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    Atendimento ao cliente pelos profissionais de educação física da área fitness durante um dos auges da pandemia da covid-19 no brasil

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    Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou sobre a existência de uma pandemia da doença COVID-19, causadora de alterações sistêmicas, principalmente respiratórias.  Dentre as medidas de prevenção recomendadas pela OMS e governos responsáveis, o distanciamento físico foi adotado, inclusive no Brasil. Neste contexto, as academias de ginástica e alguns tipos de práticas corporais da área fitness sofreram limitações, podendo impactar negativamente nos aspectos socioeconômico e de saúde. Diante dessa situação, o presente estudo teve como objetivo analisar o perfil de atendimento dos profissionais de Educação Física da área fitness durante o mês de fevereiro de 2020 e durante a pandemia da covid-19, mais precisamente em junho de 2020. Para tanto um questionário com perguntas sociodemográficas e relacionadas ao trabalho foi aplicado através por meio da plataforma LimeSurvey, aos profissionais triados via Instagram e Facebook, que demonstraram interesse em participar do estudo. De um modo geral, observou-se uma redução dos profissionais que atendiam predominante três pessoas por sessão treino e aumento dos que atendiam predominante uma sessão de treino, redução dos tipos de prescrição de treinamento, além de uma redução mais relevante das práticas comumente realizadas em ambientes fechados e que dependiam de maiores recursos materiais frente aquelas que demandavam menos recursos, como o exercício calistênico. Além disso, foi observado um aumento do uso de tecnologias digitais. Conclui-se que ocorreram mudanças quanto à prescrição e prática de exercícios físicos durante a pandemia, tornando as práticas mais individualizadas, com aumento da sua realização no ambiente domiciliar e com uso de menos recursos materiais no período da pandemia

    Metodologias ativas aplicadas à formação do profissional de educação física: desafios e perspectivas

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    INTRODUÇÃO: A Educação Física é uma área de formação que aborda as atividades corporais em suas dimensões pedagógicas, culturais, sociais e biológicas. A complexidade destas interações demanda competências específicas na formação profissional. Neste sentido, as metodologias ativas promovem uma aproximação crítica e reflexiva com a realidade que o espera na futura profissão. OBJETIVO: Este estudo objetivou sintetizar a produção científica e identificar o cenário de uso das metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação do profissional de Educação Física; assim como verificar as estratégias de operacionalização dessas metodologias. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados: Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Acadêmico (GA) e Portal de Periódicos da Capes publicadas até 2021. Foram analisados 14 estudos (duas revisões bibliográficas e 12 estudos interventivos). RESULTADOS: Foi observado que alunos e professores percebem as metodologias ativas como positivas, e diversas são as estratégias utilizadas que levam em conta os subsídios teóricos da metodologia ativa. No entanto, a aplicação dessas metodologias se mostra tímidas frente aos benefícios que trazem na formação desses profissionais. CONCLUSÃO: É preciso perpassar o paradigma da metodologia tradicional com a capacitação docente e um currículo integrado para que a implantação das novas metodologias de ensino aconteça

    Metodologias ativas aplicadas à formação do profissional de educação física: desafios e perspectivas

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    BACKGROUND: Physical Education is a training area that addresses bodily activities in their pedagogical, cultural, social and biological dimensions. The complexity of these interactions demands specific competences in the professional training of Physical Education.OBJECTIVE: This study aimed to summarize the scientific production and identify the scenario of use of active teaching-learning methodologies in the training of Physical Education professionals; as well as verifying the operationalization strategies of these methodologies.METHODS: This is an integrative literature review, carried out in the databases: Virtual Health Library (VHL), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Academic Google (GA) and Capes Journal Portal published until 2021. Fourteen studies were analyzed (two literature reviews and 12 interventional studies). RESULTS: It was observed that students and teachers perceive active methodologies as positive, and there are several strategies used that take into account the theoretical subsidies of the active methodology. The application of these methodologies is timid regarding the benefits they bring in training of professionals.CONCLUSION: It is necessary to go beyond the paradigm of the traditional methodology with teacher training and an integrated curriculum for the implementation of active teaching-learning methodologies to take place.INTRODUÇÃO: A Educação Física é uma área de formação que aborda as atividades corporais em suas dimensões pedagógicas, culturais, sociais e biológicas. A complexidade destas interações demanda competências específicas na formação profissional. Neste sentido, as metodologias ativas promovem uma aproximação crítica e reflexiva com a realidade que o espera na futura profissão.OBJETIVO: Este estudo objetivou sintetizar a produção científica e identificar o cenário de uso das metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação do profissional de Educação Física; assim como verificar as estratégias de operacionalização dessas metodologias. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados: Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Acadêmico (GA) e Portal de Periódicos da Capes publicadas até 2021. Foram analisados 14 estudos (duas revisões bibliográficas e 12 estudos interventivos).RESULTADOS: Foi observado que alunos e professores percebem as metodologias ativas como positivas, e diversas são as estratégias utilizadas que levam em conta os subsídios teóricos da metodologia ativa. No entanto, a aplicação dessas metodologias se mostra tímidas frente aos benefícios que trazem na formação desses profissionais.CONCLUSÃO: É preciso perpassar o paradigma da metodologia tradicional com a capacitação docente e um currículo integrado para que a implantação das novas metodologias de ensino aconteça

