10 research outputs found

    Detoxified castor bean meal in the diet of lambs

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    Este trabalho foi elaborado a partir da condução de um experimento, o qual gerou informações que serão apresentadas na forma de três capítulos. Avaliou-se a substituição do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado, em quatro níveis, 0; 33; 67 e 100% (com base na matéria seca) no concentrado de cordeiros Santa Inês. No primeiro capítulo, descreveu-se o desempenho de 24 cordeiros da raça Santa Inês, com peso corporal médio de 18,5 kg e média de quatro meses de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos, sendo estes os níveis de substituição (0; 33; 67 e 100%) do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado e seis repetições. O consumo de matéria seca (MS) (g/dia, % Peso Corporal (PC) e g/PC0,75), carboidratos totais (CT), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), nutrientes digestíveis totais (NDT), energia metabolizável (EM) e energia digestível (ED) não foi influenciado pelos níveis de farelo de mamona, não sendo ajustado nenhum modelo aos dados. O consumo de fibra em detergente neutro (FDN) (g/dia, %PC e g/PC0,75) apresentou resposta linear crescente. Já para o de carboidratos não fibrosos (CNF) (g/dia) e extrato etéreo (EE), observou-se resposta linear decrescente. Não foi observado efeito dos níveis de substituição do farelo de soja pelo farelo de mamona sobre o coeficiente de digestibilidade da MS, MO, PB, FDN, CT e CNF, exceto para o EE, que apresentou comportamento linear crescente. O peso corporal final, ganho médio diário e ganho de peso total apresentaram efeito linear decrescente com a inclusão dos níveis de farelo de mamona na dieta. Já para a conversão alimentar, verificou-se comportamento linear crescente. No segundo capítulo, relatou-se o comportamento ingestivo de ovinos da raça Santa Inês recebendo dietas com diferentes níveis de farelo de mamona destoxificado no concentrado. Foram utilizados 24 ovinos, com peso corporal médio de 18,5 kg e quatro meses de idade. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram constituídos de quatro níveis de farelo de mamona (0; 33; 67 e 100%) em substituição ao farelo de soja. O consumo de MS não foi afetado pela inclusão de farelo de mamona no concentrado. Já para o FDN, observou-se aumento. A atividade de alimentação não foi afetada com a inclusão de farelo de mamona. O tempo de ruminação aumentou, enquanto o de ócio reduziu com a inclusão de farelo de mamona. O tempo de alimentação, expresso em minutos por kg de MS e FDN, não foi influenciado pela inclusão de farelo de mamona na dieta, apresentando valores médios de 373,3 e 880,0 minutos por kg de MS e FDN, respectivamente. A ruminação, expressa em minutos por kg de FDN, não foi alterada. O número de mastigações e tempo gasto por cada bolo ruminado não foram alterados pela inclusão de farelo de mamona na dieta. Os períodos de alimentação, ruminação e ócio não diferiram com a inclusão dos níveis de farelo de mamona. A eficiência de alimentação, expressa em g de MS e FDN por hora, não foi influenciada pela inclusão de farelo de mamona na dieta. A eficiência de ruminação, expressa em g MS por hora, foi reduzida, enquanto a eficiência de ruminação, expressa em g FDN por hora não foi afetada. A adição de farelo de mamona não altera o tempo de alimentação e eficiência de alimentação de ovinos confinados. Porém, reduz a eficiência de ruminação e aumenta a ingestão de FDN em cada refeição e a ruminação da FDN. No terceiro capítulo, descreveu-se a composição química em ácidos graxos do músculo Longissimus dorsi de cordeiros Santa Inês alimentados com dietas com diferentes níveis (0; 33; 67 e 100%) de farelo de mamona no concentrado. Foram utilizados 24 ovinos, com peso corporal médio 18,5 kg e média de quatro meses de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições. Não houve efeito da inclusão de farelo de mamona sobre as percentagens de umidade, cinza, proteína bruta e lipídeos totais do músculo Longissimus dos cordeiros. A inclusão de farelo de mamona no concentrado influenciou, de forma quadrática negativa, os ácidos graxos pentadecanóico (C15:00) e α- linolênico (C18:03n3), apresentando ponto de mínima de 5,08 e 0,15% no nível de 53,47 e 54,16%, respectivamente. Já para o ácido oléico (C18:01n9), observouse comportamento quadrático positivo, apresentando ponto de máxima de 51,05% no nível de 35,41% de farelo de mamona. Para os ácidos graxos docosanóico (C22:0) e γ- linolênico (C18:03n6), verificou-se comportamento linear decrescente. Os demais ácidos graxos não foram alterados pela adição de farelo de mamona. Os teores totais de ácidos graxos monoinsaturados foram influenciados, de forma quadrática positiva, pelos níveis de