56 research outputs found

    Food environment and fruit and vegetable intake in a urban population: A multilevel analysis

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    Environmental, social and individual factors influence eating patterns, which in turn affect the risk of many chronic diseases. This study aimed to estimate associations between environmental factors and the consumption of fruit and vegetables among adults in a Brazilian urban context. Data from the surveillance system for risk factors for chronic diseases (VIGITEL) of Brazilian Ministry of Health were used. A cross-sectional telephone survey (VIGITEL – 2008–2010) was carried out with 5826 adults in the urban area of Belo Horizonte. Individual variables were collected. The frequency of fruit and vegetables consumption was assessed from number of servings, weekly frequency and an intake score was calculated. Georeferenced variables were used to characterize the food environment. The density of healthy food outlets (stores specialized in selling fruit and vegetables), unhealthy food outlets (bars, snack bars and food trucks/trailers) and the neighborhood family income were investigated and associated with fruit and vegetables intake score. Weighted multilevel linear regression was used to evaluate the associations between the environment variables and the fruit and vegetables intake score. Higher fruit and vegetables intake scores were observed in neighborhoods with higher density of healthy food outlets and higher income. Lower scores were observed in neighborhood with higher density of unhealthy food outlets. These associations were adjusted by individual variables such as gender, age, physical activity, sugar sweetened beverages consumption, education level and smoking.Higher fruit and vegetables intake scores were observed in neighborhoods with higher density of healthy food outlets and higher income. Lower scores were observed in neighborhood with higher density of unhealthy food outlets. These associations were adjusted by individual variables such as gender, age, physical activity, sugar sweetened beverages consumption, education level and smoking. The food environment might explain some of the socioeconomic disparities with respect to healthy food intake and health outcomes. Healthy food stores are less common in socially disadvantaged neighborhoods, and therefore, healthy foods such as fruits and vegetables are less available or are of a lower quality in lower income areas. Food environment characteristics and neighborhood socioeconomic level had significant associations with fruit and vegetable intake score. These are initial findings that require further investigation within the middle income world populations and the role of the environment with respect to both healthy and unhealthy food acquisition and intake

    Procura e utilização dos serviços de saúde por adolescentes brasileiros, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019

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    Objective: To analyze the demand and use of health services by Brazilian adolescents, according to sociodemographic characteristics. Methods: Cross-sectional study with data from the 2019 National School Health Survey that assessed 125,327 adolescents aged 13 to 17 years. The crude and adjusted prevalence ratios (RPaj) by sex, age, and school administrative dependency and their 95% confidence intervals (95%CI) of the variables: “Seek for a service or health professional”, “Seek for a Basic Health Unit” and “Attendance at the Basic Health Unit”, using Poisson regression with robust variance. Results: The demand of some health service was reported by 55.93% (95%CI: 55.16-56.70) of the adolescents and was lower among male students (RPaj: 0.95; 95%CI: 0.94-0.95); those with black skin color (RPaj: 0.96; 95%CI: 0.94-0.97), brown (RPaj: 0.97; 95%CI: 0.96-0.98), yellow and indigenous (RPaj: 0.95; 95%CI: 0.94-0.97); public school students (RPaj: 0.90;95%CI: 0.89-0.90) and rural residents (RPaj: 0.96; 95%CI: 0.94-0.98). Among those adolescents who demanded any health service, 74.34% (95%CI: 73.34-75.3) reported having sought a Basic Health Unit, being more frequent by students of brown skin color (RPaj: 1.05; 95%CI: 1.03-1.07) and from public schools (RPaj: 1.29; 95%CI: 1.26-1.32). The main reason for seeking the Basic Health Unit was vaccination (27.91%; 95%CI: 27.03-28.8). Conclusion: More than half of the adolescents demanded some health service, showing a high demand from this population. However, health inequalities still persist, alerting to the importance of planning, welcoming, and quality of care provided to adolescents.Objetivo: Analisar a procura e utilização dos serviços de saúde por adolescentes brasileiros, segundo características sociodemográficas. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019. A amostra foi composta por 125.327 adolescentes de 13 a 17 anos. Foram calculadas as razões de prevalência bruta e ajustada (RPaj) por sexo, idade e dependência administrativa e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%) das variáveis: “Procura por algum serviço ou profissional de saúde”, “Procura por alguma Unidade Básica de Saúde” e “Atendimento na Unidade Básica de Saúde”, utilizando a regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: A procura por algum serviço de saúde foi relatada por 55,93% (IC95%: 55,16-56,70) dos adolescentes, sendo menor entre o sexo masculino (RPaj: 0,95; IC95%: 0,94-0,95); aqueles com cor da pele preta (RPaj: 0,96; IC95%:0,94-0,97), parda (RPaj: 0,97; IC95%: 0,96-0,98), amarela e indígena (RPaj: 0,95; IC95%: 0,94-0,97); estudantes de escolas públicas (RPaj: 0,90; IC95%: 0,89-0,90) e residentes da zona rural (RPaj: 0,96; IC95%: 0,94-0,98). A Unidade Básica de Saúde foi procurada por 74,34% (IC95%:73,34-75,3) dos adolescentes e foi mais frequente entre aqueles de cor da pele parda (RPaj: 1,05; IC95%: 1,03-1,07) e de escolas públicas (RPaj: 1,29; IC95%: 1,26-1,32). O principal motivo da procura pela Unidade Básica de Saúde foi a vacinação (27,91%; IC95%: 27,03-28,8). Conclusão: Mais da metade dos adolescentes procuraram algum serviço de saúde, mostrando elevada demanda desta população. Contudo, ainda persistem as desigualdades, o que alerta para a importância do planejamento, acolhimento e qualidade da atenção prestada aos adolescentes

