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A OCORRÊNCIA DE MANCHAS OCASIONADAS POR LESÕES ACNEICAS
Introdução: A acne tem sido um dos problemas mais enfrentados atualmente pela população, principalmente entre jovens e adolescentes, muita das vezes na idade da puberdade. Em muitos indivíduos, problemas faciais são decorrentes da acne, que tem como fatores de origem genética, hormonal ou até mesmo emocional. Existem várias formas de tratamentos para a acne, como tratamento não invasivo, indolor e de rápida recuperação. Objetivos: Descrever sobre as lesões decorrentes da presença de acne, e seus possíveis tratamentos. Metodologia: Foi feita uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Google Scholar, Scielo, Biblioteca virtual de saúde e Pubmed, com as palavras-chave: “acne”, “jovem”, “lesões “e “tratamento”. Considerações: Muitos são os fatores que influenciam na proliferação da acne, como a produção acelerada das glândulas secretoras de óleo (glândulas sebáceas) que ficam inflamadas ou infectadas, provocando cravos, espinhas, cistos, cicatrizes e manchas e acomete aproximadamente 80% da população jovem. Pode ser classificada em 5 graus de acordo com a gravidade do quadro. A avaliação deste problemas é geralmente de forma invasiva, com a necessidade de contato direto com o paciente e aplicação de produtos para intensificar as áreas afetadas e efetuar um melhor diagnóstico visual. Os tratamentos para a acne procuram controlar os diferentes fatores que constituem sua patogenia. O ácido glicólico, renovador celular, é uma das formas de tratamento que normatiza o processo de queratinização que é um dos fatores ligados ao aparecimento da acne. Já o laser é uma modalidade alternativa e efetiva para tratamentos da acne vulgar, que tem se mostrado como uma alternativa às medicações tópicas e orais. Grande parte dos casos de cicatrizes pós-acne estão relacionadas ao tipo atrófica, este ainda podendo ser classificado em três tipos: ice-pick, rolling e boxcar, sendo superficiais. Estes tipos de cicatrizes causam perda de colágeno e gordura subcutânea na derme após a infecção. As acnes afetam o psicológico dos indivíduos afetados pela acne
Inpatient flow for COVID-19 in the Brazilian health regions
Objetivo: Investigar os fluxos de internações por COVID-19 nas 450 regiões e
117 macrorregiões de saúde brasileiras no período de março a outubro de 2020.
Método: Estudo descritivo, compreendendo todas as internações por COVID-19
registradas no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe
(SIVEP-Gripe) entre a 8ª e a 44ª semanas epidemiológicas de 2020. Foi
calculada a proporção das internações por COVID-19 realizadas pelos
residentes que ocorreram dentro da sua respectiva região de saúde, estratificado
segundo períodos de maior e menor demanda de internações e segundo o porte
populacional das regiões de saúde. Foi calculado o indicador de eficácia
migratória, que leva em consideração a evasão e invasão de pacientes, por meio
do cruzamento dos dados de origem dos pacientes (região de saúde de
residência) com os dados do local da realização das internações (região de
saúde de atendimento). Resultados: Foram identificadas 397.830 internações
por COVID-19 no período. A evasão foi de 11,9% dos residentes nas regiões de
saúde e de 6,8% nas macrorregiões; o padrão que se manteve também no
período de pico das internações por COVID-19. Houve em média 17,6% de
evasão dos residentes das regiões de saúde do Nordeste e de 8,8% nas regiões
de saúde do Sul. A evasão foi mais acentuada nas regiões de saúde com até
100 mil/hab. (36,9%), a qual foi 7 vezes maior que a verificada nas regiões de
saúde com mais de 2 milhões/habitantes (5,2%). O indicador de eficácia
migratória negativo (-0,39) indicou predomínio da evasão. Das 450 regiões de
saúde brasileiras, 117 (39,3%) apresentaram coeficiente de eficácia migratória
entre -1 e -0,75 e 113 (25,1%) entre -0,75 e -0,25. Conclusão: Os resultados
indicam que a regionalização do sistema de saúde mostrou-se adequada na
organização do atendimento no território, porém as longas distâncias percorridas
ainda são preocupantes.Objective: To investigate the flows of hospitalizations for COVID-19 in the 450 regions and 117 Brazilian health macro-regions between March and October 2020. Method: Descriptive study, comprising all hospitalizations due to COVID-19 registered in the Flu Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Gripe) between the 8th and 44th epidemiological weeks of 2020. The proportion of hospitalizations for COVID-19 occurred within same health region of residency was calculated, stratified according to periods of greater and lesser demand for health care, according to the population size of health regions. The indicator of migratory efficacy was calculated, which takes into account the evasion and invasion of patients, by crossing the data of origin of the