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    O papel do sistema imune no lúpus eritematoso sistêmico: uma revisão integrativa de literatura: The role of the immune system in systemic lupus erythematosus: an integrative review of the literature

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    O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença crônica autoimune, de etiologia desconhecida e manifestações variadas. O LES é caracterizado pela perturbação da homeostase imunológica devido ao acometimento de múltiplos órgãos e sistemas, resultante da ação de diversos anticorpos auto-reativos e não órgão-específicos, formadores de imunocomplexos variados. Devido à uma intensa inflamação sistêmica, observam-se várias manifestações clínicas prejudiciais às articulações, à pele e ao sangue. O estudo teve como objetivo descrever e analisar, por meio de uma revisão integrativa, a atuação do sistema imunológico no LES. As bases de dados utilizadas foram: Google Acadêmico, Scielo, PubMED e LILACS, incluindo artigos publicados entre 2013 e 2022. O lúpus eritematoso sistêmico é marcado pelo desequilíbrio na regulação do sistema imune, que promove o reconhecimento de antígenos próprios. Esse processo ocorre devido à abundância de fragmentos apoptóticos, responsável pela superprodução de anticorpos por meio dos plasmócitos ou da resposta celular T-independente. A ação da citocina interferon alfa (INFa) é crucial para a hiperreatividade observada no LES, já que, mediante o acionamento do HLA (antígeno leucocitário humano), ela promove a produção dos AAN e favorece a lesão dos tecidos orgânicos pela doença. Ainda que a etiologia do LES não esteja totalmente elucidada, afirma-se que mecanismos imunológicos como autoanticorpos, o excesso de restos apoptóticos e citocinas e a falha na tolerância dos linfócitos são fatores associados a essa doença inflamatório. Nesse contexto, evidencia-se que o LES é uma doença autoimune dependente de autoantígeno direcionado à célula T. A presença de células apoptóticas é compreendida como um sinal anti-inflamatório e seu aumento ou retardo leva à uma crescente exibição de nucleossomos ao sistema imune, o que provoca lesões nos órgãos

    Experimental Intraventricular neurocysticercosis:Analysis of the inflammatory response

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    Made available in DSpace on 2014-07-29T15:30:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_hidelbertoM.pdf: 803099 bytes, checksum: 6b3724faf96c2ed68508b711948c6a27 (MD5) Previous issue date: 2011-07-21Neurocysticercosis (NCC) is caused by Taenia solium cysticercus and is the main cerebral infection caused by a parasite which can produce seizures and hydrocephaly. Besides the considerable economic losses it is also responsible for over than 50 thousand annual deaths. The use of experimental models has become a good method to the study of human cysticercosis in several organs including the central nervous system. The most used parasite is T. crassiceps cysticerci due to its rapid cycle of development and the antigenic similarity to T. solium and its intraperitoneal model is the most diffused. The inoculation of Mesocestoides corti cysticerci is the most common model of NCC used. Objectives: present a new experimental model to NCC studies by using T. crassiceps cysticerci inoculated into four different mice lineages (BALB/c, BALB/c KO-IL-4, C57BL/6 e C57BL/6 KO-IFNγ) and evaluate the inflammatory response of these animals to the infection during 7, 30, 60 and 90 days after the infection (DAI). This new model showed itself useful into reproducing the disease in animals resulting into lesions and alterations similar to the ones found in humans and without significant damages in the control groups, which enables the study. We observed that BALB/c mice are the less resistant to the infection, presenting greater ventriculomegaly, inflammatory response with the prevalence of acute phase cells and late destruction of the cysticerci when compared to C57BL/6 mice. The latter showed inflammation with prevalence of mononuclear cells and greater efficiency in the destruction of the parasites. When comparing the inflammatory response of conventional BALB/c mice to KO-IL-4 ones it was possible to observe that the absence of IL-4 induces greater parasitism which favors the cysticerci survival, less intensity of the inflammatory response, ventriculomegaly and perivasculitis. Both lineages destroyed the cysticerci at the end of the late phase of the inflammation process. When comparing the inflammatory response of conventional C57BL/6 mice to KO-IFNγ ones, the presence of IFNγ induced greater ventriculomegaly, chronification of the inflammation, microgliosis and precocious destruction of the cysticerci. In the absence of IFNγ the inflammatory response showed less intensity and late destruction of the cysticerci.A Neurocisticercose (NCC) causada pelo cisticerco da Taenia solium é a principal infecção parasitária cerebral que pode resultar em sintomas clínicos como crises convulsivas e hidrocefalia. Além de consideráveis perdas econômicas, sendo responsável por mais de 50 mil mortes anuais. Os modelos experimentais tornaram-se ótimas ferramentas para o estudo da cisticercose humana em diversos órgãos, incluindo sua foma mais grave a NCC. O parasito mais utilizado nos modelos experimentais da cisticercose é a Taenia crassiceps, devido ao seu rápido ciclo de desenvolvimento e similaridade antigênica com T. solium, sendo o modelo intraperitoneal o mais difundido. A inoculação intracranial de cisticercos de Mesocestoides corti, é o modelo experimental mais utilizado no estudo da NCC. Os objetivos deste trabalho foram apresentar um novo modelo experimental para o estudo da NCC utilizando cisticercos de T. crassiceps, inoculados intracranialmente em quatro linhagens diferentes de camundongos (BALB/c, BALB/c KO-IL-4, C57BL/6 e C57BL/6 KO-IFNγ), bem como avaliar a resposta inflamatória desses animais frente à neuroinfecção, aos 7, 30, 60 e 90 dias após a infecção (DAI). Os animais foram pesados, anestesiados com solução de xilazina/cetamina, realizada a antissepsia e tricotomia local e em seguida realizado o orifício de trepanação para a inoculação dos cisticercos. O orifício era então fechado com massa plástica estéril, suturada a incisão e os animais eutanasiados de acordo com o dia experimental com dose subletal de anestésico para a retirada do encéfalo. O novo modelo apresentado mostrou-se útil em reproduzir a doença nos animais, resultando em lesões e alterações semelhantes às que ocorrem nos seres humanos, baixa perda de animais e sem danos significantes nos controles, facilitando o estudo da doença. Observou-se que os animais BALB/c são menos resistentes à infecção, apresentando uma tendência maior à ventriculomegalia, resposta inflamatória com predomínio de células da fase aguda e destruição tardia dos cisticercos, em relação aos animais C57BL/6. Estes, mostraram uma inflamação com uma tendência ao predomínio de células mononucleares e maior eficiência na destruição dos parasitos. Comparando a resposta inflamatória nos animais BALB/c convencionais e KO-IL-4, ficou evidenciado que a ausência da IL-4 induziu maior parasitismo, favorecendo a sobrevida dos cisticercos, menor intensidade na resposta inflamatória, ventriculomegalia e perivasculite. Ambas as linhagens destruiram os cisticercos no final da fase tardia da inflamação. Na comparação da resposta inflamatória dos camundongos C57BL/6 convencionais e KO-IFNγ, a presença do IFNγ induziu maior ventriculomegalia, cronificação da inflamação, microgliose e destruição precoce dos cisticercos. Na ausência do IFNγ, a resposta inflamatória apresentou menor intensidade e destruição tardia dos cisticercos

