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A linguagem oficial
Tanto no magistério, quanto na pesquisa lingüística (e, quando se confessa a
si mesma, na filológica), quanto na opinião pública que se crê titulada para
pronunciar-se a tal respeito, nela incluídos escritores, magistrados, jornalistas,
comunicólogos, profissionais da palavra, há, no Brasil, certo consenso em que o
estado da língua, escrita ou falada, é, nesta nossa contemporaneidade, algo que
deixa tanto a desejar, que chamar caóticos aos usos que se vêm fazendo da
língua é quase eufemismo.
Proponho-me aqui tentar alinhar algumas das razões que militariam para
aquela impressão, alinhando, em seguida, algumas sugestões que possam, talvez,
quer esclarecer aspectos relevantes da questão, quer encaminhar um melhor
tratamento social da mesma, quando haja uma didática a ser preconizada. Como
tudo aqui é opinião pessoal que não engaja a de ninguém, seria bom, creio, que,
subseqüentemente, outros, mais titulados do que eu e se possível em linguagem menos obscura que a minha, se pronunciassem
a respeito, pois é de crer que em
breve futuro algumas decisões normativas
se venham a aconselhar, razão por que um
debate desse tipo só poderá ser salutar.Revista do Serviço Público - RSP, v. 56, n. 4, p. 475-483LinguísticaISSN Impresso: 0034-9240ISSN Eletrônico: 2357-8017RSP Revisitada: texto originalmente publicado na RSP de Out/Dez de 1981 (ano 38, v. 109, n. 4
Uma leitura em paralelo oblíquo: "A profecia" de Brás Cubas, "O delírio" de João de Patmos
Da arte de conhecer as doenças: o diagnóstico da economia mineira de 1968 e o planejamento do desenvolvimento de Minas Gerais
UM COMPUTADOR POR ALUNO: UM DOS ÍCONES DA MODERNIZAÇÃO DA ESCOLA BRASILEIRA NA SEGUNDA DÉCADA DO SÉCULO XXI
"Se pudesse ressurgir, viria como o vento". Narrativas da dor: corporalidade e emoções na experiência da travestilidade
Paranaguá, Antonina e Curitiba, início do século XIX: reconstituindo espaços e a lógica de sua organização social
This paper is to develop a methodology to characterize the spatial distribution in the early nineteenth century, the urban residents enrolled in the Décima of Paranaguá, Antonina and Curitiba, three villages in southern province of São Paulo. Here are the problems faced and decisions made, almost always temporary and arbitrary. The result reached hypothetical plants of subdivisions and urban streets of those towns. From a database - developed mainly with the information Lista Nominativa de Habitantes - it was possible to characterize residents enrolled in the books of property tax Décima. Spatialising thematic data in plants, where they lived was possible to perceive the social group, your choices (or lack thereof), or realize their preferred sites, but not exclusive housing.O objetivo desse artigo é desenvolver uma metodologia para caracterizar a espacialização, no início do século XIX, dos moradores arrolados nas décimas urbanas de Paranaguá, Antonina e Curitiba, três vilas do sul da capitania de São Paulo. Apresentamos aqui os problemas enfrentados e decisões tomadas, quase sempre provisórias e arbitrárias. O resultado chegou a plantas hipotéticas dos loteamentos e arruamentos urbanos daquelas vilas. A partir de um banco de dados - elaborado principalmente com informações das Listas Nominativas de Habitantes -, foi possível caracterizar os moradores arrolados nos livros de imposto predial de Décima. Espacializando esses dados em plantas temáticas, foi possível perceber onde moravam os grupo sociais, suas escolhas (ou a falta delas), ou seja, perceber seus locais preferenciais, mas não exclusivos, de habitação
Undergraduate dental sudents' perspectives about experiences in primary care for their education in the field of health
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