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    Estudo epidemiológico em sobrevida e mortalidade oncologica pediátrica do estado de Goiás / Epidemiological study on survival and pediatric oncological mortality in the state of Goiás

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    Objetivos: Estabelecer a sobrevida e a mortalidade infantil por tipo de neoplasia segundo a Classificação Internacional de Câncer Infantil (CICI) em Goiás. Métodos: delineada como um estudo retrospectivo, quantitativo, realizado via plataforma de dados de pesquisa DATASUS. Foram incluídos na pesquisa dados de ambos os sexos, de 0 a 9 anos de idade, que buscaram o hospital de referência entre os anos de 2016 a 2018 para diagnóstico e tratamento de neoplasia. foram excluídos os que tiverem idade superior a 10 anos. Foram analisados dados disponíveis quanto a mortalidade pelo sistema TABNET-DATASUS entre os anos de 2016 a 2018 (última atualização de dados do sistema de informação) incluídos no CICI-10, calculado o índice de sobrevida com base nos dados disponibilizados de incidência e mortalidade. Resultados: A causa de maior prevalência no número de óbitos por neoplasia infantil é por neoplasia maligna de encéfalo e sistema nervosa central, correspondendo a um total de 27 casos entre o período de 2016 a 2018, com mortalidade semelhante entre as faixas etárias 1-4 anos e 5-9 anos, seguido por Leucemia Linfocítica e Leucemia mieloide que juntas equivalem a 32 casos de mortes infantis entre os anos de 2016 a 2018 no estado de Goiás. Outras neoplasias de alta mortalidade infantil são neoplasias de medula espinhal com 9 casos de mortalidade no período estudado. Não foi possível analisar tratamento instituído para essas neoplasias, nem período de estadiamento ao diagnostico, devido a ausência de dados no sistema DATASUS.  Conclusões: A mortalidade infantil oncológica mantem-se alta, sendo a principal causa entre essas a neoplasia maligna de encéfalo e sistema nervosa central, seguida pela leucemia e seus suptipos. Não se relacionou estadiamento ao diagnostico com relação a mortalidade devido a limitação dos dados disponíveis

