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    O USO DAS MÍDIAS SOCIAIS NA APLICAÇÃO DE ATIVIDADES EXTENSIONISTAS COM O PÚBLICO DA TERCEIRA IDADE NO PERÍODO DE MAIO A DEZEMBRO DE 2021

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    Introdução: O uso das tecnologias como meio de comunicação tem impacto positivo reduzindo as consequências provocadas pelo isolamento social, pois promovem interações, momentos de descontração e aprendizados. As atividades de forma remota atuam como uma estratégia para promover melhores condições físicas e mentais para a população idosa, principalmente quando não há a possibilidade de serem desenvolvidas atividades presenciais (CHEN e SCHULZ, 2016). O processo de envelhecimento implica em profundas mudanças nas relações sociais, seja no contexto econômico, familiar ou cultural. Assim, buscar um estilo de vida no qual o bem-estar e a autonomia estejam presentes, decorre de um envelhecimento ativo, com participação em programas voltados para a população idosa, com o intuito de promover o cuidado do corpo, da mente e das relações (REIS et al., 2021). As atividades extensionistas inseridas na universidade mostram-se extremamente importantes neste contexto, sendo desenvolvidas através de projetos como: o projeto de extensão Educação em Saúde para Idosos da UATI e o projeto de extensão Qualidade de Vida e Envelhecimento Saudável (QuaLES), ambos relacionados ao programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). A UATI é desenvolvida como programa extensionista no âmbito da UNEB, campus VII - Senhor do Bonfim, a fim de desenvolver ações voltadas para a população da terceira idade. Os projetos citados atuaram de forma conjunta durante todo o desenvolvimento das ações, com o intuito de realizar atividades de diferentes temáticas ligadas a esta população. Objetivo: Promover ações educativas, que possam contribuir para melhorar a qualidade de vida dos idosos, por meio de aulas expositivas com diferentes temáticas, como: educação em saúde, orientações, práticas de exercício físico, meditação e relaxamento, todos adequados à terceira idade, de forma que possam ser incluídos na rotina dos idosos, além de proporcionar momentos de troca de experiências, aprendizados e socialização. Metodologia: As atividades foram desenvolvidas de forma remota, devido ao contexto pandêmico que impossibilitou a realização de atividades presenciais. Assim, ocorreram por meio da plataforma de reunião virtual Google Meet, escolhida por promover uma maior facilidade de acesso aos idosos, se comparada a outras. Inicialmente, foi realizado um teste com os idosos criando um link e pedindo para que eles acessassem esse link, com o objetivo de realizar um mapeamento da quantidade de idosos que tinham acesso à plataforma, e, aqueles que tiveram dificuldades no acesso, foram auxiliados por meio de conversas pelo WhatsApp. Além disso, foi solicitado também para aqueles que não conseguiram acessar o Google Meet, que pedissem ajuda a um familiar ou alguém mais próximo que de forma presencial conseguisse realizar essa assistência direta. Ressalta-se que as atividades foram realizadas durante o período de maio a dezembro de 2021, por meio de um encontro semanal de duas horas em acordo com os idosos. Vale destacar que, no dia do encontro, era enviado, antecipadamente, um lembrete relacionado a atividade que seria desenvolvida, informando os materiais e tipo de roupa necessário para melhor realização das atividades. Com uma hora de antecedência era enviado, no grupo do WhatsApp, outro lembrete referente ao horário da atividade e com 10 minutos de antecedência era enviado o link de acesso da plataforma Google Meet.  