    Associação do trabalho infantil com fatores de risco e proteção para Doenças Crônicas não Transmissíveis em escolares brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2015

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    Objective: To analyze the sociodemographic profile of adolescents working in Brazil and the association of child labor with risk and protection factors for Chronic Noncommunicable Diseases. Methods: Cross-sectional study with data from sample 2 of the 2015 National School Health Survey. The variables gender, age, race/skin color, administrative dependence on the school and maternal education, variables about food, physical activity and use of drugs. Analyzes were performed by means of prevalence and respective 95% confidence intervals (95%CI) and calculation of the crude and adjusted ODDS Ratio. Results: A total of 10,926 students participated in the survey, of which 16.9% (95%CI: 15.1-18.9) worked. Child labor was higher among adolescents: male (ORaj: 1.82; 95%CI: 1.55-2.15); aged between 16 and 17 years (ORaj: 2.96; 95%CI: 2.37-3.69; who studied in public schools (ORaj: 1.69; 95%CI: 1.14-2.52); with maternal schooling equal to incomplete high school (ORaj: 1.54; 95%CI: 1.11;2.13); residents of the South region (ORaj: 2.17; 95%CI: 1.60-2.94). Adolescents workers were more likely to smoke (ORaj: 1.94; 95%CI: 1.52-2.48); consume alcoholic beverages (ORaj: 2.01; 95%CI: 1.71-2.36); use drugs (ORaj: 1.76; 95%CI: 1.35-2.31); perform physical activity (ORaj: 1.24; 95%CI: 1.07-1.44); consume sweets (ORaj: 1.30 ; 95%CI: 1.13-1.49); consume fried snacks (ORaj: 1.41; 95%CI: 1.15-1.74), and soft drinks (ORaj: 1.23; 95%CI: 1.06 -1.44), however, they had a lower chance of sedentary behavior (ORaj: 0.68; 95%CI: 0.59-0.79). Conclusions: There were sociodemographic differences regarding child labor in Brazil. Those who worked were more likely to show risk behaviors for NCDs, however they were more physically active.Objetivo: Analisar o perfil sociodemográfico dos adolescentes que trabalham no Brasil e a associação do trabalho infantil com fatores de risco e proteção para Doenças Crônicas não Transmissíveis. Métodos: Estudo transversal com dados da amostra 2 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Analisou-se as variáveis sexo, idade, raça/cor da pele, dependência administrativa da escola e escolaridade materna, variáveis acerca de alimentação, atividade física e uso de drogas. Realizou-se análises por meio das prevalências e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) e cálculo da ODDS Ratio bruta e ajustada. Resultados: Participaram da pesquisa 10.926 escolares, destes, 16,9% (IC95%: 15,1-18,9) trabalhavam. O trabalho infantil foi maior nos adolescentes: do sexo masculino (ORaj: 1,82; IC95%: 1,55-2,15); idade entre 16 e 17 anos (ORaj: 2,96; IC95%: 2,37-3,69; que estudavam em escolas públicas (ORaj: 1,69; IC95%: 1,14-2,52); com escolaridade materna igual ao ensino médio incompleto (ORaj: 1,54; IC95%: 1,11;2,13); residentes da região Sul (ORaj: 2,17; IC95%: 1,60-2,94). Esses adolescentes trabalhadores apresentaram maiores chances de: fumar (ORaj: 1,94; IC95%: 1,52-2,48); consumir bebidas alcoólicas (ORaj: 2,01; IC95%: 1,71-2,36); usar drogas ilícitas (ORaj: 1,76; IC95%: 1,35-2,31); realizar atividade física (ORaj: 1,24; IC95%: 1,07-1,44); consumir guloseimas (ORaj: 1,30; IC95%: 1,13-1,49); consumir salgados fritos (ORaj: 1,41; IC95%: 1,15-1,74), e refrigerantes (ORaj: 1,23; IC95%: 1,06-1,44). Contudo apresentaram menor chance de comportamento sedentário (ORaj: 0,68; IC95%: 0,59-0,79). Conclusões: Houve diferenças sociodemográficas em relação ao trabalho infantil no Brasil. Os que trabalhavam apresentaram maiores chances de manifestar comportamentos de risco para as DCNT, no entanto eram mais ativos fisicamente