    CIRURGIA DE LARINGECTOMIA PARCIAL EM PACIENTES COM CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS: UMA REVISÃO DE ESCOPO

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    A laringectomia parcial é um procedimento cirúrgico que tem sido cada vez mais utilizado como uma opção de tratamento para pacientes com carcinoma de células escamosas (CCE) da laringe. Este procedimento permite preservar parte da laringe e das funções vocais, diminuindo a morbidade e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. A avaliação dos resultados da laringectomia parcial é crucial para analisar a efetividade do procedimento e identificar fatores associados ao sucesso ou insucesso da técnica. Esta revisão de escopo tem como objetivo avaliar os resultados da cirurgia de laringectomia parcial em pacientes com CCE, a fim de fornecer uma visão atualizada dos desfechos cirúrgicos na área de otorrinolaringologia. Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Scielo e Lilacs, utilizando os descritores "Laringectomia parcial", "Carcinoma de células escamosas", "Procedimentos cirúrgicos", “Recidiva tumoral”, “Função vocal” e “Qualidade de vida”. Os estudos selecionados incluíram pacientes adultos com CCE de laringe submetidos à cirurgia de laringectomia parcial e que apresentaram resultados em relação à recidiva tumoral, função vocal e qualidade de vida. A revisão sistemática de literatura indicou que a laringectomia parcial é uma opção cirúrgica viável para pacientes com CCE de laringe, permitindo uma preservação da função vocal e qualidade de vida em comparação com a laringectomia total. No entanto, a recidiva tumoral é uma preocupação importante, e os estudos avaliados sugerem que a taxa de recidiva pode variar de acordo com o tipo de laringectomia parcial realizada, bem como a idade, estágio do tumor e status do linfonodo. É fundamental realizar uma avaliação pós-operatória da função vocal e qualidade de vida por meio de medidas objetivas e subjetivas. É importante enfatizar que a seleção adequada da técnica cirúrgica é crucial para o sucesso da cirurgia de laringectomia parcial, que pode trazer benefícios significativos aos pacientes

