19 research outputs found

    Incidence of infectious complications and their risk factors in the first year after renal transplantation

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    INTRODUCTION: Infectious complications significantly increase morbidity and mortality after renal transplantation. The immunosuppression used is the main risk factor and relates directly to the incidence and severity of infectious events. METHODS: This is a retrospective cohort study, which assessed the incidence of infections and their risk factors among 1,676 kidney transplant recipients during the first year of follow-up. RESULTS: Infectious events were observed in 821 (49%) patients. The mean number of infectious episodes among patients with at least one episode was 2.3 (1 -12). The most prevalent infectious complications were as follows: urinary tract infection (31.3%); cytomegalovirus infection (12%); surgical wound infection (10.3%); herpes virus infection (9.1%); pulmonary infection (5.2%); and bloodstream infection (4.3%). Cold ischemia time and the use of deceased donor grafts were important risk factors for infectious episodes. CONCLUSIONS: Infections are highly prevalent in the first year following transplantation. The main infectious complication was urinary tract infection.INTRODUÇÃO: Complicações infecciosas determinam significativas morbidade e mortalidade após o transplante renal. A imunossupressão utilizada representa o principal fator de risco e apresenta relação direta com a incidência e a severidade dos eventos infecciosos. MÉTODOS: Estudo de coorte, retrospectivo, que analisou a incidência e fatores de risco para ocorrência de infecções em 1.676 receptores de transplante renal durante o primeiro ano de acompanhamento. RESULTADOS: Eventos infecciosos foram observados em 821 (49%) pacientes. O número médio de episódios infecciosos entre pacientes com pelo menos um episódio foi de 2,3 (1 - 12). As complicações infecciosas mais prevalentes foram infecção do trato urinário (31,3%), infecções por citomegalovírus (12%), infecção da incisão cirúrgica (10,3%), infecção por herpes vírus (9,1%), Infecção pulmonar (5,2%) e infecção da corrente sanguínea (4,3%). O tempo de isquemia fria e a utilização de rins de doadores falecidos foram fatores de risco importantes para a ocorrência de episódios infecciosos. CONCLUSÕES: infecções apresentam prevalência elevada no primeiro ano de acompanhamento após o transplante. A principal complicação infecciosa foi a infecção do trato urinário.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de MedicinaUNIFESP Departamento de EnfermagemUNIFESP, Depto. de MedicinaUNIFESP, Depto. de EnfermagemSciEL

    Impact of delayed pancreatic graft function in simultaneous pancreas-kidney transplantation