    Prevalência e aglomeração de fatores de risco cardiometabólicos em população idosa residente em área rural

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    Com este artigo objetivou-se avaliar a prevalência e aglomeração dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em população idosa da área rural. Foi realizado estudo transversal com 236 indivíduos, com idade entre 60 e 99 anos, residentes em área rural. Os fatores analisados foram: excesso de peso (IMC > 27 kg/m²), obesidade abdominal (circunferência da cintura > 88 cm para as mulheres e > 102 para os homens), colesterol total > 200 mg/dL, triglicerídeos > 150 mg/dL, colesterol LDL > 160 mg/dL, colesterol HDL 100 mg/dL, pressão arterial sistólica/diastólica > 140/90 mmHg, tabagismo, síndrome metabólica definida de acordo com critérios do National Cholesterol Education Program e escore de dieta ruim. Razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados segundo sexo. Foi encontrada aglomeração de quatro ou mais fatores de risco em 47,4% da população. As mulheres apresentaram alta prevalência de excesso de peso (RP = 1,9; IC95% = 1,05-3,61), obesidade abdominal (RP = 3,1; IC95% = 1,80-5,50), colesterol LDL aumentado (RP = 2,4; IC95% = 1,31-4,21), síndrome metabólica (RP = 2,2; IC95% = 1,25-3,84), hipercolesterolemia (RP = 1,3; IC95% = 1,06-1,68) e dislipidemia (RP = 1,1; IC95% = 1,01-1,29) quando comparadas aos homens. Este estudo confirma a alta prevalência de fatores de risco cardiovasculares na população idosa e a necessidade de políticas públicas efetivas de prevenção de doenças, objetivando envelhecimento saudável

    Association between the perceived environment and overweight in adults and elderly: a cross-sectional study

