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Parque Nacional de Ilha Grande: caracterização da dinâmica de queimadas entre 1985 e 2016 com base em imagens LANDSAT
A dinâmica de queimadas do Parque Nacional de Ilha Grande (PNIG) revela como foram desenvolvidas as atividades de queima da vegetação por causas antrópicas ou naturais. O objetivo desse trabalho foi caracterizar as dinâmicas de queimadas dos períodos anterior (1985 à 1997) e posterior (1998 à 2016) a criação do PNIG, a partir do uso de série temporal de imagens Landsat. Para tal, foram mapeadas as cicatrizes de queimadas e gerados dados estatísticos, que foram enfatizadas as áreas de ocorrências, número de polígonos e frequência de queimadas. Como resultado, foram evidenciadas mudanças nas dinâmicas de queimadas nos períodos anterior e posterior a criação do parque. No período anterior a criação do parque o número de polígonos de áreas queimadas (média de 88) foi maior do que no período posterior (média de 7). Além disso, no geral a frequência de queimada no período anterior foi menor do que no período posterior a criação do parque
Relações do hidroperíodo e micro topografia com a frequência de queimadas entre 1998 e 2016 do Parque Nacional de Ilha Grande - PR/MS
A frequência de queimadas do Parque Nacional de Ilha Grande (PNIG) possui relações com as variáveis ambientais e antrópicas. O objetivo desse trabalho foi analisar as relações do hidroperíodo e micro topografia com a frequência de queimadas do parque entre 1998 e 2016, com base em imagens multi-sensores e modelagem espacial. Para isso, foram gerados produtos de hidroperíodo, micro topografia e frequência de queimadas do PNIG e comparados visualmente. Foram encontradas relações diretas do hidroperíodo e micro topografia com a frequência de queimadas. Aréas com nenhum ou baixo hidroperíodo e com relevo alto possuem frequências de queimadas maiores, do que áreas com hidroperíodo alto e relevo baixo. No entanto, foram evidenciadas áreas sem relações diretas do hidroperíodo e micro topografia com a frequência de queimadas, revelando que outras variáveis ambientais ou antrópicas possuem maiores influências nas atividades de queimadas.
Minerais Pesados dos Depósitos Aluviais do Rio Paraná e sua Implicação Paleohidrológica
Heavy-mineral analyses have been widely used in order to study the origin of sediments. Although it is not often used in stratigraphic studies, heavy minerals may be very important to correlate events, and facies associations in sedimentary basins. In this study, the rate-of-occurrence analysis of these accessory minerals and their texture intends to correlate the related fluvial deposits with both the present and the past channel of the Paraná River, and those deposits occurring in its hydrografic basin. Thirty samples were collected from the Paraná River deposits and its slopes, from Paranaíba (MS) to Porto Rico (PR) areas. The assembly of transparent heavy minerals is formed by zircon, tourmaline, staurolite, kyanite, epidote, rutile, sillimanite, andalusite, garnet, pyroxene, and amphibole. The analysis of the mineralogical and textural maturity of this assembly have shown a significant differentiation between the deposits of the Paraná river alluvial system and, it proved to be a useful tool for paleohydrological studies.Heavy-mineral analyses have been widely used in order to study the origin of sediments. Although it is not often used in stratigraphic studies, heavy minerals may be very important to correlate events, and facies associations in sedimentary basins. In this study, the rate-of-occurrence analysis of these accessory minerals and their texture intends to correlate the related fluvial deposits with both the present and the past channel of the Paraná River, and those deposits occurring in its hydrografic basin. Thirty samples were collected from the Paraná River deposits and its slopes, from Paranaíba (MS) to Porto Rico (PR) areas. The assembly of transparent heavy minerals is formed by zircon, tourmaline, staurolite, kyanite, epidote, rutile, sillimanite, andalusite, garnet, pyroxene, and amphibole. The analysis of the mineralogical and textural maturity of this assembly have shown a significant differentiation between the deposits of the Paraná river alluvial system and, it proved to be a useful tool for paleohydrological studies
