28 research outputs found

    Relato de caso: tratamento de Adenocarcinoma Mucinoide de Colo Uterino em paciente com variação anatômica de trato urinário: Case report: treatment of Mucinoid Adenocarnimon of te Uterine Cervix in patient with anatomic variation of urinary tract

    Get PDF
    O adenocarcinoma de colo de útero corresponde a uma neoplasia maligna que tem origem de glândulas endocervicais. O tipo mucinoso corresponde àqueles adenocarcinomas que têm a capacidade de produzirem muco. Este estudo teve por objetivo relatar o tratamento diferenciado escolhido a partir de discussão multiprofissional para paciente oncológica com variação anatômica urinária rara, de acordo com suas especificidades anatômicas, fisiológicas e pessoais, e relacioná-lo com o tratamento padrão indicado para esse tipo específico de câncer (adenocarcinoma mucinoso de colo uterino NIC II, de estadiamento IB2). Paciente com 40 anos relata possuir anomalias do trato urinário (duplicidade de bexiga e uretra) e ter se submetido à múltiplas correções cirúrgicas do trato gastrointestinal (duplicidade de intestino). Admitida no hospital em agosto de 2016 devido a alterações uterinas encontradas em avaliação ginecológica posterior. Ao exame especular, comprovada duplicidade de uretra, além de lesão úlcero-infiltrativa com secreção mucinosa de aproximadamente 4 cm em colo de útero. Ao toque vaginal, colo amolecido, com lesão móvel. Realizada ressonância magnética (RMN) pélvica e conização. Anatomopatológico da conização diagnosticou adenocarcinoma mucinoso invasor, estadiado em IB2. Considerando a possibilidade da presença de aderências por antecedentes cirúrgicos prévios e a vontade da paciente em manter sua fertilidade, optou-se pelo tratamento através de braquiterapia com adaptações, devido às variações anatômicas presentes.  O adenocarcinoma de colo de útero corresponde a uma neoplasia maligna que tem origem de glândulas endocervicais. O tipo mucinoso corresponde àqueles adenocarcinomas que têm a capacidade de produzirem muco. Este estudo teve por objetivo relatar o tratamento diferenciado escolhido a partir de discussão multiprofissional para paciente oncológica com variação anatômica urinária rara, de acordo com suas especificidades anatômicas, fisiológicas e pessoais, e relacioná-lo com o tratamento padrão indicado para esse tipo específico de câncer (adenocarcinoma mucinoso de colo uterino NIC II, de estadiamento IB2). Paciente com 40 anos relata possuir anomalias do trato urinário (duplicidade de bexiga e uretra) e ter se submetido à múltiplas correções cirúrgicas do trato gastrointestinal (duplicidade de intestino). Admitida no hospital em agosto de 2016 devido a alterações uterinas encontradas em avaliação ginecológica posterior. Ao exame especular, comprovada duplicidade de uretra, além de lesão úlcero-infiltrativa com secreção mucinosa de aproximadamente 4 cm em colo de útero. Ao toque vaginal, colo amolecido, com lesão móvel. Realizada ressonância magnética (RMN) pélvica e conização. Anatomopatológico da conização diagnosticou adenocarcinoma mucinoso invasor, estadiado em IB2. Considerando a possibilidade da presença de aderências por antecedentes cirúrgicos prévios e a vontade da paciente em manter sua fertilidade, optou-se pelo tratamento através de braquiterapia com adaptações, devido às variações anatômicas presentes

