8 research outputs found

    PIOMETRA EM CANINO DA RAÇA CHOW-CHOW

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    A piometra, também conhecida como hiperplasia endometrial cística, é caracterizada pela presença de coleção purulenta no corpo do útero com invasão microbiana originalmente da flora vaginal, sendo Escherichia coli a bactéria mais comumente isolada em fêmeas felinas e caninas. Muitos fatores predisponentes estão envolvidos, um deles é a idade, quanto mais idoso o animal, mais suscetível. Outro fator desencadeante é o uso de hormônios contraceptivos. O animal pode apresentar quadro de poliúria-polidipsia, desidratação, corrimento vulvar e hipotermia. No hemograma, é comum de encontrarem-se formas normocíticas de anemia e neutrofilia com desvio à esquerda. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso atendido no Hospital Veterinário da Unoesc de Xanxerê. Um canino, fêmea, raça Chow-Chow, de seis anos, pesando 15 kg, com o histórico de corrimento vulvar há uma semana, inapetência e polidipsia. Ao exame físico, o animal apresentou abdômen abaulado, desidratação e corrimento purulento vulvar. Ao hemograma, observou-se anemia normocítica e hipocrômica, além de leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda. Com base nos sinais clínicos e exames, a suspeita foi de piometra; então, mediante anestesia geral, foi realizada a castração (ovariosalpingohisterectomia). Na cultura microbiológica e antibiograma foi constatada a presença de Escherichia coli. No pós-operatório, a paciente foi medicada com ceftriaxona 20 mg/kg IV, tramadol 3 mg/kg IV, hemolitan pet 0,1 ml/kg VO e metronidazol 250g VO. Foi mantida em observação de 17 março de 2014 até 25 de março de 2014 no Hospital Veterinário da Unoesc de Xanxerê. O tratamento foi efetivo, pois se observou melhora no quadro clínico e na condição corporal.Palavras-chave: Infecção uterina. Cadela. Hiperplasia endometrial cística. Hormônios contraceptivos

    PRESENÇA DE CYSTICERCUS FASCIOLARIS EM RATOS DO BIOTÉRIO DA UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA (UNOESC) DE XANXERÊ

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    Os ratos pertencem ao grupo dos mamíferos de pequeno tamanho, de rápida reprodução e que apresentam uma grande capacidade de adaptação e facilidade de ocupar diferentes tipos ecológicos. No biotério da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) de Xanxerê, alguns ratos apresentavam lesões de pele e intenso prurido.  Entretanto, dois ratos vieram a óbito e então foi realizada uma necropsia, na qual foi constatado que o fígado do animal apresentava um pequeno cisto, o qual foi posteriormente analisado em estereoscópio. Na estrutura foi observada uma vesícula translúcida, com tamanho aproximado de 1 cm. Na vesícula foi realizada uma pequena incisão, na qual foi detectada a presença da forma larval do cestoda Taenia taeniformis, o Cysticercus fasciolaris. Os roedores são os hospedeiros intermediários desse parasito, são considerados clinicamente assintomáticos, infectam-se quando entram em contato com as fezes eliminadas pelos gatos que contêm as proglotes da Tênia taenia,  desenvolvendo a forma larval no fígado; o gato se infecta quando ingere o roedor com Cysticercus fasciolaris. A presença do parasito nos roedores do biotério da Unoesc poderia ser atribuída à utilização de maravalha de madeira contaminada com fezes de felinos sem a esterilização necessária para a utilização nas gaiolas dos roedores. Para combater a infecção foi utilizado o antiparasitário ivermectina 1% por via oral na água durante cinco dias.Palavras-chave: Taenia Taeniaeformis. Roedores. Cestoda

    SOROPREVALÊNCIA PARA LEPTOSPIROSE BOVINA EM BOVINOS LEITEIROS DO OESTE DE SANTA CATARINA

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    Em Santa Catarina (SC), a produção de leite é significativa para o setoreconômico e social, sendo o Estado o quinto produtor nacional, e a região Oeste de SC produzindo aproximadamente 70% do leite do Estado. Assim, faz-se necessário estudos mais abrangentes acerca de causas que possam levar a redução de produtividade. Neste contexto, o objetivo deste projeto foi verificar a soroprevalência para leptospiras patogênicas em rebanhos leiteiros do meio Oeste de SC. Para tanto foram coletadas 290 amostras (sangue), analisadas através da técnica de microaglutinação microscópica (MAT) com um painel antigênico de 7 sorogrupos [Sejroe (sorovares Hardjoprajitno e Wolffi); Grippotyphosa (sorovar Grippotyphosa); Canicola (sorovar Canicola);Icterohaemorrhagiae (sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni); Australis(sorovares Australis e Bratislava); Pomona (sorovar Pomona); Autumnalis (sorovar Butembo)]. Das amostras testadas 141 reagiram sorologicamente frente a um ou mais sorogrupos e 149 foram soronegativas. Na distribuição sorológica, evidenciou-se uma soroprevalência equivalente para os sorogrupos Sejroe (49,6%) e Pomona (48,9%), e uma pequena sororeatividade para o sorogrupo Grippotyphosa (1,5%). Nossos resultados parciais demonstram a existência de significativa sororeatividade a leptospiras patogênicas em rebanhos leiteiros do Oeste do Estado de SC