BREVE SÍNTESE DA DINÂMICA FLUVIAL DO RIO BRANCO, NAS ADJACÊNCIAS DA CIDADE DE BOA VISTA, RORAIMA
Este estudo apresenta uma breve discussão inicial sobre a dinâmica do alto rio Branco em seu trecho superior, nas adjacências da cidade de Boa Vista, Roraima. A metodologia envolveu a interpretação de imagens de satélite e fotografias aéreas, levantamentos batimétricos, monitoramento da erosão nas margens através da instalação de pinos de vergalhão e amostragem de sedimentos de fundo. Os breves resultados evidenciam aumento progressivo de erosão dos depósitos aluviais da margem direita, e considerável evolução de ilhas aluviais por acreção lateral (margem esquerda), apresentando um processo de entalhamento do canal principal próximo a Boa Vista, e desativação do canal secundário, por colmatagem na margem direita. Os sedimentos de fundo apresentaram variação ao longo da seção transversal, com texturas de maior calibre nas zonas de maior velocidade, e deposição de finos na zona de colmatagem
ANÁLISE MICROMORFOLÓGICA DE FEIÇÕES PEDOLÓGICAS EM HORIZONTE B NÍTICOS
A gênese dos horizontes B níticos possui diversas origens, como a geoquímica, a estrutural e o rejuvenescimento do solo por cinzas vulcânicas. Esses horizontes, apesar de apresentarem pequeno gradiente textural (<1,5), em escala microscópica, exibem presença comum de feições pedológicas texturais, características de iluviação. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo desenvolver a análise micromorfológica das feições pedológicas texturais e os processos pedogenéticos, nos horizontes B níticos, estudados em uma topossequência no ribeirão Água do Sete em Marumbi-PR. Pela análise micromorfológica dos horizontes B níticos, foi possível constatar que feições pedológicas de depleção de ferro e/ou manganês estão relacionadas aos locais onde há presença de linhas de pedra, compostas por fragmento de rocha de diabásio. Já feições pedológicas texturais (revestimento e preenchimento denso completo e incompleto) são originadas por translocação da fração argila, apresentando características micromorfológica desse tipo de processo. Contudo, algumas dessas feições pedológicas texturais apresentam-se como produto de esforço físico entre paredes de agregados, classificadas como feição pedológica de estresse. Com base nos resultados alcançados, concluiu-se que a análise micromorfológica foi primordial para a identificação dos processos pedogenéticos, permitindo verificar feições pedológicas, encontradas nos horizontes B níticos, apresentam diversas origens (estresse, intemperização e iluviação). Todavia, a maioria das feições não apresentou predominância de feições pedológicas, originadas por estresse (Lepto-coting), como principal característica micromorfológica do horizonte B nítico mas, o destaque foi para as feições características de processos de iluviação, caracterizando a argiluviação como principal processo pedogenético na formação das feições pedológicas presentes nos horizontes B níticos em questão
BREVE SÍNTESE DA DINÂMICA FLUVIAL DO RIO BRANCO, NAS ADJACÊNCIAS DA CIDADE DE BOA VISTA, RORAIMA
Este estudo apresenta uma breve discussão inicial sobre a dinâmica do alto rio Branco em seu trecho superior, nas adjacências da cidade de Boa Vista, Roraima. A metodologia envolveu a interpretação de imagens de satélite e fotografias aéreas, levantamentos batimétricos, monitoramento da erosão nas margens através da instalação de pinos de vergalhão e amostragem de sedimentos de fundo. Os breves resultados evidenciam aumento progressivo de erosão dos depósitos aluviais da margem direita, e considerável evolução de ilhas aluviais por acreção lateral (margem esquerda), apresentando um processo de entalhamento do canal principal próximo a Boa Vista, e desativação do canal secundário, por colmatagem na margem direita. Os sedimentos de fundo apresentaram variação ao longo da seção transversal, com texturas de maior calibre nas zonas de maior velocidade, e deposição de finos na zona de colmatagem
RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL DO BAIXO CURSO DO RIO IVAÍ- DOURARINA /PARANÁ
Foi determinado o paleoambiente do baixo curso do rio Ivaí, região de Douradina/PR com base em fitólitos, espículas de esponjas e frústulas de diatomáceas, presentes em: perfil de solo (250 cm) denominado Trincheira Reserva (TR) e testemunho sedimentar de 290 cm sobre Terraço construído pelo rio Ivaí (TI). Na TR executaram-se duas datações por 14C (10.195 AP (220 cm) e 5.963 anos AP (140cm). No TI a datação via LOE estimou idade de 19.900 ± 2.800 anos (290cm) e 13.250± 1.890 anos (98cm). Determinou-se os valores de δ13C do solo – média de -25‰ (plantas C3). Para extração dos corpos silicosos e confecção de lâminas de microscopia, as amostras foram aquecidas em mufla (500ºC/5h), e tratadas posteriormente com HCl, para maior recuperação foram suspensas com ZnCl2 (2,2 cm3). No TI determinou-se três fases ambientais: i) canal ativo (Pleistoceno Tardio); ii) abandono de canal; iii) formação de Terraço. Na TR determinaram-se duas fases: i) condições ambientais mais secas que as atuais, sob o domínio de floresta; ii) condições mais úmidas há pelo menos 5.963 anos AP. As interpretações no TI e TR apresentam concordância com outros trabalhos realizados próximos a área de estudo.
Palavras- chave: Quaternário. Pleistoceno. Holoceno. Fitólitos
CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO NA BACIA DO RIO BRANCO, ESTADO DE RORAIMA
Este estudo tem como objetivo a caracterização da dinâmica dos sedimentos em suspensão na bacia hidrográfica do rio Branco, Estado de Roraima. A metodologia envolveu o levantamento de dados hidrológicos da Agência Nacional de Águas, coleta e análise complementares da carga em suspensão e o levantamento da descarga fluvial. O estudo indicou uma significativa variação das concentrações de carga sedimentar em suspensão para os rios que compõe as nascentes da bacia hidrográfica do rio Branco. O maior destaque na produção de sedimentos foi o rio Tacutu, com uma contribuição estimada em 38% para a descarga do rio Branco (estação de Caracaraí). O rio Uraricoera mostrou uma contribuição média de 34%. Os levantamentos evidenciaram o importante papel da bacia no fornecimento de sedimentos ao rio Negro.
Palavras-chave: Rio Branco, sedimentos em suspensão, geomorfologia fluvial
Geologia e Geomorfologia da Planície Aluvial do Rio Ivaí em seu Curso Inferior
O rio Ivaí exerce importante papel para o estado do Paraná. Sua bacia hidrográfica abrange uma área de 35.845km2, sendo 70% dessa área situada na região noroeste do estado. Ao longo dos 685km do seu curso, drena as litologias Eo-Paleozóicas e Mesozóicas da bacia sedimentar do Paraná. O rio Ivaí desenvolve uma planície aluvial somente em seu curso inferior. Essa se estende desde sua foz no rio Paraná, no município de Icaraíma - PR, até cerca de 150km a montante, na corredeira do Ferro, município de Tapira - PR. Nessa região, de baixas declividades, o rio apresenta um padrão meândrico bastante encaixado e com um forte controle estrutural e litológico. O mapeamento geológico e geomorfológico, baseado em interpretação de imagens, em testemunhos de sondagem e em descrições de afloramento, permitiu dividir a planície em seis unidades morfoestratigráfias: Planície Paraná-Ivaí, Planície Ivaí, Terraço Paraná, Terraço Ivaí, Leque Aluvial e Canal Fluvial. As características morfológicas, estruturais e sedimentares de cada uma dessas unidades são discutidas nesse trabalho. O posicionamento estratigráfico das diferentes unidades possibilita um panorama da arquitetura e evolução da planície aluvial.</span