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Teores de proteína bruta no concentrado e níveis de suplementação para vacas leiteiras em pastagens de capim-braquiária cv. marandu no período da seca
Avaliou-se a resposta de 40 vacas meio-sangue Holandês/Zebu em pastagem de Brachiaria brizantha à suplementação com concentrados contendo diferentes teores de proteína bruta. Além da pastagem, foram fornecidos diariamente 5,0 kg de cana-de-açúcar por animal. Utilizou-se como testemunha o fornecimento exclusivo de 200 g de suplemento mineral contendo 10% de fósforo. Foram comparados três concentrados contendo 50,0; 28,6 e 20% de proteína bruta na matéria natural, fornecidos nas quantidades de 2,0; 3,5 e 5,0 kg/vaca/dia. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com dez repetições. Os suplementos foram fornecidos em duas porções diárias, após as ordenhas, em baias individuais. Após a ordenha e suplementação matinal, as 40 vacas foram mantidas no pasto até a ordenha da tarde. A cada 21 dias pós-parto, até os 84 dias, foram feitas avaliações da produção de leite, do peso vivo e do escore corporal. A maior produção de leite ocorreu aos 63 dias pós-parto, quando foram fornecidos 3,5 kg de concentrado. Como resposta produtiva, foram obtidos valores de 1,04; 1,20; e 0,63 kg de leite por kg de concentrado, respectivamente, para o fornecimento de 2,0; 3,5 e 5,0 kg, em relação ao controle. Os animais do grupo controle tiveram maior perda de peso vivo e de escore corporal, enquanto entre os demais não houve diferença
Energy partitioning in cattle fed diets based on tropical forage with the inclusion of antibiotic additives.
The aim of this study was to describe energy partitioning in dairy crossbreed bulls fed tropical forage-based diets supplemented with different additives. Twenty F1 crossbred bulls (Holstein x Gyr) with initial and final live weight (LW) averages of 190 ± 17 and 275 ± 20 kg were fed sorghum (Sorghum bicolour) and Tanzania grass (Panicum maximum cv. Tanzania) silage (70:30 DM basis) with supplemented concentrate at a forage to concentrate ratio of 50:50. The bulls were allocated to four treatment: control groups (without additives), monensin [22 mg/kg monensin dry matter (DM)] (M), virginiamycin (30 mg/kg virginiamycin DM) (V), and combination (22 mg/kg DM of monensin and 30 mg/kg DM of virginiamycin) (MV), in a completely randomised design. The intake of gross energy (GE, MJ/d), digestible energy (DE, MJ/d), metabolizable energy (ME, MJ/d), as well as energy losses in the form of faeces, urine, methane, heat production (HE), and retained energy (RE) were measured. Faecal output was measured in apparent digestibility trial. Right after the apparent digestibility trial, urine samples were collected in order to estimate the daily urinary production of the animals. Heat and methane production were measured in an open circuit respirometry chamber. The intake of GE, DE, and ME of the animals receiving monensin and virginiamycin alone or in combination (MV) showed no differences (P>0.05) from the control treatment. However, the MV treatment reduced (P0.05) the utilization efficiency of ME for weight gain, RE and net gain energy. This study showed that for cattle fed tropical forages, the combination of virginiamycin and monensin as feed additives affected their energy metabolism by a reduction in the energy lost as methane