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    OBJECTIVE: Simultaneous pancreas-kidney transplantation is an effective treatment for patients with type 1 diabetes melli>tus and end-stage chronic kidney disease. Delayed pancreatic graft function is a common and multifactor condition with significant impact in short-term outcome of simultaneous pancreas-kidney transplantations. The aim of this study was to analyze the impact of pancreatic delayed pancreatic graft function on simultaneous pancreas-kidney transplantation. METHODS: Donor and recipient's demographic data, percentage of panel reactivity, acute rejection incidence, and patient and grafts survivals were retrospectively analyzed in 180 SPKT performed between 2002 and 2007. RESULTS: The incidence of pancreatic delayed pancreatic graft function was 11%. Donors older than 45 years had significant risk of pancreatic delayed pancreatic graft function (OR 2.26; p < 0,05). Patients with pancreatic delayed pancreatic graft function had higher rates of acute renal rejection (47 versus 24%; p < 0.05), altered fasting plasma glucose (25 versus 5%; p < 0.05) and mean glycated hemoglobin (5.8 versus 5.4%; p < 0.05), than patients without pancreatic delayed pancreatic graft function at the end of the first year of follow up. There were no significant differences between patients with and without pancreatic delayed pancreatic graft function regarding patient survival (95 versus 88.7%; p = 0.38), pancreatic graft survival (90 versus 85.6%; p = 0.59) and renal graft survival (90 versus 87.2%; p = 0.70), respectively at the sample period of time. CONCLUSION: Pancreatic delayed pancreatic graft function had no significant impact in the short-term outcome of simultaneous pancreas-kidney transplantations. Although delayed pancreatic graft function had no impact on 1-year pancreas graft survival, it contributed to early pancreas graft dysfunction, as assessed by enhanced insulin and oral anti-diabetic drugs requirements.OBJETIVO: O transplante pâncreas-rim é efetivo para pacientes com doença renal crônica terminal e diabetes mellitus insulino-dependente. A função retardada do enxerto pancreático é condição frequente exercendo impacto significativo nos resultados em curto prazo dos transplantes pâncreas-rim. O objetivo foi analisar o impacto da função retardada do enxerto pancreático no transplante pâncreas-rim. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 180 receptores de transplante pâncreas-rim, incluindo dados demográficos dos doadores e dos receptores, a reatividade contra painel, a incidência de rejeição aguda e as sobrevidas do paciente e dos enxertos pancreático e renal. RESULTADOS: A incidência de função retardada do enxerto pancreático foi 11%. A idade do receptor superior a 45 anos apresentou associação com o risco de desenvolvimento de função retardada do enxerto pancreático (Razão de chances 2,26; p < 0,05). Os pacientes com função retardada do enxerto pancreático apresentaram maior incidência de rejeição aguda renal (47 versus 24%; p < 0,05), glicemia de jejum alterada (25 versus 5%; p < 0,05) e média de hemoglobina glicada (5,8 versus 5,4%; p < 0,05) ao final do primeiro ano de acompanhamento em relação aos pacientes sem função retardada do enxerto pancreático. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de pacientes com e sem função retardada do enxerto pancreático quanto à sobrevida do paciente (95 versus 88,7%; p = 0,38), do enxerto pancreático (90 versus 85,6%; p = 0,59) e do enxerto renal (90 versus 87,2%; p = 0,70), respectivamente, nesse mesmo período. CONCLUSÃO: A função retardada do enxerto pancreático não exerceu impacto significativo nos resultados em curto prazo dos transplantes pâncreas-rim desta casuística. Embora a função retardada do enxerto pancreático não tenha influenciado a sobrevida do enxerto pancreático ao final do primeiro ano após o transplante, contribuiu para a disfunção pancreática precoce, indicando maior necessidade de uso de insulina e hipoglicemiantes orais.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de MedicinaUNIFESP Departamento de CirurgiaUNIFESP, Depto. de MedicinaUNIFESP, Depto. de CirurgiaSciEL

