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    Impacto de novas edificações na vizinhança: proposta de método para a análise das condições de iluminação natural e de insolação

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    Com o crescimento das cidades, aliado à especulação imobiliária, tem-se tornado cada vez mais difícil garantir iluminação natural e insolação de maneira satisfatória nas edificações. Isso se deve principalmente à densificação urbana, determinada por lotes demasiadamente ocupados, e à verticalização acelerada. Com o advento do Estatuto da Cidade, novos instrumentos para esse controle urbano têm sido introduzidos gradativamente por planos diretores de cidades brasileiras, tais como estudos de impacto de vizinhança para determinados empreendimentos. Entretanto, não existem métodos consistentes e padronizados para a análise de alguns dos itens abordados nesses estudos, entre os quais se destacam a iluminação natural e a insolação. Esta pesquisa objetiva o desenvolvimento de um método para a análise do impacto de edificações urbanas em relação às condições mínimas de insolação e de iluminação natural, utilizando como ferramenta a simulação computacional

    Componentes de condução da luz natural em edifícios multifamiliares: análise de um código de obras

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    O uso da luz natural como fonte de iluminação, além dos impactos positivos no bem-estar físico e mental do homem, possui vantagens econômicas. Estas, contudo, dependem da obtenção do nível de iluminação requerido para a tarefa. Neste estudo, o potencial de aproveitamento da luz natural foi analisado considerando-se as dimensões mínimas de sistemas de iluminação natural permitidas para ambientes residenciais, tendo como critério o Código de Obras da cidade de João Pessoa. Os sistemas de iluminação natural analisados consistem em componentes de passagem com componentes de condução. Simulação computacional feita com o software Daysim foi adotada para analisar o comportamento da luz natural. Realizaram-se 480 simulações para cinco ambientes, associando três variáveis no componente de condução: peitoril transparente e opaco (i), componente de condução saliente e encravado (ii), cinco profundidades (iii) a três variáveis do entorno: máxima ocupação do solo (i), duas alturas de pavimento (ii), quatro orientações (iii). Os parâmetros de análise foram: iluminância natural útil (INU) e autonomia da luz natural (ALN). Com os resultados, percebe-se que os limites mínimos dos critérios do Código não favorecem o aproveitamento da iluminação natural: 40% dos modelos simulados apresentam iluminação natural insuficiente. Os ambientes iluminados através de janelas altas têm os piores resultados
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