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    Management accounting practices in hotels in Nigeria

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    This study investigates the state of management accounting (MA) in hotels in Nigeria. It analyses the level of adoption and benefits derived from a broad set of traditional and contemporary MA techniques and seeks to ascertain their relevance to the decision making process. The use of the Uniform System of Account for the Lodging Industry (USALI), is also investigated. Finally, the study tries to find if there are any significant differences between MA techniques adopters and non-adopters. This study is motivated by a lack of research on MA in hotels located in Nigeria. Data was collected through a questionnaire comprising mainly closed-ended questions. The findings of the study reveal that USALI adoption rate is quite satisfactory and that the decision to adopt the USALI was made mainly by the financial executive/controller. The main reason reported by non-adopters for rejecting the USALI is the satisfaction with the current accounting system. Traditional MA techniques, such as budgeting for controlling cost, budgeting for coordinating activities of the various parts of the organization and product profitability analysis, were found to be more widely adopted than recently developed MA tools. The results also indicate that the use of MA techniques at hotels is positively associated with hotel size, intensity of competition and cost structure. This study contributes significantly to the literature on the usage of MA techniques by filling a gap in the literature. It also provides invaluable insights on the usage of these tools, which might benefit hotel management, researchers, and others.Este estudo investiga a adoção de técnicas de contabilidade de gestão nos hotéis da Nigéria. Analisa o nível de adoção e os benefícios derivados de um amplo conjunto de técnicas de Contabilidade de Gestão (CG) tradicionais e contemporâneas e procura verificar qual a sua relevância para o processo de tomada de decisão. O estudo procura igualmente averiguar a utilização do Uniform System of Accounts for the Lodging Industry (USALI), a norma contabilística desenvolvida especificamente para a indústria hoteleira nos Estados Unidos da América há mais de 90 anos. Finalmente, o estudo procura identificar diferenças entre os hotéis que adotam as técnicas de MA e os que não as adotam. O estudo é motivado pela escassez de investigação em CG nos hotéis localizados na Nigéria. Ao contrário de estudos anteriores realizados neste país (Mohammed, 2013, avaliou o papel que a definição de metas orçamentais desempenha para a medição de um desempenho eficaz na indústria hoteleira nigeriana) que examinam o uso de técnicas de contabilidade de gestão isoladamente, o presente estudo examina o uso de várias técnicas tradicionais e contemporâneas em simultâneo. Os dados foram recolhidos através de um questionário composto essencialmente por perguntas fechadas. De um universo superior a 10.000 hotéis, selecionou-se uma amostra de 200 hotéis utilizando o Técnica de Amostragem representativa tendo sido inquiridos hotéis de diversas categorias e dimensão localizados nas seis áreas geopolíticas da Nigéria (Centro-Norte, Nordeste, Noroeste, Sudeste, Sul-Sul e Sudoeste). Dos 200 questionários entregues “em mão” obtiveram-se 103 questionários preenchidos. Os dados obtidos foram analisados no SPSS e as ferramentas estatísticas utilizadas foram frequências, gráficos, média aritmética, análise estatística bivariada e multivariada. Os resultados revelam que, no tocante à intensidade da competição, a maioria dos inquiridos considera a competição por preço extremamente intensa seguida da competição por mão-de-obra qualificada. Constatou-se que os hotéis não utilizam softwares de Contabilidade de Gestão sofisticados, para além do software de contabilidade normal. Quase três quartos possuem o mesmo suporte informático para a contabilidade financeira e para a contabilidade de gestão. No que diz respeito à organização da contabilidade interna, este estudo revela que mais de um terço dos sistemas foram organizados por uma empresa de consultoria de gestão (31%); 27% resultam de decisões tomadas por outros recursos internos do hotel / grupo. No que diz respeito à adoção de ferramentas de contabilidade de custos, os resultados revelam que o custeio padrão é a técnica mais adotada, por 35% dos hotéis, seguido do custeio variável (33%). O custo baseado em atividades (ABC) ainda assim é adotado por 32% dos hotéis da Nigéria. Quanto à taxa de adoção do USALI, é satisfatória, rondando os 28%. Cerca de 1% nunca ouviu falar do mesmo. A decisão de adotar o USALI foi tomada principalmente pelo executivo / controller financeiro. No que toca à categoria, nenhum dos hotéis de duas e três estrelas adota o USALI. Quase todos os hotéis de cinco estrelas adotam o sistema uniforme, enquanto a proporção de hotéis de quatro estrelas que o adotam é muito menor. O principal motivo apontado pelos hotéis que não adotam o USALI é a satisfação com o atual sistema contabilístico. Técnicas tradicionais de CG como o orçamento para controle de custos, orçamento para coordenar as várias partes da organização e a análise de rendibilidade do produto, são mais amplamente utilizadas do que as ferramentas de CG recentemente desenvolvidas. No entanto, técnicas de CG contemporâneas, como a análise de rendibilidade de clientes (CPA), o benchmarking e o Balanced Scorecard (BSC) também são utilizadas, concluindo-se que os hotéis da Nigéria utilizam mais as técnicas tradicionais, como reportado noutros estudos sobre o setor hoteleiro. Os inquiridos entendem que as práticas de MA permitem à gestão a obtenção de informações relevantes sobretudo para a tomada de decisão e para suportar o processo orçamental. Relativamente aos benefícios derivados das diversas técnicas, a análise de rendibilidade do cliente surge em primeiro lugar, o orçamento para o planeamento das operações anuais em segundo lugar, a análise de rendibilidade de produto, em terceiro lugar, e o orçamento para planeamento a longo prazo e para controle de custos em quarto e quinto lugar, respetivamente. Benefícios relativamente moderados foram relatados em relação ao balanced scorecard e à análise dos pontos fortes e fracos dos concorrentes. Quanto às técnicas orçamento baseado nas atividades (ABB) e resultado residual, apresentam benefícios reduzidos para os inquiridos. Estes resultados sugerem que as técnicas tradicionais de MA parecem proporcionar benefícios mais elevados, comparativamente às ferramentas contemporâneas de Contabilidade de Gestão. A teoria da contingência, que estabelece que não existe um sistema de contabilidade ideal que se aplique igualmente a todas as organizações, foi usada para examinar a relação entre diversas variáveis contextuais e a adoção de técnicas de contabilidade de gestão; os resultados indicam que o uso de técnicas de MA nos hotéis está positivamente associado à dimensão do hotel, à intensidade da concorrência e à estrutura de custos. Além disso, este estudo revelou existirem diferenças estatisticamente significativas entre os hotéis que adotam e os que não adotam o ABC e o ABB, quanto ao volume de vendas. No entanto, não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre os adotantes e não adotantes do balanced scorecard, os adotantes e não adotantes do benchmarking, os adotantes e não adotantes da análise de rendibilidade de clientes e os adotantes e não adotantes da análise custo-volume-resultado. Este estudo contribui de forma significativa para a literatura de Contabilidade de Gestão. É o primeiro estudo a investigar o estado da contabilidade de gestão nos hotéis da Nigéria. Portanto, preenche uma lacuna ao nível do conhecimento, investigando de forma exaustiva algumas técnicas de contabilidade de gestão essenciais para a sobrevivência e êxito dos hotéis. Além disso, fornece uma visão única sobre o uso de ferramentas de contabilidade gestão no contexto da Nigéria, evidenciado a finalidade para a qual são usadas, a eficácia percebida das ferramentas e os benefícios derivados do uso dessas ferramentas. Atendendo a que estudos anteriores, maioritariamente realizados noutros países, evidenciaram os benefícios da utilização destas ferramentas pelos hotéis, este estudo fornece uma evidência empírica única no contexto de um país diferente, nomeadamente a Nigéria, sobre o estado da arte da sua utilização. Por conseguinte, também fornece informações preciosas sobre o uso destas ferramentas no setor hoteleiro, podendo ser útil para a gestão dos hotéis, investidores, formuladores de políticas, investigadores e outros

