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Cross-Sectional Study on the Association Between Respiratory Muscle Strength and Dynapenic Abdominal Obesity in Community-Dwelling Older Adults
Larissa do Nascimento Pereira,1 Maycon Sousa Pegorari,2– 4 Lislei Jorge Patrizzi,2,3 Isabel Aparecida Porcatti de Walsh,2,3 Caroline de Fátima Ribeiro Silva,1 Juliana de Souza da Silva,4 Areolino Pena Matos,1,4 Ana Carolina Pereira Nunes Pinto,1,5– 7 Daniela Gonçalves Ohara2 1Department of Biological and Health Sciences, Federal University of Amapá, Macapá, AP, Brazil; 2Department of Applied Physiotherapy, Federal University of Triângulo Mineiro, Uberaba, Minas Gerais, Brazil; 3Postgraduate Program in Physical Therapy, Federal University of Triângulo Mineiro, Uberaba, Minas Gerais, Brazil; 4Postgraduate Program in Health Sciences, Federal University of Amapá, Macapá, AP, Brazil; 5Iberoamerican Cochrane Centre - Biomedical Research Institute Sant Pau (IIB Sant Pau), Barcelona, Spain; 6Cochrane Brazil, Center for Evidence-Based Health Studies and Health Technology Assessment, Sao Paulo, Brazil; 7Department of Medicine, Evidence-Based Health Post-Graduation Program, Federal University of São Paulo, Sao Paulo, BrazilCorrespondence: Maycon Sousa Pegorari, Department of Applied Physiotherapy, Federal University of Triângulo Mineiro, Boulevard Frei Paulino, n° 30, Abadia, Uberaba, Minas Gerais, 38025-180, Brazil, Email [email protected]; [email protected]: Impaired respiratory muscle strength has been associated with some geriatric syndromes. However, no studies have previously evaluated the relationship between respiratory muscle strength and dynapenic abdominal obesity. This study aimed to analyze whether there is an association between respiratory muscle strength and abdominal obesity, dynapenia and dynapenic abdominal obesity (DAO) in community-dwelling older adults.Patients and Methods: Cross-sectional study conducted with community-dwelling older adults (n=382 / 70.03 ± 7.3 years) from Macapá, Amapá, Brazil. Respiratory muscle strength was assessed by measuring maximal inspiratory and expiratory pressures (MIP and MEP, respectively), using an analog manovacuometry. DAO was defined as the combination of dynapenia (grip strength 102 cm for men and > 88 cm for women). We performed descriptive and inferential statistical analyses using the student’s t-test for independent and related samples and linear regression model.Results: Older adults with abdominal obesity, dynapenia, and DAO presented lower mean values (obtained and obtained versus predicted; except abdominal obesity versus MIP) for maximal respiratory pressures compared to individuals without these conditions. However, the adjusted analysis only indicated an association between MIP and the following conditions: dynapenia (MIP - β =− 0.171; p< 0.001), abdominal obesity (MIP - β=0.102; p=0.042), and DAO (MIP - β=− 0.101; p=0.028).Conclusion: Older adults with abdominal obesity, dynapenia, and DAO showed impaired maximal respiratory pressures. The results of the adjusted analysis indicate that inspiratory muscle strength may require greater attention by health professionals aiming at preventing respiratory complications and improving respiratory health care in older people with these conditions.Keywords: respiratory muscles, muscle strength, respiratory function tests, obesity, abdominal, age
Factors Related to Musculoskeletal Disorders in Nursing Workers Factores asociados a los disturbios músculo-esqueléticos en trabajadoras de enfermería Fatores associados aos distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadoras de enfermagem
This cross-sectional study identified factors associated to musculoskeletal disorders in nursing auxiliaries and technicians in Salvador - Bahia. Three hundred and eight randomly selected female workers answered a questionnaire administered by an interviewer, with questions related to physical and psychosocial demands at work, individual characteristics and activities outside work. Multivariate analysis revealed that musculoskeletal disorders in neck, shoulder or upper back and musculoskeletal disorders in low back are associated to physical demand (material handling, poor back posture and work repetitiveness), psychosocial demand and precarious physical fitness. Musculoskeletal disorders in distal upper extremities are associated to physical demands (repetitiveness and force) and years of work (> 19). The results appoint the need for intervention strategies, incorporating both the organizational aspects of work and adaptations in the physical environment and in the characteristics of tasks.