61 research outputs found

    Heart transplantion in rats: surgical complications and allograft survival

    Get PDF
    O objetivo desta apresentação é o de relatar as complicações cirúrgicas ocorridas no intra-operatório e, a sobrevida do coração transplantado. Os autores realizaram o alotransplante cardíaco heterotópico, utilizando, como doadores, ratos Wistar e, como receptores, ratos Holtzman. A técnica utilizada foi a descrita por Ono e Lindsey, empregando-se fio de seda 7.0 para as anastomoses vasculares. Foram operados 56 animais: em 41, obteve-se sucesso na cirurgia (73%); em 15, o resultado foi insatisfatório (26%). Dentre as complicações responsáveis pelo insucesso foram observadas: hemorragia arterial (6/15), trombose venosa (2/15), trombose coronariana (2/15) e perda do órgão caracterizada pela ausência de batimentos cardíacos (5/15). O tempo de isquemia total foi de 57,6 minutos e o tempo médio gasto para realização das suturas vasculares foi de 44,6 minutos. O diagnóstico da rejeição foi feito pela ausência de batimentos cardíacos à palpação do abdome. A sobrevida média do enxerto foi de 10,4 dias. Não foi empregada nenhuma medida imunossupressora. Os exames histopatológicos realizados nos corações rejeitados mostraram alterações conseqüentes à agressão imunológica (infiltrado mononuclear, necrose de fibras do miocárdio, edema e aumento de tamanho). Apesar da ocorrência de complicações intra-operatórias, este é um modelo simples que pode contribuir para o estudo da imunologia.The aim of this research was to study the technical aspects of cardiac allotransplant in rats according to the method described by Ono & Lindsey. It was used Holtzman rats as recipients and Wistar rats as donors. We carried out 56 transplants. In 41 (73%) recipients the surgery gave excellent results, while in 15 (28%) the heart allograft was lost due to technical failure: excessive bleeding (6/15), venous thrombosis (2/15), arterial thrombosis (2/15) and lack of beating (5/15). The mean time of total ischaemia was 57,6 minutes. The vascular anastomosis was done in 44,6 minutes as a mean time. The diagnosis of cardiac rejection was done when the palpation of the abdomen recipient’s showed lack of heart beating. The mean of survival time of cardiac allotransplant was 10,4 days. Histology of transplanted hearts removed after diagnosis of rejection exhibited typical immunologic injury (augmentation of heart size, oedema, necrosis of muscle fibers, infiltration by immunocompetent cells)

    Comparison of two experimental models of urodynamic evaluation in female rats Comparação de dois modelos experimentais para avaliação urodinâmica em ratas

    Get PDF
    PURPOSE: Urodynamic studies in small animals can be performed through urethral sounding or cystostomy. OBJECTIVE: To compare the two methods of urodynamic evaluation in female rats. METHODS: Ten female rats weighing on average 250g, under anesthesia with urethane (1,25 mg/kg) were submitted in three repeats to an urethal catheter of 0,64 mm in external diameter for cystometric measurements of vesicle pressure(VP1) and contraction time (CT1). The catheter was extracted at a constant velocity of 0.05 cm/minute until complete exteriorization and determinations of maximal urethral pressure (UP1) and functional urethral length (FUL1). This was followed by a cystostomy with catheter PE50 and a new determination of the vesical pressure (VP2). After bladder denervation, a new cystometric record indirectly infered the maximum urethral closure pressure (UP2). The peak urethal pressure (UP3) and the functional urethral length (FUL2) were determined in another urethral sounding. The pressure registration system consisted of a continuous infusion pump regulated to a flow of 0.1 ml/minute connected both to the cystostomy catheter (PE-50) or the urethal catheter (0.64mm) and the polygraph Narco-Biosystem. Statistical analysis employed the Wilcoxon non-parametric test RESULTS: Mean VP1= 48,2 mmHg (11,8 SD); Mean VP2 = 38,2 mmHg (9,0 SD) "p" (VP1 X VP2) = 0,0039. Mean CT1=30,2 s (21,5 SD); Mean CT2=20,0 s(7 SD) p (CT1 X CT2) = 1,28. Mean UP1 = 47,2 mmHg (6,5 SD); Mean UP2 = 21,3 mmHg (6,6 SD), mean UP3 = 40,7 mmHg(13,3 SD) p (UP1 X UP2) = 0,002; "p" (UP1 X UP3) = 0,084; p (UP2 X UP3) = 0,002. Mean FUL1=14,2 mm (1,9 SD); Mean FUL2= 14,1mm (1,9 SD); p (FUL1 X FUL2) = 0,64. CONCLUSIONS: The methods employed to evaluate vesical and urethral pressures are different. The presence of the urethral catheter may be an obstructive factor. Surgical denervation up to the bladder neck level does not compromise urethral function.<br>INTRODUÇÃO: O estudo urodinâmico em ratas pode ser realizado através de sondagem vesical por via uretral ou por cistostomia. O objetivo deste estudo foi comparar estes dois métodos. MÉTODOS: Foram utilizadas 10 ratas da raça Wistar, peso médio de 250 gramas, anestesiadas com uretana (1,25 mg/kg). Inicialmente foi realizado estudo por sonda uretral (0,64 mm de diâmetro externo) para determinação da pressão vesical (PV1) e tempo de contração (TC1), após isto a sonda foi tracionada a velocidade constante (0,05 cm/m) até sua exteriorização pelo meato uretral, avaliando-se a pressão uretral máxima (PU1) e o comprimento funcional uretral (CFU1). Fez-se, então, a cistostomia (sonda PE50) para determinação da pressão vesical (PV2). A seguir, realizou-se desnervação cirúrgica da bexiga e realizou-se novo registro cistométrico para se inferir a pressão uretral indireta (PU2). Logo após, foi passada sonda uretral para determinação da pressão uretral máxima (PU3) e do comprimento funcional uretral (CFU2). O sistema de registro das pressões foi constituído de uma bomba de infusão contínua regulada para 0,1 ml/minuto conectada em Y com o cateter de cistostomia (PE-50) ou cateter uretral (0,64mm) a um polígrafo Narco-Bioystem. A análise estatística foi realizada através do método não paramétrico de Wilcoxon. RESULTADOS: Média PV1= 48,2 mmHg (11,8 SD); Média PV2 = 38,2 mmHg (9,0 SD). "p" (PV1 X PV2) = 0,0039. Média TC1=30,2 s (21,5 SD); Média TC2=20,0 (7 SD) p (TC1 X TC2) = 1,28. Média PU1 = 47,2 (6,5 SD); Média PU2 = 21,3 mmHg (6,6 SD), média PU3 = 40,7(13,3 SD) p (PU1 X PU2) = 0,002; "p" (PU1 X PU3) = 0,084; p (PU2 X PU3) = 0,002. Média CFU1=14,2 (1,9 SD); Média CFU2= 14,1 (1,9 SD); p (CFU1 X CFU2) = 0,64. CONCLUSÃO: Os métodos de avaliação urodinâmica são diferentes. A presença do cateter na uretra pode ser um fator obstrutivo. A desnervação cirúrgica, até o nível do colo vesical, não compromete a função uretral
    • …
    corecore