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    Segurança dos trabalhadores de enfermagem e fatores determinantes para adesão aos equipamentos de proteção individual

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    Estudio cualitativo realizado en un hospital universitario con 15 profesionales de enfermería. Objetivó analizar las razones, actitudes y creencias de los trabajadores de enfermería referentes a la adhesión a los equipamientos de protección individual. Los datos fueron recolectados por medio de grupo focal, analizados por el método de interpretación de sentidos, considerando el referencial del modelo de creencias sobre salud de Rosenstock. De los datos surgieron dos categorías temáticas, Seguridad en el trabajo y Relaciones Interpersonales. Identificamos varias barreras que interfieren en las cuestiones de seguridad y protección individual como comunicación, sobrecarga de trabajo, estructura física, accesibilidad a los equipamientos de protección y aspectos organizacionales y administrativos. La adhesión a los equipamientos de protección es determinada tanto por el contexto experimentado en el ambiente de trabajo, como por valores y creencias individuales; sin embargo, la decisión del uso de los equipamientos de protección es individual.Trata-se de estudo qualitativo, realizado em um hospital universitário, com 15 profissionais de enfermagem. Objetivaram-se analisar as razões, atitudes e crenças dos trabalhadores de enfermagem, referentes à adesão aos equipamentos de proteção individual. Os dados foram coletados por meio do grupo focal, analisados pelo método de interpretação de sentidos, considerando o referencial do modelo de crenças em saúde de Rosenstock. Dos dados, emergiram duas categorias temáticas, segurança no trabalho e relacionamento interpessoal. Identificaram-se várias barreiras que interferem nas questões de segurança e proteção individual como comunicação, sobrecarga do trabalho, estrutura física, acessibilidade aos equipamentos de proteção e aspectos organizacionais e gerenciais. A adesão aos equipamentos de proteção é determinada tanto pelo contexto vivenciado, no ambiente de trabalho, como, também, por valores e crenças individuais, mas a decisão sobre o uso dos equipamentos de proteção é individual.A qualitative study conducted in a teaching hospital with 15 nursing professionals. Attempted to analyze the reasons, attitudes and beliefs of nursing staff regarding adherence to personal protective equipment. Data were collected through focus groups, analyzed by the method of interpretation of meanings, considering Rosenstocks model of health beliefs as a reference framework. Data revealed two themes: Occupational safety and Interpersonal Relationship. We identified several barriers that interfere in matters of safety and personal protective equipment, such as communication, work overload, physical structure, accessibility of protective equipment and organizational and management aspects. Adherence to personal protective equipment is determined by the context experienced in the workplace, as well as by individual values and beliefs, but the decision to use the personal protective equipment is individual

    Estrutura física das unidades de endoscopia: a realidade do reprocessamento

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    RESUMO Pesquisa descritiva realizada nas unidades de Endoscopia Digestiva Alta em 2007, que objetivou analisar a estrutura física da área destinada ao reprocessamento dos endoscópios no município de Goiânia-GO. Os dados foram obtidos e registrados em um check-list mediante observação direta da estrutura física e dos recursos materiais do local de reprocessamento dos endoscópios. Constatou-se que a maioria (95,0%) das unidades de endoscopia possui um fluxo de reprocessamento inadequado. Deficiências estruturais foram observadas nos locais de reprocessamento, tais como tipo de revestimento, piso, forro contínuo, presença de pia para higienização das mãos, ausência de exaustor e ponto de ar comprimido. Concluiu-se que as deficiências estruturais identificadas potencializam o risco químico e biológico tanto para o profissional, quanto para o usuário e ainda podem comprometer o reprocessamento adequado dos endoscópios. Descritores: Arquitetura de instituições de saúde; Endoscopia; Glutaraldeído; Desinfecção

    Conhecimento dos graduandos de enfermagem sobre equipamentos de proteção individual: a contribuição das instituições formadoras