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    Abstract Background Overweight is a global issue of epidemic proportions, and its negative influence on individual health is clear. However, the relation between environment and overweight is not thoroughly clear, especially concerning to the perceived environment and the physical and social aspects. Therefore, this study aimed to analyze potential associations between the perceived environment and overweight in adults and elderly in a medium-sized city. Methods A cross-sectional population-based study was conducted with 808 adult and elderly individuals. Overweight was defined as body mass index ≥25 kg/m2 based on the World Health Organization criteria. The Neighborhood Environment Walkability Scale was used evaluating the perceived environment. Poisson regression was performed evaluating the relationships between the perceived environment and overweight. Results The frequency of overweight was 50.4 %. Adjusted models showed association between overweight and the variable of surrounding neighborhood as follows: “1- to 3-story apartments or condos” (most category; PR = 0.30; CI 0.12–0.76) and “4- to 6-story apartments or condos” (all categories) (PR ranged 0.40 to 0.46; p &lt; 0.05), and also, “land-use mix-diversity” was associated with overweight in this population (PR 0.81; CI 0.66–0.99). Conclusions In addition to individual characteristics, the environmental aspects are relevant to the occurrence of overweight in this population. Population-based studies using primary data on overweight remain scarce in Brazil. Finally, this study contributes to improve the understanding of the complex relationship between perceived environment and overweight, and we believe that our findings provide further justification for the development of future interventions and health promotion strategies. </jats:sec

    Diferenças entre intervalos de referência de hemograma de adultos brasileiros com e sem traço falciforme segundo os exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde

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    Objective: to compare reference intervals (RI) of blood counts of Brazilian adults with and without sickle cell trait (SCT). Methods: Cross-sectional study, with the National Health Survey, 2014-2015, composed of 8,952 individuals. 234 adults constituted the sample with SCT. The RI of adults with and without SCT were compared in the study “Reference values ​​for laboratory tests of blood count in the Brazilian adult population: National Health Survey”, by Rosenlfed et al. (2019). The parametric method was used and Student's t test for comparison (p≤0.05). Results: There were statistically significant differences between RI of adults with and without SCT in men and women for hemoglobin, MCV, HCM, CHCM, white blood cells, absolute lymphocytes, mean platelet volume and RDW; At all ages, for white blood cells and RDW in men and for MCV, HCM, CHCM, mean platelet volume and RDW in women; Between 18 to 59 years, for HCM, MCV, CHCM, neutrophils, lymphocytes and platelets in men and in women for lymphocytes, red blood cells, white blood cells, neutrophils, eosinophils, monocytes and platelets; From 60 years, for hemoglobin and hematocrit in men and in women for hematocrit, white blood cells, neutrophils and platelets; In white, black and brown races for white blood cells, neutrophils and platelets (p&lt;0.05). Conclusion: Brazilian adults with SCT had lower counts of hemoglobin, MCV, HCM, CHCM, white blood cells and higher RDW than without SCT. The results show the importance of genetic counseling and research to support the proper management of this condition in Brazil.Objetivo: comparar intervalos de referência (IR) de hemograma de adultos brasileiros com e sem traço falciforme (HbAS). Métodos: Estudo transversal,  com a base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde, entre 2014-2015, composta por 8.952 indivíduos. 234 adultos  constituíram  a amostra com HbAS Comparou-se IR de adultos com e os sem HbAS do estudo “Valores de referência para exames laboratoriais de hemograma da população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde”, de Rosenlfed e colaboradores (2019). Utilizaram-se o método paramétrico para estabelecer os IR e o teste t de Student para comparação (p≤0,05). Resultados: Houve diferenças estatisticamente significativas entre IR de adultos com e sem HbAS nos homens e mulheres para hemoglobina, VCM, HCM, CHCM, glóbulos brancos, linfócitos absolutos, volume plaquetário médio e RDW; Em todas as idades, para glóbulos brancos e RDW nos homens e para VCM, HCM, CHCM, volume plaquetário médio e RDW nas mulheres; Entre 18 a 59 anos, para HCM, VCM, CHCM, neutrófilos, linfócitos e plaquetas nos homens e nas mulheres para linfócitos, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, neutrófilos, eosinófilos, monócitos e plaquetas;  A partir de 60 anos, para hemoglobina e hematócrito nos homens e nas mulheres para hematócrito, glóbulos brancos, neutrófilos e plaquetas;  Nas raças branca, preta e parda para glóbulos brancos, neutrófilos e plaquetas (p&lt;0,05). Conclusão: Adultos brasileiros com HbAS tiveram menores contagens de hemoglobina, VCM, HCM, CHCM, glóbulos brancos e maiores de RDW que sem HbAS. Os resultados mostram a importância do aconselhamento genético e pesquisas para subsidiar o manejo adequado desta condição no Brasil