    Cuidados paliativos na oncologia e a qualidade do fim da vida

    Get PDF
    Os cuidados paliativos correspondem a uma série de abordagens multidiscipliares direcionadas aos pacientes portadores de doenças terminais e aos seus familiares, que visam garantir a ortotanásia com melhor qualidade e menos sofrimento. Atualmente, o câncer é responsável por 12% das mortes no mundo e, em vinte anos, esse número tende a duplicar. Assim, o câncer é um problema de saúde pública e é de direito dos cidadãos uma boa qualidade de vida até o seu último batimento cardíaco e, para isso, os cuidados paliativos são de suma importância. Busca-se ressaltar a importância dos cuidados paliativos pra um fim de vida de qualidade principalmente de pacientes oncológicos. Trata-se de uma revisão integrativa de caráter qualitativo, observacional e retrospectivo na qual foram analisados trabalhos científicos encontrados na base de dados Scielo e LILACS utilizando descritores. A fim de garantir um final de vida com qualidade, os cuidados paliativos, por meio da sua abordagem multidisciplinar, previnem e tratam o sofrimento através de avaliação detalhada e individual; da identificação precoce e tratamento de sintomas físicos, sociais, psicológicos, espirituais; da comunicação; e da autonomia. Assim, os cuidados paliativos substituem os cuidados curativos quando esses não são mais resolutivos e passam a ser mais danosos que benéficos, sendo uma nova forma de gerir a morte. Essa abordagem atualmente é destinada para qualquer paciente portador de doença crônica em fase terminal, porém iniciou-se na oncologia e, até hoje, é a sua principal área de atuação. Para que o cuidado seja efetivo em tornar a morte melhor de ser vivida é necessário comunicação clara com o paciente e seus familiares. No entanto, esse diálogo tem uma barreira: a morte. A perspectiva sobre a morte varia culturalmente e, no Ocidente, a morte ainda é um tabu, o que dificulta a comunicação plena e verdadeira – tanto pela dificuldade que os profissonais têm de falar quanto a que os pacientes e familiares têm de ouvir. Além disso, outra ferramenta utilizada nessa abordagem para alcançar seu objetivo é a autonomia. Quando os familiares, e até mesmo os profissionais, adotam medidas paternalistas e se apropriam do corpo e desejos do paciente, ignorando que o processo de adoecimento é individual, baseado em vivências e crenças próprias. A atenção e o cuidado do primeiro ao último batimento cardíaco é direito de todos. Para isso, os cuidados paliativos lançam mão de estratégias que objetivam tornar a morte menos sofrida, tanto para o paciente quanto para seus familiares. Assim, essa abordagem multidisciplinar, centrada no indivíduo, em seu processo individual de adoecimento, é essencial para uma ortotanásia de boa qualidade e com menos sofrimento. No entanto, dado o aspecto cultural intrínseco da morte, ferramentas da abordagem paliativa, como comunicação clara e autonomia, encontram obstáculos que devem ainda ser trabalhados e superados

    A influência do sono na qualidade de vida e no desempenho universitário de discentes do curso de medicina/ The influence of sleep on the quality of life and the university performance of students of the medical course

    Get PDF
    Os aspectos que influenciam o sono e, consequentemente, a qualidade de vida têm sido considerados cada vez mais importantes para a saúde e, por isso, devem ser considerados de extrema importância na rotina diária de discentes, os quais tendem a negligenciá-lo devido às exigências do seu meio universitário. Assim, tem-se como objetivo deste estudo descrever a influência do sono na qualidade de vida e, principalmente, no desempenho acadêmico dos discentes do curso de medicina, buscando compreender os impactos dele em suas funções laborais. Trata-se de um estudo transversal, analítico e descritivo que será feito com a população da instituição de ensino superior do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, sendo os acadêmicos de medicina matriculados do 1º, 2º, 3º e 4º ano o foco da pesquisa. Serão utilizados os questionários Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE), que são padronizados e validados internacionalmente e para uso no Brasil. Portanto, visa-se comprovar que esses aspectos estão relacionados diretamente com o estilo de vida acadêmica dos discentes de medicina do Centro Universitário de Anápolis. Ao analisar os resultados dos hábitos do sono dos discentes do curso de medicina, conclui-se que esse grupo apresenta distúrbios do sono consideráveis, sonolência diurna excessiva e uso de substâncias estimuladoras e de indutoras do son

    Relato de caso: métodos terapêuticos e avaliação prognóstica na doença coronariana multiarterial: Case report: therapeutic methods and prognostic review in multiarterial coronary disease

