12 research outputs found

    Comportamento alimentar em adultos de Florianópolis

    Get PDF
    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Saúde PúblicaPara investigar a saciedade das refeições e lanches e o perfil de consumo alimentar, 80 adultos na cidade de Florianópolis registraram seu consumo alimentar durante sete dias consecutivos. Além dos alimentos e bebidas, para cada evento alimentar foram registradas hora do dia, dia da semana, tipo (refeição ou lanche) e os estados subjetivos de fome, estado de ansiedade e de humor, antes e após os eventos alimentares em uma escala de sete pontos. A saciedade das refeições e dos lanches foi calculada através da diferença em minutos entre o fim de um evento alimentar e o início do seguinte. Foram observadas a freqüência, quantidade e distribuição proporcional diária calórica e de macronutrientes de grupos de alimentos e dos eventos alimentares. Com relação às diferenças de consumo alimentar entre homens e mulheres, observou-se que os homens consumiram quantidades significativamente maiores de todos os macronutrientes e energia (p<0,001 F=27,337 para energia). Com relação aos grupos de alimentos, observou-se que o grupo dos cereais e pães forneceu a maior porcentagem calórica tanto para homens quanto para mulheres (21,4 e 20,4%, respectivamente) e a maior parte do carboidrato consumido (29,4%). O conteúdo protéico foi proveniente principalmente das carnes. Os alimentos dos grupos das carnes, das pastelarias e dos doces e sobremesas foram as principais fontes de lipídios, sem diferença estatística entre eles. Com relação ao tipo de refeição, apesar da composição de alimentos do jantar ser semelhante à do café da manhã, o valor calórico do jantar foi superior ao do café da manhã (p<0,001) e semelhante ao almoço (p=0,125). Com relação à saciedade de refeições e lanches, os resultados da análise de regressão linear múltipla demonstraram que, entre as características nutricionais do evento alimentar, foi o conteúdo energético, e não a proporção de macronutrientes, o fator responsável por influenciar a saciedade, independentemente dos demais fatores. Além disso, outros fatores não relacionados à composição nutricional dos eventos alimentares também permaneceram associados à saciedade. Os resultados sugeriram que o efeito saciador dos alimentos muda com o passar do dia. Apesar de as refeições ficarem maiores, tanto em termos de calorias quanto em termos de gramas, o intervalo entre elas ficou menor. Em média, a cada hora do dia a saciedade diminuiu 3,4 minutos. Com relação ao tipo da refeição, observou-se que, em média, o jantar proporcionou 50,8 minutos a menos de saciedade do que o café da manhã, e os lanches menos 15,6 minutos. As variáveis relacionadas às sensações dos indivíduos também influenciaram a saciedade. O estado de ansiedade registrado pelo indivíduo no início de uma refeição ou lanche esteve associado aos maiores períodos de saciedade, ao contrário da sensação de fome: quanto maior a sensação de fome após uma refeição ou lanche, menor foi a saciedade proporcionada por aquele evento. Os resultados sugerem que é importante avaliar a freqüência e quantidade do consumo de grupos de alimentos como doces e sobremesas e pastelarias, em função de sua porcentagem na contribuição calórica e de lipídios. Com relação à saciedade, observouse que ela não dependeu apenas das características da refeição ou do lanche anterior, mas também dos hábitos alimentares e sensações individuais. In order to investigate the satiety of meals and snacks and the profile of food consumption, 80 adults of the city of Florianopolis were asked to keep food intake diaries for 7 days. In addition to food and beverages, for each event were recorded the time of the day, day of the week, type (meal or snack) and the subjective state of hunger, anxiety and depression, befor The satiety of meals and snacks was calculated by the difference in minutes between the end of a meal and the beginning of the next meal. The frequency, quantity and proportion of daily energy and macronutrients of food groups and meals were studied. Men consumed significantly greater amounts of all the macronutrients and energy (p<0.001 F = 27.337 for energy). Regarding the food groups, it was observed that the group of cereals and breads provided the highest proportion of calories both for men and for women (21.4 and 20.4%, respectively) and most of the carbohydrate consumed (29.4 %). The protein content was derived mainly from meats. Foods of the groups of meats, of pastries and sweets and desserts were the main sources of fat, with no statistical difference between them. Regarding the type of meal, even though the composition of foods at dinner is similar to the one at breakfast, the energy content of the dinner was higher than the one of the breakfast (p<0.001) and similar to the one of the lunch (p = 0.125). Regarding the satiety of meals and snacks, the results of multiple regression demonstrated that, between the nutritional characteristics of the event food, the energy content was the factor responsible for influence satiety, independent of the proportion of macronutrients. In addition, other factors not related to the nutritional composition of food events also remained associated with satiety. The results suggested that, as the day progresses, meal size increases, but the following interval until the next meal gets shorter and shorter. These results suggest that the satiating effects of food changes with the time of day. On average, every hour of the day the satiety decreased 3.4 minutes. Regarding the type of meal, it was observed that, on average, the dinner provided 50.8 minutes less satiety than the breakfast, and snacks least 15.6 minutes. Variables related to the subjects states of individuals also influenced the satiety. The state of anxiety registered by the individual at the beginning of a meal or snack was associated with longer periods of satiety, unlike the sensation of hunger: the greater the feeling of hunger after a meal or snack, the lower was the satiety provided by that event. The results suggest that it is important to investigate the frequency and quantity of consumption of groups of foods such as sweets and desserts and pastries, according to their percentage in the contribution of calories and fat. With respect to satiety, it was observed that it depended not only of the characteristics of the before meal or snack, but also in dietary habits and subjects states of individuals

