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    Influência dos bisfosfonatos nos implantes orais: revisão bibliográfica

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    Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizO esqueleto é um órgão altamente especializado e dinâmico que passa por remodelação constante, sendo que algumas patologias ósseas, como doença óssea de Paget, doença óssea metastática e osteolítica, hipercalcemia de malignização bem como osteoporose podem requerer tratamento com bisfosfonatos. Os bisfosfonatos são uma classe de medicamentos, considerados análogos estáveis do Pirofosfato inorgânico, inibidores da calcificação ou da reabsorção óssea e tem afinidade pela hidroxiapatite. Podemos classificar os bisfosfonatos em pelo menos dois grandes grupos, os que não contêm nitrogénio e os que contêm nitrogénio, sendo os segundos mais potentes. A osteonecrose dos maxilares tem sido associada ao tratamento com bisfosfonatos, particularmente ao uso de bisfosfonatos intravenosos para tratamento de doenças malignas. A osteonecrose dos maxilares associada aos bisfosfonatos é uma condição que se apresenta como uma área de osso exposto, necrosado, na região maxilofacial. Ainda existe controvérsia acerca da colocação de implantes dentários em pacientes medicados com bisfosfonatos. A maioria dos estudos já realizados concluiu que os bisfosfonatos não têm qualquer efeito na osteointegração dos implantes. Ainda assim, existem estudos que duvidam do conceito descrito anteriormente e reportaram diferenças significativas nas taxas de sucesso de implantes dentários entre grupos teste e grupos controlo. Os protocolos de colocação de implantes devem diferir em pacientes medicados com bisfosfonatos por via oral ou por via intravenosa e devem ser realizados exames adicionais, como o CTX. Um programa de higiene oral cuidado bem como consultas de controlo regulares podem ser a abordagem ideal para minimizar os riscos de desenvolver a patologia

    Applying Risk Indices to Assess and Manage Soil Salinization and Sodification in Crop Fields within a Mediterranean Hydro-Agricultural Area

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    Irrigation-induced or secondary salinization can occur when salts are introduced by irrigation water and accumulate within the root zone due to insufficient leaching. Mediterranean regions are especially susceptible, given the predominant climate and the expanding of irrigation areas. In this study, two indices to assess the risk of salinization (RSA) and sodification (RSO), previously applied at a regional scale, were used in a hydro-agricultural area (AHA) in Southern Portugal, in ten crop fields. Information on climate, irrigation water quality, soil characteristics, and land use was obtained from large databases and from local data. The results revealed the feasibility of using the RSA and RSO indices both on large and smaller scales, seeing as most of the area in the monitored crop fields presented the same risk classes (62% in RSA and 78% in RSO). Deviations were due to the reduction in scores for drainage and, in the case of RSO, the assigned irrigation method based on the land occupation class. Considering that different spatial scales of risk assessment are associated with different objectives and management options, a risk management framework was outlined following a multi-scale perspective for mitigation actions in salt-sensitive areas, ranging from territorial planning to the adoption of on-farm practices that can contribute to the sustainability of irrigated agriculture

    Produtividade e pegada hídrica na cultura do girassol: um caso de estudo no aproveitamento hidroagrícola Brinches-Enxoé do EFMA (Sul de Portugal)

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    O aumento do rendimento das culturas resultante da introdução pela rega é uma realidade com efeitos positivos à luz da mudança climática e da necessidade crescente de alimentos imposta pelo aumento populacional. Estes ganhos de produtividade devem ser acompanhados de um aumento na eficiência agronómica, por forma a garantir a sustentabilidade económica e ambiental da agricultura de regadio. Sendo evidente a necessidade de aumentar a eficiência do uso de fatores de produção, na perspectiva do aumento da produtividade, não é menos verdade que, nos dias que correm, a redução da pressão sobre os recursos naturais é imprescindível para aumentar a sustentabilidade do sector agrícola. A pegada hídrica, água necessária para produzir “commodities”, tal como outros indicadores de eficiência produtiva pode constituir um indicador para medir a quantidade de água consumida e contaminada como resultado do itinerário técnico adoptado numa cultura. Neste caso-estudo, avaliaram-se, em duas culturas de girassol de regadio, no aproveitamento hidroagrícola Brinches-Enxoé, Sul de Portugal: (i) produção, eficiência de uso da água do solo (WUE) e de rega (IWUE); (ii) eficiência de uso dos nutrientes (NUE) azoto, fósforo e potássio; (iii) pegadas hídricas azul (BWF), verde (GWF), cinzenta (GRWF) e total (WF). Ambas as culturas mostraram WUE e IWUE dentro dos valores obtidos em estudos anteriores. Os valores de NUE estão dentro, ou são superiores, aos intervalos indicados para as culturas em geral. A BWF foi a que mais contribuiu para o volume de água incorporado na produção, indicando que valores de BWF mais elevados serão de esperar para as culturas de primavera-verão regadas em condições Mediterrânicas. Em qualquer das culturas, a WF foi inferior ao “benchmark” do girassol mas superior ao indicado para o Sul da Europa, no qual se englobam culturas regadas e de sequeiro
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