    ATENÇÃO PRIMÁRIA NO TRATAMENTO DE NEOPLASIA MALIGNA DE ESÔFAGO EM PACIENTES ADULTOS NO BRASIL DE 2017 A 2022

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    INTRODUCTION: Esophageal malignancy is a cancerous tumor resulting from uncontrolled and abnormal growth of cells that internally line the esophageal cavity. The most common types are adenocarcinoma and squamous cell carcinoma. Primary care plays an important role in the screening, prevention and early diagnosis of esophageal malignancy, however, it faces difficulties that limit early detection and the reduction of esophageal cancer mortality. OBJECTIVE: To describe the role of Primary Care in the treatment of this pathology and the epidemiological profile of Esophageal Neoplasia between 2017 and 2022 in Brazil. METHODOLOGY: Descriptive cross-sectional study with a quantitative and qualitative approach, based on the collection of data present in the Hospital Information System, hosted at DATASUS on Malignant Neoplasia of the Esophagus, reported in Brazil between the periods of January 2017 and December 2022. The indicators used were: number of hospitalizations; gender; age group; ethnicity; evolution of the case and region of occurrence. For the literature review, the keywords and the main subject about Esophageal Cancer were relevant using the SciELO, PubMed and LILACS database platforms. Articles published between 2017 and 2022 were selected that focused on describing the cause of the main forms of proliferation and defining the problems that increase the occurrence of this pathology in the Brazilian population. RESULTS: The tumor is highly invasive and has a high mortality rate. This rate is higher in the North region (18.45) - higher than the national average (16.06) - while the Southeast region has the highest number of hospitalizations and deaths (50.1%). In this sense, it can be analyzed that the Southeast has greater access to primary care (PHC) and early detection of the disease. The role of PHC in cancer prevention and control is to ensure early diagnosis and improve patients' quality of life. However, obstacles to maintaining care persist. The risk factors are: men, white, obese, smokers, alcoholics, individuals with hypovitaminosis, gastroesophageal reflux disease (GERD) and Barrett's esophagus. CONCLUSION: It is essential, therefore, to understand the incidence of esophageal cancer in the population, from youth to senility, so that the participation of primary care becomes valid, from prevention, guiding the population on the importance of habits healthy lifestyles, up to the early screening of this neoplasm, through programs providing access to diagnostic tests, such as upper digestive endoscopy, thus aiming to reduce the incidence and mortality caused by it.INTRODUÇÃO: A neoplasia maligna de esôfago é um tumor cancerígeno resultante do descontrole e anormalidade de crescimento das células que revestem internamente a cavidade esofágica. As tipologias mais frequentes são adenocarcinoma e o carcinoma de células escamosas. A atenção primária assume um importante papel no rastreio, prevenção e diagnóstico precoce da neoplasia maligna de esôfago, no entanto, enfrenta dificuldades que limitam a detecção precoce e a redução da mortalidade do câncer esofágico. OBJETIVO: Descrever o papel da Atenção Primária no tratamento dessa patologia e o perfil epidemiológico da Neoplasia de Esôfago no Brasil entre 2017 e 2022. METODOLOGIA: Estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa, baseado na coleta dos dados presentes no Sistema de Informações Hospitalares, hospedado no DATASUS sobre Neoplasia Maligna de Esôfago, notificadas no Brasil entre os períodos de janeiro de 2017 a dezembro de 2022. Os indicadores utilizados foram: número de internações; gênero; faixa etária; etnia; evolução do caso e região de ocorrência. Para a revisão de literatura foi pertinente às palavras-chave e o assunto principal sobre Câncer de Esôfago utilizando as bases de dados plataformas SciELO, PubMed e LILACS. Foram selecionados artigos publicados entre 2017 e 2022 que apresentassem como foco a descrição da causa das principais formas de proliferação e definição dos problemas que potencializam a ocorrência dessa patologia na população brasileira. RESULTADOS: O tumor é de alta apresentação invasiva, possuindo elevado índice de mortalidade. Essa taxa é maior na região Norte (18,45) - sendo maior que a média nacional (16,06) - enquanto na região Sudeste prevalece o maior número de internações e óbitos (50,1%). Nesse sentindo, pode-se analisar que o Sudeste tem um maior acesso à atenção primária (APS) e a detecção precoce da doença. O papel da APS na prevenção e controle do câncer é garantir o diagnóstico precoce e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, persistem empecilhos para a manutenção do cuidado. Os fatores de risco são: homens, cor branca, obesas, tabagistas, etilistas, indivíduos com hipovitaminoses, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e esôfago de Barrett. CONCLUSÃO: É imprescindível, portanto, compreender a incidência do câncer de esôfago na população, desde a juventude até a senilidade, para que assim, torne-se válida a participação da atenção primária, desde a prevenção, orientando a população sobre a importância dos hábitos de vida saudáveis, até o rastreamento precoce dessa neoplasia, através de programas de acesso a exames diagnósticos, como a endoscopia digestiva alta, visando, assim, a redução da incidência e da mortalidade causadas por ela

    Polinizadores e dispersores de sementes de espinheira-santa (Monteverdia ilicifolia - Celastraceae), uma planta medicinal Brasileira

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    Espinheira-santa (Monteverdia ilicifolia) is a native plant of Brazil widely used in folk medicine because it has several therapeutic properties. Regarding the pollination biology and seed dispersal of this species, there is no information available in the literature. In this study, pollinators and dispersers of M. ilicifolia were observed and identified, as well as the behavior of these biological agents during the period of flowering and fruiting. In addition, the frequency of pollinator visits and the efficiency of the seed disperser were recorded. It was verified that in espinheira-santa, pollination is carried out by diptera and by hymenoptera. Among the main groups of pollinators are the flies, being Lucilia eximia, Limnophora sp. and Eristalis sp. the most frequent, and the wasps, in which Brachygastra mellifica, Polistes canadensis, Mischocyttarus sp. and one species of the Tiphiidae family were the most frequent. Eight species of birds consumed diaspores (arils with seeds), acting as dispersers of this species. However, the following birds were more efficient in the dispersion of seeds: Tangara sayaca, Elaenia sp. and Pipraeidea bonariensis. In this sense, M. ilicifolia is a species that has entomophilous pollination and ornithochoric dispersion.A espinheira-santa (Monteverdia ilicifolia) é uma planta nativa do Brasil amplamente utilizada na medicina popular por possuir várias propriedades terapêuticas. No que diz respeito à biologia da polinização e da dispersão de sementes dessa espécie não há informações disponíveis na literatura. Neste sentido foram observados e identificados polinizadores e dispersores de M. ilicifolia, bem como o comportamento desses agentes biológicos durante o período de floração e frutificação. Além disso, a frequência de visitas dos polinizadores e a eficiência do dispersor de sementes foram registradas. Verificou-se que na espinheira-santa, a polinização é realizada por dípteros e por himenópteros. Entre os principais grupos de polinizadores estão as moscas, sendo Lucilia eximia, Limnophora sp. e Eristalis sp. as mais frequentes e as vespas, nas quais Brachygastra mellifica, Polistes canadensis, Mischocyttarus sp. e uma espécie da família Tiphiidae foram as mais frequentes. Oito espécies de aves consumiram diásporos (arilos com sementes), atuando como dispersores dessa espécie. No entanto, as seguintes aves foram mais eficientes na dispersão das sementes: Tangara sayaca, Elaenia sp. e Pipraeidea bonariensis. Nesse sentido, M. ilicifolia é uma espécie que possui polinização entomófila e dispersão ornitocórica

