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    Composição bromatológica de silagens de milho produzidas com diferentes densidades de compactação

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    O experimento foi conduzido em delineamento completamente casualizado com o objetivo de avaliar o efeito da densidade de compactação, 500 kg (médio) e 600 kg (alto) de matéria verde por metro cúbico de massa ensilada, na qualidade final da silagem em relação ao material original. A ensilagem de milho safrinha foi realizada no dia 18/05/2004 em minissilos, com quatro repetições por grau de compactação, quando os grãos de milho se encontravam no estádio ½ leitoso ½ farináceo. As densidades de compactação afetaram significativamente os teores de açúcares solúveis (1,60 × 2,15% da MS), matéria orgânica do resíduo insolúvel em etanol a 80% (76,02 × 71,53% da MS), carboidratos não-estruturais (39,21 × 41,70% dos carboidratos totais), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (52,57 × 50,37% da MS), lignina em detergente ácido (2,74 × 2,57% da MS) e nitrogênio amoniacal (4,35 × 3,84% do nitrogênio total). A maior densidade de compactação resultou em melhor conservação dos glicídios solúveis, em menor alteração dos carboidratos estruturais e em menor proteólise na silagem de milho

    Avaliação das farinhas de peixe e pena, no confinamento de bezerros leiteiros desmamados, através de dietas calculadas em termos de proteína bruta ou de proteína metabolizável

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    Os objetivos deste trabalho foram avaliar três fontes protéicas - o farelo de soja e as farinhas de peixe e de pena - e dois métodos de cálculo de rações - o calculado em termos de proteína bruta (PB), segundo recomendações do NRC (1988), e o proposto pelo AFRC (1993), calculado em termos de proteína metabolizável (PM) - através do desempenho de bezerros leiteiros. Os animais foram confinados e submetidos a cinco dietas, que variavam apenas as fontes protéicas em sua composição, assim discriminadas: FS- Farelo de Soja, FPx- Farinha de Peixe, FPn- Farinha de Pena, FPxU- Farinha de Peixe e Uréia, e FPnU- Farinha de Pena e Uréia. Forneceu-se uma dieta completa, composta de 40% de silagem de sorgo e 60% de concentrado, na MS. Todos os tratamentos possuíam cerca de 2,56 Mcal/kg MS de energia metabolizável, sendo os tratamentos FS, FPx e FPn calculados pelo sistema de PB, possuindo 18% de PB, e os tratamentos FPxU e FPnU, calculados pelo sistema de PM, possuindo 16,3% de PB e uma mesma quantidade de proteína metabolizável que o tratamento FS, com 112,0 gramas de PM/dia. Individualmente, os tratamentos não apresentaram diferenças significativas (P>0,05) no peso vivo final, no ganho de peso diário e no consumo de matéria seca, havendo diferenças apenas na conversão alimentar. A melhor conversão alimentar ocorreu no tratamento FPx, e a pior, no tratamento FPnU. Concluiu-se que o método de cálculo utilizando PM proporcionou resultados semelhantes aos do método de PB. Os tratamentos com farinha de peixe proporcionaram maiores ganhos de peso, menores consumos e melhor conversão alimentar que os tratamentos com farinha de pena, permanecendo o tratamento farelo de soja com o ganho de peso intermediário.The objectives of this work were to evaluate three protein sources - soybean meal, fish meal and feather meal - and two methods of calculation of rations - the calculated in terms of crude protein (CP), according to recommendations of NRC (1988); and the proposed by the AFRC (1993), and calculated in terms of metabolizable protein (MP) - through the performance of calves. The animals were confined and submitted to five diets, that varied only protein sources in its composition, thus discriminated: SM- Soybean Meal, FsM- Fish Meal, FeM- Feather Meal, FsMU- Fish Meal and Urea, and FeMU Feather Meal and Urea. A complete diet was supplied, composed of 40% of sorghum silage and 60% of concentrate. All treatments possessed about of 2.56 Mcal/kg DM of metabolizable energy, being the treatments SM, FsM and FeM calculated by the system of CP, with 18% of CP, and the treatments FsMU and FeMU, calculated by the system of MP, with 16.3% of CP and a same amount of metabolizable protein than the treatment SM, with 112.0 grams of MP/day. Individually, the treatments did not present significant differences (P>0.05) in the final alive weight, in daily gain weight and in dry matter intake, having differences only in the feed:gain ratio. The best feed:gain ratio happened in the treatment FsM and the worst in the treatment FeMU. It is concluded that the MP method provides similar results to the method of CP. The treatments with fish meal provide larger weight gains, smaller intake and better feed:gain ratio than the treatments with feather meal, staying the treatment soybean meal with intermediary daily gain
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