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    Ecologia da jaguatirica (Leopardus pardalis) na Floresta Atlântica do sul do Brasil

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    The ocelot Leopardus pardalis is a medium-sized Neotropical spotted cat with a wide geographic range. The present study was conducted in a reserve in an Atlantic Forest area in southern Brazil, and provided information on ocelot ecology through photographic records. Density estimated by the half of the mean maximum distance moved method resulted in 0.04 ocelots per km2. The minimum home range sizes were obtained by the minimum convex polygon method and were in agreement with other studies for the males recorded. Our female’s home range size was smaller than ranges reported elsewhere. The nocturnal pattern recorded is probably related with prey activity, since it is suggested that ocelots adjust their movements to the probabilities of encountering local prey, or with an evolutionary factor, aiming to avoid competition/predation with larger cats. The low density observed could be a consequence of the conditions of the study area, small and isolated, which indicates the necessity for larger reserves and mechanisms to connect isolated populations. Key words: camera trap, Felidae, individual recognition, spot pattern, activity pattern.A jaguatirica Leopardus pardalis é um gato pintado neotropical de porte médio e com ampla distribuição geográfica. O presente estudo foi conduzido em uma reserva em área de Floresta Atlântica no sul do Brasil e forneceu informações a respeito da ecologia da espécie, por meio de registros fotográficos. A densidade estimada pelo método do HMMDM (metade da média das máximas distâncias percorridas) resultou em 0,04 jaguatiricas por km2. As áreas de vida mínimas foram obtidas pelo método do mínimo polígono convexo e corroboraram com outros estudos quando se analisaram os registros dos indivíduos machos. Os registros para as áreas de vida das fêmeas foram menores do que as previamente reportadas. O padrão de atividade noturno está provavelmente relacionado com a atividade das presas, já que as jaguatiricas tendem a ajustar os padrões de movimento com a probabilidade de encontro com as mesmas, ou até mesmo com um fator evolutivo, objetivando evitar a competição/predação com felinos de maior porte. A baixa densidade observada pode ser consequência das condições da área de estudo, pequena e isolada, o que indica a necessidade por reservas maiores e por mecanismos visando conectar populações isoladas. Palavras-chave: armadilhas fotográficas, Felidae, individualização, padrões de manchas, padrões de atividade

    Mastofauna terrestre do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Estado de Santa Catarina, sul do Brasil

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    http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2011v24n3p73O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, situado no centro-leste do Estado de Santa Catarina, sul do Brasil, possui 85.000ha e abrange grande diversidade de ambientes (floresta ombrófila densa, incluindo manguezais e restingas, floresta ombrófila mista e estepe ombrófila). De 1991 a 2010 foram realizados 22 estudos sobre sua mastofauna, abrangendo os métodos de captura com armadilhas de arame, armadilhas de interceptação e queda, caixas de nidificação, redes-de-neblina, armadilhas fotográficas, observação direta e vestígios. Foram registradas 75 espécies autóctones (cerca de 54% das espécies de mamíferos terrestres confirmados para Santa Catarina) pertencentes a 8 ordens e 25 famílias. Quinze espécies são ameaçadas em nível estadual, nacional ou mundial. A possibilidade de ocorrência de outras espécies e aspectos gerais da conservação dos mamíferos no Parque são discutidos
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