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Proteômica plasmática quantitativa de pacientes sobreviventes e não sobreviventes de COVID-19 internados no hospital revela potenciais biomarcadores prognósticos e alvos terapêuticos
O desenvolvimento de novas abordagens que permitam a avaliação precoce de quais casos de COVID-19 provavelmente se tornarão crÃticos e a descoberta de novos alvos terapêuticos são importantes. Neste estudo de coorte, foi avaliado o perfil proteômico e laboratorial do plasma de 163 pacientes internados no Hospital Estadual de Bauru (Bauru, SP, Brasil) entre 4 de maio e 4 de julho de 2020, que foram diagnosticados com COVID-19 por RT-PCR a partir de amostras de swab nasofarÃngeo amostras. Amostras de plasma foram coletadas na admissão para análises laboratoriais de rotina e análise proteôomica quantitativa shotgun livre de marcadores. De acordo com o curso da doen ça, os pacientes foram divididos em 3 grupos: a) Sintomas leves, com alta sem interna ção em unidade de terapia intensiva (UTI) (n=76); b) Sintomas graves, alta após admissão em UTI (n=56); c) CrÃticos, faleceram após admissão em UTI (n=31). Os glóbulos brancos e os neutrófilos foram significativamente maiores em pacientes graves e crÃticos em compara ção com os leves. Os linfócitos foram significativamente menores nos pacientes crÃticos em rela ção aos leves e as plaquetas foram significativamente menores nos pacientes crÃticos em rela ção aos leves e graves. Ferritina, TGO, uréia e creatinina foram significativamente maiores nos pacientes crÃticos em rela ção aos leves e graves. Albumina, CPK, LDH e dÃmero D foram significativamente maiores nos pacientes graves e crÃticos em compara ção aos leves. A PCR foi significativamente maior em pacientes graves em compara ção com os leves. A análise proteómica revelou mudan ças marcantes entre os grupos nas proteÃnas plasmáticas relacionadas à ativa ção do complemento, coagula ção sanguÃnea, resposta inflamatória aguda e resposta imune. Pacientes crÃticos apresentaram nÃveis mais elevados de proteÃnas associadas CLEC4, CCL24, SAA1, SAA2, 2-M, PCR e nÃveis reduzidos de proteÃnas associadas ao sistema imune e complemento, como CD5L e VDBP, AHSG e PGLYRP2. Pacientes com sintomas leves apresentaram maiores nÃveis de proteÃnas protetoras, como PGLYRP2, APOH e PON-1. Nossos resultados indicam várias proteÃnas plasmáticas envolvidas na patogênese da COVID-19 que podem serúteis para predizer o prognóstico da doen ça quando analisadas na admissão dos pacientes no hospital. A valida ção de algumas destas. Confirmando-se o seu papel, as vias envolvendo estas proteÃnas podem ainda ser novos alvos terapêuticos em potencial para a COVID-19
Acute Lead Exposure Increases Arterial Pressure: Role of the Renin-Angiotensin System
Background: Chronic lead exposure causes hypertension and cardiovascular disease. Our purpose was to evaluate the effects of acute exposure to lead on arterial pressure and elucidate the early mechanisms involved in the development of lead-induced hypertension. Methodology/Principal Findings: Wistar rats were treated with lead acetate (i.v. bolus dose of 320 μg/Kg), and systolic arterial pressure, diastolic arterial pressure and heart rate were measured during 120 min. An increase in arterial pressure was found, and potential roles of the renin-angiotensin system, Na+,K+-ATPase and the autonomic reflexes in this change in the increase of arterial pressure found were evaluated. In anesthetized rats, lead exposure: 1) produced blood lead levels of 37±1.7 μg/dL, which is below the reference blood concentration (60 μg/dL); 2) increased systolic arterial pressure (Ct: 109±3 mmHg vs Pb: 120±4 mmHg); 3) increased ACE activity (27% compared to Ct) and Na+,K+-ATPase activity (125% compared to Ct); and 4) did not change the protein expression of the α1-subunit of Na+,K+-ATPase, AT1 and AT2. Pre-treatment with an AT1 receptor blocker (losartan, 10 mg/Kg) or an ACE inhibitor (enalapril, 5 mg/Kg) blocked the lead-induced increase of arterial pressure. However, a ganglionic blockade (hexamethonium, 20 mg/Kg) did not prevent lead's hypertensive effect. Conclusion: Acute exposure to lead below the reference blood concentration increases systolic arterial pressure by increasing angiotensin II levels due to ACE activation. These findings offer further evidence that acute exposure to lead can trigger early mechanisms of hypertension development and might be an environmental risk factor for cardiovascular diseaseThis study was supported by grants from CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior) and CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico)/FAPES (Fundação de Amparo à Pesquisa do EspÃrito Santo)/FUNCITEC (Fundação de Ciência e Tecnologia)(39767531/07), Brazil and from MCINN (Ministerio de Ciencia e Innovación) (SAF 2009- 07201) and ISCIII (Instituto de Salud Carlos III) (Red RECAVA- Red Temática de Investigación en Enfermedades Cardiovasculares del Instituto de Salud Carlos III, RD06/0014/0011), Spai