    Kidney transplantation in Brazil and its geographic disparity

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    The Brazilian National Transplantation System coordinates and regulates perhaps the largest public transplantation program worldwide. Since its implementation in 1997, the number of kidney transplantations increased from 920 (5.8 pmp) in 1998, to 4,630 (24.1 pmp) in 2010. This growth was primarily due to the increased number of effective donors (from 1.8 pmp in 1998 to 9.3 pmp in 2010), with a corresponding increased number of kidneys transplanted from deceased donors (3.8 pmp in 1999 versus 9.9 pmp in 2010).The number of kidney transplantations from living donors has not increased significantly, from 1,065 (6.7 pmp) in 1998 to 1,641 (8.6 pmp) in 2010, either as a consequence of the observed increase in the deceased donor program or perhaps because of strict government regulations allowing only transplantations from related donors. From 2000 to 2009, the mean age of living donors increased from 40 to 45 years, while it increased from 33 to 41 years for deceased donors, of whom roughly 50% die of stroke. There are clear regional disparities in transplantation performance across the national regions. While the state of São Paulo is ranked first in organ donation and recovery (22.5 pmp), some states of the Northern region have much poorer performances. These disparities are directly related to different regional population densities, gross domestic product distribution, and number of trained transplantation physicians. The initial evaluation of the centers with robust outcomes indicates no clear differences in graft survival in comparison with centers in the USA and Europe. Ethnicity and time on dialysis, but not the type of immunosuppressive regimen, decisively influence the measured outcomes. Since the implementation of national clinical research regulations in 1996, Brazilian centers have participated in a number of national and international collaborative trials for the development of immunosuppressive regimens. Besides the challenge of reducing the regional disparities related to access to transplantation, further improvements can be obtained by the creation of a national registry of the outcomes of transplanted patients and living donors, and also by the promotion of clinical and experimental studies to better understand the transplantation-related immune response of the Brazilian population.O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) Brasileiro coordena e regulamenta o, provavelmente, maior programa de transplantes públicos do mundo. Desde o seu estabelecimento, em 1997, o número de transplantes renais aumentou de 920 (5,8 pmp), em 1988, para 4.630 (24,1 pmp), em 2010. Esse crescimento foi primariamente devido ao aumento no número de doadores efetivos (de 1,8 pmp em 1998 para 9,3 pmp em 2010), com aumento correspondente no número de rins transplantados de doadores falecidos (3,8 pmp em 1999 versus 9,9 pmp em 2010). O número de rins transplantados com órgãos de doadores vivos não aumentou significativamente, 1.065 (6,7 pmp), em 1998, para 1.641 (8,6 pmp), em 2010, tanto em consequência do melhor desempenho do programa de doadores falecidos, como talvez também devido a mais restrita regulamentação, permitindo apenas doação entre doadores vivos relacionados. De 2000 a 2009, a idade média dos doadores vivos aumentou de 40 para 45 anos, e a dos doadores falecidos, de 33 para 41 anos, com eventos cerebrovasculares sendo responsáveis por 50% dos episódios de óbito atualmente. Existem disparidades geográficas evidentes nos desempenhos entre as 5 regiões nacionais. Enquanto o estado de São Paulo ocupa a primeira posição em doação e captação de órgãos (22,5 pmp), alguns estados da região Norte apresentam pequena ou nenhuma atividade de transplante. Essas disparidades estão diretamente relacionadas à densidade populacional regional, ao produto interno bruto e ao número de médicos com treinamento em transplante. A avaliação inicial de desfechos clínicos robustos não indica diferenças nas sobrevidas do enxerto em comparação com as observadas nos EUA e na Europa. A etnia e o tempo em diálise, mas não o tipo de imunossupressão, apresentam influência decisiva nos desfechos medidos. A regulamentação nacional da pesquisa clínica foi implementada a partir de 1996, permitindo a participação de centros brasileiros em numerosos estudos clínicos nacionais e internacionais para o desenvolvimento de regimes imunossupressores. Acompanhando o desafio de atenuar as disparidades regionais no acesso ao transplante, o sistema pode ser aperfeiçoado pela criação de um registro nacional para receptores de transplante e de doadores vivos de rins e também pela promoção de estudos clínicos e experimentais voltados a melhor compreender a resposta imune relacionada ao transplante em nossa população.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Santa Casa de Misericórdia de Porto AlegreFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoUniversidade Federal do CearáUniversidade de São PauloUNIFESPSciEL

    Overcoming limits with deceased donors: successful renal transplantations from a donor with serum creatinine of 13.1 mg/dL

