natural e o sistema socioeconômico. A floresta secundária assume papel extremamente importante para o agricultor do Nordeste Paraense, com reflexos diretos no rendimento das lavouras e nos custos de produção. Sendo assim, diferentes alternativas para o manejo dessas florestas devem estar inseridas em um sistema integrado entre manejo do solo e o conhecimento sobre a natureza e dos valores da cultura e da tradição local, de tal modo que possam interferir positivamente nas condições ambientais, sociais e econômicas dos agricultores. A necessidade de redução dos impactos ambientais, associada à preocupação na queda progressiva de produtividade (ocasionado pelo processo de uso da terra de forma tradicional) orienta que novos métodos de manejo sejam incorporados ao sistema de produção. Apesar de todos os esforços para eliminar a prática de corte-queima, esta forma tradicional ainda persiste com grandes impactos negativos sobre a produtividade das culturas e ao meio ambiente. Tal dificuldade perpassa, tanto pelo histórico das propriedades agrícolas como pelas práticas utilizadas para o manejo do solo. A despeito do assunto, o manejo adequado dessas florestas como uso de técnicas baseadas nos fundamentos da agricultura de corte-trituração e enriquecimento de capoeira, vem sendo desenvolvido e, paulatinamente, conquistando adeptos. Para verificação da efetividade destas práticas alternativas, têm sido realizadas avaliações periódicas sobre o grau de melhoria da qualidade do solo, do rendimento de culturas e dos aspectos ecológicos e econômicos dos sistemas. Em função dos resultados das avaliações é possível estabelecer critérios determinantes para a produtividade e o manejo de florestas secundárias. A vegetação secundária tem papel fundamental na conservação da biodiversidade, preservação da qualidade da água e para a formação de corredores ecológicos. O processo de regeneração através de enriquecimento de clareiras (sucessão secundária) com plantio misto de espécies nativas e de diferentes grupos ecológicos é de fundamental importância para esse processo. Nesse sentido, o conhecimento técnico-científico sobre o manejo de florestas secundárias necessita ser repassado às comunidades locais que dependem dessas florestas para sobreviver. Não há outro caminho a seguir, senão raciocinar pela vertente do desenvolvimento sustentável em suas três dimensões: econômica, social e ambiental. Dessa forma, este livro foi elaborado com vistas a subsidiar ações para a melhoria de uso do solo e do manejo de florestas secundárias, com foco na mesorregião Nordeste Paraense. Como contribuição sobre essa importante região agrícola do estado do Pará, este livro é composto de 11 capítulos, distribuídos em três seções que abordam pontos relevantes da realidade dessa mesorregião

    Indução de calos in vitro em diferentes explantes de paricá.

    Get PDF
    O Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (paricá) ocorre na Amazônia brasileira, venezuelana, colombiana, peruana e boliviana. No Brasil, é encontrado nos estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso e Rondônia, em solos argilosos de florestas primárias e secundárias, tanto em terra firme quanto em várzea alta (Sousa et al., 2005), é uma espécie de grande interesse econômico, principalmente em relação à produção de lâminas para compensados. Na literatura, há poucas informações a respeito da aplicação da cultura de tecidos no paricá, e nos estudos da micropropagação in vitro da espécie, tem-se esbarrado na dificuldade de estabelecimento de um protocolo dessa cultura, em função de ainda não ter sido possível obter uma taxa de enraizamento satisfatório. Porém, observa-se a presença constante de calos, o que sugere estudos acerca dos mesmos, de forma a aproveitar a potencialidade de regeneração dessas estruturas. Uma das respostas mais comuns induzida em um tecido cultivado in vitro é a formação de calo, que é caracterizado por uma massa de células não diferenciada, de proliferação contínua e desordenada (Handro & Floh, 1990), que se desenvolve como resposta a alguma lesão química ou física (Paiva Neto, 1996). A produção de calos depende de um balanço adequado de reguladores de crescimento (geralmente auxinas e citocininas) no meio de cultura. Porém este balanço varia grandemente com relação ao tipo de explante, tais como folhas, anteras, segmentos nodais, raízes, rizomas, etc., e à espécie com a qual se está trabalhando (Santos, 1998). Tisserat (1985) verificou que a produção de calos pode ser induzida apenas pela adição de auxina, contudo ocorreu o aumento da proliferação destes quando se adicionou citocinina ao meio nutritivo. A escolha do explante é um dos fatores mais importantes para a indução de calos sendo que praticamente qualquer parte da planta, pode ser utilizada como explante, mas Pierik (1990) recomenda utilizar aqueles que contenham maior proporção de tecido meristemático ou que apresentem maior capacidade de expressar a totipotência. O objetivo do trabalho foi estudar o processo de indução de calos in vitro em diferentes explantes de paricá, a partir da interação entre 2,4-D e BAP

    Calogênese em diferentes tipos de explantes de paricá na presença de 2,4-D

    Get PDF
    O objetivo deste trabalho foi estudar o processo de indução de calos in vitro a partir do cultivo de diferentes explantes de paricá em meio de cultura MS adicionado de 2,4-D.

