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    Papel da avaliação de fragilidade no pré-operatório de cirurgias vasculares: revisão integrativa da literatura

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    Cirurgias vasculares são cada vez mais realizadas, especialmente por conta do envelhecimento da população global. Sabe-se que a fragilidade está associada a um maior risco de complicações pós-operatórias e aumento do tempo de permanência hospitalar após cirurgia vascular. Além disso, pacientes frágeis frequentemente apresentam múltiplas comorbidades associadas que aumentam o risco de desfechos indesejados. Dessa forma, o presente estudo objetivou investigar a importância da avaliação de fragilidade sobre os resultados pós-operatórios de pacientes candidatos a cirurgias vasculares. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada pela seleção de artigos científicos originais de bibliografias nacionais e internacionais, que abordem as variáveis envolvidas na aplicação da avaliação de fragilidade no pré-operatório de cirurgias vasculares. Atualmente compreende-se que as medidas de fragilidade têm um efeito maior e um valor discriminativo mais alto para prever eventos adversos do que apenas a idade de forma isolada. A utilização de métodos avaliativos da fragilidade no pré-operatório de pacientes eleitos a cirurgias vasculares é fundamental na predição de morbimortalidade e possíveis complicações advindas desses procedimentos. Diversos métodos de avaliação são utilizados para tal finalidade, como o Índice de Fragilidade (FI) e o Índice de Fragilidade Modificado (mFI). O mFI é a ferramenta de avaliação mais difundida em cirurgia vascular, por ser relativamente conveniente e de fácil aplicação, no entanto, a literatura relata uma ampla variedade de abordagens não padronizadas, permitindo a manutenção de índices de morbimortalidade que ainda poderiam ser reduzidos nos serviços vasculares. Assim sendo, a criação de um método específico e padronizado de avaliação de fragilidade nas cirurgias vasculares é de fundamental importância para a segurança da população de pacientes submetidos a esse tipo de procedimento

    PREVENÇÃO E MANEJO DA HEMORRAGIA PÓS-PARTO: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

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    Introdução: A Hemorragia pós-parto é definida como a perda de sangue maior ou igual a 500 ml até 24 horas após o parto, a HPP é considerada como responsável por 25% das mortes maternas no mundo e associada com a importante morbidade e sequelas a longo prazo para a puérpera Ações e intervenções na prevenção, manejo do parto e da HPP são de suma importância para a redução da mortalidade materna. Objetivo: Nesse sentido, o presente estudo objetivou-se explanar as principais prevenções e tratamento na HPP a partir da revisão integrativa da literatura. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, tendo o seguinte questionamento: “Quais as prevenções e manejo na HPP? ”. A busca foi realizada por meio de consultas nas bases de dados indexadas. Realizou-se o cruzamento dos descritores “Hemorragia pós-parto”, “prevenção” e “controle” publicados no período de 2018 a 2023. Resultado e Discussão: Para compor esta revisão os artigos foram submetidos aos critérios de inclusão estabelecidos, resultando em 12 artigos para compor o estudo. Após a leitura dos artigos selecionados surgiu as categorias: Prevenção da hemorragia pós-parto; manejo da hemorragia pós-parto. No uso de fármacos uterotônicos se destaca a ocitocina como a droga de primeira escolha na prevenção da HPP. Em caso de cesariana, é recomendada a mesma dose, a ocitocina de forma profilática no terceiro período do parto, promove redução de 40% na incidência de HPP. É recomendado que se faça avaliações frequentes no abdômen, para identificar a AU. Conclusão: O tratamento e manejo da HPP deve ser iniciada rapidamente a fim de promover a manutenção da vida e reduzir a mortalidade materna e sequelas associadas a HPP, necessitando de uma equipe qualificada para que haja a identificação rápida, bem como uma intervenção adequada

    Evolução temporal da via de parto e os fatores maternos associados no Brasil (2011-2021)

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    O processo de parto é um evento fisiológico fundamental na vida reprodutiva das mulheres. No entanto, o parto cirúrgico tem se tornado cada vez mais comum, tanto no Brasil como em outros países, resultando em preocupações com a medicalização excessiva do parto. O estudo visa fornecer informações abrangentes sobre o tema, considerando diferentes regiões geográficas do Brasil. Trata-se de estudo é ecológico e retrospectivo, utilizando dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisados dados de 2011 a 2021, com ênfase nas taxas de parto vaginal e cesariano, fatores sociodemográficos e obstétricos. Durante o período analisado, foram registrados 31.702.562 nascimentos no Brasil. Dos registros válidos, 43,9% foram partos vaginais e 56,1% foram cesarianos. Houve um aumento geral nas taxas de cesariana em todas as regiões brasileiras. A região Norte teve o maior percentual de partos vaginais (53,5%) e o menor de cesarianas (46,5%), enquanto as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram as maiores taxas de cesárea. O estudo revela um aumento nas taxas de cesariana ao longo da última década no Brasil, com diferenças regionais significativas. A prevalência de cesarianas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste levanta preocupações sobre a medicalização do parto. Essas informações podem subsidiar ações de melhoria da qualidade da assistência ao parto e nascimento, com o objetivo de reduzir intervenções desnecessárias e promover melhores desfechos materno-fetais.The childbirth process is a fundamental physiological event in the reproductive life of women. However, surgical delivery has become increasingly common, both in Brazil and in other countries, resulting in concerns about the excessive medicalization of childbirth. The study aims to provide comprehensive information on the subject, considering different geographic regions of Brazil. This is an ecological and retrospective study, using data from the Information System on Live Births (SINASC) available at the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS). Data from 2011 to 2021 were analyzed, with emphasis on vaginal and cesarean delivery rates, sociodemographic and obstetric factors. During the analyzed period, 31,702,562 births were registered in Brazil. Of the valid records, 43.9% were vaginal deliveries and 56.1% were cesarean sections. There was a general increase in cesarean section rates in all Brazilian regions. The North region had the highest percentage of vaginal deliveries (53.5%) and the lowest of cesarean sections (46.5%), while the South, Southeast and Midwest regions had the highest cesarean rates. The study reveals an increase in cesarean rates over the last decade in Brazil, with significant regional differences. The prevalence of cesarean sections in the South, Southeast and Midwest regions raises concerns about the medicalization of childbirth. This information can support actions to improve the quality of delivery and birth care, with the aim of reducing unnecessary interventions and promoting better maternal-fetal outcomes

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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