A quantidade de participantes durante as atividades variou entre 8 e 12 idosos. Todas as ações desenvolvidas foram previamente planejadas e baseadas em evidências científicas na área de envelhecimento humano com enfoque na educação em saúde direcionada à qualidade de vida, buscando estratégias para que as atividades fossem realizadas em casa, de maneira individual e com segurança, proporcionando uma troca de experiências entre os idosos e as monitoras dos projetos. Dessa forma, as monitoras contaram com todo o suporte tecnológico disponível e a utilização das plataformas virtuais para desenvolver atividades lúdicas, seja por meio de vídeos, ou uso de ferramentas para a elaboração de dinâmicas. No decorrer dos encontros era solicitado que os idosos ativassem suas câmeras para que houvesse uma maior interação, além de ser uma forma de avaliar como as atividades estavam sendo recebidas do outro lado da tela. Durante o período, foi possível a realização de diversas atividades, como alongamentos, exercícios de fácil execução utilizando materiais presentes do cotidiano dos idosos, tais como: toalhas, cadeira e cabo de vassoura. As práticas de meditação e relaxamento, como sono do yoga, meditação guiada, proporcionaram momentos importantes de maior consciência sobre o próprio corpo e a mente. Foram realizadas algumas dinâmicas com o objetivo de relacionar momentos de diversão, aprendizados e trocas de experiências como: a realização de bingos, confecção de artesanatos, roda a roleta, elaborada através do programa Word Wall, disponível na internet, com algumas perguntas e com ações que os participantes deveriam executar, por exemplo, dançar forró ou cantar uma música. Além disso, foram realizadas aulas expositivas com a utilização de slides, abordando temáticas variadas, por exemplo, racismo e preconceito etário, quedas em idosos e suas consequências, capacidade funcional, diabetes, alimentação e uso de fitoterápicos especificamente plantas comuns da região, como babosa (Aloe vera), picão (Bidens pilosa) e calêndula (Calendula officinalis). Os projetos contaram com a participação de colaboradores, profissionais de diferentes áreas como: nutrição, psicologia, enfermagem, educação física e fisioterapia. Os quais desenvolveram ações e aulas expositivas de acordo a sua área de atuação para o público alvo em questão, contando com a presença das monitoras durante o encontro. Durante o desenvolvimento, as monitoras buscaram realizar atividades voltadas ao autocuidado, autoestima e o reconhecimento sobre a própria personalidade, além de formas de colocar em prática ações simples, como arrumar o cabelo ou vestir uma roupa que gosta, visando praticar o autocuidado impactando de forma direta na melhora da autoestima desses idosos. É importante destacar que, um dos principais intuitos das monitoras era provocar discussão e consequentemente troca de conhecimento entre o grupo. No decorrer das atividades as monitoras estiveram atentas em prestar suporte referente às dificuldades relatadas no acesso a plataforma. Além disso, durante todo o desenvolvimento das atividades ao longo de cada mês, foram realizadas com frequência perguntas verbais e questionários, que continham questões relacionadas a atividades passadas, como uma forma de revisar o conteúdo abordado até o momento, além de avaliar o conhecimento adquirido pelos idosos, quais as contribuições haviam sido construídas e as práticas favoritas relatadas por eles. Com o intuito também de estimular conversas e discussões, possibilitando às monitoras coletar informações, que culminaram na elaboração dos resultados encontrados. Resultados: Diante do exposto, as atividades propostas foram recebidas de forma positiva por todos os idosos, houve uma boa participação durante a realização das atividades, sendo notória uma melhora significativa em manusear as ferramentas tecnológicas supracitadas usadas no decorrer das ações. Foi possível observar uma maior facilidade no acesso ao link e na manipulação do microfone, da câmera e do chat dentro da plataforma meet sendo um motivo a mais de alegria pela superação das próprias dificuldades. As atividades de exercício físico e alongamento proporcionaram aos idosos uma nova forma de adaptação e a possibilidade de se exercitar em casa de forma fácil e segura, pois durante o período pandêmico muitos precisavam se manter em casa a fim de evitar contaminação, porém mantendo-se ativos e impedindo as possíveis complicações do sedentarismo. A realização de momentos de relaxamento e meditação foram eficientes, principalmente, no alívio da ansiedade e na busca pela percepção sobre o próprio corpo em equilíbrio com a mente, onde os idosos relataram se sentir em paz, esquecer dos problemas e ainda quase adormecer durante as práticas. Na terceira idade, muitos