    Inatividade física no lazer de adultos e fatores associados

    Get PDF
    OBJECTIVE: To analyze the association between leisure-time physical inactivity and sociodemographic factors and risk or protection factors for chronic noncommunicable diseases among adults. METHODS: Cross-sectional study comprising adults aged 18 years and older (n = 1,996). Data was obtained from the Surveillance System for Risk Factors for Chronic Noncommunicable Diseases (CNCDs), a random-digit-dialed telephone survey carried out in the city of Florianópolis, southern Brazil, in 2005. There were studied sociodemographic, and behavioral protective and risk factors. Results of the multivariate analysis of the association between leisure-time physical inactivity and independent variables were expressed as prevalence ratios. RESULTS: The prevalence of leisure-time physical inactivity was 54.6% (47.3% among men, 61.4% among women). After adjustment, among men, higher physical inactivity was positively associated with older age, lower schooling, and inversely associated with working status; and lower physical inactivity was associated with alcohol abuse, regardless of age, schooling, and work status. Among women, higher leisure-time physical inactivity was positively associated with schooling (less than 12 years of education) and working status. The analyses adjusted for schooling and work status showed higher physical inactivity among those women reporting consuming fruits and vegetables less than five times a day and whole milk. CONCLUSIONS: Factors associated with leisure-time physical inactivity were different among men and women. Among women, physical inactivity was associated to risk factors for chronic diseases, especially eating habits. Among men, physical inactivity was associated to sociodemographic factors.OBJETIVO: Analizar la asociación entre inactividad física en ocio de adultos con factores sociodemográficos e indicadores de riesgo y protección para enfermedades crónicas. MÉTODOS: Estudio transversal con individuos con edad de 18 años y superior (n=1996). Fueron utilizados datos obtenidos del Sistema Municipal de Monitoreo de Factores de Riesgo para Enfermedades Crónicas No Transmisibles, por medio de entrevistas telefónicas, en Florianópolis, Sur de Brasil, 2005. Se analizaron factores sociodemográficos e de comportamiento de protección y de riesgo. Los resultados de los análisis de regresión logística múltiple para asociación entre inactividad física en ocio y variables independientes fueron expresados por razones de prevalencia. RESULTADOS: La prevalencia de la inactividad física en ocio fue de 54,6%(47,3% hombres, 61,4% mujeres). Posterior al análisis ajustado, entre los hombres, mayor probabilidad de inactividad física en ocio fue asociada al aumento del grupo etario, a la disminución del nivel de escolaridad y al hecho de trabajar; menor probabilidad de inactividad física en ocio fue asociada al consumo abusivo de bebida alcohólica, independientemente del grupo etario, nivel de escolaridad y trabajo. Entre las mujeres, mayor probabilidad de inactividad física fue observada entre las que relataron nivel de escolaridad menor a 12 años de estudio y que trabajaban. Análisis ajustados por el nivel de escolaridad y trabajo mostraron mayor probabilidad de inactividad física en ocio en mujeres que relataron consumo de frutas y hortalizas con frecuencia inferior a cinco veces por día y consumo de leche integral. CONCLUSIONES: Los factores asociados a la inactividad física en ocio presentaron perfil diferente entre hombres y mujeres. Para mujeres, la inactividad física se asoció a comportamientos de riesgo para enfermedades crónicas, en especial a los hábitos alimentarios, y para los hombres, se asociaron a factores sociodemográficos.OBJETIVO: Analisar a associação entre inatividade física no lazer de adultos com fatores sociodemográficos e indicadores de risco e proteção para doenças crônicas. MÉTODOS: Estudo transversal com indivíduos com idade de 18 anos e superior (n=1996). Foram utilizados dados obtidos do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis, por meio de entrevistas telefônicas, em Florianópolis, SC, 2005. Analisaram-se fatores sociodemográficos e comportamentais de proteção e de risco. Os resultados das análises de regressão múltipla para associação entre inatividade física no lazer e variáveis independentes foram expressos por razões de prevalência. RESULTADOS: A prevalência da inatividade física no lazer foi de 54,6% (47,3% homens, 61,4% mulheres). Após análise ajustada, entre os homens, maior probabilidade de inatividade física no lazer foi associada ao aumento da faixa etária, à diminuição do nível de escolaridade e ao fato de trabalharem; menor probabilidade de inatividade física no lazer foi associada ao consumo abusivo de bebida alcoólica, independentemente da faixa etária, nível de escolaridade e trabalho. Entre as mulheres, maior probabilidade de inatividade foi observada entre as que relataram nível de escolaridade inferior a 12 anos de estudo e que trabalhavam. Análises ajustadas pelo nível de escolaridade e trabalho mostraram maior probabilidade de inatividade física no lazer para mulheres que relataram consumo de frutas e hortaliças com freqüência inferior a cinco vezes por dia e consumo de leite integral. CONCLUSÕES: Os fatores associados à inatividade física no lazer apresentaram perfil diferente entre homens e mulheres. Para mulheres, a inatividade física se associou a comportamentos de risco para doenças crônicas, em especial aos hábitos alimentares, e para os homens, se associaram a fatores sociodemográficos