    Investigation of Anaplasma marginale, Babesia bovis, Babesia bigemina and Trypanosoma vivax in the brain and spleen of dairy cows of Rio Grande do Sul

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    Cattle tick fever and bovine trypanosomosis are diseases that negatively impact cattle production in Brazil, causing considerably productive losses and animals death. In this study, the objective was to investigate the presence of the four hemoparasites that mostly affect dairy herds (A. marginale, B. bovis, B. bigemina and T. vivax) using the qPCR technique in discarded dairy cows in the northwestern region of Rio Grande do Sul. For this purpose, brain and spleen tissue biopsies were collected at a local slaughterhouse from 64 dairy cattle from this region. DNA extraction from the samples was performed using the Brazol® reagent, their quantity and purity were obtained through spectrophotometer analysis with NanoDropTM. In the brain samples, DNA detection was performed for T. vivax and B. bovis, and in the spleen, DNA of the four agents was verified. From a total of 64 brain samples analyzed, 14.06 % were positive for Babesia bovis. For spleen samples, Babesia bovis was detected in 17.19 % of the samples, while 29.69 % tested positive for B. bigemina and 37.50 % for Anaplasma marginale. Regarding Trypanosoma vivax, none of the analyzed samples resulted in a positive diagnosis in both tissues. Thus, the findings highlighted that B. bovis, B. bigemina and A. marginale are present in the dairy cattle herd of the northwestern regions of Rio Grande do Sul, with a higher percentage of A. marginale; on the other hand, T. vivax was not diagnosed in the present study

    Atividade in vitro da secreção de Lucilia cuprina frente à Leishmania amazonensis, Ttrypanosoma cruzi e linhagens celulares / In vitro activity of larval secretions from Lucilia cuprina against Leishmania amazonensis, Trypanosoma cruzi and cell lines

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    As pesquisas com produtos naturais representam um valioso recurso, pois são fonte de compostos biologicamente ativos que podem ter atividade contra uma variedade de patógenos que afetam a saúde humana e animal. Os dípteros da espécie Lucilia cuprina, pertencente à família Calliphoridae, conhecidos como moscas varejeiras, são cosmopolitas e têm importante função na natureza devido ao desenvolvimento de suas larvas em matéria orgânica em decomposição. Alguns estudos chegaram à conclusão de que a produção de enzimas digestivas secretadas pelas larvas são importantes para o estabelecimento e  sobrevivência desses insetos no hospedeiro e no ambiente  devido a sua  secreção ter ação bactericida, antiparasitária e antifúngica e ao hábito alimentar necrobiontófago, esses dipteros têm sido utilizados em bioterapia e pesquisas contra vários patógenos, entretanto, são poucos os estudos com foco na secreção desta espécie. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar a atividade da secreção larval in vitro de L. cuprina, extraída de larvas L3 em diferentes concentrações por um período de 24 horas, frente à Leishmania amazonensis, Trypanosoma cruzi, linhagem tumoral de melanoma B16-F10 e HFF-1 de fibroblasto humano. Evidenciou-se uma redução na viabilidade de promastigotas de L. amazonensis nos tratamentos com secreção larval de 0,25%, 1% e 2% (viabilidade reduzida para 43,33%, 60% e 37,33% respectivamente). No ensaio com T. cruzi as concentrações 0,25% e 0,5% de secreção larval foi ativa mostrando diminuição de viabilidade de epimastigotas para 35,28% e 43,07%. A secreção larval mostrou capacidade citotóxica para as células tumorais. A concentração de 2% foi significativa em todos os ensaios, MTT, Vermelho Neutro (NR) e Crystal Violeta (VC), com redução de viabilidade para 79,3%, 85% e 85,6%, respectivamente. O tratamento a 1% mostrou diferença significativa tanto para NR (viabilidade de 74%) como VC (viabilidade de 83,6%). A concentração de 0,5% no NR diminuiu viabilidade para 80,6%. Nos ensaios com linhagem não tumoral a secreção mostrou baixa toxicidade, demonstrando segurança. O ensaio fluorimétrico realizado para quantificação de dsDNA (Picogreen) indicou um aumento de 14% à 25% de DNA extracelular. Os resultados fluorimétricos com o marcador 2,7’-diclorofluoresceína (DCFH-DA) mostraram um aumento de 20% e 22% de espécies reativas nas concentrações de 0,25 e 2%, sendo indicativo de um possível mecanismo de morte celular por radicais livres. Os resultados revelam que a secreção larval de L. cuprina, em diferentes concentrações, demonstrou atividade antiprotozoária e citotóxica na linhagem tumoral

