16 research outputs found

    Aspectos jurídicos-sanitários da Segurança do Paciente

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    Os impactos dos danos associados aos cuidados em saúde sobre os sistemas de saúde enunciam que a conscientização acerca da sua gravidade é urgente. Os Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário, na vanguarda em nosso país, dedicam um número para aprofundar as reflexões sobre os aspectos jurídico-sanitários da Segurança do Paciente, reconhecendo que é um dos temas mais importantes da área da Saúde e do Direito

    Aprendendo com a sabedoria da linha de frente do cuidado

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    O lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) em 1 de abril de 2013, através da Portaria n° 529do Gabinete do Ministro/Ministério da Saúde deu início a um período de intensa mobilização para a implementação depráticas seguras, com a criação dos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) nos estabelecimentos de saúde, e uma maiorvalorização da gestão de risco, principalmente em hospitais. O PNSP é criado apoiando-se em atividades já realizadas porUniversidades, pela Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP), pela Fundação Oswaldo Cruz(Fiocruz), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), pelo Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos(ISMP Brasil), e pelos hospitais de excelência já acreditados internacionalmente, entre outros atores. Em 2013 oBrasil já havia aderido aos dois desafios da Organização Mundial da Saúde (OMS) pela Segurança do Paciente: Higienizaçãodas Mãos e Cirurgia Segura. O Programa Nacional de Segurança do Paciente lança então seis protocolos básicos, entre elesos temas de dois desafios da OMS, e também os de Prevenção de Quedas, Prevenção de Lesão por Pressão, IdentificaçãoCorreta do Paciente e Segurança na prescrição, uso e administração de medicament

    Aprendendo com a sabedoria da linha de frente do cuidado

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    O lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) em 1 de abril de 2013, através da Portaria n° 529do Gabinete do Ministro/Ministério da Saúde deu início a um período de intensa mobilização para a implementação depráticas seguras, com a criação dos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) nos estabelecimentos de saúde, e uma maiorvalorização da gestão de risco, principalmente em hospitais. O PNSP é criado apoiando-se em atividades já realizadas porUniversidades, pela Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP), pela Fundação Oswaldo Cruz(Fiocruz), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), pelo Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos(ISMP Brasil), e pelos hospitais de excelência já acreditados internacionalmente, entre outros atores. Em 2013 oBrasil já havia aderido aos dois desafios da Organização Mundial da Saúde (OMS) pela Segurança do Paciente: Higienizaçãodas Mãos e Cirurgia Segura. O Programa Nacional de Segurança do Paciente lança então seis protocolos básicos, entre elesos temas de dois desafios da OMS, e também os de Prevenção de Quedas, Prevenção de Lesão por Pressão, IdentificaçãoCorreta do Paciente e Segurança na prescrição, uso e administração de medicament

    Planejamento participativo em organizações de saúde: o caso do Hospital Geral de Bonsucesso, Rio de Janeiro, Brasil

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    O presente artigo apresenta a experiência de planejamento participativo realizado no Hospital Geral de Bonsucesso, Rio de Janeiro, Brasil, nos anos de 2003 e 2004. Destacam-se o caráter participativo e comunicativo da experiência e os arranjos institucionais formulados para garantir a implementação do que fora decidido coletivamente nas oficinas de planejamento. Discutem-se os limites da implementação de propostas participativas de planejamento e gestão sob a perspectiva da mudança e relações de poder nessas instituições. Reforça-se a idéia de que projetos de mudança no Hospital que não levem em conta as distintas racionalidades e as relações de poder existentes no seu interior acabam por ter reduzido o seu potencial de implementação

    Melhoria da qualidade do atendimento a pacientes com sepse no contexto de um serviço de emergencia