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    Estudo objetivou verificar a compreensão dos alunos acerca do uso de Equipamento de proteção individual (EPI) na perspectiva do controle de infecção e identificar a contribuição dos cursos de graduação em enfermagem para a construção do conhecimento dos graduandos sobre esta temática. Realizado com 182 (58,3%) graduandos concluintes dos cursos de enfermagem em Instituições de Ensino Superior do Estado de Goiás no ano de 2005. Os dados foram obtidos por meio de um questionário após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa e analisados por meio de estatística descritiva. Os resultados mostram múltiplas condutas dos alunos no uso e manuseio de jaleco, luvas, máscara, óculos e gorro. Embora relatem fazer uso de EPI, não conhecem suas finalidades de uso, ainda que tenham sido abordadas em disciplina curricular. O conhecimento é inconsistente e sinaliza falha no processo de ensino. Verificamos uma vulnerabilidade dos acadêmicos em relação à prevenção de infecções adquiridas ocupacionalmente. Palavras chave: Equipamentos de proteção; Precauções universais; Educação em Enfermagem

    Atendimento pelo SUS na percepção de mulheres com lesões de câncer cervicouterino em Goiânia-GO

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    O câncer de colo do útero é prioridade nas políticas de saúde no Brasil. Apesar da existência do fluxo de atendimento estabelecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fragilidades são observadas na sua operacionalização. Objetivou-se analisar a percepção de mulheres com lesões de colo do útero acerca do atendimento pelo SUS em Goiânia-GO. Estudo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas, utilizando-se a técnica de incidente crítico e análise de conteúdo. Na percepção das mulheres, o atendimento é permeado por falhas no acolhimento, comunicação, assistência do profissional de saúde, falta de efetividade e pelo desconhecimento do próprio fluxo de atendimento. Evidenciou-se a necessidade de reorientação do atual modelo assistencial de atendimento, com abordagens conscientizadoras, que permitam aos profissionais e aos gestores desenvolverem habilidades de ouvir, acolher e de se responsabilizar pelo cuidado, a fim de promover a transformação dessa realidade. Descritores: Neoplasias do colo do útero; Saúde Pública; Percepção; Saúde da Mulher

    Risco ocupacional pela exposição ao glutaraldeído em trabalhadores de serviços de endoscopia

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    O glutaraldeído, amplamente utilizado no reprocessamento de endoscópios pelas vantagens e baixo custo, apresenta alta toxicidade e pode expor os profissionais a riscos ocupacionais. Pesquisa descritiva realizada em 2007 em serviços de endoscopia digestiva de Goiânia-GO/Brasil que caracterizou por meio de um questionário e observação direta registradas em check list, a exposição ocupacional dos profissionais que reprocessam endoscópios, verificando as manifestações clínicas relatadas por eles e a ventilação do ambiente. As manifestações clínicas relatadas foram de origem gástrica, oftalmológica, dermatológica, neurológica e respiratória, mais freqüentes nas três últimas. Dentre as respiratórias, as mais citadas foram: resfriado (72,73%) e constipação nasal (59,09%), entre as neurológicas: cefaléias (72,73%), sonolência (72,73%) e tensão (54,55%) e dermatológicas: pele ressecada (59,09%) e prurido (54,55%). A maioria dos serviços não possui janelas nem exaustor, e os aparelhos de ar condicionado além de não possuírem filtros químicos apropriados produzem turbulência do ar, impedindo a eliminação dos vapores tóxicos emanados. Os dados sobre o ambiente de trabalho, o uso incorreto dos Equipamentos de Proteção Individual e as manifestações clínicas relatadas pelos trabalhadores sugerem evidências que os serviços de endoscopia estudados podem oferecer risco químico ocupacional aos trabalhadores durante o manuseio do glutaraldeído

    Personal protective equipment: the view of the nursing workers at a university hospital