    Prevalência e fatores associados a violência por parceiro íntimo contra mulheres adultas no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2019

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    Objective: To estimate the prevalence and associated factors to intimate partner violence against adult women in Brazil. and to characterize its associated factors. Methods: Quantitative cross-sectional epidemiological study using the database of the National Health Survey 2019. The prevalence in the last 12 months and crude and adjusted prevalence ratios of intimate partner violence were calculated, stratified by sociodemographic characteristics. Results: Intimate partner violence was reported by 7.6% of Brazilian women from 18 to 59 years old, with higher prevalence among younger women (8.96%), black women (9,05%), with lower education (8.55%) and low income (8.68%). After adjusted analysis, remained associated with intimate partner violence the age group 18 to 24 years old (1.41) and 25 to 39 years old (1.42) and lowest income (1.55). Conclusion: Intimate partner violence was associated to younger and poorest women. This result points to the need to develop intersectoral policies, especially the ones related to diminish the social inequalities and for coping with intimate partner violence among adult women.Objetivo: Estimar a prevalência e os fatores associados à violência por parceiro íntimo sofrida por mulheres adultas no país. Métodos: Estudo epidemiológico transversal quantitativo utilizando base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Foram calculadas as prevalências e razões de prevalência bruta e ajustada da violência por parceiro íntimo nos últimos 12 meses, segundo características sociodemográficas. Resultados: A violência por parceiro íntimo foi relatada por 7,60% das mulheres brasileiras de 18 a 59 anos, com maior prevalência entre as mais jovens (8,96%), aquelas que se autodeclararam pretas (9,05%), com menor escolaridade (8,55%) e baixa renda (8,68%). Após análise ajustada, permaneceu associada à violência por parceiro íntimo as faixas etárias, 18 a 24 anos (1,41) e 25 a 39 anos (1,42) e renda menor que 1SM (1,55). Conclusões: A violência por parceiro íntimo se associou as mulheres mais jovens e com pior renda. Esses resultados apontam a necessidade de desenvolvimento de políticas intersetoriais, especialmente as relacionadas a redução das desigualdades sociais e para o enfrentamento da violência por parceiro íntimo entre mulheres adultas

    Atividade física de lazer na população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde 2013 e 2019

