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    THE EFFECT OF HOOKWORM INFECTION AND URINARY SCHISTOSOMIASIS ON BLOOD HEMOGLOBIN CONCENTRATION OF SCHOOLCHILDREN LIVING IN NORTHERN MOZAMBIQUE

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    This study aims to assess the association between schistosomiasis and hookworm infection with hemoglobin levels of schoolchildren in northern Mozambique. Through a cross-sectional survey, 1,015 children from five to 12 years old in the provinces of Nampula, Cabo Delgado and Niassa were studied. Hookworm infection and urinary schistosomiasis were diagnosed, through Ritchie and filtration methods, with a prevalence of 31.3% and 59.1%, respectively. Hemoglobin levels were obtained with a portable photometer (Hemocue®). The average hemoglobin concentration was 10.8 ± 1.42 g/dL, and 62.1% of the children presented levels below 11.5 g/dL, of which 11.8% of the total number of children had hemoglobin levels below 9 g/dL. A multiple linear regression analysis demonstrated negative interactions between hemoglobin levels and ancylostomiasis, this being restricted to the province of Cabo Delgado (β = -0.55; p < 0.001) where an independent interaction between hemoglobin levels and urinary schistosomiasis was also observed (β = -0.35; p = 0.016). The logistical regression model indicated that hookworm infection represents a predictor of mild (OR = 1.87; 95% CI = 1.17-3.00) and moderate/severe anemia (OR = 2.71; 95% CI = 1.50 - 4.89). We concluded that, in the province of Cabo Delgado, hookworm and Schistosoma haematobium infections negatively influence hemoglobin levels in schoolchildren. Periodical deworming should be considered in the region. Health education and improvements in sanitary infrastructure could achieve long-term and sustainable reductions in soil-transmitted helminthiases and schistosomiasis prevalence rates.Este estudo tem como objetivo avaliar a relação entre a ancilostomíase e a esquistossomíase urinária com as concentrações sanguíneas de hemoglobina em crianças escolares no norte de Moçambique. Em estudo transversal, 1.015 crianças com idade entre cinco e 12 anos foram incluídas, nas Províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa. A ancilostomíase e a esquistossomíase urinária foram diagnosticadas através das técnicas de Ritchie e de filtração da urina, respectivamente; prevalências de 31,3% e 59,1% foram observadas. As concentrações sanguíneas de hemoglobina foram obtidas com um fotômetro portátil (Hemocue). A concentração média de hemoglobina foi 10,8 ± 1.42 g/dL, 62,1% das crianças apresentaram concentração abaixo de 11,5 g/dL e 11,8% apresentaram nível abaixo de 9 g/dL. A regressão linear múltipla demonstrou interações negativas entre os níveis de hemoglobina e i) a infecção por ancilostomídeos (β = -0,55; p < 0,001) e ii) a esquistossomíase urinária (β = -0,35; p = 0,016), ambas associações restritas à Província de Cabo Delgado. Também em Cabo Delgado, o modelo de regressão logística demonstrou que a infecção por ancilostomídeos representa um preditor de anemia leve (OR = 1,87; 95% CI = 1,17-3,00) e anemia moderada/grave (OR = 2,71; 95% CI = 1,50 - 4,89). O estudo conclui que em Cabo Delgado, Moçambique, as infecções por ancilostomídeos e Schistosoma haematobium estão significativamente associadas a uma menor concentração sanguínea de hemoglobina em crianças em idade escolar. A administração periódica de anti-helmínticos deve ser feita regularmente. Melhorias na infraestrutura sanitária das regiões estudadas são as medidas mais eficazes para controle destas parasitoses

    Conhecimento dos cuidadores de crianças em relação ao esquema recomendado pelo MISAU para a introdução da alimentação complementar em crianças menores de dois anos de idade, Maputo