    PIOMETRA EM CANINO DA RAÇA CHOW-CHOW

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    A piometra, também conhecida como hiperplasia endometrial cística, é caracterizada pela presença de coleção purulenta no corpo do útero com invasão microbiana originalmente da flora vaginal, sendo Escherichia coli a bactéria mais comumente isolada em fêmeas felinas e caninas. Muitos fatores predisponentes estão envolvidos, um deles é a idade, quanto mais idoso o animal, mais suscetível. Outro fator desencadeante é o uso de hormônios contraceptivos. O animal pode apresentar quadro de poliúria-polidipsia, desidratação, corrimento vulvar e hipotermia. No hemograma, é comum de encontrarem-se formas normocíticas de anemia e neutrofilia com desvio à esquerda. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso atendido no Hospital Veterinário da Unoesc de Xanxerê. Um canino, fêmea, raça Chow-Chow, de seis anos, pesando 15 kg, com o histórico de corrimento vulvar há uma semana, inapetência e polidipsia. Ao exame físico, o animal apresentou abdômen abaulado, desidratação e corrimento purulento vulvar. Ao hemograma, observou-se anemia normocítica e hipocrômica, além de leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda. Com base nos sinais clínicos e exames, a suspeita foi de piometra; então, mediante anestesia geral, foi realizada a castração (ovariosalpingohisterectomia). Na cultura microbiológica e antibiograma foi constatada a presença de Escherichia coli. No pós-operatório, a paciente foi medicada com ceftriaxona 20 mg/kg IV, tramadol 3 mg/kg IV, hemolitan pet 0,1 ml/kg VO e metronidazol 250g VO. Foi mantida em observação de 17 março de 2014 até 25 de março de 2014 no Hospital Veterinário da Unoesc de Xanxerê. O tratamento foi efetivo, pois se observou melhora no quadro clínico e na condição corporal.Palavras-chave: Infecção uterina. Cadela. Hiperplasia endometrial cística. Hormônios contraceptivos

    PRESENÇA DE CYSTICERCUS FASCIOLARIS EM RATOS DO BIOTÉRIO DA UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA (UNOESC) DE XANXERÊ

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    Os ratos pertencem ao grupo dos mamíferos de pequeno tamanho, de rápida reprodução e que apresentam uma grande capacidade de adaptação e facilidade de ocupar diferentes tipos ecológicos. No biotério da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) de Xanxerê, alguns ratos apresentavam lesões de pele e intenso prurido.  Entretanto, dois ratos vieram a óbito e então foi realizada uma necropsia, na qual foi constatado que o fígado do animal apresentava um pequeno cisto, o qual foi posteriormente analisado em estereoscópio. Na estrutura foi observada uma vesícula translúcida, com tamanho aproximado de 1 cm. Na vesícula foi realizada uma pequena incisão, na qual foi detectada a presença da forma larval do cestoda Taenia taeniformis, o Cysticercus fasciolaris. Os roedores são os hospedeiros intermediários desse parasito, são considerados clinicamente assintomáticos, infectam-se quando entram em contato com as fezes eliminadas pelos gatos que contêm as proglotes da Tênia taenia,  desenvolvendo a forma larval no fígado; o gato se infecta quando ingere o roedor com Cysticercus fasciolaris. A presença do parasito nos roedores do biotério da Unoesc poderia ser atribuída à utilização de maravalha de madeira contaminada com fezes de felinos sem a esterilização necessária para a utilização nas gaiolas dos roedores. Para combater a infecção foi utilizado o antiparasitário ivermectina 1% por via oral na água durante cinco dias.Palavras-chave: Taenia Taeniaeformis. Roedores. Cestoda

    SOROPREVALÊNCIA PARA LEPTOSPIROSE BOVINA EM BOVINOS LEITEIROS DO OESTE DE SANTA CATARINA

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    Em Santa Catarina (SC), a produção de leite é significativa para o setoreconômico e social, sendo o Estado o quinto produtor nacional, e a região Oeste de SC produzindo aproximadamente 70% do leite do Estado. Assim, faz-se necessário estudos mais abrangentes acerca de causas que possam levar a redução de produtividade. Neste contexto, o objetivo deste projeto foi verificar a soroprevalência para leptospiras patogênicas em rebanhos leiteiros do meio Oeste de SC. Para tanto foram coletadas 290 amostras (sangue), analisadas através da técnica de microaglutinação microscópica (MAT) com um painel antigênico de 7 sorogrupos [Sejroe (sorovares Hardjoprajitno e Wolffi); Grippotyphosa (sorovar Grippotyphosa); Canicola (sorovar Canicola);Icterohaemorrhagiae (sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni); Australis(sorovares Australis e Bratislava); Pomona (sorovar Pomona); Autumnalis (sorovar Butembo)]. Das amostras testadas 141 reagiram sorologicamente frente a um ou mais sorogrupos e 149 foram soronegativas. Na distribuição sorológica, evidenciou-se uma soroprevalência equivalente para os sorogrupos Sejroe (49,6%) e Pomona (48,9%), e uma pequena sororeatividade para o sorogrupo Grippotyphosa (1,5%). Nossos resultados parciais demonstram a existência de significativa sororeatividade a leptospiras patogênicas em rebanhos leiteiros do Oeste do Estado de SC
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