<br>Este estudio de corte transversal identificó factores asociados a los disturbios músculo-esqueléticos en auxiliares y técnicas de enfermería en Salvador-BA. Trescientas y ocho trabajadoras, seleccionadas aleatoriamente, respondieron un cuestionario aplicado por un entrevistador, con preguntas sobre demandas físicas y psicosociales en el trabajo, características individuales y actividades extra-laborales. El análisis multivariado reveló disturbios músculo-esqueléticos en pescuezo, hombro o parte alta del dorso y disturbios músculo-esqueléticos en la región lumbar, que se asocian a la demanda física (manoseo de carga, postura inadecuada del tronco y gestos repetitivos), demanda psicosocial y acondicionamiento físico precario. Los disturbios músculo-esqueléticos en extremidades superiores distales se asocian con la demanda física (repetitividad y fuerza) y años de trabajo (> 19). Los resultados apuntan para la necesidad de presentar estrategias de intervención que incorporen tanto los aspectos organizacionales del trabajo así como las adecuaciones en el ambiente físico y en las características de las tareas.<br>Este é um estudo de corte transversal, objetivando identificar fatores associados aos distúrbios musculoesqueléticos em auxiliares e técnicas de enfermagem, em Salvador, BA. Trezentas e oito trabalhadoras, selecionadas aleatoriamente, responderam questionário aplicado por entrevistador, com questões sobre demandas físicas e psicossociais no trabalho, características individuais e atividades extralaborais. Análise multivariada revelou que distúrbios musculoesqueléticos em pescoço, ombro ou parte alta do dorso e distúrbios musculoesqueléticos em região lombar associam-se à demanda física (manuseio de carga, postura inadequada do tronco e gestos repetitivos), demanda psicossocial e condicionamento físico precário. Distúrbios musculoesqueléticos em extremidades superiores distais associam-se à demanda física (repetitividade e força) e anos de trabalho (>19). Os resultados apontam para a necessidade de estratégias de intervenção incorporando tanto os aspectos organizacionais do trabalho bem como adequações no ambiente físico e características das tarefas
Incapacidade relacionada à dor lombar crônica: prevalência e fatores associados
A incapacidade relacionada à dor lombar crônica (DLC) é um fenômeno complexo e multifatorial. O objetivo desse estudo foi identificar a prevalência e os fatores associados à incapacidade em pacientes com dor lombar crônica. Estudo transversal com amostra composta por 177 pacientes com DLC, de três serviços de saúde; que responderam ao formulário com dados demográficos, ao Inventário de Depressão de Beck, às Escalas Oswestry Disability Index, de autoeficácia para dor crônica, Tampa de Cinesiofobia e de Fadiga de Piper. A prevalência de incapacidade foi de 65% (IC95%: 57,5 - 72,0) e era de moderada a grave em 80,7% dos pacientes. O modelo de regressão múltipla identificou três fatores independentemente associados à incapacidade: ausência de trabalho remunerado, autoeficácia baixa e depressão. Os fatores associados à incapacidade identificados são modificáveis. Intervenções como recolocação no trabalho, tratamento para a depressão e reconceitualização da crença de autoeficácia podem ter um impacto importante na prevenção e redução de incapacidade
Queixas osteomusculares relacionadas ao trabalho relatadas por mulheres de centro de ressocialização Work-related musculoskeletal complaints by women in a social rehabilitation center