inclusão de farelo de mamona no concentrado, apresentando valor máximo de 51,63% para o nível de 40,43% de farelo de mamona.This work was done from a experiment conducted, which provided information that will be presented as three chapters. The substitution of soybean meal by detoxified castor bean meal was evaluated in four levels, 0; 33; 37 and 100% (dry matter basis) in the concentrate of Santa Inês lambs. In the first chapter, it was described the performance of 24 Santa Inês breed lambs, with 18.5 kg mean body weight and four months mean age, distributed in a completely randomized design with four treatments, which were the substitution levels (0; 33; 67 and 100%) of soybean meal by detoxified castor bean meal and six repetitions. The intake of dry matter (DM) (g/day, body weight % (BW %) and g/BW0.75), total carbohydrates (TC), organic matter (OM), crude protein (CP), total digestible nutrients (TDN), metabolizable energy (ME) and digestible energy (DE) was not influenced by the levels of castor bean meal, with no model adjusted to the data. Neutral detergent fiber (NDF) intake (g/day, BW % and g/BW0.75) showed increasing linear response. For non fiber carbohydrates (NFC) (g/day) and ether extract (EE) intake, it was observed a decreasing linear response. There was no effect of the levels of substitution of soybean meal by detoxified castor bean meal on DM, OM, CP, NDF, TC and NFC digestibility coefficient, except for the EE, which presented increasing linear behavior. The final body weight, mean daily weight gain and total weight gain showed decreasing linear effect with the inclusion of the levels of castor bean meal in the diet. The feed conversion had increasing linear behavior. In the second chapter, the ingestive behavior of Santa Inês sheep receiving diets with different levels of detoxified castor bean meal in the concentrate was related. Twenty four lambs, with 18.5 kg mean body weight and four months of age were used. They were distributed in a completely randomized design with four treatments and six repetitions. The treatments were constituted of four levels of castor bean meal (0; 33; 67 and 100%) in substitution to soybean meal. The DM intake was not affected by the castor bean meal in the concentrate. The NDF intake increased. Feeding activity was not affected by castor bean meal inclusion. The rumination time increased, while idle time reduced with the inclusion of castor bean meal. The feeding time, expressed in minutes per kg of DM and NDF, was not influenced by castor bean meal inclusion in the diet, showing mean values of 373.3 and 880.0 minutes per kg of DM and NDF, respectively. The rumination, expressed in minutes per kg of NDF, was not altered. The chewing number and the time spent per each ruminated bolus were not altered by castor bean meal inclusion in the diet. Feeding, rumination and idle periods did not differ with the inclusion of castor bean meal levels. Feeding efficiency, expressed in g of DM and NDF per hour, was not influenced by castor bean meal inclusion in the diet. Rumination efficiency, expressed in g of DM per hour, was reduced, while rumination efficiency, expressed in g of NDF per hour was not affected. The castor bean meal addition does not alter feeding time and feeding efficiency of confined sheep. However, it reduces rumination efficiency and increases NDF intake in each meal and NDF rumination. In the third chapter, the chemical composition in fatty acids of the Longissimus dorsi muscle of Santa Inês lambs fed diets with different castor bean meal levels (0; 33; 67 and 100%) in the concentrate was described. Twenty four lambs, with 18.5 kg mean body weight and four months of age were used, distributed in a completely randomized design with four treatments and six repetitions. There was no effect of castor bean meal inclusion on water, ash, crude protein and total lipids of the Longissimus muscle of the lambs. The inclusion of castor bean meal in the concentrate influenced, in a negative quadratic mode, the fatty acids pentadecanoic (C15:00) and α-linolenic (C18:03n3), showing minimum point of 5.08 and 0.15% at the level of 53.47 and 54.16%, respectively. For oleic acid (C18:01n9), a positive quadratic behavior was observed, showing maximum point of 51.05% at the level of 35.41% of castor bean meal. For the fatty acids docosanoic (C22:0) and γ-linolenic (C18:03n6), it was verified a decreasing linear behavior. The other fatty acids were not altered by castor bean meal addition. The total contents of monounsaturated fatty acids were influenced, in a positive quadratic mode, by the levels of inclusion of castor bean meal in the concentrate, showing maximum value of 51.63% for the level of 40.43% of castor bean meal.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológic

