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Necropolíticas espaciais e juventude masculina: a relação entre a violência homicida e a vitimização de jovens negros pobres do sexo masculino
This article aims understand the homicide violence as constituent element of area poor which is experienced by young men. Therefore, the outskirts idea is understood in this research as a multi-scalar, relational space (Massey, 2008) involving specific practices masculinities assembled by biopower (Foucault, 2006) and the necropolitic (Mbembe, 2011). 86 police investigations about homicide occurred between 2012 and 2015 year were analyzed at the 13a Subdivisão Policial from Ponta Grossa. The most victimized profile say about young men with 15 until 25 years old, whom lived in area poor from city. The homicide violence profile is resulting of strategies and social mechanism of life management which doing on outskirts and its young men the materialization of the death production. Este artigo tem o objetivo de compreender a violência homicida como constituidora das periferias pobres vivenciadas por jovens homens. Para tanto, a ideia de periferia pobre é compreendida aqui como um espaço relacional e multiescalar (Massey, 2008) que envolve práticas de masculinidades específicas mediadas pelo biopoder (Foucault, 2006) e pela necropolítica (Mbembe, 2011). Foram analisados 86 inquéritos policiais de homicídios ocorridos entre 2012 e 2015 da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa e das Varas Criminais da mesma cidade. O perfil mais vitimado encontrado na análise documental foi de pessoas do sexo masculino com idade entre 15 e 25 anos, moradoras de áreas periféricas pobres da cidade. O perfil da violência homicida é originado de mecanismos e estratégias sociais de gestão da vida que fazem das periferias pobres e de seus jovens homens moradores a materialização da produção da morte
ESCALAS DA NECROPOLÍTICA: A PRODUÇÃO DO 'OUTRO' E A TERRITORIALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA HOMICIDA NO BRASIL
O artigo tem o objetivo de compreender a relação entre o perfil mais vitimado por homicídio no Brasil e as necropolíticas espaciais. Para atender ao recorte empírico, foi realizado levantamento de dados estatísticos secundários sobre as características dos crimes de homicídio. Foi evidenciado que jovens do sexo masculino, negros e moradores de áreas pobres são proporcionalmente mais vitimados. Através das contribuições teóricas sobre biopolítica, esse perfil é originado de um conjunto de estratégias correspondentes a uma forma de governo centrado na manutenção da vida qualificada. A produção da morte, na gestão da vida, é espacial, na medida em que territorializa a violência e é articulada de maneira interescalar. Dessa forma, o trabalho organiza três escalas de análise das biopolíticas: nacional, global e cotidian
Trajetórias Espaciais de Jovens do Sexo Masculino e os Agenciamentos da Morte na Cidade de Ponta Grossa - Pr. DOI: 10.5212/Rlagg.v.5.i2.0010
O artigo tem como objetivo compreender a relação entre as trajetórias espaciais de jovens do sexo masculino e a morte por homicídio na cidade de Ponta Grossa, Paraná. O perfil mais vitimado por homicídio na cidade são pessoas do sexo masculino com idade entre 15 e 25 anos, moradores de áreas periféricas pobres do espaço urbano, com baixa escolaridade e envolvidos com drogas. Tomado esse perfil, o referencial empírico da investigação foi estabelecido através de jovens em tratamento das drogas na Comunidade Terapêutica Marcos Fernandes Pinheiro. Foram realizadas 6 entrevistas semi-estruturadas, através das quais foi possível categorizar as trajetórias espaciais em que a violência e a morte estão presentes como um elemento inter-relacional. Espacialidades como a rua, a vila e o tráfico de drogas foram estabelecidas como resultado de múltiplas inter-relações efetivadas pelas trajetórias espaciais performadas por formas de subjetividade violentas. A morte violenta apresenta uma polivocalidade mediante a rede de amizades da vila, as performances de masculinidade violenta e os dispositivos econômicos informais da territorialidade do tráfico de drogas. Também foram organizadas quatro faces da morte no cotidiano dos sujeitos investigados: a morte como uma experiência limite, como risco constante, a morte do outro e por fim as autorias de assassinatos
CENAS EMBAÇADAS: A RELAÇÃO ENTRE AS ESPACIALIDADES VIVENCIADAS POR JOVENS DO SEXO MASCULINO E A MORTE POR HOMICÍDIO NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR
Esse trabalho tem como objetivo compreender a relação entre as espacialidades vivenciadas por jovens do sexo masculino e a morte por homicídio na cidade de Ponta Grossa, Paraná. As mortes violentas no país têm se concentrado na faixa jovem do sexo masculino, frente a isso, foram analisados 79 inquéritos policiais de homicídios ocorridos entre 2010 e 2011 através da 13 SubDivisão Policial de Ponta Grossa e das Varas Criminais da mesma cidade. O perfil mais vitimado encontrado na análise documental foi de pessoas do sexo masculino com idade entre 15 e 25 anos, moradores de áreas periféricas pobres da cidade, com baixa escolaridade e envolvidos com drogas. Dessa forma, a pesquisa realiza um deslocamento metodológico dos corpos mortos para formas de vidas vulneráveis a morrer vítima de homicídio, tomando como referencial empírico os jovens em tratamento das drogas na Comunidade Terapêutica Marcos Fernandes Pinheiro, na qual foram realizadas 6 entrevistas semi-estruturadas, através das quais foi possível categorizar as espacialidades vivenciadas pelos jovens do sexo masculino em que a violência e a morte estão presentes