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    Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Heliny Carneiro Cunha Neves.pdf: 648693 bytes, checksum: 98e4038ff2462e0020c3bd6162246b7f (MD5) Previous issue date: 2009-05-14The recommendations from the standard precautions that included the concepts of universal precautions have been applied for more than 15 years. This primary prevention of occupational exposure remains efficient and effective in protecting professional health care (PHC). However, we found that adherence to these measures is sometimes discontinuous and contradictory and leads to an enhancement of the risks and substantial increase in exposure to biological material. This leads us to inquire about other factors that may contribute to this kind of behavior on the part of PHC. From this perspective, investigating the subjective aspects that influence the behaviors and attitudes of nursing professionals to join the personal protective equipment (PPE) becomes important. The objective of this study was to analyze the reasons, attitudes and beliefs of nursing staff regarding adherence to PPE. Qualitative study conducted in December 2008 in a large university hospital in the city of Goiania. We observed the ethical-legal aspects. Data were collected through focus group technique using guiding questions. The study included 15 professionals of nursing, which formed three focus groups with five participants in each group. Data were analyzed by the model of health beliefs (MCS) of Rosenstock (1974b) and the method of interpretation of meaning, according to security issues at work and Interpersonal Relationship. We could identify that interpersonal relationships interfere with issues of safety and personal protection at various levels in the workplace, both in the organizational and manage, and in relation to other professions and other sectors of the hospital. This relationship proved is a two-way process and we cannot ignore the factors and individual risk perception, which is connected with the work environment, influence the individual protection. Difficulties such as work overload, stress, lack of motivation, communication, and inadequate physical infrastructure, lack of availability and limited access to PPE, lack of routines and the assistance process after exposure to biological material, among others, interfere with adherence to such safety equipment, but not determine them. Joining the PPE is impregnated by the context as experienced in the workplace, but also by individual values and beliefs, but the decision to use the PPE is personal. The numbers of perceived barriers in the work environment are opposing forces that cancel the driving forces for adherence to personal protective equipment. We note that the qualitative and focus group technique provided us with input for analysis and reflection on the accession to the PPE as well as direct possible strategies and effective measures to prevent and control infections and improve adherence to safety equipment.As recomendações das precauções padrão desde que incluíram os conceitos das precauções universais, têm sido aplicadas há mais de 15 anos. Essa prevenção primária das exposições ocupacionais continua sendo eficaz e eficiente na proteção dos profissionais da área da saúde (PAS). No entanto, verificamos que a adesão a essas medidas é, por vezes, descontínua e contraditória e leva a uma potencialização dos riscos e aumento substancial de exposições ao material biológico. Isso nos leva a indagar sobre outros fatores que podem contribuir para esse tipo de comportamento por parte dos PAS. Nessa perspectiva, investigar os aspectos subjetivos que influenciam nas condutas e atitudes dos profissionais da enfermagem à adesão ao equipamento de proteção individual (EPI) torna-se importante. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar as razões, atitudes e crenças dos trabalhadores de enfermagem referentes à adesão aos equipamentos de proteção. Estudo qualitativo realizado em dezembro de 2008 em um hospital universitário de grande porte do município de Goiânia. Foram observados os aspectos ético-legais. Os dados foram coletados por meio da técnica do grupo focal utilizando-se de questões norteadoras. Participaram desse estudo 15 profissionais da área da enfermagem, os quais constituíram três grupos focais com cinco participantes em cada grupo. Os dados foram analisados à luz do Modelo de crenças em saúde, de Rosenstock e pelo Método de Interpretação de Sentidos, segundo os temas Segurança no trabalho e Relacionamento Interpessoal. Foi possível identificar que as relações interpessoais interferem nas questões da segurança e proteção individual, em vários níveis no ambiente de trabalho, tanto nos aspectos organizacionais e gerencias, quanto na relação com as outras categorias profissionais e com os outros setores do hospital. Essa relação mostrou-se uma via de mão dupla e não podemos desconsiderar os fatores individuais e a percepção do risco, que também interligadas com o ambiente de trabalho, influenciam na proteção individual. As dificuldades como a sobrecarga de trabalho, estresse, falta de motivação, comunicação e estrutura física inadequadas, não disponibilidade e difícil acesso ao EPI, falta de rotinas e do fluxograma de atendimento pós-exposição a material biológico, entre outros, interferem na adesão a esses equipamentos de segurança, porém não os determinam. A adesão ao EPI é impregnada tanto pelo contexto vivenciado no ambiente de trabalho, como também pelos valores e crenças individuais, mas a decisão do uso do EPI é pessoal. As inúmeras barreiras percebidas no ambiente laboral são forças contrárias que anulam as forças impulsoras para a adesão aos equipamentos de proteção individual. Verificamos que a abordagem qualitativa e a técnica do grupo focal forneceram-nos subsídios para a análise e reflexão em relação à adesão ao EPI, além de direcionar possíveis estratégias e medidas eficazes na prevenção e controle de infecções e na melhora da adesão aos equipamentos de segurança