    Dietoterapia como alternativa clínica e seus efeitos

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    As terapias dietéticas remodelam os padrões de consumo de alimentos e podem ser usadas como única alternativa para tratamento de determinadas doenças ou para potencializar o tratamento de outras. Objetiva-se compreender a dietoterapia como intervenção clínica para transtornos neurológicos, metabólicos, cardiovasculares e gastrointestinais. Realizou-se pesquisa bibliográfica através dos bancos de dados PUBMED, GOOGLE ACADÊMICO, Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), com os descritores: dietoterapia, dieta, terapia nutricional e diet theraphy. Foram selecionados artigos científicos do período de 2014 a 2019 que contemplavam a temática dessa revisão integrativa de literatura. Dessa forma, observa-se que no tratamento de epilepsia, a dieta cetogênica é a alternativa clínica de maior repercussão, sendo composta, principalmente, por muita gordura e pouco carboidrato e proteínas. Nas doenças hepáticas não-alcoólicas, o melhor tratamento é a perda de peso por exercícios físicos associados à dieta, principalmente a Dieta Mediterrânea e chá verde, pela importante ação antioxidante. Essa dieta, assim como a Dietary Aproaches to Stop Hipertension (DASH) também é recomendada como estratégia segura para portadores de Síndrome Metabólica e outros distúrbios circulatórios, por intensa atividade anti-inflamatória. Ademais, a dietoterapia é o único de tratamento efetivo para doença celíaca, com restrição ao glúten. Conclui-se, portanto, que a dietoterapia pode ser utilizada, muitas vezes, como única e efetiva intervenção clínica em algumas doenças, considerando a influência de fatores externos que podem interferir na adesão

    Novo modelo curricular processual do morfofuncional: relato de experiência

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    RESUMO: A Educação Médica tem passado por diversas mudanças, nos últimos anos, envolvendo vários aspectos. Logo, para que uma Instituição de Ensino Superior se mantenha no mercado, é necessário investimento e desenvolvimento contínuo de todas suas áreas, inclusive de suas matrizes curriculares e metodologias de ensino e avaliação. Objetiva-se relatar a experiência da implantação do novo modelo curricular processual, na subárea de Morfofuncional, no 5º e 6º períodos do curso de Medicina do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA. A partir do segundo semestre de 2019, foi adotado um novo modelo didático-pedagógico no Morfofuncional, motivado por reclamações discentes constantes. A estrutura baseada em três módulos semestrais foi mantida e as principais mudanças foram nos processos de ensino-aprendizagem (criação de eixos temáticos) e de avaliação (adoção de um modelo processual, com metodologias avaliativas diversificadas e com menor sobrecarga de temas e dois momentos distintos de Recuperação). O novo modelo encontra-se em aplicação e algumas inferências subjetivas podem ser percebidas, através de relatos dos estudantes. Dentre os pontos positivos, destaca-se maior integração entre Tutoria e Morfofuncional, reorganização dos momentos dedicados para estudos dos discentes, maior retenção de conteúdos, avaliação de múltiplas habilidades (além do conhecimento). Dentre os pontos negativos, a sobrecarga do trabalho docente e a resistência apresentada na adoção de um novo método, principalmente por alguns alunos. Percebe-se que o novo modelo curricular apresenta potencialidades, mas também trouxe consigo alguns desafios na implantação e, portanto, estudos melhor desenhados deverão ser aplicados para averiguar a real eficácia desse novo modelo, em relação ao anterior

