93 research outputs found

    Um dia todos seremos Montag

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    Partindo de conversa comum em que a menção de Guernica causou constrangimento, pois as pessoas não conheciam o quadro, discutimos o caráter educacional especializado, em que os campos gerais do conhecimento não são valorizados. Isto denota falta de leitura que, quando praticada, é mero consumo. A escola tenta desenvolver esta prática, mas erra na concepção do ler e no não atendimento às necessidades do aluno. O professor não cumpre o papel de mediador, nem mostra a leitura como superação de dogmas. É urgente rever a política curricular, presa à cultura hegemônica. Assim, a escola deve abrir-se ao multiculturalismo, revelar a flutuação dos conceitos culturais. Na arte, tem de ensinar como esta não se faz cumprindo regras, mas rompendo-as, ao lado do que, o aluno aprenderá que cultura é crise. Percebendo isso, terá conhecimento de sua subjetividade como processo em construção e cultura como interdependência. Arte não é sagrada. Desmistificando mitos, o aluno está em condições de ser o modelador de sua história, não apenas consumidor de alheias. Verá a angústia como deflagradora de criatividade, impulso à superação de limites. Como a literatura perde espaço na sociedade, torna-se esotérica, recomendamos seu abandono, em nome de outras narrativas que ensinarão a sociedade como trançado de discursos. Sensibilizado e consciente disto, o aluno então pode trabalhar o literário como relação especial entre os discursos sociais

    Film as Modern Medium and Ontology

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    The interest in television programming, its content, even its semiotics and at times the various levels of rhetoric, economic context and controlling interests, have been thoroughly analyzed. This is even the case with the analyses of the phenomenon of reruns, although one could surmise that the analyses are somewhat artificial. What has been left out of these important contributions are some of the most fundamental compositions of media in general and television in particular. These compositions will be called ontological, i.e. explicating the presumed nature of media, all the way to its very substance. The latter can only be intimated, since the more comprehensible aspects will be offered first

    Umberto Eco between postmodernism and narrative: Il nome della rosa, Il pendolo di Foucault, and La misteriosa fiamma della regina Loana

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    In this article, Umberto Eco’s novels will be analyzed as postmodern and neo-realist narration. From Il nome della rosa onwards, Eco does not only deal with questions of (literary) theory – such as semiotics, interpretation, and deconstruction – but also with ontological issues. Although striking examples of ‘theory-aware’ texts, Il nome della rosa and Il pendolo di Foucault consider the idea of a non-arbitrary perspective on the world. Putting further emphasis on this, La misteriosa fiamma della regina Loana stands in contrast to a postmodern play with theory and history. It can be described as a historical novel that highlights chances and limits of historiography. At the same time, it illustrates a return of narrative that goes hand in hand with a re-installation of author and narrator, the literary instances that had been put into question by Eco’s earlier novels
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