22 research outputs found

    DOENÇAS DIAGNOSTICADAS PELO LABORATÓRIO DE PATOLOGIA VETERINÁRIA EM 2016

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    Este trabalho apresenta a casuística de diagnósticos no ano de 2016 do Laboratório de Patologia Veterinária do IFC Campus Concórdia. Foram 236 diagnósticos em bovinos, 31 em ovinos e 125 em suínos, totalizando 392. Destes, 268 (68,4%) foram através de necropsias e 124 (31,6%) através de amostras formolizadas enviadas por veterinários. Em bovinos as doenças mais incidentes foram miosite clostridial com 16 casos (6,8%); leucose enzoótica bovina com 9 casos (3,8%); salmonelose com 8 casos (3,4%); intoxicação por nitrato/nitrito com 8 casos (3,4%); hemoncose com 7 casos (3,1%) e anaplasmose com 6 casos (2,6%). Já em ovinos foi hemoncose com 6 casos (19,4%) e em suínos doença de Glässer com 8 casos (6,4%); circovirose com 6 casos (4,8%) e raquitismo com 6 casos (4,8%).

    INTOXICAÇÃO POR ÁCIDO CIANÍDRICO NO ALTO URUGUAI CATARINENSE - ESTUDO RETROSPECTIVO (2013-2017)

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    São consideradas plantas cianogênicas aquelas que contêm como princípio tóxico o ácido cianídrico (HCN). Esta é uma substância muito volátil e considerada como uma das mais tóxicas conhecidamente. Este trabalho teve como objetivo relatar a ocorrência dos casos de intoxicação por ácido cianídrico em bovinos no Alto Uruguai Catarinense, diagnosticados pelo Laboratório de Patologia V eterinária (LPV) do Instituto Federal Catarinense – Campus Concórdia. Para isso, realizou-se um estudo retrospectivo dos diagnósticos em bovinos entre 2013 e 2017. Neste período, foram realizadas 641 necropsias em bovinos, sendo que oito foram devido à intoxicações por ácido cianídrico, correspondendo a 1,25%. A partir dos dados coletados, observou-se uma baixa, mas importante ocorrência desse tipo de intoxicação nos animais desta região. É necessária a continuidade nos trabalhos de divulgação e diagnóstico por parte do laboratório e dos profissionais envolvidos com a cadeia bovina da região, para que essas perdas econômicas sejam minimizadas.Palavras-chave: bovino, patologia, pessegueiro bravo, diagnóstico, necropsia. 

    INTOXICAÇÃO POR NITRATO/NITRITO NO OESTE DE SANTA CATARINA - ESTUDO RETROSPECTIVO (2013-2017)

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    A intoxicação por nitrato/nitrito é uma enfermidade comum no estado de Santa Catarina, e que leva a morte súbita em bovinos. Trata-se de um distúrbio ocasionado pela utilização excessiva de adubação nitrogenada nas pastagens e condições climáticas adversas, como diminuição de luminosidade ou déficit hídrico, levando ao acúmulo de nitrato na pastagem. Este trabalho teve como objetivo relatar a ocorrência dos casos de intoxicação por nitrato/nitrito em bovinos na região oeste de Santa Catarina, diagnosticados pelo Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) do Instituto Federal Catarinense – Campus Concórdia. Entre os anos de 2013 e 2017, foram diagnosticados por necropsia 10 surtos de intoxicações por nitrato/nitrito. De um total de 641 bovinos necropsiados pelo LPV nesse período, 19 correspondem a essa intoxicação, representando 2,96% da casuística de necropsias e 2,20% da casuística total de diagnósticos (necropsias e histopatológico). Ainda que seja um número expressivo de causa mortis, acredita-se que existam muitos outros casos não diagnosticados pelo LPV, visto que nem todos os animais são remetidos para necropsia. Conclui-se que as intoxicações por nitrato/nitrito são expressiva causa de morte nos rebanhos bovinos da região, devendo serem adotadas medidas de controle e prevenção. Palavras-chave: metemoglobina, patologia, bovino, diagnóstico, necropsia. 