    Use and handling of white coat: an analysis of the behavior of healthcare workers in clinical practice

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    Submitted by Luciana Ferreira ([email protected]) on 2016-01-08T11:03:23Z No. of bitstreams: 2 Tese - Heliny Carneiro Cunha Neves - 2015.pdf: 1152827 bytes, checksum: 4bccda1807b733bcca194a438795410f (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)Approved for entry into archive by Luciana Ferreira ([email protected]) on 2016-01-08T11:05:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Heliny Carneiro Cunha Neves - 2015.pdf: 1152827 bytes, checksum: 4bccda1807b733bcca194a438795410f (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)Made available in DSpace on 2016-01-08T11:05:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Heliny Carneiro Cunha Neves - 2015.pdf: 1152827 bytes, checksum: 4bccda1807b733bcca194a438795410f (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-09-15Inappropriate behaviors of healthcare workers about the use and the handling lab coat represent a risk to the patient and the professional, family and community. The recommendations in this area are guided on limited evidences and the specific norms for the standardization of practices for use and handling is fragile. OBJECTIVE: To analyze the use and handling of lab coats by healthcare workers. METHODS: Cross-sectional, observational and analytical study conducted with 103 healthcare workers in a public teaching hospital, located in the Center-West of Brazil. The characteristics of the lab coats, the data regarding the transport and the handwashing practice before wearing and after removing the lab coat were observed at the arrival timing and exit of the unit and registered in check list. The use of clothes and larger contact areas with surfaces and patients were observed at the time of procedures execution. Sociodemographic and occupational data and the worker's conduct about lab coat handling were collected through interview after the observation period of each professional. To estimate the factors associated with misconduct of healthcare workers as hand hygiene, transportation and exchange frequency of lab coat the univariate analysis was performed. Then variables with p <0.10 were included in the Poisson regression model. The chi-square test was used to verify the differences between the ratios and p values <0.05 were considered statistically significant. RESULTS: The workers used the lab coat and the gown to the different clinical situations observed, without clarity when to use each clothes. Fists and abdominal region of lab coats and gown were areas that had higher patient contact and higher environmental surfaces contact. Workers had inappropriate handling about the lab coats transport, exchange frequency, washing process and hand hygiene. Were predictors for misconduct about the exchange frequency of lab coat, to be physicians and other healthcare workers male, with shorter professional practice and reporting inadequate practice to transport lab coats. Were associated with inadequate practices of lab coats transport, have misconduct about the exchange frequency and the physicians workers. CONCLUSIONS: The conduct of workers using their own lab coat like a protective equipment and transports to process at home are inadequate and can endanger the health and safety of workers, their families and patients. These findings show that the lab coat worker must not be used as personal protective equipment in clinical practice.Comportamentos inadequados dos trabalhadores da saúde em relação ao uso e manuseio do jaleco representam um risco tanto para o paciente como para o próprio profissional, familiares e comunidade. As recomendações nessa área são pautadas em evidências limitadas e a normatização específica para a padronização das práticas para o seu uso e manuseio é frágil. OBJETIVO: Analisar o uso e manuseio do jaleco pelos trabalhadores da área da saúde. MÉTODOS: Estudo transversal, observacional, analítico, realizado com 103 trabalhadores da saúde de um hospital público, de ensino, situado na região Centro-Oeste do Brasil. As características dos jalecos, os dados em relação ao transporte e a prática de higienização das mãos antes de vestir e após retirar o jaleco foram observados no momento da entrada e da saída da unidade e registrados em check list. O uso das vestimentas e os locais de maior contato com superfícies e com os pacientes foram observados no momento da execução dos procedimentos. Os dados sociodemográficos, ocupacionais e as condutas do trabalhador sobre o manuseio do jaleco foram coletados por meio de entrevista após o período de observação de cada profissional. Para estimar os fatores associados às condutas inadequadas dos trabalhadores quanto à higienização das mãos, transporte e frequência de troca do jaleco foi realizada análise univariada. Em seguida, variáveis com p < 0,10 foram incluídas no modelo de Regressão de Poisson. O teste de qui-quadrado foi utilizado para verificar as diferenças entre as proporções e valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significantes. RESULTADOS: Os trabalhadores utilizaram tanto o jaleco quanto o avental para as diferentes situações clínicas observadas, sem muita clareza de quando usar cada vestimenta. Os punhos e a região abdominal dos jalecos e dos aventais foram as áreas que apresentaram maior contato com o paciente e com as superfícies ambientais. Os trabalhadores apresentaram manuseio inadequado quanto ao transporte do jaleco, frequência de troca, processo de lavagem e higienização das mãos. Foram preditores para a conduta inadequada em relação à frequência de troca do jaleco ser trabalhador da categoria médica e outros trabalhadores da saúde, do sexo masculino, com menor tempo de atuação profissional e que relataram prática inadequada em relação ao transporte do jaleco. Foram associadas às práticas inadequadas do transporte do jaleco, ter conduta inadequada em relação à frequência de troca e os trabalhadores da categoria médica. CONCLUSÕES: As condutas dos trabalhadores que utilizam o próprio jaleco como equipamento de proteção e o transporta para processar no domicílio são inadequadas e podem colocar em risco a saúde e segurança do trabalhador, seus familiares e dos pacientes. Esses achados evidenciam que o jaleco próprio do trabalhador não deve ser utilizado como equipamento de proteção individual na prática clínica