    Get PDF
    As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte por doença no Brasil. A doença coronariana crônica (DAC) é o resultado da formação de placas de aterosclerose compostas por tecido fibroso e colesterol. Tipicamente na circulação coronariana, quando a oclusão crônica atinge 70%, o fluxo está comprometido e a demanda excede a oferta. A DAC caracteriza-se pela insuficiência de irrigação sanguínea no coração por meio das artérias coronárias. Dado o exposto, este trabalho tem por objetivo relatar um caso de doença arterial coronariana multiarterial, suas abordagens terapêuticas, cirúrgicas e medicamentosas, bem como seus resultados prognósticos. Paciente de 57 anos, sexo masculino, pardo, com coronariografia demostrando lesão ulcerada de 60% em terço distal do tronco de coronária esquerda; lesão de 90% na origem do segundo ramo diagonal de fino calibre; e lesão de 70% em terço proximal do primeiro ramo marginal esquerdo de fino calibre; sendo diagnosticado uma coronariopatia obstrutiva multiarterial. Hábitos de vida: tabagista crônico e etilista. Equipe médica avaliou o caso e determinou intervenção cirúrgica, sendo realizadas duas revascularizações do miocárdio. A abordagem cirúrgica utilizada foi a técnica minimamente invasiva, realizando uma toracotomia anterior esquerda no quarto espaço intercostal de aproximadamente 6 centímetros. O procedimento cirúrgico não apresentou intercorrências, e o paciente recebeu alta hospitalar no quinto dia pós-operatório, e retornou após 5 dias, não sendo detectadas nenhuma intercorrência. Estatisticamente a cirurgia de revascularização do Miocárdio (CRM) foi superior à Terapia Medicamentosa (TM) e à Intervenção Coronariana Percutânea (ICP) para os desfechos combinados de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), revascularização adicional e mortalidade. Portanto é deferível que pacientes cirúrgicos possuem melhor prognóstico. Destarte, a conduta e procedimentos realizados pela equipe foram adequados e recomendados de acordo com a literatura

    Epidemiologia das neoplasias no estado de goiás e fatores de risco associados

    Get PDF
    O câncer apresenta elevada incidência e mortalidade em todo o mundo, representando um grave problema de saúde pública. Estima-se que anualmente, o câncer acomete mais de 10 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a incidência de câncer em 2020 é estimada em 279,13/100.000 para homens e 317,69/100.000 para mulheres. Assim, estudos quanto aos fatores de risco e epidemiologia são necessários para elaboração de ações que visem à prevenção, e/ou diagnóstico precoce. Relatar os dados epidemiológicos da incidência de câncer em Goiás e descrever seus fatores de risco. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com buscas realizadas nas bases de dados Pubmed, LILACS e Scielo, além de informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Foram utilizados os descritores: dados epidemiológicos, câncer e Goiás. Foram selecionados 20 artigos, escritos em inglês ou português publicados nos últimos 5 anos. Os fatores de risco podem ser herdados ou ainda o resultado de hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente social e cultural. Entre eles temos a poluição química, etilismo, erros alimentares, sexo desprotegido, exposição à radiação solar, radiação, sedentarismo, tabagismo, entre outros. O INCA estimou que em 2020, em Goiás, os cânceres com maiores incidências seriam o câncer de próstata com 2.240 casos, as neoplasias de mama com 1.620 casos, além de 1.160 de cólon e reto, 940 envolvendo traqueia, brônquio e pulmão, 550 casos de câncer de estômago, e 590 de colo de útero. Quando se fala de todas as neoplasias, exceto pele não melanoma a estimativa é de 12.870. Já a estimativa de todas as neoplasias malignas chega a 20.940 casos. Quando atenta-se ao passado, em 1979 as neoplasias constituíam a quarta causa de morte em Goiás, com 6,7% de todos os óbitos. Em 2016, passaram para a terceira causa de morte e em 2018 representaram 16,8% dos óbitos no Estado. Entre 1996 e 2016 foram registrados 81.492 óbitos por neoplasias no em Goiás, sendo 54,2% destes no sexo masculino. Em 2016, entre as mulheres, 16,8% das mortes por neoplasias foram por câncer de mama, seguido pelo câncer de traqueia, brônquios e pulmões (12,2%), de cólon e reto (7,9%) e de colo do útero (7,1%). Em 2016, o câncer de pulmões representou 15,2% de todas as mortes por neoplasias entre os homens, seguido pelo de próstata (14,9%), pelo de cólon e reto (7,6%) e pelo de estômago (6,5%). A maneira mais eficaz de tratamento ainda é o diagnóstico precoce, que aumenta as chances de cura e controle da doença. As análises realizadas no presente estudo indicam uma relevância em verificar corretamente os dados epidemiológicos sobre as neoplasias, e ressalta a necessidade da abordagem de medidas preventivas a fim de diminuir os números de casos desta doença. Novos estudos mais detalhados devem ser realizados em base populacional, para que medidas preventivas e educacionais possam ser seguidas