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    Objective: The aim of this study was to analyze the prevalence of leisure-time physical activity (PA) in 2013 and 2019 according to sociodemographic characteristics in Brazilian adults. Methods: We analyzed data from the National Health Surveys (PNS) conducted in 2013 and 2019. Prevalence of leisure-time PA (150+ minutes per week in physical activities) was calculated according to sex, age, education, race/skin color, Federative Units and regions of Brazil in 2013 and 2019. Poisson regression models and 95% confidence intervals (CI) were used to compare leisure-time PA across different groups in 2013 and 2019. Results: The proportion of Brazilian adults active in leisure-time increased from 22.7% (95%CI: 22.06-23.34 in 2013 to 30.1% (95%CI: 29.44-30.67) in 2019. The prevalence of leisure-time physical activity increased between 2013 and 2019 in 23 of the 27 Federative Units in Brazil. Both in 2013 and in 2019, the proportion of active people during leisure time was higher in men, young people, with a high level of education and individuals with white skin color. Overall, the magnitude of the observed differences in leisure-time PA between sociodemographic groups slightly decreased from 2013 to 2019. Conclusion: Despite the increase in the prevalence of leisure-time physical activity among Brazilian adults in the last six years, marked sociodemographic inequalities persist. The success of future public policies to promote physical activity in leisure must be evaluated from the perspective of social determinants of health and the reduction of inequalities in the practice of physical activity.Objetivo: Analisar a prática de atividade física (AF) no lazer de 2013 e 2019 na população adulta brasileira e segundo características sociodemográficas. Métodos: Análise da base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), comparando-se o indicador de AF no lazer na PNS 2013 e 2019. A prevalência de AF no lazer (150+ minutos por semana em atividades físicas) foi calculada de acordo com sexo, idade, escolaridade, raça/cor da pele, Unidades Federativas e regiões do Brasil em 2013 e 2019. Análises de regressão de Poisson e intervalos de confiança (IC) de 95% foram utilizados para a comparação da atividade física no lazer entre diferentes grupos populacionais em 2013 e 2019. Resultados: A proporção de adultos brasileiros ativos no lazer aumentou de 22,7% (IC95%: 22,06-23,34) em 2013 para 30,1% (IC95%: 29,44-30,67) em 2019. A prevalência de atividade física no lazer aumentou entre 2013 e 2019 em 23 das 27 Unidades Federativas do Brasil. Tanto em 2013 quanto em 2019, a proporção de ativos no lazer foi maior em homens, jovens, com alta escolaridade e indivíduos com cor da pele branca. De uma forma geral, a magnitude da diferença na prática de atividade física entre grupos sociodemográficos observada em 2013 diminuiu ligeiramente em 2019. Conclusão: Apesar do aumento na prevalência de atividade física no lazer em adultos brasileiros nos últimos seis anos, marcadas desigualdades sociodemográficas ainda persistem. O sucesso de futuras políticas públicas de promoção da atividade física no lazer deve ser avaliado sob a ótica dos determinantes socias de saúde e da redução de desigualdades na prática de atividade física

    O uso de cigarro, narguilé, cigarro eletrônico e outros indicadores do tabaco entre escolares brasileiros: dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2019

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    Objective: To describe the prevalence of smoking indicators among Brazilian students according to sociodemographic characteristics in 2019, and compare the prevalence between 2015 and 2019. Methods: Data from the National Survey of School Health 2015 and 2019 were used. Indicators related to tobacco use were analyzed. Indicators were compared between the 2015 and 2019 editions. Prevalence and respective 95% Confidence Interval (95%IC) were calculated for the total population and according to sex, age group and type of school. Results: 22.6% (95%CI 21.7–23.4) of the students had tried any cigarette and it was higher between 16 and 17 years of age (32.6%; 95% CI 31.4–33, 8) and in males (35.0%; 95%CI 33.6–36.4). The experimentation of hookah, electronic cigarette and other tobacco products are also high, with 26.9% (95%CI 26.0–27.8), 16.8% (95%CI 16.2–17.4) and 9.3% (95%CI 8.8–9.8), respectively, being higher among boys aged 16 to 17 years. It is noteworthy that there were no changes in the indicators of cigarette experimentation, smoking for the first time before the age of 13, smoking in the 30 days prior to the survey, and at least one of the smoking parents. Conclusion: Although smoked tobacco indicators are stable between 2015 and 2019, the high prevalence of experimentation with products such as hookah and electronic cigarettes is highlighted, drawing attention to the need for new regulatory measures.Objetivo: Descrever a prevalência de indicadores do tabagismo entre escolares brasileiros segundo características sociodemográficas em 2019 e comparar as prevalências entre 2015 e 2019. Métodos: Utilizaram-se dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015 e 2019. Foram analisados os indicadores referentes ao uso do tabaco, que foram comparados entre as edições de 2015 e 2019. Foram calculadas as prevalências e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) para a população total e segundo sexo, faixa etária e tipo de escola. Resultados: Dos escolares, 22,6% (IC95% 21,7–23,4) já experimentaram cigarro alguma vez, porcentagem mais elevada entre os de 16 a 17 anos de idade (32,6%; IC95% 31,4–33,8) e no sexo masculino (35,0%; IC95% 33,6–36,4). A experimentação de narguilé, cigarro eletrônico e outros produtos do tabaco também se mostra elevada, com 26,9% (IC95% 26,0–27,8), 16,8% (IC95% 16,2–17,4) e 9,3% (IC95% 8,8–9,8), respectivamente, sendo mais alta entre os escolares do sexo masculino de 16 a 17 anos. Destaca-se que não houve mudanças nos indicadores “experimentação do cigarro”, “fumar pela primeira vez antes dos 13 anos”, “fumar nos 30 dias anteriores à pesquisa” e “ter ao menos um dos pais fumantes” entre os anos indicados. Conclusão: Embora os indicadores de tabaco fumado estejam estáveis entre 2015 e 2019, destacam-se as elevadas prevalências de experimentação de produtos como narguilé e cigarro eletrônico, que chamam a atenção para a necessidade de novas medidas regulatórias

