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    Vulnerabilidade às infecçÔes sexualmente transmissíveis de adolescentes privados de liberdade / Vulnerability to sexually transmitted infections of adolescents deprived of their liberty

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    INTRODUÇÃO: A população carcerĂĄria tem se destacado globalmente por apresentar uma considerĂĄvel prevalĂȘncia de InfecçÔes Sexualmente TransmissĂ­veis (IST), configurando-se como um potencial grupo de risco em virtude de fatores vinculados ao nĂ­vel socioeconĂŽmico, escolaridade, estrutura familiar e prĂĄticas de risco, principalmente quando se trata de adolescentes. OBJETIVO: Objetivou-se conhecer aspectos relacionados Ă  vulnerabilidade Ă s IST de adolescentes privados de liberdade, assim como investigar a prevalĂȘncia da infecção pelo VĂ­rus da ImunodeficiĂȘncia Humana (HIV), hepatites B e C e sĂ­filis, nesta população. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e anĂĄlise documental. A coleta dos dados foi realizada no Centro de Testagem e Aconselhamento em IST/Aids (CTA) de uma cidade do norte de Minas Gerais. Atende Ă s diretrizes e normas determinadas pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de SaĂșde (CNS) e foi aprovado pelo ComitĂȘ de Ética em Pesquisa da Unimontes. RESULTADOS: A amostra do estudo foi composta por 181 adolescentes, sendo todos do sexo masculino (100%) e com idades variando de 12 a 21 anos. A maioria (70,6%) jĂĄ fez uso de alguma substĂąncia psicoativa, sendo a maconha a mais frequente (90,6%).  O uso regular do preservativo no Ășltimo ano foi relatado por 32,4% dos adolescentes nas relaçÔes sexuais fixas e por 39,2%, nas relaçÔes eventuais. Quanto aos exames realizados, nenhum resultado foi reagente para o HIV e hepatite C, dois foram reagentes para hepatite B (1,1%) e 10 (5,5%), para sĂ­filis. CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou que a população de adolescentes privados de liberdade possui mĂșltiplos fatores de riscos que predispĂ”em Ă  transmissĂŁo de IST, sendo os principais deles relacionados a nĂŁo adesĂŁo ao preservativo nas relaçÔes sexuais e ao uso de drogas

    Avanços da cirurgia robotica no tratamento do Cùncer

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    A cirurgia robĂłtica tem sido almejada por profissionais cirurgiĂ”es, visto que, Ă© um procedimento considerado de alta eficĂĄcia, assim como, apresenta reduzidos nĂ­veis de riscos ao paciente, o que configura significativamente a qualidade elevada do procedimento mĂ©dico. Logo, tem sido utilizada no tratamento cirĂșrgico de diversos tipos de cĂąncer, o qual tem demonstrado melhores resultados quando comparados com procedimentos mais invasivas ou tradicionais O principal objetivo do Ă© discutir por meio de uma revisĂŁo sistematizada da literatura acerca dos avanços da cirurgia robĂłtica no tratamento dos demais tipos de cĂąnceres. O presente estudo trata-se de uma revisĂŁo sistemĂĄtica da literatura, de modo que, realizou-se buscas de na Scielo, PeriĂłdico Capes e na Biblioteca Virtual em SaĂșde (BVS), atravĂ©s de termos especĂ­ficos do Decs, o qual resultou-se em: “Neoplasias” AND “Procedimentos CirĂșrgicos RobĂłticos” AND “TerapĂȘutica”. Foram elegĂ­veis um total de 8 estudos na presente revisĂŁo sistemĂĄtica. Este procedimento Ă© devidamente realizado com menores danos de incisĂŁo possĂ­vel no paciente, de modo que, possibilitou a diminuição de dores pĂłs-operatĂłrios, alĂ©m da redução de sangramentos, traumas, respostas inflamatĂłrias, tempo de internação e atĂ© mesmo melhores resultados estĂ©ticos nos pacientes, quando comparados com os mĂ©todos mais tradicionais e invasivos

    Inclusão digital para uma menor exclusão social a partir do projeto de extensão HD – herança digital