Considerando as queixas de origem laboral um problema de saúde pública, objetivou-se, com o presente estudo, analisar a freqüência da população que refere queixas osteomusculares e a associação de ocorrência e severidade destas às variáveis antropométricas e de trabalho. Tomou-se 146 mulheres de um centro de ressocialização feminino, que responderam a um questionário validado contendo informações sobre dados antropométricos e queixas osteomusculares relacionadas ao trabalho. O estudo da associação entre e dentro das variáveis foi feito pelo teste de Goodman. Observou-se elevada freqüência de ocorrência de queixas após início de atividade laboral (94,19%). As participantes com necessidade de afastamento apresentaram maiores valores em idade e peso. Queixa acentuada foi mais referida na coluna do tronco. Afastamento foi mais referido para as que trabalhavam há mais tempo. Concluiu-se que é alta a freqüência de queixas relacionadas ao trabalho e que há associação entre maiores valores de peso e de estatura e nível de severidade acentuado; maiores valores de idade e de peso e necessidade de afastamento; níveis acentuados de queixas e região da coluna e entre maior tempo de serviço e necessidade de afastamento.<br>Considering work-related complaints as a public health problem, the current study aimed to analyze the frequency of musculoskeletal complaints and the association between their occurrence and severity and anthropometric and work variables. The sample included 146 women from a social rehabilitation center who answered a validated questionnaire with anthropometric data and history of work-related musculoskeletal complaints. The Goodman test was used to analyze the association between and within variables. We observed a high rate of complaints after beginning work activity (94.19%). Subjects that required sick leave showed higher mean age and weight. The most severe complaints related to back pain. Sick leave was more common among women who had worked longer. The study concluded that there was a high frequency of work-related complaints and an association between: higher weight and height values and severity; higher age and sick leave; more serious complaints and back pain; and longer time on the job and need for sick leave
Intensity of musculoskeletal pain and (in) ability to work in nursing
OBJECTIVE: the aim was to evaluate the association between the intensity of musculoskeletal pain and reduction in work ability among nursing workers. METHOD: a cross-sectional study, involving 592 nursing staff in a public university hospital in Rio Grande do Sul, Brazil. The Brazilian version of the Finnish questionnaire for calculating Work Ability Index was used, whose score varies from 7 to 49 points. The score was dichotomized as reduced work ability (7 to 36 points) and good/excellent ability (37 to 49 points). The intensity of musculoskeletal pain over the previous week was evaluated, using a numerical pain scale. RESULT: 43.3% of the participants had reduced work ability and 48.8% reported strong to unbearable pain. Even after adjusting for potentially confounding factors (function and length of service in the function), the workers who mentioned strong to unbearable pain were four times more likely to be classified in the group with reduced work ability. CONCLUSION: A positive association was determined between intensity of musculoskeletal pain and reduction in work ability. It is necessary to adopt intervention measures in the organizational structure, so as to promote/restore work ability.OBJETIVO: se objetivó evaluar la asociación entre intensidad del dolor musculo-esquelético y reducción de la capacidad para el trabajo en trabajadores de enfermería. MÉTODO: Estudio transversal, envolviendo 592 trabajadores de enfermería de un hospital universitario público de Rio Grande do Sul, Brasil. Se utilizó la versión brasileña del cuestionario Finlandés para el cálculo del Índice de Capacidad para el Trabajo, cuyo score de los puntos varia de 7 a 49. La puntuación fue dicotómica como reducida capacidad para el trabajo (7 a 36 puntos) y buena/óptima capacidad (37 a 49 puntos). Se evaluó la intensidad de dolor musculo-esquelético en la última semana, utilizándose escala numérica de dolor. RESULTADO: De los participantes, 43,3% presentaron reducida capacidad para el trabajo y 48,8% relataron dolor de intensidad fuerte a insoportable. Mismo después de ajustes por los potenciales factores de confundimiento (función y tiempo en la función), los trabajadores que refirieron dolor fuerte a insoportable tuvieron cuatro veces más chances de ser clasificados en el grupo con reducida capacidad para el trabajo. CONCLUSIÓN: se constata asociación positiva entre intensidad del dolor musculo-esquelético y reducción de la capacidad para el trabajo. Se hace