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    Non-expanded deceased donors with acute kidney failure can be a safe option to increase the number of kidneys for transplantation. Histological evaluation is fundamental to establish the functional prognosis of those grafts. Two kidney transplantations were performed from a young deceased donor with severe acute kidney failure and no structural change in the renal parenchyma. Both patients had postoperative delayed graft function, but one of them, who had good initial urinary volume, required no dialysis. Adequate renal function was present at day 30 after transplantation. Severe acute kidney failure in deceased donors is not an independent risk factor for short-term outcome of renal graft and should not be considered an absolute contraindication for transplantation.Doadores falecidos não limítrofes com insuficiência renal aguda podem ser uma opção segura para aumentar a oferta de rins para transplante. A avaliação histológica é fundamental para o estabelecimento do prognóstico funcional desses enxertos. Dois transplantes renais foram realizados com rins provenientes de um doador falecido jovem com insuficiência renal aguda severa sem comprometimento estrutural do parênquima renal. Ambos os enxertos apresentaram atraso de funcionamento no período pós-operatório, embora um deles com boa diurese inicial não tenha necessitado diálise. Função renal adequada foi observada a partir do 30º dia após o transplante. A insuficiência renal aguda severa no doador falecido não é fator de risco independente para a evolução em curto prazo do enxerto renal e não deve ser considerada contra-indicação absoluta para a realização do transplante.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PatologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de CirurgiaUNIFESP, Depto. de MedicinaUNIFESP, Depto. de PatologiaUNIFESP, Depto. de CirurgiaSciEL

    Clinical manifestations and evolution of infection by influenza A (H1N1) in kidney transplant recipients

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    INTRODUCTION: The emergence of the pan>demic outbreak of influenza A (H1N1) in April, 2009, represented a logistic challenge for public health. Although most infected patients presented clinical and evolutionary manifestations which were very similar to seasonal influenza, a significant number of individuals developed pneumonia and severe acute respiratory failure. The impact of influenza A (H1N1) in immunocompromised patients is not well established yet. METHODS: This study aimed to analyze the clinical presentations and evolution of influenza A (H1N1) in 19 kidney transplant recipients. Influenza A (H1N1) infection was confirmed by RT-PCR in all patients. Treatment included antiviral therapy with oseltamivir phosphate and antibiotics. RESULTS: The studied population was compounded mostly of white people (63%), males (79%), at a mean age of 38.6 ± 17 years and patients with at least one comorbidity (53%). Influenza A (H1N1) infection was identified 41.6 ± 49.6 months after transplantation. Common symptoms included cough (100%), fever (84%), dyspnea (79%), and myalgia (42%). Acute allograft dysfunction was observed in 42% of the patients. Five patients (26%) were admitted to the Intensive Care Unit, two (10%) required invasive ventilation support, and two (10%) required vasoactive drugs. Mortality rate was 10%. CONCLUSIONS: Acute renal allograft dysfunction was a common finding. Clinical, laboratory, and evolutionary characteristics were comparable to those in the general population.INTRODUÇÃO: A emergência do surto pandêmico de influenza A, subtipo H1N1, em abril de 2009, representou um grande desafio para a logística de saúde pública. Embora a maioria dos pacientes infectados apresente manifestações clínicas e evolutivas muito semelhantes às observadas na influenza sazonal, um número significativo de indivíduos evolui com pneumonia e insuficiência respiratória aguda severa. O impacto da infecção pelo vírus influenza A, subtipo H1N1, em pacientes imunossuprimidos não é determinado. MÉTODOS: Neste estudo, foram analisadas a apresentação clínica e a evolução da influenza A, subtipo H1N1, em 19 receptores de transplante renal. Os pacientes receberam confirmação diagnóstica pela técnica de RT-PCR. O manejo clínico incluiu terapêutica antiviral com fosfato de oseltamivir e antibióticos. RESULTADOS: A população estudada foi predominantemente de indivíduos do sexo masculino (79%), brancos (63%), com idade média de 38,6 ± 17 anos e portadores de pelo menos uma comorbidade (53%). A infecção por influenza A, subtipo H1N1, foi diagnosticada em média 41,6 ± 49,6 meses após o transplante. Os sintomas mais comuns foram: tosse (100%), febre (84%), dispneia (79%) e mialgia (42%). Disfunção aguda do enxerto foi observada em 42% dos pacientes. Cinco pacientes (26%) foram admitidos em Unidade de Terapia Intensiva, dois (10%) necessitaram de suporte com ventilação invasiva e dois (10%) receberam drogas vasoativas. A mortalidade foi de 10%. CONCLUSÕES: A disfunção aguda do enxerto renal foi um achado frequente, e as características clínicas, laboratoriais e evolutivas foram comparáveis às da população geral.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de MedicinaUNIFESP, Depto. de MedicinaSciEL