    Analysis of muscle strength and body composition of women with Polycystic Ovary Syndrome

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    OBJETIVOS: Comparar os parâmetros metabólicos, a composição corporal e a força muscular de mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) em relação a mulheres com ciclos menstruais ovulatórios. MÉTODOS: Estudo caso-controle com 27 mulheres com SOP e 28 mulheres controles com ciclos ovulatórios, com idade entre 18 e 37 anos, índice de massa corpórea entre 18 e 39,9 kg/m², que não praticassem atividade física regular. Níveis séricos de testosterona, androstenediona, prolactina, globulina carreadora dos hormônios sexuais (SHBG), insulina e glicemia foram avaliados. Índice de andrógeno livre (FAI) e resistência insulina (por HOMA) foram calculados. As voluntárias submetidas avaliação de composição corporal por dobras cutâneas e absorciometria de raio X de dupla energia (DEXA) e testes de força muscular máxima de 1-RM em três exercícios após procedimento de familiarização e de força isométrica de preensão manual. RESULTADOS: Os níveis de testosterona foram mais elevados no grupo SOP em relação ao CO (68,0±20,2 versus 58,2±12,8 ng/dL; p=0,02), assim como o FAI (282,5±223,8 versus 127,0±77,2; p=0,01), a insulina (8,4±7,0 versus 4,0±2,7 uIU/mL; p=0,01), e o HOMA (2,3±2,3 versus1,0±0,8; p=0,01). O SBHG foi inferior no grupo SOP comparado ao controle (52,5±43,3 versus 65,1±27,4 nmol/L; p=0,04). Não foram observadas diferenças significativas na composição corporal com os métodos propostos entre os grupos. O grupo SOP apresentou maior força muscular no teste de 1-RM nos exercícios supino reto (31,2±4,75 versus 27,8±3,6 kg; p=0,04) e cadeira extensora (27,9±6,2 versus 23,4±4,2 kg; p=0,01), assim como nos testes de força isométrica de preensão manual (5079,6±1035,7 versus 4477,3±69,6 kgf/m²; p=0,04). Ser portadora de SOP foi um preditor independente de aumento de força muscular nos exercícios supino reto (estimativa (E)=2,7) (p=0,04) e cadeira extensora (E=3,5) (p=0,04). Assim como o IMC no exercício de força isométrica de preensão manual do membro dominante (E=72,2) (p<0,01), supino reto (E=0,2) (p=0,02) e rosca direta (E=0,3) (p<0,01). Nenhuma associação foi encontrada entre HOMA-IR e força muscular. CONCLUSÕES: Mulheres com SOP apresentam maior força muscular, sem diferença na composição corporal. A RI não esteve associada ao desempenho da força muscular. Possivelmente, a força muscular pode estar relacionada aos níveis elevados de androgênios nessas mulheres

    Impacto da pandemia por COVID-19 sobre questões econômicas e de marketing dos profissionais de educação física