    Impact of opioid-free analgesia on pain severity and patient satisfaction after discharge from surgery: multispecialty, prospective cohort study in 25 countries

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    Background: Balancing opioid stewardship and the need for adequate analgesia following discharge after surgery is challenging. This study aimed to compare the outcomes for patients discharged with opioid versus opioid-free analgesia after common surgical procedures.Methods: This international, multicentre, prospective cohort study collected data from patients undergoing common acute and elective general surgical, urological, gynaecological, and orthopaedic procedures. The primary outcomes were patient-reported time in severe pain measured on a numerical analogue scale from 0 to 100% and patient-reported satisfaction with pain relief during the first week following discharge. Data were collected by in-hospital chart review and patient telephone interview 1 week after discharge.Results: The study recruited 4273 patients from 144 centres in 25 countries; 1311 patients (30.7%) were prescribed opioid analgesia at discharge. Patients reported being in severe pain for 10 (i.q.r. 1-30)% of the first week after discharge and rated satisfaction with analgesia as 90 (i.q.r. 80-100) of 100. After adjustment for confounders, opioid analgesia on discharge was independently associated with increased pain severity (risk ratio 1.52, 95% c.i. 1.31 to 1.76; P < 0.001) and re-presentation to healthcare providers owing to side-effects of medication (OR 2.38, 95% c.i. 1.36 to 4.17; P = 0.004), but not with satisfaction with analgesia (beta coefficient 0.92, 95% c.i. -1.52 to 3.36; P = 0.468) compared with opioid-free analgesia. Although opioid prescribing varied greatly between high-income and low- and middle-income countries, patient-reported outcomes did not.Conclusion: Opioid analgesia prescription on surgical discharge is associated with a higher risk of re-presentation owing to side-effects of medication and increased patient-reported pain, but not with changes in patient-reported satisfaction. Opioid-free discharge analgesia should be adopted routinely
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