    Perfil do acesso ao exame colpocitológico em mulheres do centrooestebrasileiro

    Get PDF
    Introdução: O câncer (Ca) de colo de útero é a quarta neoplasia maligna mais prevalente em mulheres mundialmente, sendo o papiloma vírus humano (HPV) seu fator etiológico mais relevante. Sua incidência relaciona-se com o início precoce da atividade sexual, promiscuidade, baixo nível socioeconômico, desnutrição, uso de contraceptivos, imunossupressão pelo HIV e tabagismo. Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico do acesso ao papanicolau para detecção precoce do Ca de colo uterino em mulheres residentes no centro-oeste, haja visto a grande incidência desse tipo de câncer na região. Material e método: Baseou-se em informações recolhidas no banco de dados SISCAN (sistema de informação do câncer), SISCOLO (sistema de informação do câncer de colo de útero), do atlas de câncer do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e nas estatísticas vitais do TABNET, além de artigos encontrados nos sistemas PubMed e MedLine. Resultados: O exame Papanicolau é a principal estratégia para detecção precoce de lesões precursoras e do câncer propriamente dito, aumentando, assim, a probabilidade de cura. O rastreio é realizado em mulheres entre 25 e 64 anos que já tiveram relações sexuais, a princípio de periodicidade anual, e, com dois resultados normais, de três em três anos. Devido à importância na prevenção, o exame preventivo ganhou maior destaque e, de 2014 a 2018, o número de mulheres que o realizaram cresceu mais que 37%, segundo dados do SISCAN. No entanto, mesmo que crescente, a realização do exame não tem abrangido apenas os principais grupos de risco nem a periodicidade recomendada: 20-25% da colpocitologia é realizada fora da faixa etária e 50% em intervalo não recomendado, segundo o INCA. Além disso, o acesso ao exame não é igualitário, apesar de ser gratuito e disponível nas unidades de saúde. Em 2018, das 544.836 mulheres que realizaram o exame, apenas 29.080 eram negras e 130 indígenas, sendo a maioria amarelas (178.851) e brancas (161.682). Em relação ao estado civil das mulheres que realizam o Papanicolau, nesse mesmo período, foi observada a taxa de 27,45% entre o total de mulheres casadas (43%) que nunca realizaram o exame preventivo. Para a classe separada ou desquitada judicialmente, a realização do exame há menos de um ano atrás se demonstrou efetivada em quase 100% das entrevistadas, dentre as 2,70% aproximadamente 2,40% foram acompanhadas pelo preventivo no último ano. Todavia, os números mais exorbitantes no contexto estado civil foram relacionados às solteiras. Do total, 63% afirmaram nunca ter realizado o Papanicolau mesmo após início da atividade sexual por um ano. Por fim, observase que mulheres pertencentes às faixas etárias mais jovens (25-34 anos) e às faixas etárias mais velhas (55-64 anos) abrangem o grupo de menor adesão ao exame de Papanicolau. Dados do SISCOLO de janeiro a outubro de 2015 revelam que no Centro-Oeste, de 81.893 exames realizados, somente 18.506 deles (22,5%) foram feitos em mulheres de 25 a 34 anos, e 10.060 (13%) em mulheres de 55 a 64 anos. Conclusão: O exame de rastreio do Ca de Colo é bem aceito entre as mulheres brasileiras. Observou-se que o acesso a esse exame é maior em mulheres amarelas e pardas, com 25 a 34 anos e solteiras. Assim, constitui um grupo de risco vulnerável aquelas que não se enquadram nessa classificação

