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    DIREITO À SAÚDE E A INVISIBILIDADE DA POPULAÇÃO NEGRA EM TEMPOS DE COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

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    A abordagem sobre o direito à saúde em tempos de COVID-19 nos remete ao fato que, apesar de ser um direito, nem todos têm esse direito assegurado. Verifica-se que as pessoas negras, como a maior parte da população brasileira, esta maioria da população negra, é constatada quando somada à população parda (46,7% se declaram pardos + 8,2% que se declaram negros = total de 54.9%, dados de 2020 do IBGE), é o segmento mais vulnerável nessa época de pandemia, fruto muitas vezes de relações sociais desiguais e racismo. Dessa forma, o objetivo desse estudo é compreender como a população negra está sendo afetada, nesse tempo de pandemia da COVID-19, visto que em sua maioria são as pessoas mais vulneráveis na sociedade brasileira. A pesquisa é uma revisão integrativa, com a busca sendo feita na SCIELO, na CAPES e no Google Acadêmico. Após o procedimento de coleta, foi realizada a análise dos 19 estudos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão, sendo realizada a categorização dos temas para a análise: COVID-19 e a População Negra; Racismo e Vulnerabilidade Social. Como resultados, foi verificado que no Brasil a população negra sofre gravemente os impactos da pandemia, ressaltando a sua dificuldade inclusive de acesso aos serviços essenciais de saúde. Essa desigualdade tem uma uma base histórica, em que se percebe que a população negra desde muito tempo tem seus direitos escassos e desrespeitados. Percebe-se então, a partir da pesquisa realizada, que de fato existe uma relação entre a COVID-19, o racismo e a vulnerabilidade social da população negra. Faz-se necessário então repensar as políticas públicas voltadas à saúde de toda a população, que busquem promover à equidade racial para toda a população brasileira

    PRÁTICA DOCENTE: PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO-DIDÁTICO NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE

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    O planejamento pedagógico-didático é uma ferramenta importante para a instituição educacional, que possibilita a facilitação para que diferentes docentes possam discutir e construir atividades de ensino interligadas, a fim de viabilizar as atividades planejadas. O docente ao programar esta ferramenta, está optando por aprimorar as atividades de docência com o uso do planejamento pedagógico didático na perspectiva de que diferentes disciplinas se adequem às mudanças e as formas de condução da docência proposta pelo grupo. Temos como objetivo neste estudo compreender como os preceptores de Enfermagem percebem o planejamento e tratam sobre a preparação de suas aulas e atividades para a prática no estágio supervisionado com vistas a uma formação profissional de qualidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter descritivo. O cenário de pesquisa e a coleta de dados foi realizado por meio de um questionário eletrônico semiestruturado enviado através do google drive para o e-mail institucional dos participantes, juntamente com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A pesquisa foi realizada com seis preceptores do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Sertão Central. Foi aplicado em outubro de 2016, do qual possibilitou o levantamento do planejamento dialógico do estágio supervisionado de enfermagem na atenção básica. Os dados obtidos foram apresentados por meio de um quadro comparativo para uma análise dos resultados mediante inferência e interpretação. Conclui-se que, o estágio curricular supervisionado agrega conhecimento, constitui situações de expectativas, estudos, pesquisas, discussões, reflexões, propicia amizades e desafios a serem enfrentados

    Mortality from gastrointestinal congenital anomalies at 264 hospitals in 74 low-income, middle-income, and high-income countries: a multicentre, international, prospective cohort study

