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    O assédio sexual contra as mulheres no ambiente de trabalho: uma análise sobre a efetividade da repressão no Brasil

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    O presente trabalho tem como objetivo geral analisar como a inefetividade da repressão dos assediadores sexuais contra mulheres no ambiente de trabalho acaba por obstaculizar a busca por reparação do ilícito e o encaminhamento de denúncias pelas vítimas. O trabalho está desenvolvido em três tópicos. O primeiro aborda as razões socioculturais da prática de assédio sexual no ambiente de trabalho, realizada, em geral, por homens contra as mulheres, e os motivos de sua aceitação coletiva. O segundo tópico apresenta dados relativos à prática de assédio sexual contra mulheres no mercado de trabalho. Por fim, no último tópico, reflete-se sobre as formas de repressão nos âmbitos trabalhistas, civis e penais, e a garantia de proteção das mulheres vítimas. Assim, serão apresentadas as seguintes hipóteses: a sociedade brasileira está marcada pelo machismo, que desconsidera o valor da mulher em ambientes profissionais, e, embora haja mecanismos protetivos no Direito, a sua não efetividade torna ineficazes as formas de combate ao assédio sexual. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi utilizada a metodologia bibliográfica e a pesquisa de dados sob o critério qualitativo

    A interprofissionalidade no combate a violência sexual infantil: um relato de experiência do PET-Saúde-Interprofissionalidade

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    Introdução:  O interesse sexual de um ou mais adultos em relação a uma criança ou adolescente é denominado como abuso sexual, e pode ocorrer tanto no ambiente intrafamiliar quanto no meio extrafamiliar.1 Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que ao redor do mundo, em torno de 7-36% das meninas e 3-29% dos meninos sofreram algum tipo de abuso sexual na infância. Embora elevadas, as estatísticas são subestimadas, dada a construção do “muro do silêncio” da qual participam familiares e até profissionais da saúde resultando em encobertamente da violência.2 As potenciais consequências no desenvolvimento infanto-juvenil acometem o âmbito físico, psíquico, social, sexual e outros.1 Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicas em uma ação sobre combate à violência sexual infantil para alunos do quinto ano do Ensino Fundamental II. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado por acadêmicas do curso de medicina e farmácia que compõem o grupo PET-Saúde-Interprofissionalidade do município de Três Lagoas - Mato Grosso do Sul, com a participação de uma psicóloga e uma educadora social do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Resultados: Dada a importância do tema, as acadêmicas solicitaram o auxílio das profissionais do CREAS para abordagem do assunto a fim de fornecer qualidade na transmissão de informações e didática adequada. A princípio, abordou-se os aspectos comportamentais naturais da infância e adolescência, em seguida frases comumente ditas por abusadores, tipos de abusos e sinais típicos de crianças que sofreram algum tipo de violência como, por exemplo, o isolamento social, estigmatização, vergonha, medo, ansiedade, depressão.2 As crianças e adolescentes do sexo feminino são as vítimas predominantes nesse tipo de violência, que ocorre principalmente no ambiente doméstico3, dados demonstrados por meio de depoimentos dos alunos às acadêmicas. Através do olhar das discentes, e das experiências compartilhadas a partir do vínculo criado com profissionais e crianças da escola, são inúmeras as situações que predispõem a perpetuação desse tipo de violência, tais como pouco diálogo com pais e responsáveis sobre o assunto e alta exposição às mídias sociais. Nesta experiência foi possível observar que o agressor geralmente possui proximidade com a vítima, estabelecendo uma relação de confiança e afeto com a criança, o que gera sentimentos de dúvidas na vítima, a qual não é capaz de discernir demonstrações de afeto e o abuso sexual.1  A ação auxiliou a instruir sobre como e para quem pedir ajuda, fortalecendo o vínculo entre o jovem e a escola e com Unidades Básicas de Saúde. Considerações Finais: A intervenção na escola unindo de forma interprofissional e intersetorial áreas da saúde e a assistência social é um importante instrumento no combate a violência sexual infantil. Palavras-chave: Adolescente. Violência Sexual. Educação interprofissional

    AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES: AS PERCEPÇÕES DOS GESTORES

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    Este estudo avaliou a percepção dos gestores que atuam no setor de Telecomunicações, sobre a utilização da ferramenta avaliação de desempenho no processo de desenvolvimento dentro da organização. A metodologia utilizada foi a da pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas semi-estruturadas com quatro gestores de uma empresa do setor de telecomunicações de Porto Alegre, entrevistas essas que foram submetidas à análise de conteúdo. Verifica-se, a partir dos dados obtidos, que utilização da ferramenta avaliação de desempenho não contribui para o desenvolvimento do gestor dentro da organização. Em razão do dinamismo do setor, o líder acaba engessado pelas próprias exigências da organização, que por sua vez não se mostra preocupado com o desenvolvimento do seu colaborador, gerando, consequentemente, sofrimento psicossocial
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