    Food consumption circadian rhythms in adult snacks and meals: application to weekly menu

    No full text
    OBJECTIVE: This study describes the food profile of healthy individuals in their natural environment, analyzing the energy and macronutrient ingestion during meals and snacks and their circadian distribution. METHODS: Seventeen volunteers, professors and administrative technicians of an educational institution in Florian\uf3polis, Brazil, with an average age of 46.71 (\ub12.2) years, and average body mass index of 24.93 (\ub10.9) kg/m2, registered the type and quantity of food and drink consumed during seven consecutive days, specifying the type of preparation, the eating event (meal or snack), the hour of the day and the day of the week. RESULTS: On average, they consumed 2.7 meals and 3.2 snacks every day. The snacks differed from the meals in both the size and proportion of the macronutrients and in the total energy value. The meals provided about three times more calories than the snacks and were mostly composed of proteins and lipids, whilst the snacks were mostly carbohydrate. The time of day also exerted an influence on consumption. CONCLUSION: In the period from 12 hours to 15 hours 59min, the consumption was significantly greater than during the rest of the day. There was no difference in total caloric consumption between weekends and weekdays

    Inactividad física en ocio de adultos y factores asociados

    Get PDF
    OBJETIVO: Analisar a associação entre inatividade física no lazer de adultos com fatores sociodemográficos e indicadores de risco e proteção para doenças crônicas. MÉTODOS: Estudo transversal com indivíduos com idade de 18 anos e superior (n=1996). Foram utilizados dados obtidos do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis, por meio de entrevistas telefônicas, em Florianópolis, SC, 2005. Analisaram-se fatores sociodemográficos e comportamentais de proteção e de risco. Os resultados das análises de regressão múltipla para associação entre inatividade física no lazer e variáveis independentes foram expressos por razões de prevalência. RESULTADOS: A prevalência da inatividade física no lazer foi de 54,6% (47,3% homens, 61,4% mulheres). Após análise ajustada, entre os homens, maior probabilidade de inatividade física no lazer foi associada ao aumento da faixa etária, à diminuição do nível de escolaridade e ao fato de trabalharem; menor probabilidade de inatividade física no lazer foi associada ao consumo abusivo de bebida alcoólica, independentemente da faixa etária, nível de escolaridade e trabalho. Entre as mulheres, maior probabilidade de inatividade foi observada entre as que relataram nível de escolaridade inferior a 12 anos de estudo e que trabalhavam. Análises ajustadas pelo nível de escolaridade e trabalho mostraram maior probabilidade de inatividade física no lazer para mulheres que relataram consumo de frutas e hortaliças com freqüência inferior a cinco vezes por dia e consumo de leite integral. CONCLUSÕES: Os fatores associados à inatividade física no lazer apresentaram perfil diferente entre homens e mulheres. Para mulheres, a inatividade física se associou a comportamentos de risco para doenças crônicas, em especial aos hábitos alimentares, e para os homens, se associaram a fatores sociodemográficos.OBJECTIVE: To analyze the association between leisure-time physical inactivity and sociodemographic factors and risk or protection factors for chronic noncommunicable diseases among adults. METHODS: Cross-sectional study comprising adults aged 18 years and older (n = 1,996). Data was