    Prothrombin G20210A gene mutation, factor V Leiden and anticardiolipin antibodies do not influence renal graft survival after transplantation

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    INTRODUCTION: Thromboembolic complications are important risk factors for graft failure and worse renal transplantation outcome. Patients with thrombophilic disorders have a higher risk of thromboembolic complications. The prevalence of thrombophilic disorders and the associated risk for graft failure and for intravascular thrombosis were analyzed in renal transplant recipients. METHODS: This is a cohort study of 388 adult recipients investigated regarding the presence of thrombophilia, through the search for anticardiolipin antibodies (aCL) via ELISA and FV G1691A and PT G20210A gene mutations by multiplex PCR. RESULTS: Thrombophilic disorders were identified in 25.8% of the patients. The 2-year graft survival was similar among patients with and without thrombophilic disorder (94% versus 94%, p = 0.53), and so was the survival free of intravascular thrombosis (97% versus 97%, p = 0.83). The prevalence of intravascular thrombosis was similar in both groups (3% versus 3.5%, p = 0.82). Patients with previous kidney transplantation had a higher risk of graft failure (OR 20.8, p < 0.001) and of intravascular thrombosis (OR 6.8, p = 0.008). CONCLUSIONS: The prevalences of FV G1691A and PT G20210A gene mutations in this cohort of patients were similar to those of the general non-transplanted population. The prevalence of aCL antibodies was higher in this cohort than that observed in healthy individuals. The thrombophilic markers studied did not predict the medium-term survival of renal transplant.INTRODUÇÃO: Complicações tromboembólicas são importantes fatores de risco para perda do enxerto e pior evolução após o transplante renal. Pacientes com defeito trombofílico apresentam maior risco de complicações tromboembólicas. Foram analisados, entre receptores de transplante renal, a prevalência de defeito trombofílico e o risco atribuído a esta condição para a perda do enxerto e para o desenvolvimento de tromboses intravasculares. MÉTODOS: Estudo do tipo coorte incluindo 388 receptores adultos analisados quanto à presença de trombofilia de acordo com a pesquisa de anticorpos anticardiolipina (aCL) por ELISA e das mutações G1691A no gene do fator V (FV) e G20210A no gene da protrombina (PT) por PCR multiplex. RESULTADOS: Defeito trombofílico foi identificado em 25,8% dos pacientes. As taxas de sobrevida de 2 anos do enxerto foram semelhantes entre os pacientes com e sem defeito trombofílico (94% versus 94%, p = 0,53), bem como a sobrevida dos enxertos livres de tromboses intravasculares (97% versus 97%, p = 0,83). Pacientes com defeito trombofílico apresentaram prevalência de tromboses intravasculares semelhante à do grupo-controle (3% versus 3,5%, p = 0,82). O transplante renal anterior foi associado a maior risco de perda de enxerto (OR 20,8, p < 0,001) e de ocorrência de tromboses intravasculares (OR 6,8, p = 0,008). CONCLUSÕES: As prevalências das mutações FV G1691A e PT G20210A na população estudada foram semelhantes às da população geral não transplantada, e a prevalência de anticorpos aCL superou a observada entre os indivíduos sadios. Não houve associação entre os marcadores de trombofilia estudados e a sobrevida em médio prazo do transplante renal.UNIFESP Departamento de Medicina, Disciplina de HematologiaUNIFESP Departamento de Medicina, Disciplina de NefrologiaUNIFESP Departameto de Medicina, Disciplina de ReumatologiaUNIFESP Departamento de Medicina Preventiva, Disciplina de BioestatísticaUniversidad de Antofagasta Departamento de Tecnologia MedicaUNIFESP, Depto. de Medicina, Disciplina de HematologiaUNIFESP, Depto. de Medicina, Disciplina de NefrologiaUNIFESP, Departameto de Medicina, Disciplina de ReumatologiaUNIFESP, Depto. de Medicina Preventiva, Disciplina de BioestatísticaSciEL