idosos acabam abrindo mão da realização de ações individuais que promovem o autocuidado e a autoestima, os mesmos relataram ser difícil encontrar ânimo para realizá-lo e além disso escutam de pessoas próximas, palavras que ferem e reduzem sua autoestima. Mas, mesmo diante dessa realidade, foi possível perceber o quanto esses idosos acreditam na diferença em que atitudes simples como se cuidar, ouvir música, usar batom, cuidar do cabelo, tomar banho e vestir uma roupa que gostam podem impactar de forma positiva no cotidiano e disseram implementar tais ações no dia a dia tirando pelo menos 5 minutos para dedicarem a si mesmos. Durante a realização das dinâmicas todos os idosos se mostraram extremamente participativos, proporcionando interação, descontração e alegria entre o grupo e também com as monitoras, inclusive em uma ação na qual foi questionado sobre sugestões em relação a alguma atividade que os idosos gostariam de realizar, foi sugerido a realização de um bingo pela segunda vez. As aulas expositivas proporcionaram aos idosos solucionar dúvidas e adquirir novos aprendizados sobre diversas temáticas voltadas à terceira idade, como questões relacionadas à fatores de risco para quedas no ambiente domiciliar. Houve uma importante troca em relação aos hábitos e costumes realizados na rotina, o uso de tapetes, calçados e piso antiderrapante, possibilitando conhecer um pouco mais sobre a vida destes. No que diz respeito à alimentação, verificou-se durante as aulas e as discussões que a maioria mantinha um consumo de frutas, onde muitos diziam gostar e manter uma boa alimentação. A participação de colaboradores proporcionou maior segurança para abordar importantes assuntos, visto que, todos apresentaram-se empenhados em solucionar os questionamentos e entender as demandas do público alvo. Os idosos sempre relataram gostar muito da presença dos colaboradores, pois poderiam sanar suas questões e relatar suas experiências e práticas, em relação ao que podiam melhorar. Assim, foi de fundamental importância também a presença das monitoras no planejamento das atividades, prestando assistência nesses momentos e propondo adequação às necessidades percebidas durante as aulas. A realização das diversas atividades supracitadas, a socialização com as monitoras, colaboradores e os demais idosos durante esse período se mostrou de grande importância e com resultados positivos para o enfrentamento do distanciamento social necessário nesse contexto situacional. Com isso, em inúmeros momentos os idosos trouxeram suas experiências, vivências e histórias relacionadas ao seu passado e presente, formou-se um elo de confiança, onde estes podiam desabafar sobre suas alegrias, angústias e expectativas sobre o que viria futuramente. Conclusão: Diante do exposto, foi possível concluir que, a realização de projetos voltados para o público da terceira idade, principalmente no cenário pandêmico de 2021, onde os idosos são grupo de risco para a doença, levando-os ao distanciamento e isolamento social, e a adequação ao uso das mídias sociais foi de grande relevância, uma vez que,  trouxe momentos de grandes aprendizados, reflexões e adaptações, não só ao público da terceira idade, como também as monitoras envolvidas nos projetos em questão, sendo possível ensinar e aprender com as experiências de cada um deles. Por fim, conclui-se que os objetivos puderam ser alcançados, com uma melhora evidente na qualidade de vida destes idosos, pela realização das atividades educativas e práticas. Além disso, houve uma contribuição de forma positiva, pois, a atuação do projeto proporcionou aos idosos aprendizados, distração, e alegrias em ocupar um tempo semanal participando das aulas. Observou-se que, foi possível socializar, reunir e principalmente obter momentos de grande felicidade coletiva durante o período vivenciado. Torna-se fundamental o fortalecimento destes programas e projetos extensionistas disseminando conhecimentos para além dos muros da universidade, atuando diretamente com a comunidade, nesse caso voltados à realização de ações em conjunto entre discentes com a participação de outros colaboradores proporcionando educação em saúde e qualidade de vida para a população da terceira idade. &nbsp