patients (health region of residence) with the data of the place of hospitalization (health region of attendance). Results: 397,830 admissions were identified for COVID-19 in the period. Evasion was 11.9% of residents in health regions and 6.8% in macro-regions, pattern that was maintained during the peak period of hospitalizations for COVID-19. There was an average of 17.6% of evasion of residents of health regions in the Northeast and of 8.8% in health regions of the South. Evasion was more accentuated in health regions with up to 100 thousand / inhabitants (36.9%), which was 7 times greater than that observed in health regions with more than 2 million / inhabitants (5.2%). The negative migratory efficacy indicator (-0.39) indicated a predominance of evasion. Of the 450 Brazilian health regions, 117 (39.3%) had a coefficient of migratory efficacy between -1 and -0.75 and 113 (25.1%) between -0.75 and -0.25. Conclusion: The results indicate that the regionalization of the health system proved to be adequate in the organization of care in the territory, however the long distances traveled are still worrying
Avaliação do perfil epidemiológico da doença de Chagas na Região Norte na última década / Evaluation of the epidemiological profile of Chagas disease in the Northern Region in the last decade
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da doença de Chagas (DC) na região norte do Brasil na última década. Materiais e métodos: trata-se de um estudo observacional descritivo e retrospectivo, no qual os dados foram coletados a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Ministério da Saúde (MS), e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), compreendendo o período de 2011 a 2019. Resultados: O estado da região norte com maior frequência absoluta de casos foi o estado do Pará, onde foi observado maior incidência de casos durante os períodos entre safras do açaí e bacaba. Notou-se que o estado do Acre apresentou um surto da DC no último ano de estudo. A prevalência de registros notificados foi maior no sexo feminino. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram que a DC ainda é uma doença compulsória de baixa notificação, e o reporte desses casos é essencial na tomada de melhores decisões ao combate e prevenção de possíveis epidemias na região norte, principalmente nos municípios que apresentaram maior incidência da doença
Avaliação Ecológica Rápida de Qualidade de Água e Bioindicadores Bentônicos no Parque Nacional da Serra do Gandarela, Minas Gerais
Durante uma disciplina de pós-graduação, realizamos uma Avaliação Ecológica Rápida sobre qualidade de água e biodiversidade de bioindicadores bentônicos no Parque Nacional (PARNA) da Serra do Gandarela, MG. Os objetivos foram: (a) capacitar profissionais na utilização de metodologias atuais em Rapid Assessment Protocols (RAP) para estudos de diagnóstico e monitoramento de integridade ecológica de ecossistemas aquáticos em regiões de cabeceira de bacias hidrográficas; (b) contribuir ao conhecimento da biodiversidade aquática em corpos d’água no PARNA Serra do Gandarela; (c) fomentar intercâmbio e colaboração entre mestrandos, doutorandos, guarda-parques, visitantes, membros de comitês de bacia, gestores ICMBio, moradores e interessados na conservação de biodiversidade no Quadrilátero Ferrífero; (d) gerar informações de base sobre qualidade de água, biodiversidade de macroinvertebrados bentônicos bioindicadores de qualidade de água no PARNA Serra do Gandarela. Os principais resultados revelam que o PARNA Serra do Gandarela é guardião de riachos de cabeceira em condições de referência, com elevada diversidade de hábitats aquáticos e ótima qualidade de água, onde vivem organismos bentônicos sensíveis, tolerantes e resistentes à poluição. Sendo a Serra do Gandarela responsável pela segurança hídrica de grande parte dos municípios do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, é extremamente importante que estes riachos em condições de referência sejam conservados e utilizados em futuros estudos de avaliação de impactos ambientais e programas de monitoramento de condições ecológicas de longo prazo. As condições de alta preservação devem servir como baliza de referência para tomadores de decisão em processos de licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente causadores de impactos ambientais e riscos à biodiversidade
The evolving SARS-CoV-2 epidemic in Africa: Insights from rapidly expanding genomic surveillance
INTRODUCTION
Investment in Africa over the past year with regard to severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) sequencing has led to a massive increase in the number of sequences, which, to date, exceeds 100,000 sequences generated to track the pandemic on the continent. These sequences have profoundly affected how public health officials in Africa have navigated the COVID-19 pandemic.