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    BACKGROUND: Due to the pandemic scenario caused by the virus that causes the COVID-19 disease, several containment measures were taken to prevent the spread of the virus in Brazil. In this sense, social distancing was widely recommended, which economically affected mainly segments of activities considered non-essential, such as gyms.OBJECTIVE: The present study aimed to analyze economic issues and marketing strategies adopted by physical education professionals in the fitness area in order to understand how these aspects were configured between February and June 2020.METHODS: A questionnaire was applied, through the LimeSurvey platform, with sociodemographic questions related to the theme of this research. For tracking the participants, they were recruited via Instagram and Facebook.RESULTS: A total of 554 professionals participated in the study. It was verified that the month of April 2020 was the most harmful, that there was a decrease in revenue, hourly values, as well as in the number of sessions offered. In addition, maintaining and attracting new clients only occurred to a portion of these professionals. Finally, the increased activity of professionals on the network and greater use, from a proportional point of view, of lives and promotions can be seen.CONCLUSION: To the detriment of the pandemic, changes were noted both in economic terms and in the marketing strategies of physical education professionals in the fitness area, in addition to the fact that adjustments and/or innovations had to be made in their work. The reduction in the hourly price as a strategy to increase customer acquisition, adoption of synchronous and asynchronous remote assistance and, consequently, greater use of applications, platforms and/or software for professional activities were among the most pronounced changes.INTRODUÇÃO: Devido ao cenário pandêmico causado pelo vírus que provoca a doença da COVID-19, diversas medidas de contenção foram tomadas para evitar a propagação do vírus no Brasil. Neste sentido, o distanciamento social foi amplamente recomendado, o que afetou, economicamente, principalmente os segmentos de atividades consideradas não essenciais, como as academias.OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo analisar sobre questões econômicas e estratégias de marketing adotadas pelos profissionais de educação física da área fitness a fim de entender como esses aspectos se configuraram entre os meses de fevereiro e junho de 2020.MÉTODOS: Foi aplicado um questionário, por meio da plataforma LimeSurvey, com questões sociodemográficas e relacionadas com a temática desta pesquisa. Para rastreio dos participantes, esses foram recrutados via Instagram e Facebook.RESULTADOS: Um total de 554 profissionais participaram do estudo. Foi verificado que o mês de abril de 2020 foi o mais prejudicial, que houve queda de receitas, valores de hora-aula, bem como do número de sessões ofertadas. Além disso, a manutenção e captação de novos clientes só ocorreu para uma parcela desses profissionais. Por fim, percebeu-se o aumento da atividade dos profissionais na rede e maior uso, do ponto de vista proporcional, de lives e promoções.CONCLUSÃO: Em detrimento da pandemia, notaram-se mudanças tanto econômicas quanto de estratégias de marketing dos profissionais de educação física da área fitness, além de que foi preciso realizar adequações e/ou inovações em sua atuação. A redução do preço da hora-aula como estratégia de aumentar a captação de clientes, adoção de atendimentos remotos síncronos e assíncronos e, consequentemente, maior uso de aplicativos, plataformas e/ou softwares para as atividades profissionais figuraram entre as mudanças mais acentuadas

    Variabilidade da frequência cardíaca em atletas e não atletas saudáveis - diferenças e alterações provocadas pelo treinamento físico de endurance

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    Introdução e Objetivo: A análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um importante método para a avaliação da modulação autonômica cardíaca, e difere conforme as condições de saúde, nível de condicionamento físico e condições de treinamento. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar a VFC entre atletas de endurance e não atletas saudáveis e entre atletas de diferentes modalidades de endurance, bem como identificar a influência do treinamento de alto rendimento sobre a VFC. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática da base de dados Pubmed de artigos originais publicados entre agosto de 2009 e dezembro de 2014 que avaliaram a VFC em atletas. Utilizou-se as seguintes combinações de termos: ''autonomic cardiac'' and sport; ''autonomic cardiac'' and athlete; ''heart rate variability'' and sport e ''heart rate variability'' and athlete. Resultados: Foram lidos todos os resumos, sendo pré-selecionados 29 artigos para leitura na íntegra, resultando em 11 que de fato se enquadravam no perfil do estudo. Desses, 10 realizaram a avaliação no domínio do tempo, 8 no domínio da frequência e sete em ambos. Conclusão: Atletas de algumas modalidades esportivas apresentam maior modulação parassimpática quando comparados aos não atletas. Adicionalmente, a VFC pode alterar em diferentes condições, dependendo de variáveis como idade, fadiga, gordura corporal, intensidade e cargas de treinamento. De uma maneira geral, a análise da VFC demonstra ser uma importante ferramenta para avaliação da modulação autonômica cardíaca em atletas, antes, durante e após o treinamento, na recuperação e para a prescrição do treinamento. ABSTRACT Heart rate variability in athletes and non-athletes healthy - differences and alterations caused by endurance physical trainingIntroduction and Objective: The analysis of heart rate variability (HRV) is an important method for the assessment of cardiac autonomic modulation, and differs according to the health, fitness level and training conditions. Therefore, the aim of this study was to compare the HRV between endurance athletes and healthy non-athletes and between athletes of different types of endurance and to identify the influence of high performance training on HRV. Material and Methods: This is a systematic review of Pubmed database of original articles published between August 2009 and December 2014 that assessed heart rate variability in athletes. We used the following combinations of terms: ''autonomic cardiac'' and sport; ''autonomic cardiac'' and athlete; ''heart rate variability'' and sport e ''heart rate variability'' and athlete. Results: All abstracts were read, pre-selected 29 articles being read in full, resulting in 11 that actually be considered under study of the profile. Ten of the evaluation performed in the time domain, eight on frequency domain and seven both. Conclusion: Athletes of some sports have higher parasympathetic modulation when compared to non-athletes. In addition, the HRV can change under different conditions, depending on variables such as age, fatigue, body fat, intensity and training loads. In general, HRV analysis proves to be an important tool for assessment of cardiac autonomic modulation in athletes before, during and after training, recovery and for training prescription