    A influência do sono na qualidade de vida e no desempenho acadêmico de estudantes de medicina de Goiás

    Get PDF
    Os aspectos que influenciam a qualidade de vida têm sido considerados cada vez mais importantes para a saúde e, por isso, vêm sendo mais estudados e pesquisados, colocando a Medicina do Sono em posição de destaque no ambiente acadêmico. Dessa maneira, conclui-se que, de forma direta, a quantidade e a qualidade do sono influenciam no bom rendimento acadêmico, posto que, para aprender, o estudante necessita de boa memória, energia adequada às demandas acadêmicas diárias e boa capacidade cognitiva para lidar com as exigências curriculares. Assim, tem-se como objetivo deste estudo analisar a influência do sono na qualidade de vida e, principalmente, no desempenho acadêmico dos estudantes de medicina, buscando compreender os impactos desses hábitos em suas formações médicas. Trata-se de um estudo transversal, analítico e descritivo que será feito com a população da instituição de ensino superior do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA com os acadêmicos de medicina matriculados. Serão utilizados os questionários Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE), que são padronizados e validados internacionalmente e para uso no Brasil. A partir da aplicação das escalas, espera-se levantar que os estudantes de medicina possuem fatores intrínsecos ao curso que causam queda da qualidade do seu sono e, consequentemente, da sua vida. Portanto, visa-se comprovar que a qualidade de vida influencia no sono assim como o sono influencia na qualidade de vida e que esses fatores estão relacionados diretamente com o estilo de vida dos estudantes de medicina

    Sistematização da Assistência de Enfermagem ao trabalho de parto prematuro: Um estudo de caso / Systematization of Nursing Care for Preterm Labor: A Case Study

    Get PDF
    Introdução: A gestação é um evento fisiológico e exclusivo da mulher que, geralmente, costuma prolongar-se entre a 40° e 42° semana de gestação. O Trabalho de Parto Prematuro (TPP) é considerado aquele que ocorre entre a 22° e 37° semanas de idade gestacional (IG). O TPP assim como a concepção de um bebê adequado a idade gestacional (AIG) pode apresentar contrações, dilatação maior que 2 cm, e apagamento cervical maior que 50%. Este, por sua vez, é considerado um agravo à saúde da mãe e do bebê. Ressalta-se que o parto prematuro é uma das principais causas de morte neonatal. Objetivo: Conhecer a atuação do enfermeiro na unidade hospitalar em um trabalho de parto prematuro (TPP). Metodologia: Trata-se de um estudo de caso do tipo descritivo de natureza qualitativa, realizado em um Hospital de referência Obstétrica de nível secundário do município de Maracanaú-Ce, durante o mês de setembro de 2018.  A coleta de dados realizou-se através de análise de prontuário, exame físico e entrevista a paciente. Resultados: O presente estudo permitiu-nos conhecer e identificar os fatores de risco para um parto prematuro, relacionando as características sociais, complicações acometidas que estão relacionadas a essa precocidade, assim como possibilitou conhecer a incidência epidemiológica de gestantes com parto prematuro e também aos cuidados prestados a esse estágio da gestação. Conclui-se que o Enfermeiro tem papel fundamental e direto no que diz respeito ao acompanhamento da gestante em trabalho de parto prematuro desde o seu acolhimento na unidade, condutas que perdurem a gestação até o parto e o reestabelecimento da mãe e do bebê em seu âmbito familiar

    Presença de sintomas depressivos e ansiosos em acadêmicos de medicina de uma Universidade do sudoeste Goiano Brasileiro