    Sugar cane silage with urea and cassava meal

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    Dois experimentos foram conduzidos, em delineamento inteiramente casualizado, para avaliar o valor nutritivo, as frações dos carboidratos, as características fermentativas e as perdas das silagens de cana-de-açúcar produzidas sem e com uréia (0 e 5,4 % da matéria seca) e acrescida de farelo de mandioca (0; 7; 14; 21; e 28 % da matéria natural). Foram utilizados silos de PVC com 50 cm de altura e 10 cm de diâmetro, providos de válvula de Bunsen, para saída de gases oriundos da fermentação, e areia no fundo, para captação do possível efluente. No experimento I, a avaliação do valor nutritivo das silagens foi realizada por meio da determinação da composição química, da digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), dos nutrientes digestíveis totais (NDT) e do fracionamento de carboidratos. A uréia e o farelo de mandioca elevaram os valores de matéria seca e reduziram os teores de fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, hemicelulose, celulose e lignina. A associação da uréia com o farelo de mandioca nas silagens elevou os teores de matéria orgânica, proteína bruta e o NDT e reduziu os teores de extrato etéreo, fibra em detergente neutro isenta de cinza e proteína, nitrogênio insolúvel em detergente neutro e nitrogênio insolúvel em detergente ácido. A adição de farelo de mandioca na produção da silagem de cana-de-açúcar aumentou a DIVMS e reduziu os teores de cinza. A uréia teve efeito sobre todas as variáveis estudadas. À análise de regressão, detectou-se elevação linear crescente do teor de carboidratos totais em função da adição de farelo de mandioca na silagem sem uréia e efeito quadrático na silagem com uréia. A associação da uréia com os diferentes níveis de farelo de mandioca elevou a fração A + B1 e reduziu as frações B2 e C dos carboidratos. No experimento II, foram avaliadas as perdas de matéria seca por gases, as perdas de efluente, recuperação da matéria seca e o perfil fermentativo das silagens, por meio da determinação dos valores de pH, do teor de nitrogênio amoniacal e dos ácidos orgânicos. As perdas por gases e efluente foram influenciadas, apresentando efeito linear decrescente em função dos níveis de farelo de mandioca para ambas as silagens. Já para a variável recuperação de matéria seca, verificou-se efeito linear crescente para silagem sem uréia e efeito quadrático para silagem aditivada com uréia. Em relação às variáveis inerentes às características fermentativas das silagens, a associação uréia e farelo de mandioca resultou em silagens com maiores valores de pH, estando dentro da faixa considerada ideal para uma boa fermentação, e menores teores de ácido lático e nitrogênio amoniacal. Para os teores de ácido butírico e etanol, a análise de regressão revelou que nenhum modelo ajustou-se aos dados. No entanto, para o teor de ácido propiônico, verificou-se efeito linear decrescente em função dos níveis de farelo de mandioca adicionados e efeito quadrático para o teor de ácido acético na silagem com uréia, não sendo observado efeito para silagem sem o aditivo.Two experiments were conducted, in completely randomized design, to evaluate the nutritive value, the carbohydrates fractions, the fermentation characteristics and the losses of sugar cane silages produced without or with urea (0 and 5.4 % of dry matter) and added of cassava meal (0; 7; 14; 21; and 28 % of natural matter). PVC silos with 50 cm height and 10 cm diameter, provided with Bunsen valve for output of gases from the fermentation, and sand in the bottom to capture the possible effluent, were used. In experiment I, the evaluation of the nutritive value of silages was realized by means of the determination of the chemical composition, the in vitro dry matter digestibility (IVDMD), the total digestible nutrients (TDN) and the carbohydrates fractions. The urea and the cassava meal increased the dry matter values and reduced the contents of neutral detergent fiber, acid detergent fiber, hemicellulose, cellulose and lignin. The association of urea with cassava meal in the silages increased the contents of organic matter, crude protein and TDN and reduced the ether extract, neutral detergent fiber ash and protein free, neutral detergent insoluble nitrogen and acid detergent insoluble nitrogen contents. The cassava meal addition in sugar cane silage production increased the IVDMD and reduced the ash contents. The urea had effect on all the variables studied. In the regression analysis, it was found increasing linear increase of total carbohydrates content in function of cassava meal addition in the silage without urea and quadratic effect in the silage with urea. The association of urea with the different levels of cassava meal increased the A + B1 fraction and reduced the B2 and C fractions of the carbohydrates. In the experiment II, the losses of dry matter by gases, the effluent losses, dry matter recoveryand silage fermentation profile, through the determination of pH values, ammonia nitrogen and organic acids content were evaluated. The losses by gases and effluent were influenced, presenting decreasing lineareffect in function of the cassava meal levels for both silages. For the variable dry matter recovery, it was verified increasing linear effect for the silage without urea and quadratic effect for the silage added with urea. Regarding the variables inherent to the fermentation characteristics of the silages, the association urea and cassava meal resulted in silages with greater pH values, being within the range considered ideal for a good fermentation, and smaller lactic acid and ammonia nitrogen contents. For the butyric acid and ethanol contents, the regression analysis reveled that no model fitted the data. However, for propionic acid content, it was verified decreasing linear effect in function of cassava meal levels added and quadratic effect for acetic acid content in the silage with urea, with no effect observed in the silage without the additive.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológic

    Elephant grass silages with or without wilting, with cassava meal in silage production

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    The experiment was developed to evaluate the effects of wilting and inclusion of cassava meal level on nutritive value, fermentative characteristics and losses of elephant grass silage. The 4 x 2 factorial scheme was adopted, with four repetitions, in a completely randomized design. The factors evaluated were wilting (without and with) and cassava meal level (0; 7.5; 15 and 22.5% of natural matter, DN). PVC silos with 50 cm height and 10 cm diameter were used for silages production, which were opened after 60 days. The wilting and cassava meal addition had increasing linear effect on DM content. Silages with cassava meal showed reduction of total nitrogen, ether extract, acid detergent insoluble nitrogen, neutral detergent fiber ash and protein free, acid detergent fiber, celluloses, hemicelluloses and lignin contents and increase of organic matter content, DM in vitro digestibility and total digestible nutrients. Relative to variables inherent to silages’ fermentative characteristics, pH presented quadratic behavior. Concerning to ammonia nitrogen, it was observed quadratic and decreasing linear behavior for silages without and with wilting, respectively. Wilting and cassava meal inclusion provided smaller effluent losses.O experimento foi desenvolvido para avaliar os efeitos do emurchecimento e da inclusão de níveis de farelo de mandioca sobre o valor nutritivo, as características fermentativas e as perdas por gases e efluente da silagem de capim-elefante. Foi adotado o esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições, no delineamento inteiramente casualizado. Os fatores avaliados foram níveis de farelo de mandioca (0; 7,5; 15 e 22,5 % da matéria natural, MN) e emurchecimento (com e sem). Foram usados silos de PVC, com 50 cm de altura e 10 cm de diâmetro para a produção das silagens, que foram abertos após 60 dias. O emurchecimento e a adição do farelo de mandioca tiveram efeito linear crescente sobre o teor de matéria seca (MS). As silagens com farelo de mandioca apresentaram redução dos teores de nitrogênio total, extrato etéreo, nitrogênio insolúvel em detergente ácido, fibra em detergente neutro isenta de cinzas e proteína, fibra em detergente ácido, celulose, hemicelulose e lignina e elevação do teor de matéria orgânica, da digestibilidade in vitro da MS e dos nutrientes digestíveis totais. No que concerne às características fermentativas das silagens, o pH apresentou comportamento quadrático. Quanto ao nitrogênio amoniacal, observou-se comportamento quadrático e linear decrescente para as silagens sem e com emurchecimento, respectivamente. O emurchecimento e a inclusão do farelo de mandioca propiciaram menores perdas por efluente. O emurchecimento e a adição de farelo de mandioca melhora o valor nutritivo e as características fermentativas das silagens estudadas

    Farelo de mandioca na ensilagem de capim-elefante: fracionamento de carboidratos e proteínas e características fermentativas