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    Objective: To describe the process of implementing a participatory and multifaceted intervention to improve sepsis care and its effects on improving the quality of care.Materials and methods: This is a before-after quasi-experimental study conducted in 2017/2018 in the emergency service of a hospital in Northeast Brazil. The quality of care of 564 patients diagnosed with sepsis was assessed using nine process criteria and one result criterion. The intervention was participatory and multifaceted, being applied for 10 months.Results: After the intervention, the number of non-conformities decreased by 67% (843 vs 506), and all 10 criteria improved, with a significant improvement (p<0.05) in eight of them. Lethality decreased by 10% (p=0.005).Conclusion: The intervention model presented was effective in improving the quality of care for sepsis in the emergency service, with the possibility of scaling up its use in Brazilian hospitals.  Objetivo: Describir el proceso de implementación de una intervención participativa y multifacética para mejorar la atención de la sepsis y sus efectos en la mejora de la calidad de la atención.Materiales y métodos: Se trata de un estudio cuasi-experimental del tipo antes-después realizado en 2017/2018 en el servicio de urgencias de un hospital del noreste de Brasil. La calidad de la atención de 564 pacientes diagnosticados con sepsis, se evaluó utilizando nueve criterios de proceso y un criterio de resultado. La intervención fue participativa y multifacética, con una duración de 10 meses.Resultados: Después de la intervención, el número de incumplimientos disminuyó en un 67% (843 vs 506), y los 10 criterios mejoraron, con una mejora significativa (p <0,05) en ocho de ellos. La letalidad disminuyó en un 10% (p = 0,005).Conclusión: El modelo de intervención presentado fue eficaz para mejorar la calidad de la atención de la sepsis en el servicio de urgencias, con la posibilidad de ampliar su uso en los hospitales brasileños.Objetivo: Descrever o processo de implementação de uma intervenção participativa e multifacetada para melhorar o atendimento à sepse e seus efeitos na melhoria da qualidade do atendimento.Materiais e métodos: Trata-se de um estudo quase-experimental do tipo antes-depois realizado em 2017/2018 no serviço de emergência de um hospital do Nordeste do Brasil. A qualidade do atendimento de 564 pacientes com diagnóstico de sepse foi avaliada por meio de nove critérios de processo e um critério de resultado. A intervenção foi participativa e multifacetada, com duração de 10 meses.Resultados: Após a intervenção, o número de não conformidades diminuiu 67% (843 vs 506), e todos os 10 critérios melhoraram, com uma melhoria significativa (p <0,05) em oito deles. A letalidade diminuiu 10% (p = 0,005).Conclusão: O modelo de intervenção apresentado foi eficaz na melhoria da qualidade do atendimento à sepse no serviço de emergência, com possibilidade de ampliar sua utilização nos hospitais brasileiros

    Entre protocolos e sujeitos: qualidade do cuidado hospitalar em um serviço de hematologia

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    No artigo, apresentamos parte dos resultados do estudo desenvolvido no Hospital Edgar Santos, da Universidade Federal da Bahia (HUPES), que analisou a experiência de melhoria da qualidade da assistência em um contexto de acreditação hospitalar. O artigo volta-se para o serviço de hematologia e tem seu foco na qualidade do cuidado e processos intersubjetivos. A investigação foi pautada na perspectiva qualitativa, empregando-se entrevistas e observação. Do ponto de vista teórico, os trabalhos de Campos, Cecílio e Merhy reconhecem a natureza complexa do cuidado em saúde, sua dimensão micropolítica e intersubjetiva, e a capacidade dos profissionais de produção de sentidos e de criatividade. Para compreender os processos de articulação psicossocial e de mobilização subjetiva dos profissionais empregamos conceitos da psicossociologia francesa de Enriquez e da psicodinâmica do trabalho de Dejours. A análise foi organizada em três eixos: articulação psicossocial e o imaginário de autogestão; vínculo e afeto: singularização do cuidado e clínica do sujeito; trabalho real e equipe de saúde. Destacamos como uma das principais conclusões a constituição de um imaginário de autogestão, expresso no compartilhamento de projetos, expectativas e algumas formas de interpretar e operar a realidade, que têm por base representações, afetivamente investidas, de autonomia e unidade. Ao lado de elementos técnicos, como protocolos, é realçado o julgamento profissional, próprio à dimensão intersubjetiva, permitindo a singularização do cuidado. Compreendemos que na cena assistencial o trabalho real é atravessado por ajustes que demonstram a cooperação entre os profissionais
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