    Sleep quality and chronic pain in community dwelling older adults: preliminary results

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    Background: The natural process of human aging causes biopsychosocial alterations, which can trigger chronic pain and poor sleep quality in older adults. Considering the high prevalence and possible association between these two clinical conditions, special attention from public health policies is necessary to provide quality aging. Objective: To verify if there is an association between chronic pain and sleep quality among older adults in the community. Methods: A quantitative, cross-sectional study on the association of chronic pain with the sleep quality among older people in the community. Participants were evaluated using the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI); Visual Analog Pain scale; questionnaires of sociodemographic and clinical data, assessment of cognitive impairment through the Mini Mental State Examination, and anthropometric assessments. The data were submitted to descriptive statistics. The means between the groups of older people with and without chronic pain were compared using the Student's t test for independent samples and Pearson's correlation coefficient (r) was used to analyze the association of PSQI with pain intensity. Results: In total, 51 older women were included, with a mean age of 70 ± 8 years. The majority had a low level of education (52.9%), low financial income (64.7%), and chronic pain (56.9%). It was found that the older adults with chronic pain presented worse sleep quality when compared those without chronic pain and a moderate (r=0.595) and significant (p<0.01) correlation between sleep quality and the intensity of chronic pain was observed. Conclusion: Older adults in the community with chronic pain present worse sleep quality when compared to the older adults without pain. There is a strong correlation between the intensity of chronic pain and sleep quality in older adults; the greater the intensity of pain, the worse the sleep quality

    Sobrecarga e transtornos mentais comuns em cuidadores de crianças e adolescentes com transtornos psiquiátricos/Burden and common mental disorders in caregivers of children and teenagers with psychiatric disorders

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    Objetivo: Estimar o grau de sobrecarga vivenciada e a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) entre cuidadores de crianças e adolescentes com transtornos mentais acompanhados em um ambulatório de Psiquiatria da Infância e da Adolescência da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). Método: Foi realizado um estudo observacional, transversal com 26 cuidadores de crianças e adolescentes com transtornos psiquiátricos. Foram utilizados 3 questionários: questionário sócio-demográfico, a escala Burden Interview (BI) e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). A análise estatística descritiva e inferencial foi realizada no programa GraphPad Prism 6.0. Para dados não paramétricos foi utilizado o teste Qui-Quadrado e para correlação dos dados, foi usada a Regressão Linear. Resultados: Foram predominantes na amostra indivíduos do sexo feminino, sendo, em sua maioria, genitoras dos pacientes. A prevalência de TMC foi de 73,08% dos entrevistados. O valor médio do Score da BI foi de 39,38 (±3,09) e do SRQ-20 9,73 (+ 0,96). Foi encontrada uma correlação positiva entre a Burden Interview e o SRQ-20 (p&lt;0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os escores positivos de SRQ-20 dos cuidadores de acordo com o grupo diagnóstico específico do paciente e a presença de diagnósticos de comorbidade. Conclusão: Foi encontrado alto nível médio de sobrecarga e alta prevalência de transtornos mentais comuns entre os cuidadores de crianças e adolescentes com transtornos psiquiátricos. A elevação da sobrecarga vivenciada tende a aumentar a ocorrência de transtornos mentais comuns entre os cuidadores

    Home exercise improves the quality of sleep and daytime sleepiness of elderlies: a randomized controlled trial

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    Abstract Background Aging causes physiological changes which affect the quality of sleep. Supervised physical exercise is an important therapeutic resource to improve the sleep of the elderlies, however there is a low adherence to those type of programs, so it is necessary to implement an exercise program which is feasible and effective. The study aimed to test the hypothesis that a semi-supervised home exercise program, improves sleep quality and daytime sleepiness of elderlies of the community who present poor sleep quality. Methods This was a randomized controlled trial study, conducted from May to September 2017, in Northeastern Brazil, with elderlies of the community aging 60 years old or older, sedentary, with lower scores or equal to 5 at the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) and without cognitive decline. From one hundred ninety-one potential participants twenty-eight refused to participate, therefore, one hundred thirty-one (mean age 68 ± 7 years), and 88% female, were randomly assigned to an intervention group - IG (home exercise and sleep hygiene, n = 65) and a control group - CG (sleep hygiene only, n = 66). Sleep assessment tools were used: PSQI, Epworth sleepiness scale (ESS) and clinical questionnaire of Berlin. The level of physical activity has been assessed by means of International Physical Activity Questionnaire adapted for the elderly (IPAQ) and Mini-Mental State Examination for cognitive decline. All participants were assessed before and after the 12-week intervention period and, also, the assessors were blind. Results The IG showed significant improvement in quality of sleep with a mean reduction of 4.9 ± 2.7 points in the overall PSQI (p < 0.01) and in all its 7 components of evaluation (p < 0.05), and improvement of secondary endpoint, daytime sleepiness, a decline of 2.8 ± 2.2 points in the ESS (p < 0.01). Conclusion Our results suggest that semi-supervised home exercise is effective in improving the quality of sleep and self-referred daytime sleepiness of sedentary elderlies of the community who presented sleep disorders. Trial registration Ensaiosclinicos.gov.br process number: RBR-3cqzfy

