51 research outputs found
Corporate philanthropy through the lens of ethical subjectivity
The dynamic organisational processes in businesses dilute the boundaries between the individual, organisational, and societal drivers of corporate philanthropy. This creates a complex framework in which charitable project selection occurs. Using the example of European tour operators, this study investigates the mechanisms through which companies invest in charitable projects in overseas destinations. Inextricably linked to this is the increasing contestation by local communities as to how they are able to engage effectively with tourism in order to realise the benefits tourism development can bring. This research furthers such debates by exploring the processes through which tour operators facilitate community development through charitable giving. Findings show, with no formal frameworks in existence, project selection depends upon emergent strategies that connect the professional with the personal, with trust being positioned as a central driver of these informal processes. Discretionary responsibilities are reworked through business leaders’ commitment to responsible business practises and the ethical subjectivity guiding these processes
PERIÓDICOS BRASILEIROS EM INGLÊS: A MÍMICA DO PUBLISH OR PERISH "GLOBAL"
Em dezembro de 2004, foi publicado o primeiro periódico acadêmico brasileiro em Administração que recebe artigos somente no idioma inglês. Em seu primeiro editorial, o editor da Brazilian Administrative Review (BAR) argumenta que o periódico surgira com o intuito de expandir a produção científica em Administração do Brasil para uma audiência mais ampla, que possuía o inglês como língua dominante. O editorial, ainda, destacava que o novo journal não se restringiria a publicar artigos de brasileiros em inglês. Ele também pretendia ser um veículo para que autores de outros países publicassem seus textos para uma audiência brasileira
Moving Beyond Mimicry: Developing Hybrid Spaces in Indian Business Schools
This article analyses the identity work of Indian management educators and scholars as they seek to establish, maintain and revise a sense of self in the context of business school globalization. We show how globalization, combined with the historical legacy of colonialism, renders Indian scholars precarious in their interactions with Western business schools. Based on a qualitative interview study, we explore how Indian business school scholars perform their identities in the context of neo-colonial relations, which are characterised by the dominance of English language and a pressure to conform to research norms set by globally-ranked journals. Drawing on postcolonial theory, our argument focuses on mimicry as a distinctive form of identity work that involves maintaining difference between Western and non-Western identities by 'Othering' Indian scholars, while simultaneously seeking to transform them. We draw attention to ambivalence within participants' accounts, which we suggest arises because the authority of Western scholarship relies on maintaining non-Western scholars in a position of alterity or 'not quite-ness'. We suggest that hybridity offers an opportunity to disrupt and question current practices of business school globalization and facilitate scholarly engagement that reflects more diverse philosophical positions and worldviews
Pode o conhecimento em gestão e organização falar português?
This paper's objective is to question whether management and organization knowledge (MOK) is able to speak a language other than English and discuss how the hegemony of this language in the scientific field has contributed to the reproduction of the same colonial logic that for centuries prevented native peoples from making sense of what they thought, spoke and wrote. We show that the main instrument of power that guarantees this hegemony is control over the criteria used for the publication and circulation of MOK, which tends to marginalize everything that is produced outside the linguistic basis controlled by the North. The main effect of this logic is that native researchers submit to control by the North; they find themselves in a subaltern position, condemned in their own country to operate under an external logic that defines what is and what is not quality scientific knowledge in the management and organizational field.O objetivo deste artigo é questionar se o conhecimento em gestão e organização (CGO) pode falar um idioma diferente do Inglês e discutir como a hegemonia deste idioma no campo científico tem contribuído para a reprodução da mesma lógica colonial que por séculos impediu os nativos de produzirem sentido acerca do que pensavam, falavam e escreviam. Mostramos que o principal instrumento de poder que garante esta hegemonia é o controle dos critérios de publicação e circulação do CGO, que tende a marginalizar tudo o que é produzido fora da base linguística controlada pelo Norte. O principal efeito desta lógica é a submissão dos pesquisadores nativos ao controle do Norte, colocando-os na condição