    Alemtuzumab induction in kidney transplant recipients

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    INTRODUCTION: Induction therapy has been used in sensitized patients, re-transplants, and in patients who have high risk to delayed graft function (DGF) after renal transplantation. METHODS: Retrospective study with aim to compare transplant endpoints between recipients of deceased donors which have received induction with alemtuzumab (n = 9) versus thymoglobulin (n = 18). Patients were matched for age, duration of dialysis treatment and cold ischemia time. RESULTS: There were no differences at demographic characteristics. All patients received kidney grafts from deceased donors and 67% of these donors met the expanded criteria. The incidence of DFG was similar in alemtuzumab and thymoglobulin groups, 55% and 56%. At 12 months, rates of rejection free survival (67% versus 89%, p = 0,13), graft survival (62,5% versus 76,6%; p = 0,73), graft with death censored (62,5% versus 76,6%; p = 0,82) and patient survival (83,3% versus 81,2%; p = 0,63) were similar between the two groups. Viral infections and renal function were similar between groups. At the end of the first month, alemtuzumab patients displayed a fewer lymphocyte number (135 ± 78 versus 263 ± 112 N/mm³, p < 0,05) followed by a more rapid recovery after 3 months (day 90: 683 ± 367 versus 282 ± 72 N/mm³; p < 0,05). Cost associated with alemtuzumab and thymoglobulin inductions therapies were R1,388.00andR 1,388.00 and R 7,398.00. CONCLUSION: In this cohort of patients, alemtuzumab induction showed efficacy and safety comparable to thymoglobulin but with significant cost reduction.INTRODUÇÃO: Terapias de indução são usualmente utilizadas em receptores sensibilizados contra antígenos HLA, retransplantes e pacientes com risco de apresentar função tardia do enxerto (FTE). MÉTODO: Estudo retrospectivo com objetivo de avaliar os desfechos do transplante renal com doador falecido em pacientes que receberam indução com alentuzumabe (n = 9). Os pacientes do grupo controle, pareados conforme idade do receptor, tempo em diálise e tempo de isquemia fria, receberam timoglobulina (n = 18). RESULTADOS: Não houve diferença nas características demográficas entre os grupos. A idade média dos receptores foi de 47 anos e dos doadores, de 59 anos. Entre os doadores, 67% apresentavam critério expandido. A incidência de FTE foi de 55% e 56%, respectivamente. Ao final do primeiro ano, não houve diferença nas sobrevidas livre de rejeição aguda comprovada por biópsia (67,0% e 84,6%, p = 0,26), do paciente (83,3% e 81,2%; p = 0,63), do enxerto (62,5% e 66,7%; p = 0,82), do enxerto com óbito censorado (62,5% e 76,6%; p = 0,73) e na função renal (depuração de creatinina: 61,6 ± 18,2 versus 52,7 ± 26,1 mL/min, p = 0,503). Houve maior redução na contagem de linfócitos no sangue periférico no grupo alentuzumabe (dia 14:172 ± 129 versus 390 ± 195 N/mm³, p < 0,05; dia 30: 135 ± 78 versus 263±112 N/mm³, p < 0,05), porém com retorno mais rápido a valores normais após o transplante (dia 90: 683 ± 367 versus 282 ± 72 N/mm³, p < 0,05; dia 360: 1269 ± 806 versus 690±444 N/mm³, p < 0,05). O custo do tratamento com alentuzumabe foi de R1.388,00,enquantoqueocustomeˊdiocomtimoglobulinafoideR 1.388,00, enquanto que o custo médio com timoglobulina foi de R 7.398,00. CONCLUSÃO: Essa experiência com alentuzumabe não demonstrou eficácia e/ou segurança superiores aos regimes com timoglobulina, apesar do custo ser em média cinco vezes menor.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Medicina Hospital do Rim e HipertensãoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Patologia, Transplante Renal e NefropatologiaUNIFESP, Depto. de Medicina Hospital do Rim e HipertensãoUNIFESP, Depto. de Patologia, Transplante Renal e NefropatologiaSciEL