    Association of sleep quality with excessive daytime somnolence and quality of life of elderlies of community

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    Abstract Background The progressive increase in the elderly population contributes to the fact that studies on human aging have important attention of health professionals and government agents, since they present a great challenge regarding public health. Our objective is to characterize the profile of older people with poor sleep quality and analyze possible associations with excessive daytime somnolence, quality of life and functional mobility. Methods This is a cross-sectional descriptive study, involving elderlies of the community, with the questionnaires Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), Epworth Sleepiness Scale, WHOQOL-OLD and application of the Timed Up and Go test - TUG. Descriptive statistics, Student’s t test for paired samples and Pearson’s correlation coefficient (p ≤ 0.05) were used. Results We recruited 131 elderly people, predominantly female (87%); mean age 68 ± 7 years, low per capita income (84.8% ≤ 2 minimum wage), low education (86.3% ≤ 3 years of study), and mostly staying with relatives (67.9%), married (39.7%) or amassed (35.9%). Seventy-one percent of the sample is above normal weight, 90.1% of women have an abdominal circumference ≥ 80 cm and a high prevalence of chronic and psychosocial diseases was identified in the self-report, and the risk of obstructive sleep apnea in 38.2%. The mean PSQI, Epworth Sleepiness Scale, WHOQOL-OLD and TUG were equal to, respectively, 11.2 ± 3.2; 8.32 ± 2.2; 84.8 ± 10.2 and 8.97 ± 2. An association of sleep quality with excessive daytime somnolence and quality of life, while not with functional mobility, was observed. Conclusion The results of the present study allowed to identify a sleep quality associated with excessive daytime somnolence and quality of life and also to characterize the profile of elders with poor sleep quality

    Effect of a home-based exercise program on functional mobility and quality of life in elderly people: protocol of a single-blind, randomized controlled trial

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    Abstract Background Elderly people have high rates of functional decline, which compromises independence, self-confidence, and quality of life (QoL). Physical exercise leads to significant improvements in strength, balance, functional mobility, and QoL, but there is still reduced access to this therapeutic strategy due to difficulties in locomotion to training centers or lack of adaptation to the exercise environment. Methods/design The purpose of this clinical trial will be to verify the effect of a progressive and semi-supervised, home-based exercise program on the functional mobility, and in the QoL of sedentary elderly people. This is a protocol of a consecutive, single-center, single-blind, and randomized controlled trial. The design, conduct, and report follows the SPIRIT (Standard Protocol Items: Recommendations for Interventional Trials) guidelines. Sedentary elderly people will be enrolled, and randomly allocated into two groups. The intervention group will perform exercises in their own home and the control group will not perform exercises. The evaluations will occur at study enrollment and after 3 months of intervention, and will be performed using the functional mobility Timed Up & Go (TUG) test and sociodemographic and QoL questionnaires. In the statistical analysis, comparisons of mean and correlation analyses will be performed. The primary expected outcome is the improvement in functional mobility verified through the TUG test and the secondary outcome is the improvement in QoL verified by the WHOQOL-OLD. Discussion The lack of scientific evidence demonstrating the benefits of semi-supervised home exercise on functional mobility and QoL in elderly people represents an obstacle to the development of guidelines for clinical practice and for policy-makers. The World Health Organization highlighted the importance of musculoskeletal health programs for elderly people, and the exercise program described in this protocol was designed to be viable, easy to implement, and inexpensive, and could be performed at the home of elderly subjects after receiving only guidelines and follow-up via periodic visits. Based on these facts, we hope that this study will demonstrate that a well-structured, home-based exercise program can be effective in improving functional mobility and QoL of sedentary elderly people, even without constant supervision during exercise. Trial registration Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC), Identifier: RBR-3cqzfy. Registered on 2 December 2016
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