necesario la adopción de medidas de intervención en la estructura organizacional, a fin de promover/restaurar la capacidad para el trabajo.OBJETIVO: objetivou-se avaliar a associação entre intensidade da dor musculoesquelética e redução da capacidade para o trabalho em trabalhadores de enfermagem. MÉTODO: trata-se de estudo transversal, envolvendo 592 trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário público do Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizou-se a versão brasileira do questionário finlandês, para o cálculo do Índice de Capacidade para o Trabalho, cujo escore dos pontos varia de 7 a 49. A pontuação foi dicotomizada como reduzida capacidade para o trabalho (7 a 36 pontos) e boa/ótima capacidade (37 a 49 pontos). Avaliou-se a intensidade de dor musculoesquelética na última semana, utilizando-se escala numérica de dor. RESULTADO: dos participantes, 43,3% apresentaram reduzida capacidade para o trabalho e 48,8% relataram dor de intensidade forte a insuportável. Mesmo após ajustes pelos potenciais fatores de confundimento (função e tempo na função), os trabalhadores que referiram dor forte a insuportável tiveram quatro vezes mais chances de serem classificados no grupo com reduzida capacidade para o trabalho. CONCLUSÃO: constata-se associação positiva entre intensidade da dor musculoesquelética e redução da capacidade para o trabalho. Faz-se necessária a adoção de medidas interventivas na estrutura organizacional, a fim de promover/restaurar a capacidade para o trabalho
Distúrbios musculo-esqueléticos em trabalhadores de enfermagem: associação com condições de trabalho
Dor e funcionalidade na atenção básica à saúde Pain and functionality in primary health care
A dor osteoarticular e a funcionalidade são elementos ligados à saúde dos indivíduos e, portanto, influenciam o modo de interação entre si e entre eles e o meio ambiente que os cerca. Contudo, não são muitos os estudos que levantam essas questões de saúde na população em geral, sobretudo quando aproximamos o olhar da atenção básica sobre elas. Este artigo tem o objetivo de fornecer dados iniciais sobre dor e funcionalidade nos indivíduos com queixa osteoarticular em uma população adscrita a uma unidade básica de saúde (UBS) e suscitar o debate sobre integralidade da atenção nesse serviço. O trabalho descritivo foi realizado na UBS (n1=64) e nos domicílios (n2=48), entre indivíduos a partir dos 20 anos de idade. Foi aplicado um instrumento de avaliação de funcionalidade e a Escala Visual Analógica de dor, e foram exploradas questões sociodemográficas. Com esses instrumentos, buscou-se avaliar o perfil dos indivíduos em relação ao seu grau de dor musculoesquelética, o grau de funcionalidade nas atividades da vida diária, idade e ocupação. Nos resultados, encontramos uma predominância do sexo feminino nos dois grupos, 84,37% e 81,25%, respectivamente. Quase metade das pessoas com dor musculoesquelética eram donas de casa, e a média de idade entre os grupos estava acima dos 55 anos.<br>Musculoskeletal pain and functionality are linked to the individual health and, thus, influence the mode of interaction between individuals and between them and the environment that surrounds them. However, there are not many studies that question such health issues concerning the population in general, especially when we look at these issues from the basic care point of view. The aim of this article is to present initial data on the subject of pain and functionality in individuals with musculoskeletal complaints enrolled in a primary care unit and prompt a discussion on how complete the services provided by these units are. This study was carried out in a primary care unit and various households, among subjects aging 20 years or older. A functionality assessment tool and a Visual Analogue Scale were applied, and social and demographic issues were also considered. By using these tools, it was made an attempt to evaluate the profile of individuals in association with their degree of musculoskeletal pain and the degree of functionality in the activities of their daily lives, ages and occupations. We found a predominance of women in both groups: 84.37% and 81.25%, respectively. Nearly half of all people with musculoskeletal pain were housewives, and the average age between groups was over 55