    TRATAMENTO PEDIÁTRICO DE NEOPLASIAS DA CAVIDADE ORAL E FARINGE NO BRASIL ENTRE 2017 A 2022

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    INTRODUCTION: Childhood cancer comprises a group of diseases (solid tumors and systemic diseases) that occur in any part of the body, compromising tissues and organs of individuals under 15 years of age. In Brazil, an annual incidence of around 7 thousand cases per year is estimated. Among the neoplasms, we highlight those that affect the oral cavity and pharynx, configuring a public health problem according to international and national studies. OBJECTIVE: To analyze the epidemiological profile of Oral and Pharyngeal Cavity Neoplasia between 2017 and 2022 in Brazil, considering the socioeconomic and demographic profile of the population through data hosted by the Ministry of Health. METHODOLOGY: Cross-sectional descriptive study with an approach quantitative and qualitative, based on the collection of data present in the Hospital Morbidity System, hosted at DATASUS on Oral and Pharyngeal Cavity Neoplasia between 2017 and 2022 in Brazil, reported in Brazil between the periods of 2017 and 2022. The data totaled 4,862 cases in this period. The indicators used were: federation units; gender; age group; and region of occurrence. For the literature review, the keywords and the main subject about Neoplasia of the Oral and Pharyngeal Cavity were relevant using the databases of the SciELO and PubMed platforms. Articles published in the last 15 years were selected and focused on describing the cause of the main forms of proliferation and defining the problems that increase the infection of the Brazilian population. RESULTS: Brazil carried out immediate compulsory notification of 4,862 cases of Oral Cavity and Pharyngeal Neoplasia between the years 2017 and 2022. The gender that presented the greatest manifestations of Oral Cavity and Pharyngeal Neoplasia was male, accounting for 2,760 ( 56.76%) of notifications. The most affected age group was children aged 15 to 19 years old, where they had the highest incidence of hospitalizations with 1,760 (36.19%) cases. These data raise the question of how gender and age factors may be related to this type of cancer. This could be linked to behavioral patterns, exposure to risk factors or even differences in the search for health care. CONCLUSION: Based on the data presented, it is clear that oral cavity and pharyngeal neoplasms are a public health problem of great importance in Brazil, which significantly affects children and adolescents. The results mentioned above highlight the need for government measures, such as encouraging early diagnosis and elucidating the signs of the disease for citizens, especially those responsible, since the pediatric population is dependent on their care.INTRODUÇÂO: O câncer infantil compreende um grupo de doenças (tumores sólidos e doenças sistêmicas) que ocorre em qualquer parte do organismo comprometendo tecidos e órgãos de indivíduos menores de 15 anos. No Brasil, estima-se uma incidência anual de cerca de até 7 mil casos por ano. Dentre as neoplasias, destacamos as que acometem a cavidade oral e a faringe, configurando um problema de saúde pública de acordo com estudos internacionais e nacionais. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico da Neoplasia da Cavidade oral e Faríngea entre 2017 a 2022 no Brasil, considerando o perfil socioeconômico e demográfico da população por meio de dados hospedados no Ministério da Saúde. METODOLOGIA: Estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa, baseado na coleta dos dados presentes no Sistema de Morbidade Hospitalar, hospedado no DATASUS sobre Neoplasia da Cavidade Oral e Faríngea entre 2017 a 2022 no Brasil, notificadas no Brasil entre os períodos de 2017 e 2022. Os dados totalizaram 4.862 casos nesse período. Os indicadores utilizados foram: unidades da federação; gênero; faixa etária; e região de ocorrência. Para a revisão de literatura foi pertinente às palavras-chave e o assunto principal sobre Neoplasia da Cavidade Oral e Faríngea utilizando as bases de dados das plataformas SciELO e PubMed. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 15 anos e que apresentassem como foco a descrição da causa das principais formas de proliferação e definição dos problemas que potencializam a infecção da população brasileira. RESULTADOS: O Brasil realizou a notificação compulsória imediata de 4.862 casos de Neoplasia da cavidade Oral e Faringe entre os anos de 2017 a 2022. O gênero que apresentou maiores manifestações da Neoplasia da Cavidade Oral e faríngea foi do sexo masculino, sendo responsável por 2.760 (56,76%) das notificações. A faixa etária mais afetada foi compreendida entre crianças de 15 anos a 19 anos onde apresentam as maiores incidências de internações com 1.760 (36,19%) casos. Esses dados levantam a questão de como fatores de gênero e faixa etária podem estar relacionados a esse tipo de câncer. Isso poderia estar ligado a padrões de comportamento, exposição a fatores de risco ou mesmo a diferenças na busca por cuidados de saúde. CONCLUSÃO: Com base nos dados apresentados, fica evidente que as neoplasias de cavidade oral e faríngea, são um problema de saúde pública de grande importância no Brasil, que afeta significativamente os infanto-juvenis. Os resultados mencionados acima destacam a necessidade de medidas governamentais, como o incentivo ao diagnóstico precoce e a elucidação dos sinais da doença para os cidadãos, principalmente os responsáveis, uma vez que a população pediátrica é dependente dos seus cuidados