    Produção de aventais descartáveis em complexo prisional: ação de enfermagem no enfrentamento à COVID-19

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    Objective: to share the experience related to the production of disposable gowns conducted by nursing staff in a prison complex in the context of the COVID-19 pandemic. Method: experience report of project extension actions for the production of personal protective equipment carried out in a prison complex in the Center-West region of Brazil, from March to June, 2020. Results: a total of 6,000 gowns were produced, adopting the standards of the Brazilian Association of Technical Standards. In the process, there was learning about hygiene and cleaning measures to prevent COVID-19, with emphasis on hand hygiene, readjustment of flow and of the production environment. Conclusion: the experience was based on the social commitment of the public university and was a unique opportunity to develop knowledge and skills, as well as of re-education and re-socialization of this population. In addition, it strengthened the nursing role in dealing with public health problems.Objetivo: compartilhar a experiência relacionada à produção de aventais descartáveis conduzida pela enfermagem em complexo prisional no contexto da pandemia da COVID-19. Método: relato de experiência das ações de extensão de projeto de produção de equipamentos de proteção individual realizadas em complexo prisional da região Centro-Oeste do Brasil, no período de março a junho de 2020. Resultados: foram produzidos 6.000 aventais, adotando as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. No processo, houve aprendizado das medidas de higiene e limpeza para prevenção da COVID-19, com destaque para a higienização das mãos, readequação de fluxo e do ambiente de produção. Conclusão: a experiência pautou-se no compromisso social da universidade pública e foi oportunidade ímpar de desenvolvimento de conhecimentos e habilidades, bem como de reeducação e ressocialização dessa população. Além disso, reforçou o papel da enfermagem no enfrentamento de agravos de saúde pública
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