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    Objetivou-se determinar as frações que compõem os carboidratos e as proteínas, bem como as características fermentativas da silagem de capim-elefante, sem e com emurchecimento, e acrescida de farelo de mandioca. Foi adotado o esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições no delineamento inteiramente casualizado. Os fatores avaliados foram níveis de farelo de mandioca (0; 7,5; 15 e 22,5% MN) e emurchecimento (sem e com). Foram usados silos de PVC, com 50 cm de altura e 10cm de diâmetro para a produção das silagens. As frações de CHO (A+B1 e B2) e as frações nitrogenadas B3 e C foram influenciadas pela associação do emurchecimento aos níveis de farelo de mandioca, o que não ocorreu com as frações nitrogenadas (A e B1+B2) das silagens. A adição de farelo de mandioca reduziu linearmente a fração C dos carboidratos. No que concerne às características fermentativas das silagens, o pH apresentou comportamento quadrático. O nitrogênio amoniacal apresentou comportamento quadrático e linear decrescente para as silagens sem e com emurchecimento, respectivamente. A utilização do farelo de mandioca reduz a fração B2 e a porção de carboidratos indisponíveis. As principais frações proteicas das silagens estudadas são as frações A e B1+B2. O emurchecimento e a adição de farelo de mandioca melhoram o valor nutritivo e as características fermentativas das silagens estudadas

    Comportamento ingestivo de cordeiros alimentados com farelo de mamona

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    The experiment aimed to evaluate the feeding behavior of Santa Inês lambs fed diets containing different levels of detoxified castor meal in the concentrate. Twenty-four sheep with an average body weight of 18.5± 2.26 kg, at four months of age, were distributed in a randomized complete design with four treatment and six replications. Treatments consisted of four levels of castor meal (0, 33, 67, and 100%) replacing soybean meal. Animals underwent a 15-day adaptation period and an experimental period of 84 days. The diet was composed of 60% sugarcane silage and 40% concentrate, on a dry matter basis. Animal behavior (idle, rumination, and feeding activities) were observed visually for two 24-h periods with 5-min intervals, and recorded. The number of rumination chews and the time taken to ruminate each cud per day were counted using a digital stopwatch. Dry matter (DM) intake was not affected by inclusion of castor meal in the concentrate, averaging 884.02 g day?1. The feeding activity was not affected by addition of castor meal. Rumination time increased linearly, whereas the idle and rumination times decreased linearly with addition of castor meal. Feeding time, expressed in min per kg of DM and NDF, was not influenced by the inclusion of the meal in the diet, averaging 373.3 and 880.0 min, respectively. The number of chews and the time taken to ruminate each cud were not changed by inclusion of castor meal in the diet. Feed efficiency, expressed in grams DM and NDF per hour, was not influenced by castor meal inclusion in the diet. Rumination efficiency expressed in g DM h?1 decreased, but was not affected when expressed in g NDF h?1. Total replacement of soybean meal by castor meal in the concentrate does not affect the feeding time or feed efficiency of feedlot sheep, but leads to a small reduction of their rumination efficiency. Thus, we recommend the inclusion of castor meal in sheep diets at the levels tested in this study.O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o comportamento ingestivo de cordeiros da raça Santa Inês, recebendo dietas com diferentes níveis de farelo de mamona detoxificado no concentrado. Foram utilizados 24 ovinos, com peso corporal médio de 18,5± 2,26 kg e quatro meses de idade. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram constituídos de quatro níveis de farelo de mamona (0, 33; 67 e 100%) em substituição ao farelo de soja. Os animais foram submetidos a um período 15 dias para adaptação e 84 dias de período experimental. A dieta foi constituída de 60% de silagem de cana-de-açúcar e 40% de concentrado, com base na matéria seca. As observações referentes ao comportamento animal foram realizadas de forma visual, durante dois períodos de 24 horas, a intervalos de 5 minutos. As variáveis comportamentais observadas e registradas foram: ócio, ruminação e alimentação. Foram realizadas a contagem do número de mastigações merícicas e a determinação do tempo despendido na ruminação de cada bolo ruminal, para cada animal, com a utilização de cronômetro digital. O consumo de matéria seca (MS) não foi afetado pela inclusão de farelo de mamona no concentrado apresentando valor médio de 884,02 g/dia. A atividade de alimentação não foi afetada com a inclusão de farelo de mamona. O tempo de ruminação apresentou efeito linear crescente, enquanto o de ócio ruminação apresentou efeito linear decrescente com a inclusão de farelo de mamona. O tempo de alimentação, expresso em minutos por kg de MS e FDN, não foi influenciado pela inclusão de farelo de mamona na dieta, apresentando valores médios de 373,3 e 880,0 minutos por kg de MS e FDN, respectivamente. O número de mastigações e o tempo gasto por cada bolo ruminado não foram alterados pela inclusão de farelo de mamona na dieta. A eficiência de alimentação, expressa de g de MS e FDN por hora, não foi influenciada pela inclusão de farelo de mamona na dieta. A eficiência de ruminação, expressa em g MS/hora, foi reduzida, enquanto a eficiência de ruminação, expressa em g FDN/hora, não foi afetada. A substituição total do farelo de soja pelo farelo de mamona no concentrado não afeta o tempo e a eficiência de alimentação de ovinos confinados, porém ocorre pequena perda de eficiência na ruminação. Desta forma recomenda-se a inclusão do farelo de mamona na dieta de ovinos nos níveis testado neste trabalho