    Indução de brotações in vitro de Schizolobium parahyba var. amazonicum.

    Get PDF
    O Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby (paricá) é uma espécie que tem despertado interesse entre produtores rurais e madeireiros, devido ao valor comercial da madeira para a produção de laminados de excelente qualidade, como também pelo crescimento rápido da espécie, principalmente nos primeiros anos. Apesar da facilidade de se obter muda pelo método convencional, os plantios com o paricá precisam ser formados com plantas que tenham características de interesse, como fuste reto e crescimento uniforme, para melhorar seu rendimento. No entanto, no Estado do Pará, os plantios de paricá apresentam grande variação de crescimento e de produtividade, principalmente, devido a ausência de material genético melhorado. Assim, o desenvolvimento de metodologias de micropropagação in vitro tem sido apontado como alternativa potencial para produção de mudas de paricá, pela possibilidade de multiplicar fragmentos vegetais e se obter milhares de mudas geneticamente iguais à planta mãe e uniformização dos plantios. As técnicas in vitro têm mostrado vantagens sobre os métodos da propagação tradicional, pois as culturas são iniciadas com fragmentos de plantas (explantes), requerem pequeno espaço para manter ou para aumentar o número de plantas e podem produzir plantas livres de patógenos (George, 1993). As citocininas são os reguladores de crescimento mais utilizados na multiplicação in vitro, sendo a 6-benzilaminopurina (BAP) bastante empregado para esta finalidade, enquanto que as giberelinas incrementam tanto a divisão celular quanto o alongamento das células formadas (Taiz & Zeiger, 1991), mas têm como principal efeito estimular o crescimento de órgãos já formados, no entanto, podem inibir a iniciação de outros processos de formação de órgãos (George & Sherrington, 1984). De acordo com Guerra et al. (1998), um dos principais efeitos e aplicações das giberelinas em cultura de tecidos é o alongamento das brotações durante a multiplicação. O objetivo do trabalho foi induzir brotações in vitro em três tipos de explante de paricá inoculados em meio MS contendo 6-benzilaminopurina (BAP), suplementados ou não de sacarose e ácido giberélico (AG3)

    Distribuição espacial de Eschweilera spp. no município do Moju, Pará.

    No full text
    O objetivo do trabalho foi avaliar a distribuição espacial das espécies de Eschweilera spp. no município de Moju - PA, com a finalidade de contribuir na geração de informações cientificas que auxiliem na conservação dessas espécies. A pesquisa foi desenvolvida em uma área de manejo florestal sustentável da Fazenda Agroecológica São Roque. Os indivíduos do gênero Eschweilera com diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 35 cm das 22 unidades de trabalho (UT) foram analisados através da área basal (G); dominância absoluta e relativa (DoA e DoR); densidade absoluta e relativa (DA e DR), distribuição de diâmetro e de altura. As espécies são abundantes e apresentaram uma distribuição diamétrica do tipo “j” invertido, com maior número de indivíduos nas primeiras classes. A altura predominante variou de 14 a 16 (344 indivíduos) metros, onde 867 são considerados de fuste reto e cilíndrico. Com isso, Eschweilera spp. são espécies que podem ser manejadas com mais frequência nas florestas da Amazônia.The objective was to evaluate the spatial distribution of species Eschweilera spp. in the municipality of Moju - PA, in order to contribute to the generation of scientific information to assist in the conservation of these species. The research was developed in a sustainable forest management area of Finance Agroecological San Roque. Individuals of Eschweilera genre with diameter at breast height (DBH) ≥ 35 cm of 22 work units (UT) were analyzed by basal area (G); absolute and relative dominance (DoA and DoR); absolute and relative density (DA and DR), distribution of diameter and height. The species are abundant and had a diameter distribution of the "j" inverted, with the largest number of individuals in the early grades. The predominant height ranged from 14 to 16 (344 individuals) meters, where 867 are considered straight and cylindrical stem. Thus, Eschweilera spp. are species that can be managed more frequently in the forests of the Amazon
    corecore