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    Summary Background Congenital anomalies are the fifth leading cause of mortality in children younger than 5 years globally. Many gastrointestinal congenital anomalies are fatal without timely access to neonatal surgical care, but few studies have been done on these conditions in low-income and middle-income countries (LMICs). We compared outcomes of the seven most common gastrointestinal congenital anomalies in low-income, middle-income, and high-income countries globally, and identified factors associated with mortality. Methods We did a multicentre, international prospective cohort study of patients younger than 16 years, presenting to hospital for the first time with oesophageal atresia, congenital diaphragmatic hernia, intestinal atresia, gastroschisis, exomphalos, anorectal malformation, and Hirschsprung’s disease. Recruitment was of consecutive patients for a minimum of 1 month between October, 2018, and April, 2019. We collected data on patient demographics, clinical status, interventions, and outcomes using the REDCap platform. Patients were followed up for 30 days after primary intervention, or 30 days after admission if they did not receive an intervention. The primary outcome was all-cause, in-hospital mortality for all conditions combined and each condition individually, stratified by country income status. We did a complete case analysis. Findings We included 3849 patients with 3975 study conditions (560 with oesophageal atresia, 448 with congenital diaphragmatic hernia, 681 with intestinal atresia, 453 with gastroschisis, 325 with exomphalos, 991 with anorectal malformation, and 517 with Hirschsprung’s disease) from 264 hospitals (89 in high-income countries, 166 in middleincome countries, and nine in low-income countries) in 74 countries. Of the 3849 patients, 2231 (58·0%) were male. Median gestational age at birth was 38 weeks (IQR 36–39) and median bodyweight at presentation was 2·8 kg (2·3–3·3). Mortality among all patients was 37 (39·8%) of 93 in low-income countries, 583 (20·4%) of 2860 in middle-income countries, and 50 (5·6%) of 896 in high-income countries (p<0·0001 between all country income groups). Gastroschisis had the greatest difference in mortality between country income strata (nine [90·0%] of ten in lowincome countries, 97 [31·9%] of 304 in middle-income countries, and two [1·4%] of 139 in high-income countries; p≤0·0001 between all country income groups). Factors significantly associated with higher mortality for all patients combined included country income status (low-income vs high-income countries, risk ratio 2·78 [95% CI 1·88–4·11], p<0·0001; middle-income vs high-income countries, 2·11 [1·59–2·79], p<0·0001), sepsis at presentation (1·20 [1·04–1·40], p=0·016), higher American Society of Anesthesiologists (ASA) score at primary intervention (ASA 4–5 vs ASA 1–2, 1·82 [1·40–2·35], p<0·0001; ASA 3 vs ASA 1–2, 1·58, [1·30–1·92], p<0·0001]), surgical safety checklist not used (1·39 [1·02–1·90], p=0·035), and ventilation or parenteral nutrition unavailable when needed (ventilation 1·96, [1·41–2·71], p=0·0001; parenteral nutrition 1·35, [1·05–1·74], p=0·018). Administration of parenteral nutrition (0·61, [0·47–0·79], p=0·0002) and use of a peripherally inserted central catheter (0·65 [0·50–0·86], p=0·0024) or percutaneous central line (0·69 [0·48–1·00], p=0·049) were associated with lower mortality. Interpretation Unacceptable differences in mortality exist for gastrointestinal congenital anomalies between lowincome, middle-income, and high-income countries. Improving access to quality neonatal surgical care in LMICs will be vital to achieve Sustainable Development Goal 3.2 of ending preventable deaths in neonates and children younger than 5 years by 2030

    ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA MANUTENÇÃO DA INTEGRIDADE DA PELE DE RECÉM-NASCIDOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

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    O presente artigo tem por objetivo conhecer, através da revisão de literatura, pesquisas relacionadas aos cuidados de enfermagem na prevenção de lesões durante a permanência de neonatos na Unidade de Terapia Neonatal. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual a estratégia de busca foi a consulta por trabalhos que contemplem o objetivo proposto, junto a bases de dados eletrônicas, com corte temporal entre os anos de 2009 a 2019. Foram utilizadas as seguintes bases de dados: BDENF, BIREME e SciELO. Foram encontradas 68 publicações, e após seleção por assunto e resumo, foram analisados oito artigos que tinham relação com o tema. Através da literatura analisada e utilizada no presente trabalho foi possível verificar que a preservação da integridade da pele do Recém-Nascido Pré-Termo é de extrema importância no processo de recuperação e para o desenvolvimento adequado de suas funções. A equipe de enfermagem, em especial o Enfermeiro, são os responsáveis pela prevenção de lesões na pele e redução do risco de infecções que estão associadas a essas lesões, sendo as principais atribuições: avaliação criteriosa do Recém-Nascido, desenvolvimento de um plano de cuidados individualizado, cuidado com o banho, higienização, com a pele na realização de procedimentos invasivos ou não. Espera-se que o presente estudo gere uma reflexão sobre a temática abordada e ofereça subsídios para a realização de outros trabalhos

    ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDOS INTERNADOS EM UTI NEONATAL: REVISÃO DE LITERATURA

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    A amamentação deve ser tida como prioridade para o desenvolvido adequado da criança, principalmente quando se trata de recém-nascido que necessita de maiores cuidados ao nascer, como os internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. O estudo objetivou analisar a produção cientifica referente ao aleitamento materno ofertado ao recém-nascido que se encontra internado. Trata-se de uma revisão da literatura, que foi realizada a partir de buscas por publicações no período de outubro/2019 a janeiro/2020 na base de dados Lilacs, nos portais CAPES e BVS e utilizando os descritores aleitamento materno, unidades de terapia intensiva neonatal e cuidados críticos. Adotou-se para a definição da amostra como critérios de inclusão, artigos publicados nos últimos 10 anos que abordem a temática amamentação e unidade de terapia intensiva neonatal, artigos originais e que estivessem publicados em língua portuguesa. Como critérios de exclusão os estudos duplicados, pesquisas que não versavam o público recém-nascido e estudos em formato de teses, dissertações, monografias e revisões de literatura. O estudo possibilitou identificar o avanço nas pesquisas referentes à importância do aleitamento materno para o recém-nascido internado em unidade de terapia intensiva neonatal, e os impactos negativos sobre sua recuperação quando este não é realizado da maneira correta durante o período de internação. Também foi possível realçar o papel exercido pelos enfermeiros atuantes em unidade de terapia intensiva neonatal, que devem englobar orientações que apresentem as mães o apoio necessário para superarem todas as dificuldades existentes, para que assim a recuperação do recém-nascido seja possível

    Self-effectiveness in breast-feeding between mothers of premature babies / Autoeficácia em amamentar entre mães de bebês prematuros

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    Objetivo: Avaliar a autoeficácia em amamentar entre mães de bebês prematuros. Método: Estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado no Hospital Maternidade de Quixadá no período de setembro a outubro de 2017. A amostra foi composta por 20 puérperas abordadas no alojamento conjunto por meio de uma entrevista para aplicação do formulário contendo dados sociodemográficos e obstétricos e a escala Breastfeeding Self-Efficacy Scale – Short-Form. Os resultados apresentados por meio de tabelas. Resultados: Todas as mães apresentaram elevada autoeficácia em amamentar. Os itens da escala de menores pontuações entre as mulheres foram: “Eu sempre amamento meu bebê em um peito e depois mudo para o outro” e “Eu sempre posso amamentar mesmo se o meu bebê estiver chorando”. Conclusão: Percebe-se a importância do enfermeiro na atuação durante todo o ciclo gravídico puerperal no intuito de manter a confiança materna, bem como focar em aspectos que possam interferir na mesma

    REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR NAS ESCOLAS: AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIA EDUCATIVA

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    Primeiros socorros são definidos como ações e procedimentos, em situações de urgência ou emergência, prestados à vítima. O contexto escolar pode ser visto como laboratórios ideais para inserir a população no treinamento sobre técnicas básicas que compõem o suporte básico da vida. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia de uma intervenção educativa sobre suporte básico de vida. Trata-se de um estudo experimental de intervenção com grupo de controle não equivalente, do tipo anterior-posterior realizado em uma Escola Estadual de ensino Profissional no município de Quixeramobim/Ceará. A amostra do estudo foi composta por 114 alunos. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2017 em três etapas: primeiramente foi aplicado um questionário contendo dados sociodemográficos e um questionário relacionado a reanimação cardiopulmonar para medir o conhecimento antes da intervenção educativa. Posteriormente, foi realizada uma intervenção educativa por meio de aula expositiva, dialogada e prática. Ao final, aplicado novamente o mesmo questionário que mediu o conhecimento sobre reanimação cardiopulmonar. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer de número 2.209.775. Foi possível perceber que a intervenção educativa foi eficaz para aumentar o conhecimento dos alunos, preparando-os para prestar socorro às vítimas diante de uma parada cardiorrespiratória. Ressalta-se a necessidade da realização contínua de treinamentos com os estudantes para que se obtenha mais cidadãos capacitados em realizar um suporte básico de vida com qualidade