como um elemento inter-relacional. As espacialidades como a rua, a vila e o tráfico foram analisadas através dos agenciamentos concretos frisando as relações que dão continuidade às performances de masculinidade violenta e a morte, em suas múltiplas faces cotidianas. As práticas espaciais dos jovens do sexo masculino estão tramadas por elementos que os posicionam como vulneráveis a morrerem assassinados, como as performances de masculinidade locais interseccionada à territorialidade do tráfico de drogas.This work aims to understand the relation between spatialities lived by masculine youths and death by homicide in the city of Ponta Grossa, Paraná. The violent deaths in the country have been concentrated in the age group of masculine youths. Considering this, were analyzed 79 police inquiries of homicides occurred between 2010 and 2011 of 13 Police Subdivision of Ponta Grossa and the Criminal Jurisdictions from the same city. The most victimized profile found in the documental analysis were of masculine people aged between 15 and 25 years, resident of poor peripheral areas of the city, with low schooling and involved with drugs. Thus, the research makes a methodological displacement of the dead bodies to forms of life vulnerable to die victim of homicide, taking as empiric referential youths in treatment of drugs in Therapeutic Community Marcos Fernandes Pinheiro, where were made 6 semi-structured interviews, by which was possible categorized the lived spatialities by masculine youths in which the violence and death are present as an inter-relational element. The spatialities as the street, village and traffic were analyzed through the solid agencements emphasizing the relations that give continuity to performances of violent masculinity and death, in its daily multiple faces. The spatial practices of masculine youths are plotted by elements that position them as vulnerable to die murdered, like performances of local masculinities intersecting to the territoriality of traffic of drugs
'Cenas Loucas': As assemblages da violência de jovens do sexo masculino com envolvimento com as drogas na cidade de Ponta Grossa – PR. DOI: 10.5212/Rlagg.v.5.i1.0001
O artigo tem como objetivo analisar a relação entre as práticas violentas e as espacialidades vivenciadas por jovens do sexo masculino, moradores de áreas periféricas pobres e com envolvimento com as drogas na cidade de Ponta Grossa, Paraná. Para tanto, foram realizadas 6 entrevistas semi-estruturadas onde foi possível estipular as espacialidades da rua, da vila, da casa, do mocó e do tráfico, dando inteligibilidade às inter-relações presentes na vivencia espacial desses sujeitos. Os jovens do sexo masculino compõem suas performances de masculinidade agenciadas aos dispositivos econômicos da territorialidade do tráfico de drogas e às redes de amizade. Através dessas intersecções espaciais, atos violentos figuram uma coesão identitária e se apresentam como uma prática de poder e governo de sobrevivência
Necropolíticas espaciais e juventude masculina: a relação entre a violência homicida e a vitimização de jovens negros pobres do sexo masculino
Este artigo tem o objetivo de compreender a violência homicida como constituidora das periferias pobres vivenciadas por jovens homens. Para tanto, a ideia de periferia pobre é compreendida aqui como um espaço relacional e multiescalar (Massey, 2008) que envolve práticas de masculinidades específicas mediadas pelo biopoder (Foucault, 2006) e pela necropolítica (Mbembe, 2011). Foram analisados 86 inquéritos policiais de homicídios ocorridos entre 2012 e 2015 da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa e das Varas Criminais da mesma cidade. O perfil mais vitimado encontrado na análise documental foi de pessoas do sexo masculino com idade entre 15 e 25 anos, moradoras de áreas periféricas pobres da cidade. O perfil da violência homicida é originado de mecanismos e estratégias sociais de gestão da vida que fazem das periferias pobres e de seus jovens homens moradores a materialização da produção da morte
A relação entre as espacialidades de jovens do sexo masculino e a morte por homicídio na cidade de Ponta Grossa - Paraná
Esse estudo tem por objetivo compreender as relações entre a vivência espacial de jovens do sexo masculino e a morte por homicídio na cidade de Ponta Grossa – PR. Para tanto, foram analisados 79 inquéritos policiais de homicídio estabelecendo características das vítimas e da espacialidade dos crimes, através de análise documental dos depoimentos e das investigações criminais. O trabalho evidenciou que jovens do sexo masculino moradores de periferias pobres envolvidos com a espacialidade do crack é o grupo mais vitimizado por esse tipo de morte. Por meio de uma espacialidade violenta, esse grupo vive e elabora suas práticas identitárias que o aproximam da morte por assassinato
A relação entre as espacialidades de jovens do sexo masculino e a morte por homicídio na cidade de Ponta Grossa - Paraná
Esse estudo tem por objetivo compreender as relações entre a vivência espacial de jovens do sexo masculino e a morte por homicídio na cidade de Ponta Grossa – PR. Para tanto, foram analisados 79 inquéritos policiais de homicídio estabelecendo características das vítimas e da espacialidade dos crimes, através de análise documental dos depoimentos e das investigações criminais. O trabalho evidenciou que jovens do sexo masculino moradores de periferias pobres envolvidos com a espacialidade do crack é o grupo mais vitimizado por esse tipo de morte. Por meio de uma espacialidade violenta, esse grupo vive e elabora suas práticas identitárias que o aproximam da morte por assassinato