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    A violência de Estado e a busca pelo acesso à justiça

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    O tema deste artigo são as violações de Direitos Humanos decorrentes da violência de Estado, materializada nos crimes ocorridos na Baixada Santista/SP em maio de 2006. Parte da pesquisa Violência do Estado no Brasil: um estudo dos Crimes de Maio de 2006 na perspectiva da Justiça de Transição e da Antropologia Forense, realizada pelo Centro de Antropologia e Arqueologia Forense, da Universidade Federal de São Paulo – CAAF/UNIFESP, focando nas narrativas dos familiares das vítimas, o artigo analisa a violência de Estado na negativa ao acesso à justiça, à informação e à memória. Conclui-se que houve uma permanente negação de justiça na falta de investigação e no arquivamento precoce de inquéritos. Aos familiares negou-se o direito à informação, foram sujeitados a ironias, perseguição, calúnia. Mostra-se fundamental dar visibilidade às histórias e às lutas para que não sejam esquecidos e para que não continuem excluídos da proteção de Direitos e do Acesso à Justiça

    Violência de Estado no Brasil: uma análise dos Crimes de Maio de 2006 na perspectiva da antropologia forense e da justiça de transição - relatório final

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    O objetivo deste relatório é apresentar os resultados do projeto “Violência de Estado no Brasil: um estudo dos Crimes de Maio de 2006 na perspectiva da antropologia forense e da justiça de transição”. A pesquisa analisou sessenta casos de pessoas assassinadas na região da Baixada Santista entre os dias 12 e 20 de maio de 2006, a fim de entender a dinâmica da violência, o perfil das vítimas e analisar indícios de execução sumária. Dessa forma, esperamos que os resultados possam contribuir com o esclarecimento dos crimes e com a demanda de justiça dos familiares das vítimas, e também colaborar com o debate sobre a violência de Estado no Brasil e com a construção de uma democracia real no país, conforme estabelecido pelos pilares da justiça de transição

    Educação Popular e Universidade: vivências a partir da extensão, pesquisa e ensino

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    Este livro é um apanhado histórico, mas atual. É uma reunião de relatos, textos, reflexões, processos, partilhas, que versam sobre nosso sonho de construir uma educação libertadora, um mundo de liberdade. Ainda há muito que ser construído e o caminho é árduo, não temos dúvida. A verdadeira práxis revolucionária não se nutre de seres apenas caminhantes, mas de seres que se envolvem com o caminhar, que são capazes de mudar, mudando a si mesmos também. Somos indivíduos sociais e pintamos o quadro da vida em múltiplas linguagens. É por isso que este livro também carrega diferentes apostas acadêmico-estético-políticas. Por meio de fotografias, poesias, relatos, ensaios e reflexões teóricas, olhares que abordaram com muito carinho e rigor o universo do PET Educação Popular. Foi escrito por várias mãos que constituíram a trajetória do grupo nas diversidades humanas (relações de sexo/gênero), étnico-raciais (negros, indígenas, imigrantes, nordestinos, pobres em geral) e de classes sociais. Combate-se assim, nas ações concretas, as desigualdades sociais, de sexo/gênero, étnico-racial etc, o patriarcado, machismo, LGBTQIA+fobia, o racismo e o capitalismo, a falta de democracia, de liberdade, que outrora iluminaram a modernidade do Capital.Ministério da Educação (MEC

    Contribuições para implantação dos núcleos especializados de atendimento integral às vítimas de violência estatal: nota técnica

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    Esta Nota Técnica foi elaborada em resposta à solicitação da coordenação do Movimento Independente Mães de Maio frente a iminente consolidação da Proposta de Política Institucional de Proteção e Acompanhamento das Vítimas de Violência Estatal apresentada pelo Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos à Defensoria Pública do estado de São Paulo. Para responder a solicitação de apoio e construção coletiva deste documento, foi organizada uma equipe de trabalho multidisciplinar, constituída por profissionais com formação em ciências sociais, direito, psicologia, serviço social, educação e direitos humanos, movidos pela premência de um atendimento integral aos familiares diretos (consanguíneos ou afins) de vítimas da violência impetrada por agentes de segurança pública. A partir das experiências e diversidade de olhares, esses profissionais empenhados e atuantes com esse público em outros espaços institucionais, buscaram contribuir com proposições para a referida proposta como forma de garantir e defender a dignidade humana

    Proceedings Of The 23Rd Paediatric Rheumatology European Society Congress: Part Two

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