    USO DA PELE DE TILÁPIA PARA TRATAMENTO DE QUEIMADURAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

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    Trata-se de uma revisão integrativa sobre o uso da pele de tilápia no tratamento de queimaduras. A pele de tilápia demonstrou em estudos histológicos, histoquímicos e tensiométricos ser passível de utilização como um fator protetor na medicina regenerativa. Uma vez que, apresenta características microscópicas semelhantes à estrutura morfológica da pele humana, além de possuir elevada resistência e elasticidade à tração. O colágeno presente em sua estrutura, estimula fatores de crescimento de fibroblastos, gerando padrão de cicatrização superior ao da pele nua, devido à sua capacidade de obstruir a ferida, minimizar exsudatos e a formação de crostas. Além disso, curativos biológicos e sólidos têm eficácia superior, em relação aos sintéticos, nos quesitos: menor tempo de fechamento de feridas, maior taxa de reepitelização e menor dor. Portanto, a pele de tilápia é um importante meio alternativo, no tratamento de queimadura, quando as técnicas de auto-enxerto não forem viáveis

    A adesão e a satisfação dos estudantes de medicina do internato da UniEvangélica com os cursos preparatórios para residência médica

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    RESUMO: A residência médica surgiu na finalidade de complementar a formação médica, permitindo que o profissional se especialize em determinada área de escolha, entretanto a concorrência cresce gradativamente, limitando a entrada de grande quantidade de médicos que desejam o título de especialista. Portanto, a procura pelos cursinhos preparatórios para residência médica tem aumentado consideravelmente, tendo em vista que os alunos do internato almejam uma vaga, a qual é extremamente concorrida, na especialidade que deseja, logo ao final da sua graduação. Assim as consequências se elevaram, concomitantemente, haja vista o desenvolvimento de distúrbios emocionais e psicológicos, além da diminuição do rendimento nas atividades curriculares próprias do curso. Sendo assim, o objetivo do trabalho é avaliar a adesão e a satisfação dos estudantes do internato da UniEVANGÉLICA com os cursinhos preparatórios para residência médica. Esse estudo, observacional e analítico, utilizará de questionários compostos de questões de múltipla escolha e discursivas, sendo aplicados aos alunos do décimo período de medicina do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, Anápolis-GO. Espera-se com esse pré-projeto é contribuir para a decisão do graduando de medicina questionando a eficiência desses cursinhos na preparação para residência médica. &nbsp

    Avaliação de fatores imunológicos e Endocrino-metabólicos nos paciente diabéticos acometidos por Covid-19: uma revisão de literatura / Evaluation of immunological and Endocrine-metabolic factors in diabetic patients affected by Covid-19: a literature review