    Risdiplam in Type 1 Spinal Muscular Atrophy

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    BackgroundType 1 spinal muscular atrophy is a rare, progressive neuromuscular disease that is caused by low levels of functional survival of motor neuron (SMN) protein. Risdiplam is an orally administered, small molecule that modifies SMN2 pre-messenger RNA splicing and increases levels of functional SMN protein.MethodsWe report the results of part 1 of a two-part, phase 2-3, open-label study of risdiplam in infants 1 to 7 months of age who had type 1 spinal muscular atrophy, which is characterized by the infant not attaining the ability to sit without support. Primary outcomes were safety, pharmacokinetics, pharmacodynamics (including the blood SMN protein concentration), and the selection of the risdiplam dose for part 2 of the study. Exploratory outcomes included the ability to sit without support for at least 5 seconds.ResultsA total of 21 infants were enrolled. Four infants were in a low-dose cohort and were treated with a final dose at month 12 of 0.08 mg of risdiplam per kilogram of body weight per day, and 17 were in a high-dose cohort and were treated with a final dose at month 12 of 0.2 mg per kilogram per day. The baseline median SMN protein concentrations in blood were 1.31 ng per milliliter in the low-dose cohort and 2.54 ng per milliliter in the high-dose cohort; at 12 months, the median values increased to 3.05 ng per milliliter and 5.66 ng per milliliter, respectively, which represented a median of 3.0 times and 1.9 times the baseline values in the low-dose and high-dose cohorts, respectively. Serious adverse events included pneumonia, respiratory tract infection, and acute respiratory failure. At the time of this publication, 4 infants had died of respiratory complications. Seven infants in the high-dose cohort and no infants in the low-dose cohort were able to sit without support for at least 5 seconds. The higher dose of risdiplam (0.2 mg per kilogram per day) was selected for part 2 of the study.ConclusionsIn infants with type 1 spinal muscular atrophy, treatment with oral risdiplam led to an increased expression of functional SMN protein in the blood. (Funded by F. Hoffmann-La Roche; ClinicalTrials.gov number, NCT02913482.)The small molecule risdiplam increased the expression of SMN protein in blood in 21 infants with type 1 spinal muscular atrophy. Post hoc clinical features of sitting ability and respiratory status were reported

    Risdiplam-Treated Infants with Type 1 Spinal Muscular Atrophy versus Historical Controls

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    Background Type 1 spinal muscular atrophy (SMA) is a progressive neuromuscular disease characterized by an onset at 6 months of age or younger, an inability to sit without support, and deficient levels of survival of motor neuron (SMN) protein. Risdiplam is an orally administered small molecule that modifies SMN2 pre-messenger RNA splicing and increases levels of functional SMN protein in blood. Methods We conducted an open-label study of risdiplam in infants with type 1 SMA who were 1 to 7 months of age at enrollment. Part 1 of the study (published previously) determined the dose to be used in part 2 (reported here), which assessed the efficacy and safety of daily risdiplam as compared with no treatment in historical controls. The primary end point was the ability to sit without support for at least 5 seconds after 12 months of treatment. Key secondary end points were a score of 40 or higher on the Children's Hospital of Philadelphia Infant Test of Neuromuscular Disorders (CHOP-INTEND; range, 0 to 64, with higher scores indicating better motor function), an increase of at least 4 points from baseline in the CHOP-INTEND score, a motor-milestone response as measured by Section 2 of the Hammersmith Infant Neurological Examination (HINE-2), and survival without permanent ventilation. For the secondary end points, comparisons were made with the upper boundary of 90% confidence intervals for natural-history data from 40 infants with type 1 SMA. Results A total of 41 infants were enrolled. After 12 months of treatment, 12 infants (29%) were able to sit without support for at least 5 seconds, a milestone not attained in this disorder. The percentages of infants in whom the key secondary end points were met as compared with the upper boundary of confidence intervals from historical controls were 56% as compared with 17% for a CHOP-INTEND score of 40 or higher, 90% as compared with 17% for an increase of at least 4 points from baseline in the CHOP-INTEND score, 78% as compared with 12% for a HINE-2 motor-milestone response, and 85% as compared with 42% for survival without permanent ventilation (P&lt;0.001 for all comparisons). The most common serious adverse events were pneumonia, bronchiolitis, hypotonia, and respiratory failure. Conclusions In this study involving infants with type 1 SMA, risdiplam resulted in higher percentages of infants who met motor milestones and who showed improvements in motor function than the percentages observed in historical cohorts. Longer and larger trials are required to determine the long-term safety and efficacy of risdiplam in infants with type 1 SMA. (Funded by F. Hoffmann-La Roche; FIREFISH ClinicalTrials.gov number, .)Small-Molecule SMN2 Modifier in Type 1 SMA The pre-mRNA SMN2 splicing modifier risdiplam was administered orally to 41 infants with type 1 spinal muscular atrophy. After 12 months of treatment, 12 infants were able to sit without support, and most had better scores on motor-performance scales than the upper limit of confidence intervals from historical controls
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