    Tratamento de indução no transplante renal

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    Flow cytometry and real-time reverse transcriptase polymerase chain reaction evaluation of imune activation markers in urine of kidney transplant recipients

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    Objetivo: Avaliar a citometria de fluxo e a reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa em tempo real em amostras de urina como métodos de monitorização do status de aloreatividade de receptores de transplante renal. Métodos: As expressões das moléculas CD3, CD4, CD8, HLA-DR, ICAM-1, Fas-L, CD25 e CTLA-4, determinadas por citometria de fluxo, e dos genes de Fas-L, perforina, granzima B e TGF- beta, por reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa em tempo real, foram avaliadas em 10 amostras de urina de pacientes com infecção do trato urinário, 13 com nefropatia crônica do enxerto, 13 com necrose tubular aguda, 13 com rejeição aguda e 11 com função renal estável do enxerto. Resultados: As amostras dos pacientes com rejeição aguda apresentaram maior número de linfócitos T, principalmente do subtipo CD8+, de células HLA-DR+, ICAM-1+ ,Fas-L+ e CD25+,quando comparadas com as amostras dos demais pacientes. O mesmo pôde ser observado quanto às expressões dos genes de Fas-L, perforina e granzima B. Após análise multivariada, a citometria de fluxo apresentou sensibilidade de 100 por cento e especificidade de 96,4 por cento e a reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa em tempo real, sensibilidade de 100 por cento e especificidade de 85,7 por cento, para o diagnóstico da rejeição aguda. Conclusões: Ambos os métodos são igualmente úteis para a monitorização imunológica não invasiva dos receptores de transplante renal. A citometria de fluxo deve ser considerada como uma opção confiável e de mais fácil execução para aplicação na prática clínicaBV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Acute rejection is a risk factor for long-term survival and its incidence is reduced by cyclosporine also among HLA identical: analysis of 1544 renal transplants

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    A evolucao do transplante renal acompanhou a das drogas imunossupressoras, visto que, a adicao da ciclosporina ao esquema com azatioprina e prednisona, resultou em melhor sobrevida do enxerto. Episodios de rejeicao agudas (RA) sao o principal fator de risco para nefropatia cronica do enxerto e reduzida sobrevida do enxerto a longo prazo. Com a finalidade de determinar a incidencia das RA e o impacto das mesmas na evolucao do transplante, foram estudados 1544 receptores de transplantes renais no periodo de 15/06/76 a 31/08/98 na Escola Paulista de Medicina. De acordo com a histocompatibilidade, 11,6 por cento (180) dos pacientes receberam rins de doadores vivos identicos (DVI), 35,7 por cento (551) de doadores vivos haploidenticos(DVH), 5,4 por cento (83) de doadores vivos distintos (DVD) e 47,3 por cento (730) de doadores cadaveres (DCAD). O tempo medio de seguimento foi de 7 anos. A incidencia de rejeicao agudas foi de 26,7 por cento entre receptores de DVI, 54,6 por cento entre receptores de DVH, 66,3 por cento entre DVD e 66,6 por cento entre DCAD, com diferencas significantes entre DVI vs. DHV (p<0,001), DVI vs. DVD (P<0,001), DVI vs. DCAD (p<0,001), DVH vs. DVD (p=0,046) e DVD vs. DCAD (p<0,001). As sobrevidas do enxerto e do paciente ao final de cinco anos foram respectivamente: 81,2 e 93,3 por cento entre receptores de DVI, 64,3 e 84,6 por cento entre receptores de DVH, 61,4 e 74,1 por cento entre receptores de DVD e 51,5 e 76,2 por cento entre receptores de DCAD. As diferencas...(au)BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe
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