RATIONALE
We demonstrate how the first 100,000 SARS-CoV-2 sequences from Africa have helped monitor the epidemic on the continent, how genomic surveillance expanded over the course of the pandemic, and how we adapted our sequencing methods to deal with an evolving virus. Finally, we also examine how viral lineages have spread across the continent in a phylogeographic framework to gain insights into the underlying temporal and spatial transmission dynamics for several variants of concern (VOCs).
RESULTS
Our results indicate that the number of countries in Africa that can sequence the virus within their own borders is growing and that this is coupled with a shorter turnaround time from the time of sampling to sequence submission. Ongoing evolution necessitated the continual updating of primer sets, and, as a result, eight primer sets were designed in tandem with viral evolution and used to ensure effective sequencing of the virus. The pandemic unfolded through multiple waves of infection that were each driven by distinct genetic lineages, with B.1-like ancestral strains associated with the first pandemic wave of infections in 2020. Successive waves on the continent were fueled by different VOCs, with Alpha and Beta cocirculating in distinct spatial patterns during the second wave and Delta and Omicron affecting the whole continent during the third and fourth waves, respectively. Phylogeographic reconstruction points toward distinct differences in viral importation and exportation patterns associated with the Alpha, Beta, Delta, and Omicron variants and subvariants, when considering both Africa versus the rest of the world and viral dissemination within the continent. Our epidemiological and phylogenetic inferences therefore underscore the heterogeneous nature of the pandemic on the continent and highlight key insights and challenges, for instance, recognizing the limitations of low testing proportions. We also highlight the early warning capacity that genomic surveillance in Africa has had for the rest of the world with the detection of new lineages and variants, the most recent being the characterization of various Omicron subvariants.
CONCLUSION
Sustained investment for diagnostics and genomic surveillance in Africa is needed as the virus continues to evolve. This is important not only to help combat SARS-CoV-2 on the continent but also because it can be used as a platform to help address the many emerging and reemerging infectious disease threats in Africa. In particular, capacity building for local sequencing within countries or within the continent should be prioritized because this is generally associated with shorter turnaround times, providing the most benefit to local public health authorities tasked with pandemic response and mitigation and allowing for the fastest reaction to localized outbreaks. These investments are crucial for pandemic preparedness and response and will serve the health of the continent well into the 21st century
EFEITOS DA ELETROESTIMULAÇÃO NERVOSA TRANSCUTÂNEA NA DOR PÓS-OPERATÓRIA TORACOABDOMINAL: REVISÃO INTEGRATIVA
A dor pós-operatória (DPO) é comum e implica em vários fatores, fisiológicos, funcional e emocional dos pacientes submetidos à cirurgia, como recurso na terapia multimodal da DPO, utiliza-se a eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS), um método analgésico não invasivo de baixo custo e com pequenos efeitos colaterais. O objetivo do estudo é investigar a eficácia da TENS na redução do quadro álgico em pacientes submetidos à cirurgia toracoabdominal (CTA). Trata-se de uma revisão integrativa, utilizando as bases de dados: Publisher Medline (Pubmed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), foram considerados estudos clínicos que abordem o uso da TENS no manejo da dor no período pós-operatório (PO) de CTA. Observou-se que na maioria dos estudos, apresenta relatos de redução do quadro álgico no PO com diminuição da utilização de fármacos e sugerem menor custo e tempo de internação hospitalar, favorecendo a relação custo-benefício. A utilização da TENS em pacientes submetidos a CTA mostrou-se eficaz na diminuição do quadro álgico no PO. Foi identificado como frequência mais utilizada a de 80 Hz, largura de pulso de 150 µs, tempo de aplicação mínima de 30 minutos e intensidade a maior possível sem gerar contração muscular ou desconforto e eletrodos aplicados lateralmente a cicatriz cirúrgica a 3 cm