    Feeding behavior of sheep fed sugarcane silage enriched with detoxified castor bean meal

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    The aim of this study was to evaluate the feeding behavior of sheep fed sugarcane silage enriched with increasing levels of detoxified castor bean meal. Twenty-four non-castrated male Santa Inês sheep with an average body weight of 25.34 kg and four months of age, were distributed in four treatments - 0, 7, 14 and 21% of the natural matter of detoxified castor bean meal in sugarcane silage. There was a linear increase (p 0.05) by the inclusion of castor bean meal. The addition of detoxified castor bean meal to sugarcane silage reduces time spent eating and increases feed and rumination efficiency in sheep

    Intervalos de observações com diferentes escalas de tempo no comportamento ingestivo de vacas leiteiras confinadas Intervals between observations at different time scales in the feeding behavior of dairy confined cows

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    Objetivou-se analisar as diferentes escalas de tempo para determinar qual o intervalo mais adequado no estudo do comportamento ingestivo de vacas leiteiras confinadas. O experimento foi conduzido na fazenda Água Azul, Município de Macarani-Bahia, no período de outubro a novembro de 2005. Foram utilizadas 12 vacas mestiças Holandês, apresentando, em média, 478,5  15,89kg de peso corporal. Os tratamentos do presente estudo foram os intervalos (cinco, 10; 15; 20 e 30 minutos), observados durante o comportamento ingestivo. A observação do comportamento ocorreu no penúltimo dia de cada período de 12 dias durante 24 horas. Procedeu-se a análise de variância e a aplicação do teste de Dunnett, adotando-se 0,05 como nível crítico de probabilidade. Não houve efeito significativo das escalas de registro do tempo de alimentação, ruminação, ócio e para as eficiências de alimentação e ruminação. Para as variáveis dos números de períodos de alimentação, ruminação e ócio e os tempos por período de alimentação, ruminação e ócio, as escalas de 10, 15, 20 e 30 minutos foram diferentes quando comparadas com o intervalo de observação de cinco minutos. As coletas totais dos tempos de alimentação ruminação e ócio, e as eficiências de alimentação e ruminação nos diferentes nutrientes podem ser realizadas com intervalo de observação de até 30 minutos. Para a discretização das séries temporais do comportamento ingestivo recomenda-se a escala de cinco minutos entre as observações.<br>This study aimed to analyze different time scales to determine the most appropriate interval in the study of ingestive behavior of confined dairy cows. The experiment was conducted at the farm Blue Water, city of Macarani-Bahia, in the period from October to November 2005. 12 crossbred Holstein cows were used, with an average body weight of 478.5  15.89kg. The treatments of this study were the intervals (five; 10; 15; 20 and 30 minutes), observed during ingestive behavior. Behavior observations occurred on the second to last day of each period of 15 days data collection for 24 hours. There has been analysis of variance and Dunnett test application, adopting 0.05 as the critical level of probability. There was no significant effect of record scales of time spent eating, ruminating, idling and efficiencies of feeding and rumination. For the variables of the numbers of periods of eating, ruminating and idle and times per period of feeding, ruminating and resting, the ranges of 10, 15, 20 and 30 minutes were different when compared with the interval of five minutes of observation. Total collection of times of feeding ruminating and idling, and efficiencies of feeding and ruminating on the different nutrients can be performed with an interval of observation of up to 30 minutes. For the discretization of the time series of ingestive behavior, it is recommended the scale of five minutes between observations
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