subalterna, condenados em sua própria terra a operar segundo uma lógica externa, que define o que é e o que não é conhecimento científico de qualidade na área de gestão e organização.El objetivo de este artículo es cuestionar si el conocimiento en gestión y organización (CGO) se puede hablar un idioma diferente del Inglés y discutir cómo la hegemonía de este idioma en el campo científico hay contribuido para la reproducción de la misma lógica colonial que por siglos impidió los nativos de produjeren sentido acerca de lo que pensaban, hablaban y escribían. Mostramos que el principal instrumento de poder que garantiza esta hegemonía es el control de los criterios de publicación y circulación del CGO, que tiende a marginar todo lo que es producido fuera de la base lingüística controlada por el Norte. El principal efecto de esta lógica es la sumisión de los investigadores nativos al control del Norte, poniéndoles en una condición subalterna, condenados en su propio territorio a operaren según una lógica externa, que es la que define lo que es y lo que no es conocimiento científico de cualidad en el área de gestión y organización
O COTIDIANO E A HISTÓRIA: CONSTRUINDO NOVOS OLHARES NA ADMINISTRAÇÃO
The purpose of this article is to discuss the possible contributions of studies that combine history and everyday life to build new perspectives about Management. To achieve this goal, we discuss the association of Management, history, and studies about everyday life as an option to produce alternative perspectives within Management. We conclude by reiterating that the construction of these dialogues can open interesting paths to the development of self-reflective knowledge that are politically, socially, and geographically positioned
Colonização e neocolonização da gestão de recursos humanos no Brasil (1950-2010)
Human resource management, as a practical field of business administration and as a teaching and research area, has developed vigorously in Brazil. The objective of this critical essay is to present an historical analysis of this evolution over the last 60 years. To do so we characterize and analyze two periods: 1950-1980, which we call colonization; and 1980-2010, which we call neo-colonization. For each period we present the political and economic context, the changes that occurred in human resource management and the corresponding discourse. Our analysis adopts the perspective of post-colonialism, a rising tide in research in organizational studies, and introduces and uses the perspective of tropicalism, a genuinely local approach, which is derived from the cultural movements of the 1960s. We argue that human resource management developed in Brazil from a colonization movement that came from abroad. This movement, which involved both colonizers and colonized, comprised asymmetries in terms of power, but also included interdependence and re-creations.A Gestão de Recursos Humanos (GRH), como campo prático da Administração de Empresas e como área de ensino e pesquisa, desenvolveu-se vigorosamente no Brasil. Este ensaio crítico tem como objetivo apresentar uma análise histórica dessa evolução nos últimos 60 anos. Para isso, caracterizamos e analisamos dois períodos: 19501980, o qual denominamos colonização; e 1980-2010, o qual denominamos neocolonização. Para cada período, apresentamos o contexto político e econômico, as mudanças ocorridas na GRH e o discurso correspondente. Nossa análise adota a perspectiva do pós-colonialismo, uma corrente de pesquisa ascendente em Estudos Organizacionais, e introduz e utiliza a perspectiva do tropicalismo, uma abordagem genuinamente local, derivada dos movimentos culturais dos anos 1960. Nós argumentamos que a GRH desenvolveu-se no Brasil a partir de um movimento de colonização oriundo do estrangeiro. Tal movimento, envolvendo colonizadores e colonizados, compreendeu assimetrias em termos de poder, porém incluiu também interdependências e recriações.La gestión de Recursos Humanos, como campo práctico de la Administración de Empresas, y como área de enseñanza e investigación, se ha desarrollado vigorosamente en el Brasil. Este ensayo crítico tiene como objetivo presentar un análisis histórico de esta evolución en los últimos 60 años. Para eso, caracterizamos y analizamos dos períodos: 1950-1980, el cual denominamos de colonización; y 1980-2010, al que llamamos de neocolonización. Para cada período, nosotros presentamos un contexto político y económico, los cambios ocurridos en la Gestión de los Recursos Humanos, y el discurso correspondiente. Nuestro análisis adopta la perspectiva del Postcolonialismo, una cadena de investigación ascendente en Estudios Organizacionales, e introduce y utiliza la perspectiva del Tropicalismo, un abordaje genuinamente local, derivado de los movimientos culturales de los años 1960. Nosotros argumentamos que la GRH se ha desarrollado en el Brasil a partir de un movimiento de colonización, oriundo del extranjero. Tal movimiento, envolviendo colonizadores y colonizados, comprendió asimetrías en termos de poder, pero incluyó también interdependencias y recreaciones
- …