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    Introdução: O conhecimento influencia o comportamento do ser humano. A falta de conhecimentos dos cuidadores de crianças sobre a alimentação complementar em crianças menores de 2 anos de idade, pode levar a atitudes e práticas inadequadas em relação a introdução dos alimentos nesta fase de vida (Berisha et al., 2017). Em Moçambique, os riscos comportamentais são a primeira causa para o surgimento da desnutrição em todas as fases da vida (IHME, 2023). De acordo com MISAU (2011), as recomendações para introdução da alimentação complementar deve seguir um determinado o esquema, respeitando a idade da criança. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos cuidadores de crianças em relação ao esquema determinado pelo MISAU para a introdução da alimentação complementar em crianças menores de dois anos de idade. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, e com abordagem quantitativa, realizado nos Centros de Saúde do Distrito Municipal Kamaxaquene. Participaram do estudo 325 cuidadores de crianças menores de 2 anos. Para a recolha de dados recorreu-se a questionário estruturado. A análise de dados foi feita usando o programa estatístico SPSS. Resultados: Perto de dois terços (64%) dos respondentes mostraram conhecer o período adequado para oferecer os alimentos complementares, sendo recomendado que seja a partir do 6º mês de vida. Cerca de 5% dos cuidadores referiram que se deve oferecer os alimentos complementares logo após a nascença. Aproximadamente 68% afirmaram que o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) deve ser feito entre 0-6 meses, enquanto 18% reportaram que o AME deve ser feito até aos 4 meses de vida. Mais de 69% dos respondentes afirmaram conhecer os alimentos que devem ser introduzidos aos 6-7 meses, tendo os participantes identificado de forma correta. Para os meses seguintes, foram menos os respondentes que acertaram nos alimentos a introduzir: 8-9 meses (27%), 10-11 meses (11%) e 12-24 meses (36%). E, somente 7% mostrou conhecimento sobre a alimentação de crianças com mais de 24 meses. Conclusões: Quanto ao esquema recomendado pelo MISAU para a introdução dos alimentos complementares, notou-se que os respondentes não conhecem o mesmo de forma detalhada e que se deve trabalhar na educação alimentar e nutricional

    Mid-level healthcare personnel training: an evaluation of the revised, nationally-standardized, pre-service curriculum for clinical officers in Mozambique.

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    Mozambique suffers from a critical shortage of healthcare workers. Mid-level healthcare workers, (Tecnicos de Medicina Geral (TMG)), in Mozambique require less money and time to train than physicians. From 2009-2010, the Mozambique Ministry of Health (MoH) and the International Training and Education Center for Health (I-TECH), University of Washington, Seattle, revised the TMG curriculum. To evaluate the effect of the curriculum revision, we used mixed methods to determine: 1) if TMGs meet the MoH's basic standards of clinical competency; and 2) do scores on measurements of clinical knowledge, physical exam, and clinical case scenarios differ by curriculum?T-tests of differences in means examined differences in continuous score variables between curriculum groups. Univariate and multivariate linear regression models assess curriculum-related and demographic factors associated with assessment scores on each of the three evaluation methods at the p<0.05 level. Qualitative interviews and focus groups inform interpretation.We found no significant differences in sex, marital status and age between the 112 and 189 TMGs in initial and revised curriculum, respectively. Mean scores at graduation of initial curriculum TMGs were 56.7%, 63.5%, and 49.1% on the clinical cases, knowledge test, and physical exam, respectively. Scores did not differ significantly from TMGs in the revised curriculum. Results from linear regression models find that training institute was the most significant predictor of TMG scores on both the clinical cases and physical exam.TMGs trained in either curriculum may be inadequately prepared to provide quality care. Curriculum changes are a necessary, but insufficient, part of improving TMG knowledge and skills overall. A more comprehensive, multi-level approach to improving TMG training that includes post-graduation mentoring, strengthening the pre-service internship training, and greater resources for training institute faculty may result in improvements in TMG capacity and patient care over time

    Univariate and multivariate factors affecting scores by assessment type.

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    <p>Results from linear regression tables. 95% CI in parenthesis.</p><p>*p≤.05.</p><p>**p≤0.01.</p><p>***p≤.0.001.</p>t<p>Adjusted for case.</p
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