    The Polycystic Ovary Syndrome Present Higher Sympathetic Cardiac Autonomic Modulation that is not Altered by Strength Training

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    International Journal of Exercise Science 9(5): 554-566, 2016. Polycystic ovary syndrome (PCOS) may present important comorbidities, such as cardiovascular and metabolic diseases, which are often preceded by changes in cardiac autonomic modulation. Different types of physical exercises are frequently indicated for the prevention and treatment of PCOS. However, little is known about the effects of strength training on the metabolic, hormonal, and cardiac autonomic parameters. Therefore, our aim was to investigate the effects of strength training on the autonomic modulation of heart rate variability (HRV) and its relation to endocrine-metabolic parameters in women with PCOS. Fifty-three women were divided into two groups: CONTROL (n=26) and PCOS (n=27). The strength training lasted 4 months, which was divided into mesocycles of 4 weeks each. The training load started with 70% of one repetition maximum (1RM). Blood samples were collected before and after intervention for analysis of fasting insulin and glucose, HOMA-IR, testosterone, androstenedione and testosterone/androstenedione (T/A) ratio. Spectral analysis of HRV was performed to assess cardiac autonomic modulation indexes. The PCOS group presented higher insulin and testosterone levels, T/A ratio, along with increased sympathetic cardiac autonomic modulation before intervention. The training protocol used did not cause any change of endocrine-metabolic parameters in the CONTROL group. Interestingly, in the PCOS group, reduced testosterone levels and T/A ratio. Additionally, strength training did not have an effect on the spectral parameter values of HRV obtained in both groups. Strength training was not able to alter HRV autonomic modulation in women with PCOS, however may reduce testosterone levels and T/A ratio

    Short-Term Aerobic Exercise Did Not Change Telomere Length While It Reduced Testosterone Levels and Obesity Indexes in PCOS: A Randomized Controlled Clinical Trial Study

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    Metabolic and hormonal outcomes of polycystic ovary syndrome (PCOS) have implications on telomere biology and physical activity may prevent telomere erosion. We sought to observe the effects of continuous (CAT) and intermittent (IAT) aerobic training on telomere length, inflammatory biomarkers, and its correlation with metabolic, hormonal, and anthropometric parameters of PCOS. This randomized controlled clinical trial study included 87 PCOS randomly stratified according to body mass index (BMI) in CAT (n = 28), IAT (n = 29) and non-training control group (CG, n = 30). The exercises were carried out on a treadmill, three times per week for 16 weeks. The participants’ anthropometric characteristics and biochemical and hormonal concentrations were measured before and after aerobic training or observation period, as the telomere length that was evaluated using quantitative real-time PCR. Four months of aerobic exercises (CAT or IAT) did not alter telomere length and inflammatory biomarkers in PCOS women. Obesity index as BMI and waist circumference (WC), and inflammatory biomarkers negatively affect telomeres. The hyper-andro-genism measured by testosterone levels was reduced after both exercises (CAT, p ≤ 0.001; IAT, p = 0.019). In particular, the CAT reduced WC (p = 0.045), hip circumference (p = 0.032), serum cholesterol (p ≤ 0.001), and low-density lipoprotein (p = 0.030). Whereas, the IAT decreased WC (p = 0.014), waist-to-hip ratio (p = 0.012), free androgen index (FAI) (p = 0.037). WC (p = 0.049) and body fat (p = 0.015) increased in the non-training group while total cholesterol was reduced (p = 0.010). Booth exercises reduced obesity indices and hyperandrogenism on PCOS women without changes in telomere length or inflammatory biomarkers
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