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    Introdução: Em dezembro de 2019 ocorreu o primeiro surto da Síndrome Respiratória Aguda Grave por Coronavírus em Wuhan na China. É fundamental compreender a razão de alguns indivíduos evoluírem para formas graves, quais os fatores de gravidade relacionados e os principais efeitos sistêmicos desencadeados pela infecção. Doenças como diabetes mellitus, hipertensão e obesidade grave são mais propensos a serem infectados e evoluem com mais complicações tendo maior risco de morte. Objetivos: identificar e relacionar os fatores imunológicos, endócrinos e metabólicos em pacientes portadores crônicos de Diabetes Mellitus tipo 2 ao pior prognostico em infectados pela COVID- 19. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com análise qualitativa descritiva.  Foram incluídas publicações de dezembro de 2019 a maio de 2021 disponibilizados na íntegra, online e gratuitos. Dentre os artigos publicados com os descritores determinados foram encontrados 142 artigos, contudo foram utilizados 18 artigos para o embasamento teórico. Resultados: Nas pesquisas realizadas na China, a taxa de mortalidade em pacientes acometidos por COVID-19 de 7,3% em pacientes portadores de DM quando comparados a população em geral com a taxa de mortalidade de 2,3%. Em outro estudo foram analisados 48 pacientes diabéticos principalmente entre homens, com maior tempo de diagnóstico da doença crônica, maior idade, com sintomas de respiratórios, que foram tratados com glicocorticoides e ventilação mecânica estavam associados a maior gravidade. No Brasil, segundo o boletim epidemiológico do ministério da Saúde de 04 de janeiro de 2021 portaria n°44, foram registrados 49.149 óbitos em diabéticos acima de 60 anos e 12.363 óbitos com idade inferior a 60 anos, em um total de 188.584 mortos. Nesse contexto a diabetes mellitus é a segunda patologia com maior associação a óbitos por SRAG desencadeados pelo coronavírus. Conclusões: Nota-se a evidente influencia da diabetes mellitus como fator de mau prognostico para infecção da covid-19, sendo necessário acompanhamento clínico atento para possíveis complicações e desfechos desfavoráveis.  

    Perpetuação da violência obstétrica no processo de formação médica

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    Introdução: A violência obstétrica ganhou visibilidade no início do século XXI e é caracterizada como a apropriação do corpo e dos processos reprodutivos das mulheres por profissionais de saúde. Ela se expressa por meio de relações desumanizadoras, de abuso de medicações e de patologização dos processos naturais, resultando em perda de autonomia e capacidade de decidir livremente sobre seu corpo e sexualidade, impactando negativamente na qualidade de vida das mulheres. Objetivo: Compreender como a formação médica influência a perpetuação da violência obstétrica. Material e método: O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa de artigos coletados em plataformas do Public Medline (PubMed) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo), com a pesquisa dos descritores em ciências da saúde: “formação obstétrica” e “violência obstétrica”. Foram utilizados 12 artigos, todos na língua portuguesa, com os anos de publicação entre 2015 e 2019. Resultados: Atualmente, ensino de obstetrícia no Brasil requer que o aluno realize um certo número de procedimentos para que seja avaliado. Tal cenário resulta em uma cultura de ensino do uso não informado e não consentido da genitália das parturientes pelos alunos de medicina para o treinamento de habilidades em práticas cirúrgicas, com a realização de intervenções invasivas e potencialmente danosas, como a aceleração artificial do parto, uso do fórceps, realização de episiotomia e a promoção de cesarianas sem indicações. Esses abusos são legitimados por uma cultura institucional que não reconhece essas práticas como violação de direitos das mulheres, promovendo um ensino de habilidades médicas separado do ensino de valores e direito das usuárias. Além disso, a formação acadêmica continua a reproduzir práticas por tradição, desconsiderando a medicina baseada em evidências, perpetuando, assim, a realização de procedimentos cuja descartabilidade já foi comprovada. Desse modo, evidencia-se que condutas são enraizadas na medicina pelo convívio no meio médico, comprovando a formação médica como um processo de socialização profissional e não somente um processo de aquisição de competências técnico-científicas. Entre os motivos que perpetuam essa problemática, estão: a crise ética da medicina, a menor valorização de temáticas sociais, a consolidação de uma identidade coletiva de formação, a variabilidade na grade curricular nos ensinos de obstetrícia, além de uma medicina não baseada em evidências. Conclusão: Destarte, conclui-se que a formação médica é um dos principais fatores que contribuem para a ampla disseminação da violência institucional nos serviços de atenção à saúde da mulher. Visto isso, deve ser feita uma alteração no processo de formação obstétrica, com atenção direcionada aos direitos das mulheres e direitos reprodutivos nas disciplinas de graduação em saúde, como previstos no código de ética médica. Salientam-se a autonomia e a escolha informada, os direitos dos profissionais e das pacientes, suas violações e como preveni-las, entre os assuntos que devem ser contemplados em provas de residência e no ensino de pós-graduação. Além disso, deve-se rever o ensino prático dos acadêmicos de medicina, para que este não seja baseado na exposição dos alunos a intervenções sem uma comprovação científica de sua segurança e efetividade
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