    Consumo de frutas e hortaliças, atividade física no lazer e consumo abusivo de bebida alcoólica em Belo Horizonte, Brasil, segundo Índice de Vulnerabilidade à Saúde

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    Objective: To estimate the prevalence of fruit and vegetable consumption, practice of leisure time physical activity and excessive drinking of alcoholic beverages for small areas of Belo Horizonte, Minas Gerais. Methods: Ecological study conducted with data from the telephone survey of Surveillance System of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases. The prevalence of risk and protection factors from 2006 to 2013 were estimated and the 95% confidence intervals calculated. The small areas corresponded to the municipality division into four strata of health risk classification given by the Health Vulnerability Index 2012. Results: The average prevalences for the period were: about 42% of regular intake of fruit and vegetable, 34.7% of leisure time activity and 20.4% of excessive drinking. The prevalence of fruit and vegetable consumption was higher in low-risk areas (58.5%; 95% CI: 56.8 - 60.2) and lower in very high-risk areas (32.3%; 95% CI: 27, 7 - 36.9). The practice of leisure time activity was higher in low-risk areas (40.8%; 95% CI: 38.9 - 42.8) and lower in very high risk (25.2%; 95% CI: 20.6 - 29.9). Excessive drinking was higher in low-risk areas (22.9%; 95% CI: 21.7 - 24.2) compared to very high-risk areas (14.3%; 95% CI: 11.4 - 17.3). Conclusions: It was identified a gradient in the distribution of risk and protection factors for noncommunicable diseases in Belo Horizonte according to the risk classification. This information can support programs aimed at reducing health inequalities, especially in the most vulnerable areas.Objetivo: Estimar a prevalência de consumo de frutas e hortaliças, de prática de atividade física no tempo livre (AFTL) e de consumo abusivo de bebida alcóolica para pequenas áreas de Belo Horizonte, Minas Gerais. Métodos: Estudo ecológico realizado com dados do inquérito telefônico de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas. Estimou-se a prevalência de fatores de risco e proteção para o período de 2006 a 2013 e intervalos de confiança de 95%. Considerou-se como “pequenas áreas” a divisão do município em estratos de classificação de risco à saúde dada pelo Índice de Vulnerabilidade à Saúde 2012. Resultados: As prevalências médias para o período foram: cerca de 42% de consumo regular de frutas e hortaliças, 34,7% de atividade no tempo livre e 20,4% de consumo abusivo de bebidas. A prevalência de consumo de frutas e hortaliças foi maior nas áreas de baixo risco (58,5%; IC95%:56,8 – 60,2) e menor nas de risco muito elevado (32,3%; IC95%: 27,7 – 36,9). A prática de AFTL foi maior nas áreas de baixo risco (40,8%; IC95%:38,9 – 42,8) e menor no muito elevado risco (25,2%; IC95%: 20,6 – 29,9). O consumo abusivo de bebidas alcóolicas foi maior nas áreas de baixo risco (22,9%; IC95%: 21,7 – 24,2) em comparação com as de risco muito elevado (14,3%; IC95%: 11,4 – 17,3). Conclusões: Evidenciou-se gradiente na distribuição de fatores de risco e proteção em Belo Horizonte segundo o índice de vulnerabilidade. Estas informações podem apoiar programas destinados a reduzir as desigualdades em saúde, em especial, em áreas mais vulneráveis
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