obtained from the Surveillance System for Risk Factors for Chronic Noncommunicable Diseases (CNCDs), a random-digit-dialed telephone survey carried out in the city of Florianópolis, southern Brazil, in 2005. There were studied sociodemographic, and behavioral protective and risk factors. Results of the multivariate analysis of the association between leisure-time physical inactivity and independent variables were expressed as prevalence ratios. RESULTS: The prevalence of leisure-time physical inactivity was 54.6% (47.3% among men, 61.4% among women). After adjustment, among men, higher physical inactivity was positively associated with older age, lower schooling, and inversely associated with working status; and lower physical inactivity was associated with alcohol abuse, regardless of age, schooling, and work status. Among women, higher leisure-time physical inactivity was positively associated with schooling (less than 12 years of education) and working status. The analyses adjusted for schooling and work status showed higher physical inactivity among those women reporting consuming fruits and vegetables less than five times a day and whole milk. CONCLUSIONS: Factors associated with leisure-time physical inactivity were different among men and women. Among women, physical inactivity was associated to risk factors for chronic diseases, especially eating habits. Among men, physical inactivity was associated to sociodemographic factors.OBJETIVO: Analizar la asociación entre inactividad física en ocio de adultos con factores sociodemográficos e indicadores de riesgo y protección para enfermedades crónicas. MÉTODOS: Estudio transversal con individuos con edad de 18 años y superior (n=1996). Fueron utilizados datos obtenidos del Sistema Municipal de Monitoreo de Factores de Riesgo para Enfermedades Crónicas No Transmisibles, por medio de entrevistas telefónicas, en Florianópolis, Sur de Brasil, 2005. Se analizaron factores sociodemográficos e de comportamiento de protección y de riesgo. Los resultados de los análisis de regresión logística múltiple para asociación entre inactividad física en ocio y variables independientes fueron expresados por razones de prevalencia. RESULTADOS: La prevalencia de la inactividad física en ocio fue de 54,6%(47,3% hombres, 61,4% mujeres). Posterior al análisis ajustado, entre los hombres, mayor probabilidad de inactividad física en ocio fue asociada al aumento del grupo etario, a la disminución del nivel de escolaridad y al hecho de trabajar; menor probabilidad de inactividad física en ocio fue asociada al consumo abusivo de bebida alcohólica, independientemente del grupo etario, nivel de escolaridad y trabajo. Entre las mujeres, mayor probabilidad de inactividad física fue observada entre las que relataron nivel de escolaridad menor a 12 años de estudio y que trabajaban. Análisis ajustados por el nivel de escolaridad y trabajo mostraron mayor probabilidad de inactividad física en ocio en mujeres que relataron consumo de frutas y hortalizas con frecuencia inferior a cinco veces por día y consumo de leche integral. CONCLUSIONES: Los factores asociados a la inactividad física en ocio presentaron perfil diferente entre hombres y mujeres. Para mujeres, la inactividad física se asoció a comportamientos de riesgo para enfermedades crónicas, en especial a los hábitos alimentarios, y para los hombres, se asociaron a factores sociodemográficos

    Inatividade física no lazer de adultos e fatores associados Inactividad física en ocio de adultos y factores asociados Leisure-time physical inactivity in adults and factors associated