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    O Projeto HD?Herança Digital Ă© um projeto de extensĂŁo vinculado a PrĂł?Reitoria de ExtensĂŁo da Universidade Federal de SĂŁo Paulo ? UNIFESP ? idealizado pelos alunos de graduação do curso de Tecnologias em SaĂșde campus SĂŁo Paulo (Tecnologia OftĂĄlmica, RadiolĂłgica e InformĂĄtica em SaĂșde). Surgiu da iniciativa dos graduandos, os quais almejavam retribuir e partilhar com a sociedade o que o ambiente pĂșblico universitĂĄrio os proporcionava. ApĂłs a ideia concretizada, os alunos buscaram o apoio da PrĂł?Reitoria de ExtensĂŁo para a efetivação do projeto. Atualmente, o HD ocorre na Unidade Avançada de ExtensĂŁo de Santo Amaro, regiĂŁo que abriga uma ampla ĂĄrea de comĂ©rcio popular e uma das populaçÔes mais vulnerĂĄveis economicamente dos domĂ­nios do distrito de Santo Amaro. O projeto HD assim como qualquer projeto de ExtensĂŁo, faz parte de um processo transdisciplinar, educativo, culltural, cientĂ­fico e polĂ­tico que visa promover a integração e a transformação da sociedade por meio da interação com a mesma, o que nos remete ao FORPROEX 1987. AtravĂ©s deste instrumento, a universidade tem a oportunidade de levar atĂ© a comunidade o saber do qual Ă© detentora, socializando e democratizando o conhecimento. Assim, a informação nĂŁo se traduz no privilĂ©gio apenas da minoria que Ă© aprovada no vestibular, mas difundida pela comunidade, consoante com os prĂłprios interesses desta (1). O acesso Ă  tecnologia da informação aprimora e recria os processos de educação e comunicação da sociedade em que vivemos. AlĂ©m da comunicação, a otimização do tempo e espaço no cotidiano, tanto no trabalho como na sua residĂȘncia, sĂŁo melhorados atravĂ©s de novas ferramentas de acessibilidade que o indivĂ­duo adquire. InclusĂŁo, do latim inclusione, significa ato ou efeito de incluir, segundo o dicionĂĄrio AurĂ©lio. O projeto tem como um dos objetivos a inclusĂŁo social e digital de todos. Neste momento, vale ressaltar que o projeto busca a inclusĂŁo e nĂŁo a inserção, uma vez que para alguĂ©m ser inserido Ă© necessĂĄrio que haja uma seleção enquanto para ser incluĂ­do hĂĄ a necessidade do sujeito querer ser incluso e da verificação dasoportunidades vigentes no momento. A universidade deve obrigatoriamente estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados Ă  comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade (2). Com isso, a extensĂŁo UniversitĂĄria na UNIFESP tem uma grande ĂȘnfase em trabalhos que fomentam a aprendizagem por meio da participação ativa dos educandos, propiciam vivĂȘncias de situação?problema e possibilitam reflexĂ”es sobre elas. Dessa forma deve?se pensar em meios para que a universidade atinja esses objetivos na difusĂŁo da sua essĂȘncia maior, que Ă© o conhecimento para todos independente da variedade regional, social ou etĂĄria. A participação social Ă© fundamentada em uma problemĂĄtica pedagĂłgica que engloba as preocupaçÔes e interesses do pĂșblico a extinguir sua exclusĂŁo digital. Estes pontos em questĂŁo sĂŁo reflexos de: um nĂŁo preenchimento dos prĂ©?requisitos do mercado de trabalho, frustração pessoal e inserção no mundo moderno. Carl Rogers relata que “por aprendizagem significativa entendo uma aprendizagem que Ă© mais do que uma acumulação de fatos. É uma aprendizagem que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do indivĂ­duo, na orientação da ação futura que escolhe, nas suas atitudes e ou na sua personalidade” (3). No intuito de atingir um objetivo, a necessidade de abrir caminho por um processo pedagĂłgico, especĂ­fico, pode?se acreditar que as ferramentas da pedagogia sĂŁo trilhos para a educação, como teoria e prĂĄtica, respectivamente, com um desfecho do ser humano a ser educado (4). A extensĂŁo, como forma da minimização da disparidade do mercado, tem as tecnologias como agente educador. Estas aplicadas com maestria a partir de um estudo regional e embasadas em um plano pedagĂłgico, reafirma a aplicabilidade da transferĂȘncia do conhecimento entre professor e aluno. Velocidade,  precisĂŁo, controle, diversidade, facilidade sĂŁo apenas alguns dos fatores que a tecnologia influencia na ĂĄrea de comunicação. O governo se beneficia com a rede para ficar cada vez mais prĂłximo do cidadĂŁo. <br /

    Geoeconomic variations in epidemiology, ventilation management, and outcomes in invasively ventilated intensive care unit patients without acute respiratory distress syndrome: a pooled analysis of four observational studies

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    Background: Geoeconomic variations in epidemiology, the practice of ventilation, and outcome in invasively ventilated intensive care unit (ICU) patients without acute respiratory distress syndrome (ARDS) remain unexplored. In this analysis we aim to address these gaps using individual patient data of four large observational studies. Methods: In this pooled analysis we harmonised individual patient data from the ERICC, LUNG SAFE, PRoVENT, and PRoVENT-iMiC prospective observational studies, which were conducted from June, 2011, to December, 2018, in 534 ICUs in 54 countries. We used the 2016 World Bank classification to define two geoeconomic regions: middle-income countries (MICs) and high-income countries (HICs). ARDS was defined according to the Berlin criteria. Descriptive statistics were used to compare patients in MICs versus HICs. The primary outcome was the use of low tidal volume ventilation (LTVV) for the first 3 days of mechanical ventilation. Secondary outcomes were key ventilation parameters (tidal volume size, positive end-expiratory pressure, fraction of inspired oxygen, peak pressure, plateau pressure, driving pressure, and respiratory rate), patient characteristics, the risk for and actual development of acute respiratory distress syndrome after the first day of ventilation, duration of ventilation, ICU length of stay, and ICU mortality. Findings: Of the 7608 patients included in the original studies, this analysis included 3852 patients without ARDS, of whom 2345 were from MICs and 1507 were from HICs. Patients in MICs were younger, shorter and with a slightly lower body-mass index, more often had diabetes and active cancer, but less often chronic obstructive pulmonary disease and heart failure than patients from HICs. Sequential organ failure assessment scores were similar in MICs and HICs. Use of LTVV in MICs and HICs was comparable (42·4% vs 44·2%; absolute difference -1·69 [-9·58 to 6·11] p=0·67; data available in 3174 [82%] of 3852 patients). The median applied positive end expiratory pressure was lower in MICs than in HICs (5 [IQR 5-8] vs 6 [5-8] cm H2O; p=0·0011). ICU mortality was higher in MICs than in HICs (30·5% vs 19·9%; p=0·0004; adjusted effect 16·41% [95% CI 9·52-23·52]; p&lt;0·0001) and was inversely associated with gross domestic product (adjusted odds ratio for a US$10 000 increase per capita 0·80 [95% CI 0·75-0·86]; p&lt;0·0001). Interpretation: Despite similar disease severity and ventilation management, ICU mortality in patients without ARDS is higher in MICs than in HICs, with a strong association with country-level economic status
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