    Get PDF
    Objective: To outline the mental health profile of medical students in order to know the prevalence of depressive and anxious symptoms that would lead to psychiatric illnesses.Material and Methods: Data collection with students from the 1st to the 8th undergraduate periods. The informed consent form was signed, with the function of establishing the prevalence of people with a previous diagnosis of depression and anxiety as well as knowing their possible risk factors. The Beck Depression Inventory (IDB) was used, which tracked depressive symptoms, discriminating between normal and depressed and anxious individuals. The third instrument was the Beck Anxiety Inventory (IAB), which has questions regarding nervousness, fear of bad events, facial flushing, among others. Thus, the data were analyzed using the Statistica for Windows 10.0 program.Results: Based on the scores obtained by the IDB and IAB results, it was determined that 41.34% of the students had depressive symptoms, with a mean score higher in the 1st period, 50% had anxious symptoms, among them, higher rates in the 1st and 2nd periods.Conclusion: The prevalence of depressive and anxious symptoms among medical students is concluded, which is higher than the average found in the general population.Objetivos: Traçar o perfil da saúde mental dos acadêmicos de Medicina a fim de conhecer a prevalência de sintomas depressivos e ansiosos que levariam a doenças psiquiátricas.Métodos: Coleta de dados com os alunos do 1° ao 8° períodos da graduação. Houve preenchimento dos questionários e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), tendo como função estabelecer a prevalência de pessoas com diagnóstico prévio de depressão e ansiedade bem como conhecer seus possíveis fatores de risco. Também foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck (IDB), o qual rastreava os sintomas depressivos, de caráter afetivo, cognitivo e somático, discriminando indivíduos normais de deprimidos e ansiosos. O terceiro instrumento foi o Inventário de Ansiedade de Beck (IAB), que possui perguntas referentes a nervosismo, medo de acontecimentos ruins, rubor facial, entre outros. Assim, os dados foram analisados pelo programa Statistica for Windows 10.0. Resultados: Com base nos escores obtidos pelos resultados do IDB e IAB, conclui-se a prevalência de sintomas depressivos e ansiosos entre os alunos de Medicina.Conclusões: Conclui-se a prevalência de sintomas depressivos e ansiosos entre os alunos de Medicina, a qual é superior à média encontrada na população geral

    Epidemiology of hepatitis B virus infection in people living in poverty in the central-west region of Brazil

    No full text
    Abstract Background People living in poverty (PLP) are highly vulnerable to hepatitis B virus (HBV) infection. This study aimed to investigate the epidemiology of HBV infection in PLP in the metropolitan region of Goiânia, Goiás State, in the Central-West Region of Brazil. Methods A cross-sectional study was conducted from August to December 2016 in adults aged ≥12 years living in poverty. The following serological markers for HBV were investigated: hepatitis B surface antigen (HBsAg), antibody to HBV core antigen (total anti-HBc), IgM anti-HBc, and hepatitis B surface antibody (anti-HBs), which were detected by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Poisson regression analysis with robust variance was performed to verify the factors associated with HBV exposure. Results The study included 378 participants. The overall prevalence rate of HBV (any viral marker) was 9.8% (95% confidence interval [CI], 7.2–13.2). The prevalence rate of HBsAg in combination with total anti-HBc was 0.8% (95% CI, 0.3–2.4), total anti-HBc in combination with anti-HBs was 7.7% (95% CI, 5.4–10.9), and total anti-HBc alone was 1.3% (95% CI, 0.5–3.0) in the population. Furthermore, isolated positivity for anti-HBs was identified in only 25.4% (95% CI, 21.3–30.0) of the participants. Multiple regression analysis revealed that age (adjusted prevalence ratio [APR], 1.04; 95% CI, 1.01–1.07), female sex (APR, 2.18; 95% CI, 1.01–4.73), sexual intercourse under the influence of alcohol (APR, 2.49; 95% CI, 1.36–7.06), and exposure to Treponema pallidum (APR, 3.10; 95% CI, 1.36–7.06) were associated with HBV exposure. Conclusion There was a high prevalence of HBV exposure in PLP in the Central-West Region of Brazil, indicating significant viral spread of the infection. Additionally, there was low serological evidence of immunisation against hepatitis B, indicating that a large proportion of the participants in this study are susceptible to the infection. The results support the need for public health policies that facilitate access to the existing healthcare services in hard-to-reach groups with special regard to immunisation programmes against hepatitis B
    corecore