    DOENÇAS DIAGNOSTICADAS PELO LABORATÓRIO DE PATOLOGIA VETERINÁRIA NO QUINQUÊNIO 2013-2017

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    Este trabalho apresenta a casuística de diagnósticos nos anos de 2013 a 2017 do Laboratório de Patologia Veterinária do IFC Campus Concórdia. Foram 865 diagnósticos em bovinos, 131 em ovinos e 367 em suínos, totalizando 1363. Destes, 1000 (80,4%) foram através de necropsias e 363 (19,6%) através de amostras formolizadas enviadas por veterinários. Em bovinos as doenças mais incidentes foram miosite clostridial com 34 casos (3,8%); babesiose com 31 casos cada (3,6%); leucose enzoótica bovina com 28 casos (3,2%); anaplasmose com 27 casos (3,1%); hemoncose com 26 casos (3,0%); intoxicação por Pteridium arachnoideumcom 26 casos (3,0%); peritonite com 23 casos (2,7%) e endocardite com 23 casos (2,7%). Já em ovinos hemoncose com 28 casos (21,4%) e suínos doença de Glässer com 27 casos (7,3%) e circovirose com 22 casos (6,0%)

    INTOXICAÇÃO POR PTERIDIUM ARACHNOIDEUM NO OESTE DE SANTA CATARINA - ESTUDO RETROSPECTIVO (2013-2017)

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    Samambaia (Pteridium arachnoideum) é uma das plantas tóxicas mais importantes na criação de bovinos de todo o Brasil. O objetivo desse trabalho foi descrever os diagnósticos de intoxicação por samambaia, em bovinos na região oeste de Santa Catarina, realizados pelo Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) do IFC – Campus Concórdia, no período entre 2013 e 2017. No período, foram realizadas 641 necropsias de bovinos, sendo que 22 dessas tiveram o diagnóstico de intoxicação por samambaia, totalizando 3,4% da casuística total de necropsias em bovinos. Foram 13 casos de síndrome hemorrágica aguda, seis casos de carcinomas de células escamosas na base da língua, esôfago ou rúmen, e três casos de hematúria enzoótica bovina. Apesar dos inúmeros trabalhos científicos a respeito da toxicidade do P. arachnoideum, o número de diagnósticos dessa intoxicação é alto na região, e a planta ainda é facilmente encontrada. A melhor forma de diminuir as intoxicações é o adequado manejo das pastagens e a correta adubação do solo, evitando com que a planta esteja disponível ao consumo dos animais, porém essa informação precisa ser difundida aos produtores rurais.  Palavras-chave: diagnóstico, patologia, samambaia, hematúria, carcinoma.

    DOENÇAS DIAGNOSTICADAS PELO LABORATÓRIO DE PATOLOGIA VETERINÁRIA EM 2017

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    Este trabalho apresenta a casuística de diagnósticos no ano de 2017 do Laboratório de Patologia Veterinária do IFC Campus Concórdia. Foram 230 diagnósticos em bovinos, 32 em ovinos e 93 em suínos, totalizando 355. Destes, 247 (69,6%) foram através de necropsias e 108 (30,4%) através de amostras formolizadas enviadas por veterinários. Em bovinos as doenças mais incidentes foram anaplasmose e babesiose com 11 casos cada (4,8%); endocardite com 7 casos (3,0%); hemoncose com 6 casos (2,6%) e retículo pericardite traumática com 6 casos (2,6%). Já em ovinos foi hemoncose com 5 casos (15,7%) e suínos doença de Glässer e colibacilose com 6 casos cada (6,4%).

    Apresentação

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    O Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Concórdia está localizado na região oeste do estado de Santa Catarina. Iniciou suas atividades em março de 1965, como ginásio agrícola e em 2008, passou a integrar o Instituto Federal Catarinense. Atualmente, conta com três cursos de nível técnico (integrados ao ensino médio), cinco de nível superior e um curso de mestrado profissional. Dentre os cursos de ensino superior inclui-se o de Medicina Veterinária, iniciado em 2010. O Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) iniciou a prestar serviços de forma gratuita ao público em 2013, dentro de um programa de extensão. Em 2016, publicou pela primeira vez os resultados em forma de boletim, referente aos anos de 2013 a 2015. Esse segundo volume, abrange os dados de diagnóstico de 2013 a 2017.Nessa publicação, apresentam-se as principais enfermidades diagnosticadas que acometem os animais de produção. Os objetivos da publicação deste boletim são: (i) auxiliar os veterinários de campo em seus trabalhos na propriedade rural, através da disponibilização da casuística dos diagnósticos nos animais de produção; (ii) instigar os acadêmicos do curso de Medicina Veterinária para a realidade da necropsia à campo e da importância desse serviço de extensão que isso significa; e (iii) colaborar com o controle e a prevenção das enfermidades da região através da difusão da sua ocorrência e da descrição detalhada daquelas que consideramos mais importantes.Os resultados descritos aqui são oriundos não apenas de animais enviados ao laboratório, mas, principalmente, de animais atendidos nas propriedades rurais, atuando diretamente com produtores e veterinários. Nessa etapa, a participação dos alunos do curso de Medicina Veterinária do IFC é sempre presente, o que possibilita a eles uma vivência aprofundada da problemática que será encontrada na sua prática profissional

    Corpo Editorial

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    Ricardo Evandro MendesTeane Milagres Augusto Gome
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