    No full text
    OBJETIVO: Analisar a associação entre inatividade física no lazer de adultos com fatores sociodemográficos e indicadores de risco e proteção para doenças crônicas. MÉTODOS: Estudo transversal com indivíduos com idade de 18 anos e superior (n=1996). Foram utilizados dados obtidos do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis, por meio de entrevistas telefônicas, em Florianópolis, SC, 2005. Analisaram-se fatores sociodemográficos e comportamentais de proteção e de risco. Os resultados das análises de regressão múltipla para associação entre inatividade física no lazer e variáveis independentes foram expressos por razões de prevalência. RESULTADOS: A prevalência da inatividade física no lazer foi de 54,6% (47,3% homens, 61,4% mulheres). Após análise ajustada, entre os homens, maior probabilidade de inatividade física no lazer foi associada ao aumento da faixa etária, à diminuição do nível de escolaridade e ao fato de trabalharem; menor probabilidade de inatividade física no lazer foi associada ao consumo abusivo de bebida alcoólica, independentemente da faixa etária, nível de escolaridade e trabalho. Entre as mulheres, maior probabilidade de inatividade foi observada entre as que relataram nível de escolaridade inferior a 12 anos de estudo e que trabalhavam. Análises ajustadas pelo nível de escolaridade e trabalho mostraram maior probabilidade de inatividade física no lazer para mulheres que relataram consumo de frutas e hortaliças com freqüência inferior a cinco vezes por dia e consumo de leite integral. CONCLUSÕES: Os fatores associados à inatividade física no lazer apresentaram perfil diferente entre homens e mulheres. Para mulheres, a inatividade física se associou a comportamentos de risco para doenças crônicas, em especial aos hábitos alimentares, e para os homens, se associaram a fatores sociodemográficos.OBJETIVO: Analizar la asociación entre inactividad física en ocio de adultos con factores sociodemográficos e indicadores de riesgo y protección para enfermedades crónicas. MÉTODOS: Estudio transversal con individuos con edad de 18 años y superior (n=1996). Fueron utilizados datos obtenidos del Sistema Municipal de Monitoreo de Factores de Riesgo para Enfermedades Crónicas No Transmisibles, por medio de entrevistas telefónicas, en Florianópolis, Sur de Brasil, 2005. Se analizaron factores sociodemográficos e de comportamiento de protección y de riesgo. Los resultados de los análisis de regresión logística múltiple para asociación entre inactividad física en ocio y variables independientes fueron expresados por razones de prevalencia. RESULTADOS: La prevalencia de la inactividad física en ocio fue de 54,6%(47,3% hombres, 61,4% mujeres). Posterior al análisis ajustado, entre los hombres, mayor probabilidad de inactividad física en ocio fue asociada al aumento del grupo etario, a la disminución del nivel de escolaridad y al hecho de trabajar; menor probabilidad de inactividad física en ocio fue asociada al consumo abusivo de bebida alcohólica, independientemente del grupo etario, nivel de escolaridad y trabajo. Entre las mujeres, mayor probabilidad de inactividad física fue observada entre las que relataron nivel de escolaridad menor a 12 años de estudio y que trabajaban. Análisis ajustados por el nivel de escolaridad y trabajo mostraron mayor probabilidad de inactividad física en ocio en mujeres que relataron consumo de frutas y hortalizas con frecuencia inferior a cinco veces por día y consumo de leche integral. CONCLUSIONES: Los factores asociados a la inactividad física en ocio presentaron perfil diferente entre hombres y mujeres. Para mujeres, la inactividad física se asoció a comportamientos de riesgo para enfermedades crónicas, en especial a los hábitos alimentarios, y para los hombres, se asociaron a factores sociodemográficos.OBJECTIVE: To analyze the association between leisure-time physical inactivity and sociodemographic factors and risk or protection factors for chronic noncommunicable diseases among adults. METHODS: Cross-sectional study comprising adults aged 18 years and older (n = 1,996). Data was obtained from the Surveillance System for Risk Factors for Chronic Noncommunicable Diseases (CNCDs), a random-digit-dialed telephone survey carried out in the city of Florianópolis, southern Brazil, in 2005. There were studied sociodemographic, and behavioral protective and risk factors. Results of the multivariate analysis of the association between leisure-time physical inactivity and independent variables were expressed as prevalence ratios. RESULTS: The prevalence of leisure-time physical inactivity was 54.6% (47.3% among men, 61.4% among women). After adjustment, among men, higher physical inactivity was positively associated with older age, lower schooling, and inversely associated with working status; and lower physical inactivity was associated with alcohol abuse, regardless of age, schooling, and work status. Among women, higher leisure-time physical inactivity was positively associated with schooling (less than 12 years of education) and working status. The analyses adjusted for schooling and work status showed higher physical inactivity among those women reporting consuming fruits and vegetables less than five times a day and whole milk. CONCLUSIONS: Factors associated with leisure-time physical inactivity were different among men and women. Among women, physical inactivity was associated to risk factors for chronic diseases, especially eating habits. Among men, physical inactivity was associated to sociodemographic factors
    corecore