    Experimental neurocysticercosis: absence of IL-4 induces lower encephalitis

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    ABSTRACT Neurocysticercosis (NCC) is the most severe clinical manifestation of cysticercosis. One of the factors responsible for its symptomatology is the host inflammatory response. Therefore the influence of interleukin 4 (IL-4) on the induction of encephalitis in experimental NCC was evaluated. Methods BALB/c (WT) and BALB/c (IL-4-KO) mice were inoculated intracranially with Taenia crassiceps cysticerci and euthanized at 7, 30, 60 and 90 days later, the encephala removed and histopathologically analyzed. Results The absence of IL-4 induced greater parasitism. In the initial phase of the infection, IL-4-KO showed a lower intensity in the inflammatory infiltration of polimorphonuclear cells in the host-parasite interface and intra-parenquimatous edema. The IL-4-KO animals, in the late phase of the infection, showed lower intensity of ventriculomegaly, encephalitis, and meningitis, and greater survival of the parasites in comparison with the WT animals. Conclusion The absence of IL-4 induced lower inflammatory infiltration, ventriculomegaly and perivasculitis in experimental NCC

    OBESITY AS A RISK FACTOR FOR OTHER ILLNESSES: A SCOPING REVIEW

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    Obesity is a disease characterized by excessive accumulation of body fat, which has deleterious effects on health. Currently, it is observed in more than half of Brazilian adults, affecting 16.8% of men and 24.4% of women. The increase in its prevalence, consequently increases the risk of developing chronic diseases associated with it, so it should be strictly monitored. This article aims to evaluate obesity and its influence on the predisposition to other diseases. It is a Systematic Review of the literature (PRISMA methodology) using the databases and libraries such as Scielo, PubMed and Lilacs to search for articles, between 2017 and 2021, applying the descriptors "Obesity", "Inflammation", "Chronic non-communicable diseases" and “Risk factors” and the Boolean operator “AND”. As a search result, 1229 articles were found considering inclusion and exclusion criteria. After applying some conditions in this amount, 59 articles remained. Compiling the information strengthens the preposition that obesity is a risk factor for several chronic illnesses and can negatively affect a person's physical, emotional and reproductive health. It is important to adopt healthy eating and physical activity habits, as well as to seek appropriate medical treatment to manage obesity and prevent associated health complications

    STEVENS-JOHNSON SYNDROME: HYPERSENSITIVITY TO DRUG INTERACTION - A SCOPING REVIEW

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    Stevens-Johnson syndrome (SJS) is a delayed hypersensitivity reaction, lasting approximately two to four weeks. It is a rare disease, with an incidence of 1 to 6 cases per million inhabitants. Despite the low prevalence, it manifests itself as a result of drug interactions resulting from practices that are not so rare as polypharmacy and the use of medications without a professional prescription. The methodology of the present study is based on Scoping Review of virtual search platforms. It is expected, at the end of the work, to have an updated compilation of information, in order to contribute to the dissemination of the state of the art on the subject, since the occurrence of SSJ is directly associated with the knowledge that the community has about it

    Experimental encephalitis caused by Taenia crassiceps cysticerci in mice Encefalite experimental causada por cisticercos de Taenia crassiceps em camundongos

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    OBJECTIVES: To present the experimental model of neurocysticercosis (NCC) caused by Taenia crassiceps cysticerci, to describe the inflammatory process, susceptibility, or resistance of BALB/c and C57BL/6 mice to this infection, and to describe the host-parasite relationship. METHODS: The animals were intracranially inoculated with initial stage T. crassiceps cysticerci. They were euthanized at 7, 30, 60, and 90 days after the inoculation. Their encephala were removed for the histopathologic analysis, classification of the parasites, and inflammatory lesions. RESULTS: Experimental NCC was observed on both mice lineages. BALB/c mice presented inflammatory lesions with greater intensity, inducing necrosis on late stage parasites, and with an acute inflammation pattern, while C57BL/6 mice showed greater capability on provoking early necrosis in the cysticerci, which showed a chronic inflammation pattern. CONCLUSIONS: This experimental model induced NCC on mice with characteristic inflammation and lesions. C57BL/6 mice were able to induce precocious necrosis of the parasites presenting inflammatory lesions with lower intensity.OBJETIVOS: Apresentar o modelo experimental de neurocisticercose (NCC) com cisticercos de Taenia crassiceps, descrever a inflamação, suscetibilidade e resistência em camundongos BALB/c e C57BL/6, caracterizando melhor a relação parasito-hospedeiro. MÉTODOS: Os animais foram inoculados intracranialmente com cisticercos de T. crassiceps em estádio inicial e eutanasiados aos 7, 30, 60 e 90 dias após a infecção. Retiraram-se os encéfalos para análise histopatológica, classificação dos parasitos e lesões inflamatórias. RESULTADOS: Foi possível induzir NCC nas duas linhagens de camundongos utilizados como modelo experimental. Os animais BALB/c apresentaram lesões inflamatórias mais intensas do que os camundongos C57BL/6 e induziram nos parasitos necrose na fase tardia com padrão inflamatório agudo. Os C57BL/6 mostraram-se mais hábeis em provocar necrose precocemente nos cisticercos, mas com padrão inflamatório crônico. CONCLUSÕES: Este modelo experimental induziu NCC nos animais com inflamações e lesões. Os camundongos C57BL/6 foram hábeis em induzir precocemente necrose nos parasitos, apresentando lesões inflamatórias com menor intensidade
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