Nutritional recovery from low protein diet during pregnancy does not restore the kinetics of insulin secretion and Ca2+ or alterations in the cAMP/PKA and PLC/PKC pathways in islets from adult rats
We investigated the insulin release induced by glucose, the Ca2+ oscillatory pattern and the cAMP/PKA and PLC/PKC pathways in islets from adult rats that were reared under diets with 17% protein (C) or 6% protein (LP) during gestation, suckling and after weaning and in rats receiving diets with 6% protein during gestation, followed by a 17% protein diet after birth (R). Glucose-induced first-phase insulin secretion was reduced in LP and R islets, and the second phase was partially restored in the R group. Glucose stimulation did not modify [Ca2+]i, but it reduced the [Ca2+] oscillatory frequency in the R group compared to the C group. [cAMP]i was higher, and PKAÎą expression was lower in the R and LP groups compared to the C group. The PKCÎą content in islets from R rats was lower than in C and LP rats. Thus, nutritional recovery from low protein during fetal life did not repair the kinetics of insulin release, impaired the Ca2+ handling and alterated the cAMP/PKA and PLC/PKC pathways.The accepted manuscript in pdf format is listed with the files at the bottom of this page. The presentation of the authors' names and (or) special characters in the title of the manuscript may differ slightly between what is listed on this page and what is listed in the pdf file of the accepted manuscript; that in the pdf file of the accepted manuscript is what was submitted by the author
INFLUÊNCIA DO VÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS DO TIPO 1 NA AVALIAÇÃO CLÍNICA, LABORATORIAL E NA RESPOSTA IMUNOLÓGICA PERIFÉRICA DE INDIVÍDUOS COM HEPATITE C
Introdução/Objetivo: O vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 (HTLV-1) e o vírus da hepatite C (HCV) induzem a infecções crônicas persistentes e a coinfecção envolvendo estes vírus pode alterar o desenvolvimento da doença hepática. Porém, o mecanismo de interação entre esses vírus na coinfecção ainda é desconhecido. Assim, o objetivo do estudo foi investigar o impacto do HTLV-1 nos parâmetros laboratoriais, nas manifestações clínicas e na resposta imunológica periférica de indivíduos infectados pelo HCV atendidos em uma unidade de referência em Belém, Estado do Pará. Métodos: Participaram deste estudo 14 indivíduos coinfectados para HCV/HTLV-1, 30 monoinfectados pelo HCV e 34 monoinfectados pelo HTLV-1. Amostras foram coletadas e testadas para detecção e tipagem do material genético do HCV e do HTLV-1, quantificação da carga viral do HCV e dosagem de enzimas hepáticas. As citocinas séricas foram quantificadas utilizando o sistema Bio-Plex, com o kit Bio-Plex Pro™ Human Cytokine 17-plex Assay (Bio-Rad). O escore de fibrose hepática e os sinais e sintomas de hepatopatia foram obtidos por meio de consulta a prontuários. Resultados: O grupo HCV/HTLV-1 apresentou o genótipo 3 como o mais prevalente (8/14; 57,14%) e não houve diferença estatística da carga viral de HCV em relação com o grupo HCV (p = 0,7624). As enzimas hepáticas aspartato aminotransferase (AST) e fosfatase alcalina (FAL) mostraram-se mais elevadas no grupo HCV (AST = 74,13 U/L; FAL = 279,00 U/L) em relação ao grupo HCV/HTLV-1 (AST = 39,71 U/L; FAL = 139,57 U/L). O grupo HCV/HTLV-1 apresentou maior prevalência de fibrose hepática mínima F1 (8/14; 57,14%) e o grupo HCV grau de fibrose moderada F2 (12/30; 40,00%). Dentre as variáveis clínicas, apenas a artralgia apresentou diferença estatística entre os grupos HCV/HTLV-1 e HCV (p = 0,0252). O grupo HCV/HTLV-1 apresentou maiores dosagens das citocinas IL-1β (0,66 pg/mL), IL-2 (3,61 pg/mL), IFN-γ (16,32 pg/mL), IL-6 (2,10 pg/mL), IL-10 (5,78 pg/mL), IL-12 (2,98 pg/mL), IL-13 (1,42 pg/mL), IL-17 (3,58 pg/mL) e MCP-1 (66,29 pg/mL). A concentração sérica de IL-8 (17,42 pg/mL) foi significativamente superior no grupo HCV. O grupo HTLV-1 apresentou dosagens significativamente aumentadas de IL-4 (0,16 pg/mL), IL-5 (7,22 pg/mL), IL-7 (7,72 pg/mL) e TNF-α (24,30 pg/mL). Conclusão: Indivíduos coinfectados com HCV/HTLV-1 apresentaram menor gravidade da doença hepática, que pode estar relacionada ao estímulo da resposta imunológica Th1 pelo HTLV-1